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Plantas tóxicas

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Escola de Design da UEMG
Design de Ambientes
Paisagismo IV – Jane e Neila
	8º Período – Manhã
Ana Angélica de Godoy
Líria Rezende de Moraes
Introdução
O conceito de substâncias tóxicas é bastante relativo, pois depende da dosagem e do indivíduo. Há substâncias altamente tóxicas que, em dosagens mínimas, entram na composição de vários remédios. O tóxico pertence às substâncias que por suas propriedades naturais, físicas, químicas ou físico-químicas, alteram o conjunto funcional-orgânico em vista de sua incompatibilidade vital, conduzindo o organismo vivo a reações biológicas diversas.
A toxidez de uma planta depende da presença, em seus órgãos, de alguma substância (glicosido, alcalóide, essência) capaz de atuar sobre os organismos dos animais e dos homens. A substância tóxica pode permanecer no interior do vegetal ou difundir-se para o exterior.
As grandes quantidades de plantas ornamentais dos nossos jardins, hoje reconhecidas como prejudiciais, principalmente às crianças, exige providências urgentes para defendê-las de intoxicações. O reconhecimento fácil e rápido é uma necessidade urgente para colocar tais plantas fora do alcance das crianças. Há muitas destas plantas ornamentais belíssimas pelo seu porte, flores, folhagens e frutos, que afastam completamente a idéia de elas serem altamente nocivas.
Um pouco de história
Nos primórdios da sua origem e evolução , o homem percebeu que as plantas tinham além da capacidade de alimentar e curar, a de poder matar. Ele percebeu, pelo erro que determinadas plantas não serviam como alimento, pois causavam transtornos ao organismo. Muitos morreram por ainda não conhecerem este efeito prejudicial.
Na Grécia antiga, onde a produção de gêneros alimentícios era escassa, o governo estabeleceu medidas drásticas para impedir a fome utilizando-se da "cicuta" . Por este motivo, indivíduos com mais de 60 anos, eram eliminados sumariamente, sendo a "cicuta" (Conium maculatum) o meio usado para exterminação das pessoas já alquebradas e inaptas para o trabalho. O Interessante é que a cicuta tem o seu papel no uso terapêutico, sendo usada contra afecções das vias urinárias. Combate a urinas escassa, aumentando a diurese, e serve também para o tratamento de arteriosclerose. Muitas plantas venenosas, como a beladona (Atropa belladona) e a digital ou dedaleira (Digitalis lanata), fornecem substâncias, que quando usadas na dosagem correta, possui grande valor terapêutico ou medicinal.
O conhecimento das propriedades tóxicas dos timbós é creditado aos índios, que, por sua vez, envenenavam suas flechas com o curare. Esse extrato, obtido de certas plantas longaniáceas do gênero Strychnos e de uma menispermácea, Chondrodendron tomentosum, tem ação paralisante e é mortífero, por atacar os músculos inspiratórios. O saber dos índios e de outros grupos primitivos sobre as plantas venenosas acabou por se transmitir à ciência.
O homem aprendeu sobre as plantas pelo processo da tentativa e erro. Hoje vivemos num mundo em que existe certo conhecimento sobre os transtornos que as plantas podem acarretar ao homem. De forma que, hoje, não precisamos experimentar determinada planta, como fizeram nossos antepassados, para saber se determinada planta é tóxica ou não. Precisamos, sim, conhecer bem as plantas mais próximas ao homem que possuem princípios tóxicos e saber como agir em caso de acidentes, e, mais importante como preveni-los.
As plantas ornamentais são as que se encontram mais próximas e de fácil acesso, plantas essas que embelezam e podem trazer sensações agradáveis ao homem pela sua beleza exterior. Entretanto, elas trazem também danos irreparáveis, pois pode existir por trás de tanta beleza, na sua constituição química, elementos não apropriados a espécie humana e dos animais.
