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FÁRMACOS GLICOPEPTIDEOS (Salvo Automaticamente) pdf

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GLICOPEPTIDEOS 
Alice Barros - FARMACOLOGIA – MEDICINA UNISL 
 
✔ Estrutura molecular completa composta de açucares e aminoácidos 
✔ Isolados a partir de 1956 do Streptomyces orientalis (VANCOMICINA) e em 1978 do 
Streptomyces teichomyceticus 
✔ Não são absorvidos por via oral. Ele é só de uso endovenoso, ele não é absorvido. 
✔ Não penetram no LCR (Meninges integras) 
 
ESPECTRO DE AÇÃO DOS GLICOPEPTIDEOS 
✔ Os glicopeptideos são ativos contra grande espectro de bactérias GRAM POSITIVAS: 
 S. aureus (Inclusive MRSA) 
 S. epidermidis 
 Estreptococus 
 Bacillus spp 
 Clsotridium 
✔ Praticamente todas as espécies de bacilos GRAM NEGATIVOS e microbactérias são 
RESISTENTES a vancomicina. 
 
 
USO CLÍNICO 
✔ Principalmente no tratamento de infecções estafilocócicas GRAVES (nosocomiais) 
resistentes a oxacilina ou em pacientes alérgicos a penicilinas 
✔ Osteomelites, celulites, infecções associadas a cateter, pneumonia, meningoencefalite, 
sepse endocardites estafilococicas, estreptocócicas e enterococicas( em associação com 
aminoglicosideo). 
✔ VO – como droga de segunda escolha para colite pseudomembranosa por C. Difficile 
(primeira escolha Metronidazol) 
✔ Infecções pneumocócicas multirresistentes 
MECANISMO DE AÇÃO 
✔ Inibem a polimerização dos peptidoglicanos da PC 
RESISTENCIA BACTERIANA 
✔ Durante muito tempo não foi descrito desenvolvimento de resistencia entre as bacterias 
inicialmente sensiveis 
✔ Em estafilococos, o mecanismo de resistencia a vancomicina ate hoje não foi 
completamente elucidade, mas postula-se que possa ser pelo espessamento da parede 
celular bacteriana (resistencia intermediaria) 
INDICAÇÕES CLINICAS DA VANCOMICINA 
✔ Usada como alternativa aos beta-lactamicos em pacientes alergicos. É uma alternativa no 
tratamento de infecções por estafilococos resistentes a oxacilina. 
✔ Infecções em próteses (valvulas cardiacas, enxertos vasculares e ‘’shunts’’ neurocirurgicos 
ou de hemodialise). 
✔ Endocardite, meningites pórs-neurocirurgia e peritonires pós-dialise peritoneal. 
✔ Tratamento da colite pseudomembranosa, causada pelo C. Difficile, a vancomicina só deve 
ser utilizada após falha de tratamento com o metronidazol. 
CARACTERISTICAS FARMACOLOGICAS DA VANCOMICINA 
 EV 
 Meia vida de 6 a8h 
 Eliminação renal 
 Não deve ser misturado no mesmo frasco que cortisona, heparina, meticilina e 
cloranfenicol pois é inativada. 
 EFEITOS ADVERSOS: Alergias, neurotoxicidade,ototoxicidade, síndrome do pescoço 
vermelho 
 Evitar associação com Aminoclicosideos: neuro e ototoxicidade. 
 NÃO indicado em gestantes e nutrizes 
 
 
 Síndrome do pescoço vermelho - 
 Quando você faz uma admintração muito rápida de vancomicina, isso faz com que haja 
uma liberação de estamina e ele fica todo vermelha. Ai você deve diluir o antibiótico no 
soro glicosado 
ADMINISTRAÇÃO 
✔ Uso em sepse, BCP, osteolemite, endocardite e meningoencefalites por estafilococos 
resistentes 
✔ DOSE: 30mh/kg/dia de 12-12h – EV 
✔ Diluir em 100 a 250ml de solução e infundir em 30ª 601 
✔ Vancomicina: frasco-ampola de 500mg e 1h EV 
 
TEICOPLANINA 
✔ A teicoplanina é ativa contra estafilococos sensíveis e resistentes a meticilina. 
✔ Possui atividade antimicrobiana e mecanismos de ação similar a Vancomicina 
✔ Também são sensíveis Listeria monocytogenes, Corynebacterium spp., Clostridium spp., 
cocos gram-positivos anaeróbicos, estreptococos não viridans e viridans, S. pneumonia e 
enterococos. Algumas cepas de estafilococos, coagulase-positivas e coagulase-negativas, 
bem como enterococos e outros microrganismos que são intrinsecamente resistentes à 
vancomicina (ex: Lactobacillus spp.e Leuconostoc spp.), são resistentes à teicoplanina. 
✔ Apresente menor oto e neurotoxicidade 
 Meia vida mais longa: 70h. 
 EV e IM 
 NÃO PENETRA LCR MESMO EM MENINGES INFLAMADAS 
 Eliminação renal 
 NÃO indicado em gestantes e nutrizes 
USO CLÍNICO 
✔ Os principais usos clínicos da teicoplanina são tratamento de infecções causadas por 
bactérias gram-positivas suscetíveis, incluindo bacteremia, infecções complicadas da pele e 
tecidos moles, infecções complicadas do trato urinário, pneumonia adquirida na comunidade 
e hospitalar, infecções nas articulações e nos ossos, endocardite, diarreia associada a C. 
difficile (via oral) e profilaxia cirúrgica. 
 
