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* * ANTIPLAQUETÁRIOS/ANTITROMBÓTICOS Profa. Fátima Tereza Alves Beira Instituto de Biologia Depto. Fisiologia e Farmacologia Disciplina de Farmacologia II * * * * * * É o conjunto de mecanismos que permite ao organismo manter o sangue em estado fluido e dentro dos vasos. Os fenômenos envolvidos no processo da hemostase são ao mesmo tempo, vasculares, plaquetários e plasmáticos (ZIMMERMANN, 1999). HEMOSTASIA * * * * DOENÇAS TROMBOEMBÓLICAS A formação de trombos é conseqüência de lesão vascular, ativação do processo de coagulação e de distúrbios da corrente sanguínea, podendo localizar-se na circulação venosa ou na arterial * * * * DOENÇAS TROMBOEMBÓLICAS -Trombose arterial são fatores prevalentes a ativação das plaquetas e as lesões à parede dos vasos (placas ateroscleróticas) -produz trombos ricos em plaquetas; -Trombose venosa a estagnação sanguínea e a coagulação são consideradas os principais fatores-trombos ricos em fibrina e eritrócitos (LLANOS, 2001). * * * * DOENÇAS TROMBOEMBÓLICAS Os eventos cardiovasculares resultantes da oclusão por trombos em locais que apresentam ruptura de placas devido à ativação e adesão de plaquetas, e formação de coágulo de fibrina representam a principal causa de morte e invalidez em todo o mundo (ZAGO et al., 2004). * * * * * * * * * * * * * * A última etapa na resposta do traumatismo vascular depende de uma família de receptores GP da membrana que – após a ativação – podem ligar proteínas adesivas como fibrinogênio, fibrina. O mais importante receptor é o GP Ib/IIIa que regula a interação plaqueta plaqueta e a formação do trombo; * * * * * * AAS: Inibição da COX- Bloqueio irreversível do TXA2 CLOPIDOGREL- Receptor do ADP-antagonista irreversível da ligação do ADP ao seu receptor TICLOPIDINA Receptor do ADP- antagonista reversível ABCIXIMAB- GPIIb/IIIa (receptor de fibrinogênio- antagonista reversível da ligação do fibrinogenio ao receptor - * * AAS-MECANISMO DE AÇÃO -Inibição da biossíntese de prostanóides, (tromboxano A2, as prostaciclinas e outras prostaglandinas) EFEITO ANTITROMBÓTICO ocorre através da acetilação não seletiva da enzima COX; Bloqueio irreversível na síntese de TXA2 ; Inibição é170 vezes maior em relação à atividade da enzima COX1. * * * * www.sistemanervoso.com/pagina.php?secao=11... * * * * www.scielo.br/scielo.php?pid=S1676-2444200600 * * * * inibição irreversível da COX, seus efeitos terão a duração da vida das plaquetas ( 10 dias); Após uma única dose de aspirina, a atividade da COX plaquetária recupera-se em média 10% ao dia, em função do turnover plaquetário. pode levar até 10 dias para a renovação de todo o pool plaquetário, AAS-MECANISMO DE AÇÃO * * * * -absorvida no trato gastrointestinal superior; - formulações com liberação entérica retardam o processo de absorção -inibição da função plaquetária em 60 minutos; -ocorre aumento do tempo de sangramento -meia-vida da aspirina é de 20 minutos; AAS-FARMACOCINETICA * * POSOLOGIA comp. 75 mg a 325mg Intervalo: 24h EFEITOS ADVERSOS -intolerância digestiva -Sangramento gastrintestinal e úlcera péptica * * TIENOPIRIDINAS * * * * * * * * MECANISMO DE AÇÃO CLOPIDOGREL E TICLOPIDINA Inibem ia ligação do ADP ao seus receptores nas plaquetas inibem a ativação dos receptores GPIIB/IIIa necessários para que as plaquetas se liguem ao fibrinogênio * * * * MECANISMO DE AÇÃO CLOPIDOGREL E TICLOPIDINA * * * * CLOPIDOGREL USOS TERAPÊUTICOS Aprovado para prevenção de eventos ateroscleróticos que seguem ao IM recente, eventos trombóticos ou sindrome coronariana aguda (angina instável ou IM) EFEITO DEPENDE DA DOSE; Dose de ataque: 300mg- inibição 80% da atividade plaquetária em 5h; Dose de manutenção é 75mg/ dia * * * * TICLOPIDINA Aprovada para a prevenção de ataques isquêmicos transitórios; Como fármaco auxiliar com AAS após a implamtação de stent coronário para diminuir a incidência de trombose POSOLOGIA :250mg, 2x ao dia Doses < 500mg menores efeitos colaterais * * * * EFEITOS