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CAPÍTULO 13, PAULO BONAVIDES, CIÊNCIA POLÍTICA - O ESTADO FEDERAL

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CAPÍTULO 13
O ESTADO FEDERAL
ESTADO FEDERAL: É um Estado soberano formado por uma sequência (pluralidade) de estados onde o poder do Estado geral vem dos Estados-membros que são ligados a uma unidade estatal única. 
Ainda temos as principais características jurídicas que deixam transparecer a natureza do Estado federal como Federação, o Estado Federal em si mesmo a frente dos outros estados-membros e por último os Estados-membros como unidades de constituição do sistema federativo. (Página 193).
ESTADO FEDERAL = FEDERAÇÃO: O Estado federal pertence ao direito constitucional, pois as leis da Constituição é que gera a união de Estados, diferente dos tratados do direito internacional. 
A Antiguidade não conheceu o fenômeno federativo com as características usadas atualmente e ostentadas pelo Estado moderno. 
Os gregos denominavam FEDERAÇÃO como aquilo que o Estado Moderno chama da CONFEDERAÇÃO.
Federação tanto quanto sistema representativo ou a separação de poderes é uma das últimas ideias novas que a ciência política inseriu no seu estudo. (Página 194).
FEDERAÇÃO ≠ CONFEDERAÇÃO
A Federação se destaca em seus pontos de solidez, firmeza ou profundidade nas suas relações com os demais Estados, já a confederação é totalmente contrária, pois não se aprofunda de tal forma em seus posicionamentos e relação aos estados. 
 A Confederação é um pacto entre Estados e não mediante uma Constituição. É uma união permanente de Estados Soberanos que não perdem a autonomia do poder e têm uma assembleia constituída por representantes dos Estados que a compõem. É importante ressaltar que nessa forma de governo cada Estado permanece com sua própria soberania, o que concede à Confederação um caráter de instabilidade devido ao Direito de Separação (sucessão). Este direito dá aos Estados-Membros a possibilidade e liberdade de se desligarem da Confederação a qual fazem parte. A Suíça é um exemplo de país confederado. 
Já o Governo Federal/Federação é uma organização formada sob a base de uma repartição de competências entre o governo nacional e os governos Estaduais de sorte que a União tenha supremacia sobre os Estados - Modernos e estes sejam entidades dotadas de autonomia constitucional perante a mesma União. O Brasil, a Alemanha e a Argentina são exemplos deste tipo de Estado. 
As Federações são unidades de divisões históricas, geográficas e político-administrativas de uma só nação. (Página 194/195).
CIÊNCIA POLÍTICA 		PAULO BONAVIDES
LEI DE PARTICIPAÇÃO E LEI DA AUTONOMIA
São dois princípio chaves para todo o sistema federativo.
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_____A LEI DE PARTICIPAÇÃO toma todos os estados-membros a partir do processo de elaboração da vontade política que vale para toda a organização federal, age com voz ativa nas deliberações de conjunto que se atribuem para todos os Estados-membros que são considerados peças do aparelho institucional da Federação. 
A LEI DE AUTONOMIA é
manifestada com clareza no 
caráter estatal das unidades
federadas, Estados-membros. 
Podem estatuir uma ordem 
constitucional própria 
estabelecendo a competência
dos três poderes. 
Tanto a lei de participação quanto a de autonomia são processos pilares que se inserem na formação, moldura da Federação. Ambas existem em função das regras constitucionais supremas que permitem ver na Federação duas sociedade distintas, uma de governantes e outro de governados, ou seja, um Estado Feral e outro Estados Federados. 
O ESTADO FEDERAL FRENTE AOS ESTADOS–MEMBROS
As bases do Estado Federal se dão pelo direito constitucional. 
Cujo as regras elaboradas são direcionadas diretamente não aos Estados-membros, mas as pessoas que vivem nesses estados. 
A constituição confere ainda ao Estado Federal competências de administração diante de modelos que variam segundo o modelo de organização federal como, por exemplo, o Brasil e nos Estados Unidos por via executiva direta. 
O LADO UNITÁRIO DE ORGANIZAÇÃO FEDERAL 
A Constituição federal é o cimento jurídico dessa supremacia imposta através das regras limitativas do ordenamento político das unidades componentes.
O predomínio do ordenamento constitucional do Estado federal se manifesta quando determinados sistemas federativos erigem em boa lógica jurídica um tribunal supremo, cujos juízes se tornam guardiães da Constituição.
A supremacia do Estado federal sobre o Estado federado se manifesta conforme observância obrigatória de certos princípios básicos ou mínimos da organização federal pelos Estados-membros, adoção de um sistema de competência pela Constituição Federal, que as reparte no seio da ordem federativa, e por último, instituição de um tribunal supremo, guardião da Constituição Federal.
OS ESTADOS-MEMBROS COMO UNIDADES CONSTITUTIVAS DO SISTEMA FEDERATIVO
Na Federação, os Estados federados, dispondo do poder constituinte, decorrente de sua condição mesma de Estado, podem livremente erigir um ordenamento constitucional autônomo e alterá-lo a seu talante. Essa competência do Estado federado preside à pluralidade e variedade de formas de organização política que se observam em toda a Federação.
São as unidades federadas Estados verdadeiros na medida em que atuam como sistema completo de poder, com legislação, governo e jurisdição própria.
A CRISE DO FEDERALISMO: OCASO OU TRANSFORMAÇÃO DA ORDEM FEDERATIVA E SUA REPERCUSSÃO NO BRASIL
Apresenta que não é tanto o federalismo como fenômeno político associativo que está em crise senão uma forma doutrinária do federalismo. Ou seja, não é o federalismo em si que esta passando por uma determinada crise, mas sim a doutrina do federalismo que se aplica. 
Houve uma considerável alteração em seu conteúdo e forma, obrigando o sistema federativo a dar as máximas provas de seu poder adaptativo.
A crise envolve menos o federalismo que uma forma de federalismo: a que traz a marca do Estado liberal e sua decadente ideologia.

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