POSOLOGIA 
 DOSE ADULTOS: 12mg/kg/dia por 12-12h por 4 dias e depois 6mg/kg/dia em dose 
única 
 DOSE CRIANÇA: 10mg/kg/dia a cada 12h por 4 dias e depois 6 a 10mg/kg/dia em 
dose única 
 COLITE PSEUDO-MEMBRANOSA: 200g VO 3x por dia no primeiro dia e depois 2x ao dia 
 TARGOCID frasco-ampola de 200 e 400mg 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LIPOPEPTIDEOS 
✔ A daptomicina é um antibiótico lipopeptídico cíclico derivado do Streptomyces roseosporus. 
O desenvolvimento clínico da daptomicina, descoberta há mais de 25 anos atrás, foi 
retomado em resposta à necessidade crescente de antibióticos bactericidas eficazes contra as 
bactérias gram-positivas resistentes à vancomicina. 
✔ ATIVIDADE: MRSA, S. epidermidis, enterococos resistentes a vancomicina 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
✔ A daptomicina liga-se às membranas bacterianas, resultando em despolarização rápida da 
membrana celular, inibindo a síntese de DNA, RNA e proteínas. Possui atividade bactericida 
que depende da concentração. 
 Inibição Da síntese de peptidoglicano 
 Inibição do ácido lipoticóico da membrana citoplasmática – morte da bactéria em 60 
minutos 
 Efeito pós antibiótico em stafilococos e enterococos de 6h 
CARACTERISTICAS 
 Não é absorvido VO 
 Ligação proteica 95% , meia vida de 6h 
 Não atravessa a barreira hematoencefálica 
 Excretada na urina 
 Interação surfactante pulmonar –reduzida ação em pneumonias 
 
ESPECTRO DE ATIVIDADE 
✔ A daptomicina é um antibiótico bactericida seletivamente ativo contra bactérias gram-
positivas aeróbicas, facultativas e anaeróbicas, que incluem estafilococos, estreptococos e 
enterococos. 
 
INDICAÇÕES CLÍNICAS 
 Infecção da corrente sanguínea: tratamento da infecção da corrente sanguínea 
causada por Staphylococcus aureus (isolados sensíveis ou resistentes à meticilina) 
 Infecções complicadas de pele e estruturas da pele 
 Endocardite estafilococcica 
CARACTERISTICAS FARMACOLOGICAS 
 EFEITOS ADVERSOS: Miosite de mãos, punhos e antebraços precedida por aumento de 
CPK sérica 
 Nome comercial: CUBICIN 
 DOSE: 6mg/kg/dia. Infecções cultâneas 7 a 10 dias. Caso de sepse 14 dias. 
Endocardites por estafilococos 3-4 semanas. 
✔ TEM QUE MONITORAR A CPK DESSE PACIENTE devido a miosite, que causa destruição de 
musculo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMINOGLICOSÍDEOS 
✔ Em 1944 Waskman isolou a 
estreptomicina 
✔ Isolados a partir de fungos dos gêneros 
Streptomyces (estreptomicina, tobramicina, 
neomicina), Micromonospora 
(gentamicina)e semi-sintéticos (amicacina). 
✔ Estrutura química complexa formada por 
açúcares e agrupamentos amina, com 
características farmacodinâmicas e 
farmacocinéticas comuns. 
✔ O grupo dos aminoglicosideos inclui a 
gentamicina, tobramicina, amicacina, 
plazomicina, estreptomicina, 
paromomicina, espectinomicina e 
neomicina. 
✔ Os aminoglicosideos são inibidores 
bactericidas da síntese proteica. 
 
 
 
CARACTÉRISTICAS GERAIS DOS AMINOGLICOSÍDEOS 
✔ Eles contem aminoácucares ligados a um anel aminociclitol por ligações glicosídicas. São 
poli cátions. 
✔ São substâncias solúveis em água, estáveis em ph 6 a 8, e com estrutura polar de cátions, 
o que impede sua absorção via oral. 
✔ Exerce então sua ação principalmente em meio aeróbio e ph alcalino. Portanto, em 
coleções purulentas sua concentração é ruim. Uma vez que eles precisam de oxigênio e 
energia para entrar na célula bacteriana. Assim, os aminoglicosideos só possuem atividade 
em bactérias aeróbias. Nas bactérias anaeróbias eles não são ativos devido a necessidade da 
presençade O2 para o transporte ativo da droga nas células microbianas. 
✔ Não penetram no LCR. 
AMINOGLICOSÍDEOS EM USO NO BRASIL 
SISTÊMICOS TÓPICOS 
Estreptomicina segundo antibiótico de uso 
sistêmico 
Neomicina 
Gentamicina Paramomicina 
Tobramicina Soframicina 
Netilmicina 
Amicacina 
Espectinomicina 
 
 
ESPECTRO DE AÇÃO DOS AMINOGLICOSÍDEOS 
 Principalmente ativos contra Gram- 
 Ativos contra Brucella sp. e Yersinia sp. 
 As bactérias anaeróbicas sao intrisecamenteresistentes aos aminoglicosideos. 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
✔ São transportados ativamente pela 
membrana celular às custas de oxigênio e 
energia. Dentro da célula, ligam-se à 
unidade 30S dos ribossomos e induzem à 
síntese de proteínas ‘’erradas’’. Interferindo 
na montagem do aparelho ribossomal 
funcional e/ou causando a leitura incorreta 
do código genético pela subunidade 30S do 
ribossomo completo. 
✔ Ligam-se ao ribossomo e bloqueiam a 
ligação do RNA mensageiro, inibindo a 
síntese protéica. 
✔ Antibióticos inibidores da formação da PC 
agem de froma sinérgica aos 
aminoglicosídeos, uma vez que facilitam 
sua penetração na célula. 
 
 
Ativo contra Staphylococcus (Gentamicina)
Ativos contra Pseudomonas (exceto estreptomicina e espectinomicina)
Inativos contra bactérias intracelulares
Ativo contra Mycobacterium sp.
Paramomicina: eficiente contra protozoários
 
✔ Essas proteínas “erradas” formam bactérias defeituosas. 
✔ Membrana celular defeituosa que provoca a saída de Sódio, Potássio, Aminoácidos e outros 
constituintes essenciais da célula, resultando em morte do microorganismo. 
 