ADVERSOS TICLOPIDINA Náuseas, dispepsia e diarréia (20% pacientes) Reações Hematológicas: Leucopenia; Púrpura trombocitopênica trombótica (PTT) e anemia aplástica Reservada para pacientes intolerantes para os outros tratamentos. * * * * PRASUGREL- Pertence ao grupo dos tienopiridinicos Fármaco de terceira geração Pró-droga e apresenta menor efeito de primeira passagem –formação do metabolito em maior quantidade que clopidogrel A dose preconizada desse fármaco é de 60mg como dose de ataque e 10mg/dia na dose de manutenção * * * * PRASUGREL Em relação à avaliação da segurança da droga, houve maior taxa de sangramento no grupo tratado com prasugrel, o que na avaliação de subgrupos mostrou ser maior nos pacientes >75anos, peso corporal <60kg e história prévia de acidente vascular encefálico. * * * * * * * * INIBIDORES DA GLICOPROTEINA IIB/IIIA Usados em pacientes com Síndrome coronariana aguda; O complexo IIb/IIIa atua como receptor para fibrinogênio e vitronectina 50.000 cópias desse complexo na superfície da plaqueta * * * * INIBIDORES DA GLICOPROTEINA IIB/IIIA ABCIXIMABE- anticorpo monoclonal contra o complexo IIb/IIIa EPTIFIBATIDA- análogo da seqüência carboxiterminal da cadeia delta do fibrinogênio TIROFIBANA molécula menor com propriedades semelhantes * * * * ABICIXIABE -Anticorpo monoclonal contra o complexo IIb/IIIa -não ligado é depurado na circulação -meia-vida de 30 min; Administrado IV junto com heparina ou AAS como auxiliar nas intervenções coronarianas percutâneas para prevenção das complicações isquêmicas * * * * ABICIXIABE Dose 0,25 mg/Kg seguido de 0,125 µg/kg/min durante 12h ou mais; - efeito antiplaquetário persiste por 24 e 48h - principal efeito adverso -hemorragias é de 1-10% principalmente associado a anticoagulantes Custo alto * * * * EPTIFIBATIDA e TIROFIBANA Atuam de forma similar ao ABCIXIMABE bloqueando o receptor GP IIb/IIIa; Eptifibatida é um peptídeo ciclíco que se liga ao GP IIb/IIIa no local de interação do fibrinogênio; Tirobifana não é peptídeo mas bloqueia o mesmo local; * * * * EPTIFIBATIDA e TIROFIBANA Epfibatida é administração em “bolo” 130-180µg/Kg seguido 0,5-2,0µg/Kg/ min- período de 72h; Maior especificidade que o anticorpo Rapidamente depurados no plasma e restauração da agregação plaquetária 6-12 h após interrupção da infusão; Efeito colateral é o sangramento 10% Trombocitopenia 0,5-1% * * * * FIBRINOLÍTICOS -Catalisam a formação da plasmina ( serina protease ) a partir do plaminogêneo; -Lisam rapidamente os trombos (trombo-embolismos-alvos) -Por via venosa podem produzir um estado lítico sistêmico-(trombo hemostáticos protetores) * * * * FIBRINOLÍTICOS -ESTREPTOQUINASE- proteína sintetizada por estreptococos que se combina com o pró-ativador plasminogêneo; -UROQUINASE – enzima humana sintetizada pelos rins que converte o plasminogênio em plasmina ativa; OBS:A plasmina formada no interior de um trombo por esses ativadores é protegida das antiplasminas * * * * FIBRINOLÍTICOS O plasminogênio também pode ser ativado endogenamente por ativadores do plasminogênio teciduais (t-PA ) ALTEPLASE: t-PA humano produzido por tecnologia do DNA recobinante; RETEPLASE: : outro t-PA humano recombinante TENECTEPLASE: forma mutante de t-PA com meia-vida mais longa * * * * FIBRINOLÍTICOS Administração por via venosa em casos de: -embolia pulmonar com instabilidade hemodinâmica; -Trombose venosa profunda -Tromboflebite da ileofemoral -Infarto do miocardio * * * * FIBRINOLÍTICOS* * * * * * * * * * * * * * * * FIBRINOLÍTICOS ESTREPTOQUINASE Dose de ataque 250.000 U administrado em 30 min, seguida de 100.00 U/hora por 24 horas UROQUINASE Dose de ataque de 4400 U/Kg administrada em 10 min, seguida de 4400 U/kg/hora por 12 -24h ALTEPLASE 100mg em infusão intravenosa continua por duas horas * * * * FIBRINOLÍTICOS Efeito adverso mais frequente e grave é o sangramento : 20% dos pacientes apresentaram hemorragia grave Alergia principalmente com estreptoquinase * *
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