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Tabela Comparativa de Antibióticos

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FÁRMACO
	CLASSE
	MECANISMO
	COLATERAL
	CINÉTICA
	INDICAÇÃO
	ADMINISTRAÇÃO
	OUTROS
	PENICILINA G
	B-lactâmico
	A penicilina entra na bactéria quando ela está em estado de divisão de sua parede e se liga à proteína ligadora de penicilina. Na nova bactéria a penicilina em sua constituição torna-a frágil, não suportando a pressão osmótica e rompendo (morte)
	Reações de hipersensibilidade imediata (30min, podendo causar choque anafilático), aceleradas (1-72h) e tardias (dias ou semanas)
	Meia vida muito curta (4h, sofre intensa secreção tubular)
	
	Via parenteral (muito sensível à extremos de pH).
	É natural (sintetizada toda por microorganismo)
Forma pico plasmático
Interage com anticoncepcional oral (modifica o ciclo entero-hepático, diminuindo a concentração terapêutica
	PENICILINA-PROCAÍNA + PENICILINA G LIVRE
	B-lactâmico + vasoconstrictor
	A associação penicilina-procaína gera vasoconstricção proporcionando uma absorção lenta da penicilina, aumentando seu tempo de ação. A associação com penicilina G livre promove o pico plasmático importante contra algumas bactérias
	Mesma alergia à penicilina G
	Meia vida mais longa (12h) com formação de pico plasmático
	
	Via intramuscular
	
	BENZETACIL (PENICILINA G + BENZATINA)
	B-lactâmico
	A benzatina é uma molécula capaz de se ligar a duas moléculas de penicilina e liberar ela de forma lenta e contínua
	Mesma alergia à penicilina G
	Meia vida longa
Não gera pico plasmático
	Profilaxia de febre reumática e usada na sífilis
	Via intramuscular
	Não usar em tétano, pneumonia, gonorreia pois não tem pico plasmático
	AMPICILINA
	B-lactâmico (aminopenicilina)
	Mesmo da penicilina G
	Mesma alergia à penicilina G, gastrite e náuseas
	Meia vida curta (6h), boa disponibilidade em meio ácido
	
	Via oral
	Reduz disponibilidade do atenolol (simultaneamente)
	AMOXACILINA
	B-lactâmico (aminopenicilina)
	Mesmo da penicilina G
	Mesma alergia à penicilina G e menos efeitos que ampicilina
	Meia vida maior (12h), maior disponibilidade em meio ácido, pode ser tomado em jejum
	Infecções de vias aéreas superiores e inferiores (pneumonias e broncopneumonias)
	Via oral
	Uso indiscriminado aumentou resistência por beta-lactamases
	AMPICILINA + SULBACTAM
	B-lactâmico (aminopenicilina) + inibidor da B-lactamase
	Mesmo mecanismo das penicilinas G associado ao sulbactam que inibe a ação da enzima que quebra a lactamase feita pelas bactérias como mecanismo de resistência
	Mesma alergia à penicilina G
	Sulbactam tem perfil sinético adequado para se associar à ampicilina
	Bactérias produtoras de B-lactamase
	
	Semi-sintética de largo espectro
	TICARCILINA
(AMOXACILINA + ÁCIDO CLAVULÂNICO)
	B-lactâmico (aminopenicilina) + inibidor da B-lactamase
	Mesmo mecanismo das penicilinas G associado ao ácido clavulânico que inibe a ação da enzima que quebra a lactamase feita pelas bactérias como mecanismo de resistência
	Mesma alergia à penicilina G
	Ácido clavulânico tem perfil sinético adequado para se associar à amoxacilina
	
	
	Semi-sintética de largo espectro
	CEFALOSPORINA DE 1º GERAÇÃO
	Cefalosporina
	Se liga as proteínas ligadoras de penicilina e também inativam a enzima que faz a agregação dos peptídeoglicanos (componentes da parede)
	
	
	Gram-positivas
Profilaxia em cirurgias e pós operatório
	Via parenteral
	Semi-sintéticas
Resistência por bomba de refluxo (bomba que joga o antibiótico para fora)
	CEFALOSPORINA DE 2º GERAÇÃO
	Cefalosporina
	Mesmo mecanismo
	
	
	Gram-positivas e um pouco mais em gram-negativa Infecções do trato respiratório superior
	Via parenteral
	O mesmo acima
	CEFALOSPORINAS DE 3º GERAÇÃO
(ROCEFIM)
	Cefalosporina
	Mesmo mecanismo
	
	
	Aumenta o espectro sobre gram negativa
Usada em pneumonias
	Via parenteral
	O mesmo acima
	CEFALOSPORINAS DE 4º GERAÇÃO
	Cefalosporinas
	Mesmo mecanismo
	