AÇÃO BATERIOSTÁTICA 
✔ Podem também inibir a síntese de proteínas por interagirem com um ou mais pontos da 
proteína de ligação do ribossomo, interferindo na ligação do RNAm com o ribossomo, 
impedindo a ligação dos a.a para formar a ptn codificada. 
✔ O efeito bactericida dos aminoglicosideos é concentração-dependente. Isso é, a eficácia 
depende da concentração máxima do fármaco acima da concentração inibitória mínima do 
microorganismo. 
✔ Eles também efeito pós-antimicrobiano, que é supressão bacteriana continuada após a 
concentração do antimicrobiano cair abaixo da CIM. 
• Estreptomicina 
 
 
 
 
✔ Os aminoglicosideos mudam a conformação da unidade 30s e isso vai levar a morte da 
bactérias. 
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA 
• Intrínseco: Bactérias anaeróbias 
• Adquiridos: origem cromossômica ou plasmidial. 
 Comumente resulta da aquisição de plasmídeos conjugativos, contendo genes de 
resistência, os quais conferem resistência múltipla. 
 Três mecanismos bioquímicos: 
1- Alteração do receptor da droga (ribossomo) 
 • Resulta da mutação cromossômica 
 • Menos freqüente e menos importante na prática clínica 
 • Estreptomicina 
 • Enterococo 
2- Diminuição da penetração do antibiótico no interior da bactéria 
 • Mutações cromossômicas que afetam o transporte ativo 
 • Resistência cruzada a todos AMG 
 • P. aeruginosa 
 • Enterobactérias (menor freqüência) 
 • Estreptococos 
3- Produção de enzimas que modificam e inativam o antibiótico. 
• É o mais freqüente e importante na prática clínica 
• 3 grupos: fosfotransferases, adeniltransferase(ou nucleotidiltransferase) e acetiltransferase. 
• Dependente da espécie e cepa bacteriana que pode ao mesmo produzir diferentes enzimas 
 
✔ SINERGIA DOS AMINOGLICOSIDEOS COM OS BETA-LACTÂMICOS – Uma droga ajuda 
no efeito da outra. 
 Os beta-lactamicos inibem a síntese da parede celular das bactérias e isso facilita a 
ação dos aminoglicosideos porque isso facilita a entrada destes na parede das 
bactérias. 
✔ Os macrolideos inibem a síntese proteica da bactéria, ai ela vai ficar parada. 
 Macrolideos e beta lactamicos não podem ser administrados juntos, são antagonistas 
um do outro. 
 
ASPECTOS FARMACOLÓGICOS 
 Uso EV, IM VO Tópico 
 Não são absorvíveis por VO: utilização para descontaminação da flora intestinal 
(Neomicina). Por VO, apenas 1% é absorvido 
 Via EV direta está contraindicada pelos riscos de toxicidade aguda. 
 Não atingem LCR e próstata 
 Perdem ação em pH baixo 
 Meia-Vida de 2 e 3 h (11 a 12h no ‘labirinto) 
No ouvido eles tem uma meia vida de 11 a 12 hrs e isso pode levar a um acumulo de 
antibiótico no ouvido 
 Não sofrem metabolização 
 Difunde-se pela linfa e entram no peri-linfático do ouvido interno, mantendo meia-vida 
de 11 a 12 hs no líquido do labirinto. 
 Marcada afinidade pelo tecido renal cortical,fixando-se as células corticais e 
acumulando –se em concentrações 10 a 50 X maiores que no sangue . 
 Nefrotoxicidade pelo acumulo nos rins, e ototoxicidade devido acumulo no 
ouvido 
 Eliminação renal e 1% nas fezes 
 Sinergismo com beta-lactâmicos e glicopeptídeos. 
• Administração deve ser separada dos beta-lactâmicos: inativação química 
 • Aumento da nefrotoxicidade com glicopeptídeos, clindamicina, anfotericina B 
Streptomicina é usada em tratamento alternativo de tuberculose. 
 
INDICAÇÕES 
 Infecções urinárias, notadamente pelonefrite e abcesso perinefrético; 
 Infecções intra-abdominais (com metronidazol); 
 Profilaxi cirúrgica – cirurgias contaminadas 
 Endocardite infecciosa (com beta lactamicos ou glicopeptideos) 
 Tuberculose(intolerância ou resistência a primeira linha) 
 
EFEITOS COLATERAIS 
Nefrotoxicidade + Bloqueio neuromuscular + Ototoxicidade 
 Dor e enduração no local da injeção IM 
 Bloqueio neuromuscular, potencializado por curarizantes. Sempre diluir em 
50 a 100 mL e infundir em 30 e 60 minutos. 
 Alergia 
 Nefrotoxicidade, potencilizada com uso de diuréticos de alça, anti-
inflamatórios não-hormonais, Anfotericina B, etc. 
 
 Polineurite, inclusive óptica 
 Ototoxicidade, pode levar 
surdez irreversível. 
 Gestantes: pode causar surdez 
no feto CONTRAINDICADO 
 Diarréia e colite psedo-
membranosa 
 Bloqueio canais cálcio com 
efeito inotrópico negativo 
coração – depressão 
miocárdica
 
CONTRA-INDICAÇÕES 
 Avaliar relacao de risco-beneficio 
 Nefropatia aguda e cronica não-
dialitica 
 Surdez, vertigem, zumbido 
 Miastenia gravis 
 Gestação 
 
 
 
ESTREPTOMICINA 
✔ Tratamento da tuberculose, endocardite (em associação com penicilinas) 
✔ IM ou EV 
✔ Eliminação Renal 
✔ Dose Adulto: 0,5 a 1 g IM dia 
✔ Dose Criança: 25 a 30 mg/kg/dose 
✔ Genérico. Frasco-ampola 1 g 
GENTAMICINA 
✔ Atividade sobre Enterobactérias e Pseudomonas 
✔ Ação sinérgica com penicilinas e vancomicina e antagônica com tetraciclinas e 
cloranfenicol 
✔ Indicado em ITU, peritonite, BCP, infecções biliares , intra-abdominais e endocardite. 
✔ Colírios: infecções externas dos olhos 
✔ Excretado no leite (altera microbiota intestinal- evitar). 
✔ Eliminação Renal e Biliar 
✔ 3 a 7 mg/kg/dia em dose única diária IM ou EV. Garamicina. Ampola de 10 a 280 mg 
 
TOBRAMICINA 
✔ Ação sobre Gram -, Staphylococcus e gonococos 
✔ Excreção no leite 
✔ EV ou IM 3 a 5 mg/kg/dia 12/12 h 
✔ Inativada pela carbenicilina e ticarcilina 
✔ Sinérgica com outros beta-lactâmicos 
✔ Tobramina ampolas de 75 e 150 mg 
 