Dados estatíticos
Em São Paulo, as plantas são a quarta causa mais comum de intoxicação, atingindo principalmente crianças.
Entre adultos, a intoxicação por plantas é pouco freqüente e quando ocorre é quase sempre a ingestão acidental da espécie tóxica por confundi-la com alimento, ou por algum efeito alérgico. Sabe-se que mais de 1/3 da população não conhece nenhuma planta tóxica embora muitas vezes esteja em contato com algumas delas.
Entre crianças é que sua ocorrência é bem mais freqüente. A intoxicação ocorre em geral em idade inferior a 10 anos. A criança ingere ou manuseia uma planta tóxica levada por sua natural curiosidade e porque ninguém lhe ensinou a evitar esta espécie perigosa. De uma forma geral o adulto não está em condições de educá-la a esse respeito, pois também desconhece quase que completamente as espécies tóxicas.
Algumas plantas usadas largamente no paisagismo possuem algum efeito tóxico. Do "cróton" (Codieaeum variegatum), apenas 5 sementes (que tem aproximadamente de 3 a 5 milímetros) são suficientes para matar um homem de 80 Kg. Outros exemplos são a "alamanda" (Allamanda cathartica) que tem efeito cardíaco; a "espirradeira" (Nerium oleander); o "ficus" (Ficus spp); a "espatódea" (Spathodea nilotica), que mata abelhas e pássaros e tem efeito alucinógeno. Possui também efeito alucinógeno, a "trombeta de anjo" (Brugmansia suaveolens). A Revista NATUREZA menciona em alguns de seus números outras plantas tóxicas como a "coroa de cristo", "bico de papagaio" entre outras do gênero (Euphorbia spp.), a "azaléia" (Rhododendrum indica ),a "alamanda" (Allamanda cathartica). Estas são apenas algumas das inúmeras plantas ornamentais que possuem potencial tóxico e que o desconhecimento geral traz grandes perigos para a nossa vida e de nossos animais. 
As pesquisas sobre o produto tóxico
O conhecimento da toxidez dessas plantas veio, infelizmente, através de acidentes graves com pessoas e animais. Este foi o ponto de partida para a pesquisa do produto tóxico, na procura do antídoto; mas apenas algumas plantas foram estudadas, pois os trabalhos de laboratório são muito difíceis, demorados e dispendiosos; daí muitas plantas ficarem na categoria de suspeitas por não se poder conseguir o produto químico. 
É necessária muita atenção para descobrir qual foi o último material usado, pois pode não ser que a última planta não seja venenosa e o contato com outra anterior que tenha causado a intoxicação. Há produtos tóxicos que só fazem efeito cumulativamente, mas a maioria entra em ação ao primeiro contato. Em qualquer caso, é mais seguro comunicar-se logo com o médico ou veterinário, no caso de atingir animais.
Os principais princípios ativos conhecidos como responsáveis pelos efeitos adversos causados pelas plantas são: alcalóides, glicosídeos, resinas, fitotoxinas, minerais, oxalatos, azeites essenciais e compostos foto-sensibilizantes.
	Durantes as pesquisas sobre os produtos tóxicos encontrados nas plantas, foram constatadas as seguintes conclusões:
As espécies de um mesmo gênero quase sempre apresentam os mesmos produtos químicos; 
b) A mesma espécie pode modificar o produto químico, dependendo da ecologia, podendo variar bastante, conforme o clima, solo, estágio vegetativo e florístico; 
c) Algumas apresentam toxidez somente em determinadas partes, outras na planta toda, outras somente quando estão verdes, ou murchas, etc.
Remédios e Venenos
A importância do grupo das plantas tóxicas, não está só nos riscos que estas representam, mas também nos benefícios que podem proporcionar, quando se lhe é dado um uso adequado. Sem entrar em detalhes podemos facilmente dar-nos conta, que muitos dos componentes químicos empregados na farmacologia, são elaborados por estas plantas e uma grande quantidade dos vegetais ou suas partes estão representados em infusões, ungüentos e macerados empregados na medicina tradicional.