	
	Espectro aumentado para bactérias multirresistentes.
Usadas em UTI
	
	
	AMINOGLICOSÍDEOS
	Aminoglicosídeos
	Passagem do antibiótico pela parede celular da bactéria por diferença de potencial (amino + bac -). Se liga ao ribossomo formando proteínas anormais (subunidade 30s). As proteínas erradas provocam saída de Na, K e AAC, causando morte da bactéria (bactericida)
	Efeito tóxico quando usado junto com neomicina
Acumulam em pacientes com insuficiência renal
Ototoxicidade potencializada com furosemida (mesma bomba que a renal tem no ouvido interno, pode lesar 8 nervo craniano) causando zumbido
Neurotoxicidade: inibe a liberação pré-sinaptica de acetilcolina inibindo a placa neuromuscular (reversível com cálcio)
	Estável em pH alcalino e meio aeróbico (gasta energia para passar pela parede)
Ação reduzida quando há pus (ácido)
Excreção renal
Dose terapêutica próximo da tóxica
	Bacilos Gram negativos
Infecções de alta gravidade, hospitalares e sepse (via parenteral)
	Via parenteral (diluída em soro glicosado) ou intramuscular 
Pode associar com B-lactâmicos (nunca no mesmo frasco)
Dose única diária
(reduz efeito nefrotóxico pois satura os carregadores renais)
	Não fazer exercícios físicos após dose IM (aumenta vascularização e absorção)
	ESTREPTOMICINA
	Aminoglicosídeos
	Mesma ação bactericida dos amino só que com ação bacteriostática inibindo a síntese de proteínas por interferir na ligação do RNAm, inibindo a síntese de proteínas, multiplicação celular e crescimento bacteriano
	Efeito tóxico quando usado junto com neomicina
Efeito neurotóxico quando aplicada sem diluição
Ototoxicidade com zumbido
Neuurotoxicidade (fraqueza muscular)
	Estável em pH alcalino e meio aeróbico (gasta energia para passar pela parede)
Ação reduzida quando há pus (ácido)
Excreção renal
Dose terapêutica próximo da tóxica
	Bacilos gram negativos
	Via parenteral (diluída em soro glicosado) ou intramuscular
B-lactâmicos (nunca no mesmo frasco)
Dose única diária 
	Aumento da dose pode causar efeito bactericida.
Não fazer exercícios físico após dose IM
	NEOMICINA
	Aminoglicosídeos
	Mesma ação 
	Efeito tóxico quando usado junto com aminoglicosídeo parenteral 
	Não deve ser aplicada quando há pus (ácido)
Excreção renal
Dose terapêutica próximo da tóxica
	Bacilos gram negativos
	Via tópica
	Cuidado com lesões extensas pois pode causar overdose e toxicidade
	ÁCIDO NALIDÍXICO
	Quilolona de 1º Geração
	Ação bactericida. Agem inibindo a topoisomerase (DNA girase) bacteriana, enzima fundamental para dobrar o DNA. Com isso o material genético se expande e rompe a bactéria, matando-a. Também ocorre síntese descontrolada de RNAm e proteínas
	Náuseas, vômitos, cristalúria, sonolência, cefaleia, insônia, lesões articulares, ruptura de tendões, diminui crescimento ósseo.
Associado com varfarina pode promover hemorragia (interfere no metabolismo) e com AINES pode ocorrer convulsão
	Absorvidas em meio ácido (cuidado com quem usa antiácido)
Ampla distribuição tecidual
Metabolizado no fígado (P450)
	Bacilos gram negativos de vias urinárias
	Via oral
	Evitar em crianças e grávidas (cresimento ósseo)
Resistência bacteriana por alterações da topoisomerase, altera a permeabilidade da membrana ou mecanismo do efluxo (bomba que expulsa o atbc)
	NORFLOXACINO
	Fluorquilolona de 2º Geração A
	Com o acréscimo do flúor ocorre aumento do espectro.
Mesmo mecanismo
	
	O mesmo
	Bacilos gram negativos de vias urinárias
	Via oral
	
	CIPROFLOXACINO
	Fluorquilolona de 2º Geração B
	Mesmo mecanismo
	
	O mesmo
	Utilizado em infecções sistêmicas e do trato urinário
	Via oral
	
	LEVOFLOXACINO
	Fluorquilolona de 3º Geração
	Mesmo mecanismo
	
	O mesmo
	Utilizado em infecções do trato respiratório gram negativas (e um pouco nas positivas)
	Via oral
	
	MOXIFLOXACINA
	Fluorquilolona de 4º Geração
	Mesmo mecanismo
	
	O mesmo
	Tanto para aeróbicas quanto para anaeróbicas.
Gram + e –
Sinusites anaeróbicas
	Via oral

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