AMICACINA/NETILMICINA 
 Mais resistente dos aminoglicosídeos às enzimas bacterianas 
 Há algumas cepas de E. coli, Pseudomonas e Klebsiella que inativam a Amicacina 
 Eliminação renal 
 Excreção no leite materno 
 
 
 
AMICACINA 
✔ Indicada em infecções graves por Gram – e por Staphylococcus (em associação com 
Oxacilina): sepse, BCP, colecistite e ITU 
✔ Amicacina: dose 15 mg/kg/dose em dose única diária ou 12/12 h. Novamin ampolas 
de 125, 250 e 500 mg 
✔ Efeitos adversos: idem 
 
OUTROS AMINOGLICOSÍDEOS 
✔ Espectinomicina: Trobicin frasco ampola 2 g. Uso na gonorréia e cancro mole com 
dose 2 a 4 g 
✔ Neomicina: ação contra estreptococo, estafilococos, enterobactérias e micobactérias. 
Usado na “esterilização” e alça intestinal (100m/kg/dia) e de forma tópica em ferimentos. 
USOS CLÍNICOS 
✔ O uso mais frequentedos aminoglicosideos é para TERAPIA EMPÍRICA DE INFECÇÕES 
GRAVES, como septicemia, infecções nosocomiais do trato respiratorio, infecções complicadas 
do trato urinário, infecções intra abdominais complicadas e osteomelite causada por bacilos 
gram negativos aeróbios. 
 TERAPIA COMBINADA COM GENTAMICINA: Para tratamento de infecções 
enterocócicas invasivas como endocardite que não exibem alto nível de resistência 
aos aminoglicosideos. 
 O uso profilático de aminoglicosídeos (em combinação com clindamicina ou 
vancomicina) geralmente é restrito para procedimentos cirúrgicos que envolvem o 
trato gastrointestinal, trato urinário ou trato genital feminino em pacientes com 
alergias que impedem o uso de beta-lactâmicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AFENICÓIS 
CLORAFENICOL E TIANFENICOL 
✔ Descoberto em 1947 a partir de culturas de Streptomyces venezuelae 
✔ 1950- Cloranfenicol sintetizado (possui agrupamento nitroso em sua molécula) 
✔ 1952 – Tianfenicol sintetizado(não possui agrupamento nitroso) 
✔ Com a disseminação do uso, tomou-se evidente que o fármaco podia provocar discrasias 
sanguíneas graves e fatais. Por esse motivo, é reservado hoje para o tratamento de infecções 
potencialmente fatais (ex: meningite, infecções por riquétsias) em pacientes que não podem 
receber fármacos alternativos mais seguros por causa de resistência ou alergias. 
AFENICÓIS 
• Pouco solúveis em água 
• Sabor fortemente amargo 
✔ Necessária sua conjugação com ésteres (palmitato, glicinato e hemisuccinato) para uso VO 
ou Parenteral. 
✔ Esteres são hidrolisados no duodeno e estômago liberando a droga ativa 
✔ Efeito bacteriostático por inibição síntese protéica 
 
MECANISMO DE AÇÃO 
✔ Ligam-se nas sub-unidades 30 s e 50s dos ribossomos e interferem na síntese protéica, 
inibindo-a. 
✔ Ação mais importante é ligação a fração 50S do ribossomo, inibindo ação de peptil 
transferases e bloqueando a união dos aminoácidos na formação do polipeptídeo. 
 
MECANISMO DE RESISTENCIA 
✔ Inativação enzimática através de acetilação enzimática do antibiótico, devido presença nos 
germes resistentes de cloranfenicol-acetiltransferase.>>catabólitos inativos. 
✔ Impermeabilidade do germe à droga. 
ESPECTRO DE AÇÃO 
 Gram + e Gram – 
• Estreptococos viridans 
• Pneumococo 
• Hemófilos 
• Enterococos 
• Listéria 
• Corynebacterium difteriae 
• Enterobactérias (Samonella, 
Shighella, E.coli, Proteus, etc.) 
• Estafilococos 
• Leptospiras 
• Treponemas 
• Anaeróbios, inclusive B. fragilis 
• Intracelulares (Bartonella, Riquéstia, 
Clamídia, Micoplasma) 
 
✔ Limitam-se às infecções para as quais o benefício ultrapassa os riscos de toxicidade 
potencial. Quando se dispõe de outros antimicrobianos igualmente eficazes e potencialmente 
menos tóxicos do que o cloranfenicol, deve-se utilizá-los. 
✔ Passa a ser de uso restrito: infecções graves, como meningite, tifo e febre tifóide; febre 
maculosa das Montanhas Rochosas. 
CARACTERISTICAS FARMACOLÓGICAS 
• Meia-Vida: 3 horas 
• Biodisponibilidade VO: 100% 
• Biodisponibilidade EV: 70% 
• Raramente usado IM (absorção errática) 
• Tópica: colírios 
• Molécula pequena e lipossolúvel: boa penetração em quase todos os tecidos, inclusive 
LCR em barreira íntegra. Má penetração em feto e ossos. 
• METABOLISMO: 90% da metabolização via hepática pela glicuroniltransferase, 
citocromo P450 e outras vias. 
• Eliminação: renal 
• Em hepatopatas e /ou nefropatas risco de intoxicação 
✔ Tem antagonismo quando utilizado junto aos aminoglicosídeos e beta-lactâmicos 
✔ Efeito Antabuse quando ingerido com álcool. 
✔ Não deve ser preparado no mesmo frasco que vitamina C e B, pois é inativado. 
 
