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FACULDADE ANHANGUERA DE DEPARTAMENTO DE DIREITO – 5º PERÍODO DIREIT CIVIL V. ATPS ANÁLISE DE JULGAMENTOS DOS TRIBUNAIS ESTADUAIS. SUMÁRIO INTRODUÇÂO .....................................................................................................04 RECURSOS DA APELAÇÃO..............................................................................05 RECURSO ESPECIAL..........................................................................................06 RECURSO EXTRAORDINÁRIO........................................................................07 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................08 INTRODUÇÃO (JURISPRUDÊNCIAS & SÚMULAS) As decisões dos juízes de primeira instância são chamadas de sentenças. Da mesma forma, ocorre com os tribunais, com os chamados acórdãos”. O acórdão é a decisão de um processo específico. Jurisprudência, por outro lado, é a posição de uma corte sobre uma matéria repetidamente em julgamentos. “É quando o tribunal adota um posicionamento a respeito de uma matéria jurídica”, relata o jurista que completa: a jurisprudência é a forma como um tribunal interpreta a legislação. Para isso, é preciso haver repetidas decisões a respeito de um mesmo assunto. Isso não implica, entretanto, na redação oficial dela. Quando isso ocorre, há as súmulas. “Uma súmula é um resumo da jurisprudência sobre certo assunto. Os tribunais podem decidir por elaborarem-na com a finalidade de orientar” afirma o desembargador. “A diferença entre súmula e jurisprudência é que nesta não é preciso haver uma síntese sobre as decisões dos tribunais. Quem quiser observar as decisões deles que estude e diga, a partir de avaliações dos acórdãos, que aquela é a jurisprudência do tribunal”, informa. “Quando o tribunal acha que aquele assunto é importante ele faz uma súmula. Ele resume aquilo ali e numera”, completa. RECURSOS DE APELAÇÃO Dados Gerais Processo: AC 10707120134481001 MG Relator(a): Edison Feital Leite Julgamento: 15/05/2014 Órgão Julgador: Câmaras Cíveis / 15ª CÂMARA CÍVEL Publicação: 23/05/2014 Ementa APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DE CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO - AUTORIZAÇÃO PARA DEPÓSITO - DEPÓSITO NÃO EFETUADO - RECURSO NÃO PROVIDO - Deferido o depósito das prestações requeridas, o não implemento desta medida pela parte autora implica na extinção terminativa da ação consignatória. Decisão NEGARAM PROVIMENTO AO RECURSO DECISÃO DE INSTÂNCIA (AD QUO) Recurso de provimento negado. COMENTÁRIO A Apelação do atual Código é cabível contra sentença, encontra cabimento no art. 513, prazo de 15 dias – art. 508, há exigência de preparo, motivação é encontrada no art. 514, I a III, ausência de fator modificativo, impeditivo ou extintivo, seu efeito é devolutivo e suspensivo, sendo devolutivo art. 520, devolutivo art. 520, I a VII, há contraditório, sua apresentação se dá por petição escrita. Apelação no novo Código é cabível contra sentença, encontra cabimento no art. 923, prazo de 15 dias – art. 907, parágrafo único, há exigência de preparo, motivação encontrada no art. 924, I a III, previsão de juízo de admissibilidade art. 926, seu efeito é devolutivo e suspensivo ou apenas devolutivo art. 928, há presença de contraditório, sua apresentação se dá por petição escrita. RECURSO ESPECIAL Dados Gerais Processo: RE 108626 PR Relator(a): Min. NÉRI DA SILVEIRA Julgamento: 02/08/1988 Órgão Julgador: PRIMEIRA TURMA Publicação: DJ 22-11-1991 PP-16848 EMENT VOL-01643-02 PP-00228 Ementa Recurso extraordinário. Busca e apreensão. Ação de deposito. Julgamento antecipado da lide. Negativa de vigência do art. 902, par-2., do CPC, e dissidio pretoriano. Cerceamento de defesa. Questão de fato para cujo deslinde o réu, na contestação, pretendeu produção de provas. Documentos juntados pelo autor, na réplica, sem oportunidade de manifestação pelo réu. Não cabia julgamento antecipado da lide. Dissidio pretoriano comprovado. Recurso extraordinário conhecido e provido para, cassadas as decisões recorridas, assegurar ao recorrente a produção da prova que pretende, no interesse da defesa. Resumo Estruturado PC0100, JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE, produção de prova PC2387, JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE, questão de fato Referências Legislativas LEI-005869 ANO-1973 ART-00398 ART-00902 PAR-00002 Observações VOTAÇÃO - Unânime. RESULTADO - Conhecido e provido. VEJA RE-85812, RTJ-89/947, RE-88164, RTJ-94/732. N. PP.: . REVISÃO: (NCS). ALTERAÇÃO: 24.11.93, (MV). DECISÃO DE INSTÂNCIA (AD QUO) Votação Unânime, Resultado - Conhecido e provido.. COMENTÁRIO O recurso que tem por finalidade manter a hegemonia das leis infraconstitucionais, proteger o direito objetivo, ou seja, a norma jurídica de natureza infraconstitucional. O recurso especial está previsto no art. 105, III, da Constituição da República Federativa do Brasil, e no art. 541 do Código de Processo Civil. O STJ passou a ser órgão de cúpula da Justiça Comum, tanto Estadual quanto Federal, ao lado das Justiças Especializadas RECURSO EXTRAORDINÁRIO Dados Gerais Processo: AgRg no AREsp 422811 MS 2013/0365260-9 Relator(a): Ministra NANCY ANDRIGHI Julgamento: 10/12/2013 Órgão Julgador: T3 - TERCEIRA TURMA Publicação: DJe 16/12/2013 Ementa PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA. REEXAME DE FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE. 1. O reexame de fatos e provas em recurso especial é inadmissível. 2. Agravo não provido. Acórdão Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros da TERCEIRA Turma do Superior Tribunal de Justiça, na conformidade dos votos e das notas taquigráficas constantes dos autos, por unanimidade, negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do (a) Sr (a). Ministro (a) Relator (a). Os Srs. Ministros Sidnei Beneti, Paulo de Tarso Sanseverino e Ricardo Villas Bôas Cueva votaram com a Sra. Ministra Relatora. Ausente, justificadamente, o Sr. Ministro João Otávio de Noronha. DECISÃO DE INSTÂNCIA (AD QUO) Por Unanimidade, negar provimento ao agravo regimental. COMENTÁRIO Esse recurso que tem por finalidade manter a guarda e a proteção da Constituição da República Federativa do Brasil. É um recurso especial e tem por finalidade a proteção do direito objetivo, ou seja, a norma jurídica, de natureza constitucional. O Supremo Tribunal Federal é o órgão de cúpula do Poder Judiciário que prima pelo controle da constitucionalidade, resguardando as normas constitucionais e seus princípios basilares. O recurso extraordinário está previsto no art. 102, III, da Constituição da República Federativa do Brasil. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS http://stf.jusbrasil.com. https://pt.wikipedia. www.tjsp.jus.br. www.tjrs.jus.br. �PAGE � �PAGE �- 6 -