Grandes têm sido os benefícios tanto na medicina alopática quanto na medicina homeopática muitas substancias vegetais consideradas como tóxicas estão formando parte dos medicamentos. Até o momento, não existe um trabalho ou pesquisa que caracterize e diferencie precisamente uma planta tóxica de uma medicinal.Existem alguns estudos, de algumas dessas plantas, que determinam quanto do princípio ativo está presente em partes da planta. A toxicologia das plantas, relacionada a espécie humana é encarada de um modo bastante genérico, assume aspectos variados e importantes, interessando diferentes campos da medicina e da biologia, entre os quais:
Intoxicação aguda, quase sempre por ingestão acidental de uma planta ou de alguma de suas partes que é tóxica, e que é de incidência preponderante no grupo pediátrico.
Intoxicação crônica, conseqüente à ingestão continuada, acidental ou propositada de certas espécies vegetais, responsável por distúrbios clínicos muitas vezes complexos e graves.
Exposição crônica, evidenciada particularmente por manifestações cutâneas em virtude do contato sistemático com vegetais, verificado com maior freqüência em atividades industriais ou agrícolas.
Utilização continuada de certas espécies vegetais, sob a forma de pó para inalação, fumos ou infusões, visando a efeitos alucinógenos ou entorpecentes.
Existem algumas medidas preventivas para diminuir a intensidade do problema das plantas tóxicas: divulgar o máximo possível e por todos os meios de comunicação as espécies tóxicas mais comuns; recomendar a necessidade de orientação médica ao se utilizar algum preparado vegetal para fins medicinais, e finalmente educar a população sobre a inconveniência de ingerir ou manusear qualquer espécie vegetal desconhecida. Regras básicas de segurança ou prevenção no manuseio de plantas, que deveriam ser conhecidas e cumpridas pela população em geral: 
Conhecer as plantas perigosas da região, da casa e do quintal. Conhecê-las pelo aspecto e pelo nome. 
Não comer plantas selvagens, inclusive cogumelos, a não ser que sejam bem identificadas. 
Conservar plantas, sementes, frutos e bulbos longe do alcance de crianças pequenas. 
Ensinar o mais cedo possível, a não pôr na boca plantas ou suas partes, alertando-as sobre os perigos em potencial das plantas tóxicas. 
Não permitir nas crianças o hábito de chupar ou mascar folhas, sementes ou qualquer outra parte da planta. 
Identificar a planta antes de comer seus frutos. 
Não confiar em pequenos animais ou pássaros para saber se uma planta é tóxica. 
Saber que nem sempre o aquecimento ou cozimento destroem a substância tóxica. 
Não fazer, nem tomar remédios caseiros com plantas, sem orientação médica. 
Lembrar que não existem testes ou regras práticas seguras para distinguir plantas comestíveis das venenosas. 
Evitar a fumaça de plantas que estão sendo queimadas, a não ser que sejam bem identificadas. 
Plantas Ornamentais Tóxicas
Da mesma forma que os engenheiros civis são responsáveis pelas construções das casas e/ou prédios , os paisagistas são os profissionais responsáveis pelos seus projetos paisagísticos, cabendo-lhes até processo judicial, se por exemplo, uma criança ou mesmo adulto venha a se intoxicar com alguma planta tóxica presente na sua "obra".
Porém, muitas plantas tóxicas são também plantas ornamentais. Se retirássemos todas plantas tóxicas dos jardins, muitos projetos ficariam descaracterizados. Como então deve atuar o paisagista nesta situação? Quais são as alternativas para minimização deste problema? Será que o desconhecimento da população isenta o paisagista de qualquer acidente, devendo-se apenas se ater às regras de seguranças sobre plantas tóxicas acima citadas? 
A substituição das espécies ornamentais tóxicas por espécies não tóxicas, que possuam as mesmas características de uso. 
  