CLORANFENICOL – INDICAÇÕES CLÍNICAS E DOSES: 50MG/KG/DIA 6-6H 
• Febre tifóide 
• Abscesso cerebral 
• Meningite por hemófilos 
• Riquetsioses 
• Bartonelose 
• Bacteroides fragilis 
• Meningites por Pneumo e Meningococos em alérgicos aos beta-lactâmicos 
 
TIANFENICOL 
• Gardnerella: 2,5 g VO 
• Hamophilus ducrey: 5,0 g VO 
• Callymmatobacterium granulomatis: 500 mg 8/8h 10 a 14 dias 
EFEITOS ADVERSOS 
• Polineurites (uso prolongado) 
• Superinfecções 
• Síndrome Cinzenta (em RN e hepatopatas)-Cloranfenicol 
• Náusea, vômito, diarréia 
 
ANFENICÓIS 
✔ O mais importante -medula óssea. 
✔ Afeta o sistema hematopoiético de 2 maneiras 
Toxicidade Hematológica irrreversível 
✔ Através de uma resposta idiossincrática manifestada por anemia aplásica que, em 
muitos casos, leva a uma pancitopenia fatal. 1:30.000 
Toxicidade Hematológica reversível: 
✔ Relacionado com a dose, consiste em uma suspensão eritróide comum e previsível 
(porém reversível) da medula óssea; 
✔ Provavelmente causado pela ação inibitória do fármaco sobre a síntese mitocondrial 
de proteína comprometendo a incorporação do ferro no heme 
SINDROME CINZENTA 
• Metabolização ineficiente de 
cloranfenicol e/ou excesso de 
dose. 
• Mais freqüente em RN 
• Letargia 
• Hipotonia 
• Fezes esverdeadas + distensão 
abdominal 
• Hipotermia 
• Cor acinzentada da pele 
• Choque e morte 
 
 
✔ Cloranfenicol: Quemicetina CP 250 e 500 mg e solução 250 mg/5mL 
✔ Tianfenicol: Glitisol drágeas 500 mg, sacos granulados com 8g e frasco-amploa com 250 e 
750 mg 
✔ VO e IV 
 
 
 
TETRACICLINAS 
 1948 – Aureomicina a partir de Streptomyces aureofaciens 
 1950- Terramicina a partir de S. rimosus 
 1953 S. alboniger – Tetraciclina Básica (semi-sintética) 
 Oxitetraciclina, Doxiciclina e Minociclina (sintéticas) 
 Uso indiscriminado levou resistência e pesquisas para superar problemas de resistência 
 Minociclina como droga base, surgiram as glicilciclinas 
MECANISMOS DE AÇÃO 
 
✔ Ligam-se a sub-unidade 30 s dos 
ribossomos e impedem transcrição do 
RNAm, inibindo assim a síntese proteica 
levando a um efeito bacteriostático. 
✔ BACTERIOSTÁTICOS 
 
MECANISMOS DE RESISTÊNCIA 
1. Diminuição do influxo ou aquisição via efluxo dependente energia 
2. Alteração ribossômica 
3. Produção enzimas 
ESPECTRO E USO CLÍNICO 
✔ Lipossolúvel (ação intracelular) 
✔ Primeira Escolha para: 
– Riquétsia 
– Clamídia 
– Borrelia 
– Mycoplasma 
– Plasmodium falciparum 
– Mycobacterium leprae 
(minociclina)e M.marinum 
 
FARMACOCINÉTICA 
✔ As tetraciclinas são classificadas pelo tempo de ação: 
 AÇÃO CURTA (6-8h): Clortetraciclina, Tetraciclina, Oxitetraciclina. 
 AÇÃO INTERMEDIÁRIA (8-12h): Metaciclina 
 AÇÃO LONGA (16-24h): Doxiciclina, Minociclina. 
✔ Diminuem a absorção das tetraciclinas: Alimentos, cátions divalentes de cálcio, magnésio, 
ferro e trivalentes de aluminio, lactínios, antiácidos e pH alcalino. 
 
’ 
✔ Metabolizadas pelo fígado 
✔ Eliminação renal (oxi e tetraciclina 60% e 40% bile), biliar (minociclina) e intestinal 
(doxiciclina) 
✔ Potencializa hipoglicemiantes orais 
✔ Uso de neurolépticos incrementa a metabolização das tetraciclinas(inativação) 
✔ Clorpropamida aumenta toxicidade 
✔ Diurético +Tetraciclina = toxicidade 
✔ Potencializa ação de anticoagulantes 
✔ Reduz eficácia dos anticoncepcionais hormonais (agem bactérias intestinais que que 
hidrolisam os esteróides conjugados) 
✔ Reação fostossensibilidade exposição solar direta durante tratamento 
INDICAÇÕES: 
• RIQUETSIOSE 
• MALÁRIA FALCIPARUM EM ASSOCIAÇÃO COM QUININO 
• ACNE 
EFEITOS ADVERSOS 
 Alergia 
 Diarréia 
 Naúseas 
 Síndrome Dispéptica 
 Superinfecções intestinais: candida, 
estafilos resistentes e C. difficile 
 Fotossensibilização 
 Teratogênico- malformações ósseas 
e dentárias 
 
 Hepatotóxico- degeneração 
gordurosa fígado mais comum em 
gestantes que usaram mais 2 g/ 
 Vestibulotóxico (minociclina)
 
CONTRAINDICADAS EM GESTANTES e menores de 8 anos 
 
✔ Tetraciclinas Caps 250 e 500 mg Tetrex 
✔ Oxitetraciclina Caps 500 mg e xarope 125 mg/5mL Terramicina 
✔ DoxiciclinaCp 100 mg Vibramicina 
✔ Minociclina Cp 100 mg Minomax 
✔ Tetra e Oxitetra: 20 a 40 mg/kg/dia 6/6 h 
✔ Doxiciclina/Minociclina: 100 mg 12/12 ou a cada 24h em crianças 2 mg/kg em dose 
única/dia 
 
GLICILCICLINAS 
TIGECICLINA 
• Minociclina de 2ª geração 
• EV, não é absorvida por via oral 
• G+, G-, enterobactérias, Estafilococos beta-lactamase +, Anaeróbios, bactérias 
intracelulares 
✔ Distribuição líquidos e tecidos 
 ✔ Pouco metabolizada 
✔ Eliminada 90 % como droga ativa ( 60% bile e fezes e 33% urina 
 
Efeitos adversos: 
• Náusea, vômito, tontura, alergia 
• Elevação TGO TGP Fosfatase alcalina 
• Anemia 
Indicações 
 Infecção de tecidos moles 
 Infecções intra-abdominais 
 Tygacil - frasco amp 50 mg 
 100mg dose inicial e depois 50 mg 12/12 h diluído em SF gotejamento lento 1h 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
. 
 
