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ESTRUTURAS SEDIMENTARES Estruturas Sedimentares Primárias As "Estruturas Sedimentares Primárias" são feições geradas durante a deposição dos sedimentos, ou logo após, quando o pacote sedimentar ainda se encontra sob a influência das condições físicas do ambiente deposicional. Excluem-se, assim, feições diagenéticas tardias como as concreções, estilolitos, etc. (Estruturas Sedimentares Secundárias). Por refletirem muito bem as condições físicas do ambiente deposicional as estruturas sedimentares. primárias são atributos faciológicos de vital importância na análise paleoambiental. De maneira muito simplificada, as estruturas sedimentares primárias podem ser classificadas em 3 grupos: ESTRUTURAS SEDIMENTARES A. Estruturas Fluidodinâmicas: refletem a natureza (velocidade, densidade, sentido, profundidade, etc...) do fluído responsável pelo transporte e deposição dos sedimentos. Na sua maioria são hidrodinâmicas. B. Estruturas Deformativas: são feições penecontemporâneas à sedimentação, deformando a organização original do pacote sedimentar, levando à formação de dobras, falhas, etc. Na maioria das vezes são geradas por fenômenos de fluidização dos sedimentos refletindo ambientes com alta taxa de sedimentação. C. Estruturas Biogênicas: resultam da atividade de organismos existentes no ambiente deposicional. ESTRUTURAS SEDIMENTARES Devido à importância atribuída ao estudo das estruturas sedimentares primárias existe, na literatura especializada, um grande número de classificações sobre o tema. Dentre estas, uma das que tem recebido maior aceitação entre os estudiosos é a classificação de Pettijohn & Potter, de 1964. A unidade básica da classificação de Pettijohn & Potter (1964) é a camada, tomada como sinônimo de unidade de sedimentação, segundo o conceito de Otto (1938): "Unidade de Sedimentação é aquela espessura de sedimentos depositada sob condições físicas essencialmente constantes". CLASSlFlCAÇÃO DAS ESTRUTURAS SEDIMENTARES PRIMÁRIAS (MODIFICADA DE PETTIJOHN & POTTER, 1964) I. Configuração Externa das Camadas (= Unidade de sedimentação) (Espessura, continuidade lateral, geometria geral dos corpos) Tipos extremos: Tipo I - Camadas tabulares, continuas, com espessuras iguais. Tipo 2 - Camadas com geometria. variadas (lentes, cunhas...), espessuras variadas, lateralmente descontínuas. CLASSlFlCAÇÃO DAS ESTRUTURAS SEDIMENTARES PRIMÁRIAS (MODIFICADA DE PETTIJOHN & POTTER, 1964) I. Configuração Externa das Camadas (= Unidade de sedimentação) (Espessura, continuidade lateral, geometria geral dos corpos) Tipos extremos: Tipo I - Camadas tabulares, continuas, com espessuras iguais. Tipo 2 - Camadas com geometria. variadas (lentes, cunhas...), espessuras variadas, lateralmente descontínuas. II. Configuração dos Planos de Acamadamento A. Natureza dos Planos de Acamadamento (= tipos de contato) 1. Contato abrupto não erosivo 2. Contato abrupto erosivo 3. Contato gradacional B. Estruturas preservadas no topo das camadas 1. Marcas onduladas (“ripples”) 2. Fendas de ressecamento (“mud cracks”) 3. Lineação de partição (“parting lineation”) 4. Impressões de pingos de chuva 5. Feições erosivas (marcas de ravinamento, micro-canais...) 6. Estruturas biogênicas (pistas, pegadas...) II. Configuração dos Planos de Acamadamento A. Natureza dos Planos de Acamadamento (= tipos de contato) 1. Contato abrupto não erosivo 2. Contato abrupto erosivo 3. Contato gradacional B. Estruturas preservadas no topo das camadas 1. Marcas onduladas (“ripples”) 2. Fendas de ressecamento (“mud cracks”) 3. Lineação de partição (“parting lineation”) 4. Impressões de pingos de chuva 5. Feições erosivas (marcas de ravinamento, micro-canais...) 