Na primeira coluna você tem o nome científico das principais plantas ornamentais tóxicas, e na ultima coluna você tem a espécie alternativa (não tóxica).
 
	Nome Científico
	Família
	Nome Vulgar
	Parte Tóxica
	Princípio Ativo
	Espécie alternativa
	Codiaeum variegatum
	Euphorbiaceae
	Cróton
	Semente
	Alcalóide Crotina
	Cordilyne terminalis
	Allamanda blanchetti
	Apocynaceae
	Alamanda-roxa
	Toda
	Glicosídeo cardiotóxico
	Barleria repens
	Allamanda cathartica
	Apocynaceae
	Alamanda-amarela
	Toda
	Glicosídeo cardiotóxico
	Jasminum mesny
	Nerium oleander
	Apocynaceae
	Espirradeira
	Toda
	Oleandrina
	Leptospermun scoparium
	Euphorbia tirucalli
	Euphorbiaceae
	Avelós
	Látex
	Toxalbumina(4 deoxigenol)
	Hatiora bambusioides
	Jathropa podagrica
	Euphorbiaceae
	Batata-do-Inferno
	Toda
	Toxalbumina curcina
	Clerodendrum speciosissimun
	Euphorbia cotinifolia
	Euphorbiaceae
	Leiteiro-vermelho
	Látex
	Toxalbumina(4 deoxigenol)
	Prunus cerasifera 'nigra'
	Diefembachia spp.
	Araceae
	Comigo-ninguém -Pode
	Toda
	Estricnina e ráfides de CaO
	Aglaonema comutatum
	Euphorbia milii
	Euphorbiaceae
	Coroa-de-Cristo
	Látex
	Toxalbumina(5 deoxigenol)
	Ixora coccinea
	Buxus sempervirens
	Buxaceae
	Buxinho
	Folhas
	Buxina
	Liconia tomentosa
	Euphorbia pulcherrima
	Euphorbiaceae
	Bico de papagaio
	Látex
	Toxalbumina
	Mussaenda erythrophilla
	Caesalpinea pulcherrima
	Caesalpinaceae
	Flamboyanzinho
	Toda
	Alcalóide
	Tecoma stans
	Plumeria rubra
	Apocynaceae
	Jasmim-manga
	Látex
	Alcalóide agoniadina
	Schefflera actinophyla
	Euphorbia leucocephala
	Euphorbiaceae
	Leiteiro-branco
	Látex
	Toxalbumina
	Ligustrum sinense var.
	Brugmansia suaveolens
	Solanaceae
	Trombeteira
	Folhas e sementes
	Alcalóide daturina
	Pandorea jasminoides
	Thevetia peruvianna
	Apocynaceae
	Chápeu de Napoleão
	Toda
	Tevetina
	Grevillea banksii
	Monstera deliciosa
	Araceae
	Costela de Adão
	Folhas
	-
	Rhaphodophora decursiva
	Spathodea campanulata
	Bignoniaceae
	Espatódea
	Flores
	Alcalóide
	Erythrina velutina
	Erythrina crista-galli
	Papillionoideae
	Suinã
	-
	Alcalóides
	Callistemon viminallis
	Lantana camara
	Verbenaceae
	Cambará
	Toda
	Lantadena A
	Verbena peruvianna
	 AGAVE. Pita. Sisal.   
Sinônimos estrangeiros: 
Inglês: Century plant  
Espanhol: Heneguén   
Agave americana L. (Amarylidaceae)   
Sinônimos botânicos: 
Agave altissima Zumag. 
Agave expansa Jac. 
Agave ramosa Moench. 
	
	Planta acaule; folhas carnosas, verde-acinzentadas, glabras, curvo-achatadas, linear-lanceoladas (em coroas, superpostas), cujas margens espinhosas, vão se estreitando até terminar em espinho duro, castanho-escuro; flores hermafroditas, amarelo-esverdeadas, com os estames e o filete muito maiores que o perianto; flores estão dispostas em panícula tirsóide no ápice de um eixo florífero que pode elevar-se a mais de 6 m; fruto cápsula oblonga-cilíndrica. Esta espécie é originária da América Central, na Amazônia aparece em jardins.   
Toxidez: - Contém uma saponina indeterminada e ácido oxálico. 
Sintomas: - O suco em contacto com a pele produz dermatites, irritações e cooeiras.   
- Outras plantas do gênero Agave, são tidas como suspeitas dos mesmos efeitos como Agave picta Salsu, Agave sisa!ana Serr. etc.
	CAMARÁ, Camará de cheiro, Cambará, Cambará de espinho, Chumbinho.   
Sinônimos estrangeiros: 
Inglês: Lantanar Red sage. 
Francês: Herbe à plomb. 
Espanhol: Yerba sagrada.   
Lantana camara L. (Verbenaceae)    
Sinônimos botânicos:  
Lantana aculeata L. 
L. scabrida Ait.
	