 
 
 
 
MACROLÍDEOS 
✔ Um dos antibióticos mais antigos. 
✔ A Eritromicina, obtida do fungo 
Streptomyces erythreus, é a droga mãe e a 
partir dela temos os derivados Azalideos e 
Cetolideos. 
✔ Tem principalmente ação contra cocos 
Gram+, cocos Gram – e bactérias atípicas. 
✔ Essas bactérias agem sobre bactérias 
atípicas, aquelas que não tem parede 
celular. Essas geralmente causam 
pneumonias. 
✔ As principais drogas relacionadas a esta 
classe são a Eritromicina, Claritromicina, 
Azitromicina e Espiramicina. 
 
 
✔ Os macrolideos podem ser subdivididos em dois grupos: 
1. ORIGEM NATURAL 
2. ORIGEM SEMI SINTÉTICA: Subdividido em 3 subgrupos, de acordo com a modificação quimica realizada no 
nucleo da eritromicina. 
 Propriedade antimicrobiana, farmacocinéticas e quimicas diferentes da droga mãe. 
 1º SUBGRUPO: Roxitromicina e Claritromicina 
 2º SUBGRUPO: Azalídeos: Azitromicina 
 3º SUBGRUPO: Cetolídeos: Telitromicina 
✔ Os novos macrolideos são mais estáveis em meio ácido, o que melhora a absorção oral, a tolerancia e 
propriedades farmacocineticas. Com essas modificações eles ficaram com maior espectro de ação. 
ERITROMICINA 
✔ Descoberta em 1952, Streptomyces erythreus – estreptomiceto de cor avermelhada. Foi isolado de amostras de 
solo da ilha Panay nas Filipinas. 
✔ É formada por 3 componentes: Eritromicina A, B e C. Sendo a eritromicina A a predominante e mais ativa. 
✔ A eritromicina é um fungo que faz colonia vermelha, por isso o nome 
✔ Os ésteres propionato, estolato e estearato facilitam a absorção e tolerabilidade da administração oral da 
droga, já que reduzem seu sabor amargo. Mesmo assim, a absorção dos compostos com ésteres é prejudicada na 
presença de alimentos, da mesma forma como ocorre com a eritromicina base. 
 
 MECANISMO DE AÇÃO: Eles se ligam irreversivelmente a sub-unidade 50s dos 
ribossomos e impedem a transferência de aminoácidos pelo RNA transportador para 
formar proteínas, ou seja, bloqueiam a síntese proteica. 
RESISTÊNCIA 
 Bacilos Gram – são naturalmente resistentes, pois são impermeáveis ao antibiótico. É 
exibido por Enterobacteriaceae, Pseudomonas spp, Acinetobacter spp devido a 
diminuição da permeabilidade do envelope celular externo. 
 Bomba de efluxo 
 Mudança do sitio de ação 
 Diminuição da entrada do antibiótico: Pseudomonas sp, Acinetobacter sp, S. 
pneumoniae 
 Mutação dos neges do sitio de ligação na subunidade 5-S do ribossomo: 
S.pneumoniae, S. aureus, E. coli, Mycoplasma pneumoniae, S.pyogenes, H. pylori, M. 
avium. 
 Inativação enzimática e efluxo 
FARMACOCINÉTICA DA ERITROMICINA 
✔ É um ácido lábil, comprimido com revestimento entérico. 
✔ Absorção incompleta e a presença de alimentos retarda a absorção. 
✔ Se for com estomago vazio ela vai ser degradada, se for com estomago cheio essa 
presença vai retardar a absorção. Deve ser administrado longe das refeições para melhor absorção. A 
formulação com estolato minimiza este efeito. 
✔ A critromicina e as suas pró drogas são absorvidas pela mucosa intestinal de modo satisfatório 
✔ Inativação no meio ácido (envoltório dissolução entérica). 
✔ Difunde-se facilmente nos tecidos e líquidos orgânicos 
✔ Não atinge concentração terapêutica no liquido amniótico 
✔ 75% ligação proteica 
✔ Não atravessa a barreira hematoencefálica, mesmo inflamada 
✔ Metabolizada no fígado (80%) 
✔ Excreção principalmente por via biliar 
✔ Não usa em meningite 
✔ A pro droga passa pelo estomago, no duodeno ela vai ser liberada e vai ser absorvida. O 
que não for liberado no intestino delgado ela é absorvida. Se ela for dada sem envoltório ela 
vai ser inativada em meio ácido, então ela vem geralmente envolvida pra não ser inativada 
no estomago. 
✔ Então eles fizeram o uso de ESTERES para melhorar a absorção. Essa substancia não tem 
efeito farmacológico, ela apenas ajuda a melhorar a absorção. 
ESTERES DA ERITROMICINA 
 Não possuem ação antimicrobiana e funcionam como pró-drogas com melhor absorção 
via oral. 
 Lactobionato e Gluceotato: Administração intravenosa 
 Estearato e Estolato: Melhor absorção por via oral 
 Etilsuccinato, Dietilcarbamato e Glutarato: Administração intramuscular 
No Brasil só se tem macrolideos via oral. 
✔ Meia vida: 1,5h – Adm EV, IM, VO tópico. 
USO CLÍNICO DA ERITROMICINA 
✔ Não indicado em gestantes quando presente o estolato (hepatotoxico) 
✔ Usado em substituição as penicilinas (alergia) – faringoamigdalites, impetigo, erisipela, escarlatina em 
alérgicos a penicilinas. 
✔ Usado como droga de escolha para tratar: Difteria, Micoplasmas, Legionella, Chlamidia e Ureaplasma sp. 
Gardnerella vaginalis, Campylobacter. 
✔ Uso tópico na Acne (propionibacterium acnes) 
✔ Profilaxia de comunicantes de difteria e coqueluche 
✔ VO dose de 30 a 40 mg/kg/dia de 6-6h 
✔ CP de 250 e 500mg e suspensão de 125 e 250 mg/5mL. 
✔ Ilosone, Pantomicina, Eritrex 
 INDICAÇÕES CLÍNICAS: Coqueluche, difteria, legioneloses, pneumonias intersticiais 
pelo Mycoplasma pneumoniae, infecções genitárias e pélvicas por C. tracomatis e U. 
urealiticum 
 Legioneloses: doença dos legionários. Causada por bactérias atípicas 
 HIPERSENSIBILIDADE ÁS PENICILINAS: Profilaxia de febre reumática, infecções 
estreptocócicas de faringe e pele, sífilis em gestantes. Em pessoas com 
hipersensibilidade as penicilinas pode-se substituir pela eritromicina. 
INDICAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
✔ Efeito antagônico: Cloranfenicol, Lincosamidas, Cotrimoxazol, Penicilinas e Cefalosporinas. 
Vão competir pelos mesmo sitio de ação. 
✔ Sofre metabolização acelerada na presença de Fenobarbital. 
✔ Inativação na presença de vitaminas do complexo B e vitamina C. 
✔ Se eu estou dando dois medicamentos sendo que ambos são metabolizados pela mesma 
via metabólica, e se um deles inibir as enzimas de metabolização isso causa prejuízo pois vai 
haver uma não metabolização, aumentando a meia vida e causando hepatoxicidade. Da 
mesma forma se o fármaco aumentar a atividade dessas enzimas, eu vou diminuir a meia 
vida dos medicamentos e isso pode reduzir seu efeito terapêutico. 
✔ O fenorbarbital vai induzir a ação das enzimas do citocromo p450 e com isso a eritromicina 
vai ser metabolizada mais rápida e perde ação. 
✔ Diminui o metabolismo por indução de isoenzimas do citocromo P450: Glicocorticoides, 
anticoncepcionais orais, teofilina, carbamazepina, ciclosporina, warfarin, digoxina. 
✔ Uma serie de medicamentos vão ter seu metabolismo diminuído e isso faz com que haja 
um aumento de meia vida de medicamentos. 
 