6. Estruturas biogênicas (pistas, pegadas...) II. Configuração dos Planos de Acamadamento A. Natureza dos Planos de Acamadamento (= tipos de contato) 1. Contato abrupto não erosivo 2. Contato abrupto erosivo 3. Contato gradacional B. Estruturas preservadas no topo das camadas 1. Marcas onduladas (“ripples”) 2. Fendas de ressecamento (“mud cracks”) 3. Lineação de partição (“parting lineation”) 4. Impressões de pingos de chuva 5. Feições erosivas (marcas de ravinamento, micro-canais...) 6. Estruturas biogênicas (pistas, pegadas...) II. Configuração dos Planos de Acamadamento A. Natureza dos Planos de Acamadamento (= tipos de contato) 1. Contato abrupto não erosivo 2. Contato abrupto erosivo 3. Contato gradacional B. Estruturas preservadas no topo das camadas 1. Marcas onduladas (“ripples”) 2. Fendas de ressecamento (“mud cracks”) 3. Lineação de partição (“parting lineation”) 4. Impressões de pingos de chuva 5. Feições erosivas (marcas de ravinamento, micro-canais...) 6. Estruturas biogênicas (pistas, pegadas...) II. Configuração dos Planos de Acamadamento A. Natureza dos Planos de Acamadamento (= tipos de contato) 1. Contato abrupto não erosivo 2. Contato abrupto erosivo 3. Contato gradacional B. Estruturas preservadas no topo das camadas 1. Marcas onduladas (“ripples”) 2. Fendas de ressecamento (“mud cracks”) 3. Lineação de partição (“parting lineation”) 4. Impressões de pingos de chuva 5. Feições erosivas (marcas de ravinamento, micro-canais...) 6. Estruturas biogênicas (pistas, pegadas...) II. Configuração dos Planos de Acamadamento A. Natureza dos Planos de Acamadamento (= tipos de contato) 1. Contato abrupto não erosivo 2. Contato abrupto erosivo 3. Contato gradacional B. Estruturas preservadas no topo das camadas 1. Marcas onduladas (“ripples”) 2. Fendas de ressecamento (“mud cracks”) 3. Lineação de partição (“parting lineation”) 4. Impressões de pingos de chuva 5. Feições erosivas (marcas de ravinamento, micro-canais...) 6. Estruturas biogênicas (pistas, pegadas...) II. Configuração dos Planos de Acamadamento A. Natureza dos Planos de Acamadamento (= tipos de contato) 1. Contato abrupto não erosivo 2. Contato abrupto erosivo 3. Contato gradacional B. Estruturas preservadas no topo das camadas 1. Marcas onduladas (“ripples”) 2. Fendas de ressecamento (“mud cracks”) 3. Lineação de partição (“parting lineation”) 4. Impressões de pingos de chuva 5. Feições erosivas (marcas de ravinamento, micro-canais...) 6. Estruturas biogênicas (pistas, pegadas...) C. Estruturas preservadas na base (= sola) das camadas 1. Estruturas de sobrecarga (“load casts”) 2. Estruturas erosivas a. Erosão provocada pela corrente (“scour marks”) Ex.: turboglifos b. Erosão provocada por objeto carregado pela corrente (“tool marks”). Ex.: sulcos e estrias. 3. Estruturas biogênicas C. Estruturas preservadas na base (= sola) das camadas 1. Estruturas de sobrecarga (“load casts”) 2. Estruturas erosivas a. Erosão provocada pela corrente (“scour marks”) Ex.: turboglifos b. Erosão provocada por objeto carregado pela corrente (“tool marks”). Ex.: sulcos e estrias. 3. Estruturas biogênicas C. Estruturas preservadas na base (= sola) das camadas 1. Estruturas de sobrecarga (“load casts”) 2. Estruturas erosivas a. Erosão provocada pela corrente (“scour marks”) Ex.: turboglifos b. Erosão provocada por objeto carregado pela corrente (“tool marks”). Ex.: sulcos e estrias. 3. Estruturas biogênicas C. Estruturas preservadas na base (= sola) das camadas 1. Estruturas de sobrecarga (“load casts”) 2. Estruturas erosivas a. Erosão provocada pela corrente (“scour marks”) Ex.: turboglifos b. Erosão provocada por objeto carregado pela corrente (“tool marks”). Ex.: sulcos e estrias. 