	Arbusto muito ramificado semi-escandente, de ramos opostos: quadrangulares, castanho-claros, aculeados; folhas opostas, ovado-oblongas, crenado-serradas, aromáticas; Inflorescência em capítulos corimbiformes, longo-pedunculados, de flores variegadas, brancas, amarelas e róseas; fruto baga, violáceo-azulada; semente ovalada. Está disseminada pelas regiões tropicais, como planta ornamental e medicinal; parece originária da Ásia tropical.   
Toxidez : - O princípio ativo dessa planta é o alcalóide lantanina, contido nas folhas e frutos verdes, produzindo fotossensibilização nos animais e colapso neurocirculatório.   
Sintomas: - A lantanina é metabolizadar ou seja, desdobrada no fígado do animal em fitoeritrina que entrando para a corrente sanguínea causa fotossensibilizaçãoem primeiro lugar nas áreas desprotegidas de pelos; as membranas dos olhos e boca, tornam-se amareladas, a pele fende-se, a cabeça incha e por fim morre.
	ESPIRRADEIRA, Louro rosa, Eloendro, Oleandro.   
Sinônimos estrangeiros: 
Inglês: Oleander. 
Francês: Laurier rose. 
Espanhol: Laurel rosado.   
Nerium oleander L. (Apocynaceae) .   
Sinônimos botânicos: 
Nerium carneum Hort. 
N. floridum Salisb. 
N. grandiflorum Desf. 
N. lauriforme Lam. 
N. splendens Hort. 
Oleander Vulgaris Med. 
	
	Arbusto sempre verde e vigoroso, de caule anguloso, latescente, ramificado desde a base; folhas verticiladas ou opostas, lanceoladas, inteiras, glabras; flores hermafroditas, róseas ou esbranquiçadas, perfumadas, em cachos terminais; fruto folículo duplo, fusiforme; sementes aveludadas com pelos sedosos. Planta originária do Mediterrâneo oriental. 
Toxidez: - Toda a planta contém glicosídios digitálicos como neriina, olendrina, neriantina e o alcalóide enrofantina, de ação paralisante sobre o coração.  
Sintomas: - Náuseas, vômitos, dor de estômago, vertigens, midríase, diarréia sanguínea, convulsões, sonolência, pressão baixa, pulsações irregulares,coma.
 
	SAMAMBAIA GRANDE, Pluma.   
Sinônimos estrangeiros: 
Inglês: Brackenfern e Bracket  
Francês: Aigle Imperial 
Espanhol: Bronce.   
Pteridium aquilinum ( L.) Kuhn. (Poly podiaceae)   
Sinônimos botânicos: 
Pteris aquilina L.
	
	Planta arbustiva, rizomatosa, do grupo das Pterdófitas; folhas longo pecionaldas, piramidais, duplo-pinadas, de pinas mais anômalo-multilobadas irregularmente; soros dispostos nas margens dos segmentos, vegeta em todo o Brasil, em terrenos pobres e abandonados. 
Toxidez:- É provocada pela enzina Tiaminase e talvez por um ácido.   
Sintomas: - Os animais monogástricos que a ingerem sofrem de irregularidades cardíacas, perda de peso, andar trôpego, tremores musculares e convulsões.
    
Referências bibliográficas 
1 - HOENE. F.C. Enciclopédia Delta Larrouse. 2. Ed. Delta S.A., Imprensa Novos Horizontes. 1964. 6899 p.
2 - CAMPELO, C. R- Estudo sobre algumas plantas tóxicas do Brasil. In: CONGRESSO NACIONAL DE BOTÂNICA, 20. Goiânia, 1969. Anais. Goiânia, 1969- p. 79-105. 
3 - HOENE. F.C. Plantas e substâncias vegetais tóxicas e medicinais. 2. Ed. São Paulo, Imprensa Novos Horizontes. 1978. 355p.
4 - FERNANDES, Afrânio. Noções de toxicologia e plantas tóxicas.Fortaleza. Univ. Fed. do Ceará, 1975. 116p. 
5 - SCHVARTSMAN, Samuel. Plantas venenosas. São Paulo, Sarvier, 1979. 176p. 
6 - http://www.geocities.com/HotSprings/Villa/3944/index.html
7 - http://www.plantastoxicas.hpg.ig.com.br/index.htm

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