Importante isso das azitromicinas: vai cair na prova. Esse negócio de enzima e 
interação com o medicamento. 
EFEITOS ADVERSOS DAS ERITROMICINAS 
 Intolerancia digestiva: estimula contratilidade do intestino delgado. Causa 
náuseas e vômitos, dor abdominal, flatulência e diarreia. Pode causar perda 
auditiva reversível em altas doses. 
 REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE: Prurido, erupção maculopapular, febre, 
eosinoflia. Ictericia colestática. 
 
ESPIRAMICINA 
✔ 1954 a partir de S. ambofaciens. 
✔ Meiavida de 4 a 5h VO. 
✔ Difunde-se facilmente nos tecidos e líquidos orgânicos. 
✔ Atinge concentração terapêutica no líquido amniótico. 
✔ Não atravessa a barreira hematoencefálica. 
✔ Usada na toxoplasmose na gravidez quando a mãe está contaminada e não o feto pois ela 
não entra na barreira amniótica. 
✔ Metabolização hepática e eliminação biliar e urinária (10%). Não é hepatotoxico. 
✔ Não penetra LCR nem tecido cerebral fetal. 
✔ Mesmo espectro de ação da Eritromicina e mais eficiente para Toxoplasma gondii. 
INDICAÇÕES CLÍNICAS 
 Alternativa terapêutica para infecções por germes gram positivos 
 Infecções bucodentárias e gengivite 
 Toxoplasmose adquirida e da gestante 
 Infecções genitais e pélvicas – C. tracomatis e U.urealticum 
 Hipersensibilidade as penicilinas: Profilaxia de febre reumática, infecções 
estreptocócicas de faringe e sífilis. 
 Substituto das penicilinas e no tratamento da gestante com toxoplasmose. 
 50 a 100mg/kg/dia de 6-6h ou 8-8h 
 Rovamicina caps 500mg 
 
CLARITROMICINA 
✔ Formulado em 1984 a partir da Eritromicina 
✔ Mesmo espectro de ação que a eritromicina, sendo mais eficiente contra as bactérias 
intracelulares: Chlamydia, Mycoplasma pneumoniae e Legionella. 
✔ Ao contrário da eritromicina, atua contra haemophilus. 
✔ Ativo contra Mycobacterium leprae, M. avium-intracellulare, H pylori e T. gondii 
✔ Meia vida de 5 a 7 h VO 
✔ Metabolização hepática e eliminação renal 
✔ Amoxilina + clavulanato + claritromicina para H.pylory 
✔ Boa absorção via oral com niveis sericos mais prolongados 
✔ Estavel em meio acido e boa difusao em liquidos e tecidos organicos 
✔ Metabolização hepatica 
✔ Eliminação por via renal 
INDICAÇÕES 
 Sinusites, amigdalites, otites, BCP, furunculose, impetigo 
 Droga de escolha nas pneumonias por Clamydia, Mycoplasma e Legionella. 
 Droga de escolha no tratamento de Mycobacterium fortuitumchelonae e Mycobacterium 
avium-intracellulare (emasociação) 
 Toxoplasmose cerebral em pacientes com AIDS. 
 Só troca pela penicilina quando a pessoa tem alergia ou quando se desconfia de uma 
bactéria atípica sem parede celular. 
✔ A claritromicina interfere com as enzimas do citocromo P450 por inibição. Metabolismo de 
benzodiazepínicos, neurolépticos, digoxina, warfarina, lovastatina etc. 
EFEITOS ADVERSOS 
 Náuseas, vomito, desconforto abdominal, alteração do paladar, diarreia, dispepsia, 
hepatite colestatica. 
 Colite pseudomembranosa 
POSOLOGIA 
✔ Klaricid: cps 250 e 500mg 
✔ Solucao oral: 125mg/5ml e 250mg/5ml 
✔ Frasco ampola de 500mg 
✔ 250 a 500mg de 12/12h 
✔ Crianças 15mg/dia de 12-12h 
 