3. Estruturas biogênicas III. Configuração Interna das Camadas A.Camadas desorganizadas (maciças) B. Camadas Estratificadas (= Laminadas) 1. Estratificação plano-paralela III. Configuração Interna das Camadas A. Camadas desorganizadas (maciças) B. Camadas Estratificadas (= Laminadas) 1. Estratificação plano-paralela 2. Estratificação cruzada I. Tipos básicos: a. Cruzada planar (2D) b. Cruzada acanalada (3D) II. Tipos especiais: a. Laminação ondulada cavalgante (“climbing ripplelamination”) b. Estratificação cruzada sigmoidal c. Estratificação cruzada “espinha de peixe” (herringbone) d. Estratificação flaser/ ondulada (“wavy”)/ lenticular (“linsen”) e. Superfícíe de reativação f. Superficie de deposição lateral (“epsilon cross-bedding”) g. Estratificação cruzada “hummocky” h. Estratificação de antidunas i. Estratificação cruzada de praia inter-marés 2. Estratificação cruzada I. Tipos básicos: a. Cruzada planar (2D) b. Cruzada acanalada (3D) II. Tipos especiais: a. Laminação ondulada cavalgante (“climbing ripplelamination”) b. Estratificação cruzada sigmoidal c. Estratificação cruzada “espinha de peixe” (herringbone) d. Estratificação flaser/ ondulada (“wavy”)/ lenticular (“linsen”) e. Superfícíe de reativação f. Superficie de deposição lateral (“epsilon cross-bedding”) g. Estratificação cruzada “hummocky” h. Estratificação de antidunas i. Estratificação cruzada de praia inter-marés 2. Estratificação cruzada I. Tipos básicos: a. Cruzada planar (2D) b. Cruzada acanalada (3D) II. Tipos especiais: a. Laminação ondulada cavalgante (“climbing ripplelamination”) b. Estratificação cruzada sigmoidal c. Estratificação cruzada “espinha de peixe” (herringbone) d. Estratificação flaser/ ondulada (“wavy”)/ lenticular (“linsen”) e. Superfícíe de reativação f. Superficie de deposição lateral (“epsilon cross-bedding”) g. Estratificação cruzada “hummocky” h. Estratificação de antidunas i. Estratificação cruzada de praia inter-marés 2. Estratificação cruzada I. Tipos básicos: a. Cruzada planar (2D) b. Cruzada acanalada (3D) II. Tipos especiais: a. Laminação ondulada cavalgante (“climbing ripplelamination”) b. Estratificação cruzada sigmoidal c. Estratificação cruzada “espinha de peixe” (herringbone) d. Estratificação flaser/ ondulada (“wavy”)/ lenticular (“linsen”) e. Superfícíe de reativação f. Superficie de deposição lateral (“epsilon cross-bedding”) g. Estratificação cruzada “hummocky” h. Estratificação de antidunas i. Estratificação cruzada de praia inter-marés 2. Estratificação cruzada I. Tipos básicos: a. Cruzada planar (2D) b. Cruzada acanalada (3D) II. Tipos especiais: a. Laminação ondulada cavalgante (“climbing ripplelamination”) b. Estratificação cruzada sigmoidal c. Estratificação cruzada “espinha de peixe” (herringbone) d. Estratificação flaser/ ondulada (“wavy”)/ lenticular (“linsen”) e. Superfícíe de reativação f. Superficie de deposição lateral (“epsilon cross-bedding”) g. Estratificação cruzada “hummocky” h. Estratificação de antidunas i. Estratificação cruzada de praia inter-marés 2. Estratificação cruzada I. Tipos básicos: a. Cruzada planar (2D) b. Cruzada acanalada (3D) II. Tipos especiais: a. Laminação ondulada cavalgante (“climbing ripplelamination”) b. Estratificação cruzada sigmoidal c. Estratificação cruzada “espinha de peixe” (herringbone) d. Estratificação flaser/ ondulada (“wavy”)/ lenticular (“linsen”) e. Superfícíe de reativação f. Superficie de deposição lateral (“epsilon cross-bedding”) g. Estratificação cruzada “hummocky” h. Estratificação de antidunas i. Estratificação cruzada de praia inter-marés C. Camadas Gradacionais 1. Gradação normal 2. Gradação de cauda grosseira 3. Gradação inversa D. Camadas com Imbricação IV. Estruturas Deformativas 1. Pseudo-nódulos 2. Laminação distorcida e convoluta 3. Estruturas em pratos (“dish structures”) 4. Estruturas em pilar 5. Estruturas de injeção (dique clásticos) 6. Estruturas de deslizamento (dobras, falhas...) 7. Estruturas biogênicas (bioturbação)
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