AZITROMICINA 
✔ Formulada em 1986, tem espectro mais amplo que eritromicina (ativo contra gram -), 
melhor farmacocinética e melhor tolerância 
✔ Ativo contra: Streptococcus, Staphylococcus, Listeria, Corynebacterium, Gram -: 
Haemophilus, Neisseria, Moraxella, Brucella, Pasteurella, Legionella, Campylobacter, 
Salmonella, Shigella, Yersinia. 
✔ Ativa contra: Cryptosporidium, Toxoplasma, Babesia, Entamoeba hystolitica 
FARMACOCINÉTICA 
 Alimentos e hidroxido de aluminio ou magnesio inibem a absorcao da droga 
 Boa absorcao VO 
 Boa difusão nos tecidos e baixa concentração no sangue 
 Meia vida de 14 a 20h VO sérica e nos tecidos 60h 
 Pouco metabolizada – eliminada 72% em forma ativa 
 Eliminação: fezes – intestino- e urina 
 Prescreve 3 dias de antibiótico porque a meia vida dela é bem alta 
 Por isso azitromicina é dada em dose única diária ou em menos doses 
 ZITROMAX CP 250 e 500mg e susp 200mg/5ml 
INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS 
✔ Não inibe as enzimas do citocromo P450 
✔ Ergotamina 
✔ Digitálicos – risco de intoxicação digitálica 
PRINCIPAIS INDICAÇÕES 
 Infecções de pele e trato respiratório por strepto e estafilococos 
 Infecções respiratórias por Haemophilus e Bordetella 
 Toxoplasmose cerebral AIDS 
 Uretrite por clamídia e Ureoplasma 
 Mycobacterium avium-intracellulare 
 Pode ser usado em gestantes 
EFEITOS ADVERSOS 
✔ Bem tolerada 
✔ Nauseas, diarreia, desconforto abdominal cefaleia leve, tontura, Rash cutâneo – raro-, 
perda auditiva em altas doses. 
 
TELITROMICINA 
✔ Derivado da eritromicina, cetolideo 
✔ Mecanismo de ação semelhante a eritromicina 
 ATIVO CONTRA: Estreptococos, pneumococos, estafilococos, corinebactérias, 
moraxela, bordetela, neisseria, micoplasma, clamideia, legionela. 
 INDICAÇÃO CLINICA: Infecções respiratórias comunitárias. E exacerbações 
DPOC. 
✔ Efeito pós antibiótico media de 4hs 
✔ Absorção VO, meia vida 9h 
✔ Metabolização hepática e interfere em enzimas do citocromo P450 
✔ Boa tolerabilidade mínimos efeitos adversos 
✔ Ketek – 400mg – dose diária 800mg – dose unica 
 
 
LINCOSAMIDAS 
✔ Espectro de ação e mecanismo de ação semelhante ao dos macrolideos, sendo seus 
substitutos naturais e por consequência possíveis substitutos de penicilinas 
✔ Antibiótico natural: Lincomicina 
✔ Antibiotico semi sintético: Clindamicina 
✔ Eles tem apresentação injetável. O principal representante é a lincomicina 
MECANISMO DE AÇÃO 
 Inibem a síntese proteica por ligação da unidade 50S dos ribossomos das bactérias 
sensíveis 
 Bacteriostáticos 
FARMACOCINÉTICA 
✔ Antagonico aos macrolideos, pois ligam-se ao mesmo sitio 
✔ VO, EV e IM 
✔ VO absorção incompleta e sofre interferência de alimentos – lincomicina 
✔ Lincomicina e Clindamicina: metabolizada no fígado e eliminada pelas fezes, bile e urina. 
✔ Meia vida de 6 a 12h. 
✔ Não penetra no LCR. As lincomicinas não penetram de jeito nenhum no LCR 
ESPECTRO DE AÇÃO 
✔ Lincomicinas: difteria, estafilococos, estreptococos, substitui as penicilinas. 
✔ Trata igual as penicilinas naturais. 
 Pfalciparum, anaeróbios, difteria, abcessos, fasceite necrosante, sepse por anaetobios, 
abortamento infectado. 
 Ativos contra cepas ca-MRSA 
✔ Já a clindamicina já abrange mais coisas 
✔ Aquele caso do paciente com celulite poderia dar a clindamicina. Ela tem acao contra 
anaeróbios 
✔ É ativo contra MARSA de comunidade e anaeróbios 
 
CLINDAMICINA 
 INDICAÇÕES CLÍNICAS: Infecções intra-abdominais, infecções pélvicas – 
incluindo abortamento séptico- e infecções pulmonares – abcesso pulmonar, 
pneumonia aspirativa, empiema- causadas por anaeróbios gram-positivos e anaeróbios 
gram-negativos. 
✔ Não atinge concentração no liquor, mesmo com meninges inflamadas 
✔ Usa onde a gente tenha anaeróbios envolvidos seja eles gram positivos ou gram negativos 
 INDICAÇÕES: Infecções odontogenicas, sinusites, otite crônica, osteomelite – 
causadas por estafilococos sensíveis a oxacilina ou anaeróbios- e infecções de pele por 
streptococos ou estafilococos. 
 Eripsela e infecções de partes moles 
 É alternativa terapêutica para corioretinite ou encefalite por Toxoplasma gondii – em 
doses elevadas – e malária P. falciparum 
 Trata celulites também 
EFEITOS ADVERSOS 
✔ Diarreia – 8% dos pacientes (10% colite pseudomembranosa por C. dificille) 
✔ Exantema em 10% dos pacientes 
✔ Febre, reação anafilactoide são raras 
✔ Flebites 
✔ A clindamicina é um dos antibióticos que mais induzem a colite pseudo membranosa por c. 
difficile. Por seu espectro de acao ser para gram + e - anaerobios e isso elimina toda nossa 
flora, assim pode gerar uma infecção. Por isso temos diarreia e colite pseudomembranosa. 
✔ Pra tratar colite pseudomembranosa é o metronidazol ou vancomicina oral. 
POSOLOGIA 
 Clindamicina: Dalacin C 
 EV: 15-40mg/kg a cada 8hrs 
 Infecções pequena-média gravidade: 300mg a cada 8hrs 
 Infecções graves: 450 a 600mg a cada 8hrs 
 B. fragilis: 900mg a cada 8hrs 
 Uso diluída no soro glicosado 5% ou fisiológico – correr em 30 a 60 minutos.

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