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Neoplasia de Ovário
Ovário não é recoberto por peritônio, o que facilita a disseminação de neoplasia invasiva porque não gera dor
Se apenas o ovário é acometido, a neoplasia é assintomática, mas se estruturas vizinhas forem invadidas, e o peritônio for envolvido, há sintomas
A maioria dos diagnósticos ocorre de forma tardia, uma vez que não há rastreio específico para esse tipo de neoplasia
Principal marcador é o ca125
Neoplasias de ovário benignas são mais comuns em mulheres jovens, em idade reprodutiva
Teratoma é mais comum na adolescência => cisto sólido, com calcificações, gordura, pelos => é chamado de cisto dermoide 
Alterações císticas são apenas funcionais
Cisto de corpo lúteo ocorre apenas em mulheres que ovulam, ou seja, não nas que usam ACO => corpo lúteo produz progesterona, sendo importante no início da gravidez por manter o endométrio
Germinoma: especialmente em mulheres jovens, tendo boa resposta a QT
Abcesso de ovário ocorre por clamídia ou gonorreia, sendo raro
Endometriose: cisto é chamado de endometrioma. Se relacionado com infertilidade ovárica, provavelmente indica endometriose atingindo algum outro local
Diagnóstico de massas anexiais:
É difícil quando recente
Aumento do volume abdominal, especialmente no baixo ventre
Dor ocorre apenas quando há compressão de 
Variações menstruais ocorrem quando há variações no epitélio germinativo
Há chance, ainda que reduzida, da cápsula ovariana estourar
Profilaxia secundária é feita por ACO, sendo usado especialmente para prevenção de neoplasia maligna
Podem ocorrer aderências e implantes peritoneais
Células embrionárias são responsáveis pela produção de androgênios
Torção de pedículo ovariano => artéria ovariana, que anastomosa com a artéria uterina => pode ocasionar infarto de ovário por aumento da massa do ovário => ocasiona dor súbita e tem indicação cirúrgica 
Raramente o ligamento salpíngeo, útero-ovárico e o sustentador do ovário
Rastreio: toque bimanual
Eco é o padrão ouro, sendo ainda melhor que TC
Eco Doppler: avalia o fluxo vascular, sendo que em cisto ou neoplasia o vaso que o nutre normalmente é recém-formado, apresentando baixa resistência vascular. Na neoplasia maligna, há junto da vascularização também a hiperplasia
Ca 125: marcador tumoral, sendo auxiliar no diagnóstico, uma vez que é inespecífico, sendo também positivado para tumor de tireoide e mama, DIP e ca de endométrio
Tratamento e diagnóstico é inespecífico, cirurgia é de caráter presuntivo, sendo finalizado com o resultado do anatomopatológico. Deve ser feito quando:
Tumor sólido
Cisto > 8 cm em idade reprodutiva
Cisto < 8 cm que não regride após dois ciclos menstruais associados a ACO
Cisto com papilas ou septação
Cisto pré-pubere e pós menopausa
Lesão < 5 cm uniloculado + ca 125 normal
Cistos funcionais:
3 – 8 cm
Ocorre por falha na ovulação, uma vez que há pouco LH para ocorrer o rompimento para a liberação do óvulo
Normalmente único
Há dor e sangramento funcional por variação hormonal decorrente de hiperplasia de endométrio
Geralmente a regressão é espontânea
O tratamento é o uso de ACO. O tratamento cirúrgico é indicado para casos complicados, como em corpo lúteo hemorrágico e torção
Para diferenciar um cisto de corpo lúteo hemorrágico de um fisiológico, deve-se notar que o cisto hemorrágico ocorre no meio do ciclo em mulheres em idade reprodutiva sem uso de ACO, ocasionando dor
O diagnóstico do corpo lúteo hemorrágico é feito por exame de imagem, podendo romper
Cistoadenoma seroso:
Ocorre especialmente em mulheres jovens
15% dos casos é bilateral
Geralmente é benigno e uniloculado
Há o desaparecimento do parênquima ovariano
Diagnóstico é feito por eco
Não se deve furar o cisto de ovário, uma vez que pode ocasionar distribuição maligna
Cistoadenoma mucinoso:
Em mulheres de idade reprodutiva 
Geralmente grandes, com mucina e imensas massas císticas
Pode provocar implantes peritoneais, o que gera dor
O diagnóstico é feito na cirurgia 
Teratoma:
Mais frequente
Tratamento cirúrgico
Pode ser bilateral
Ooferoplastia é feita em mulheres em idade reprodutiva
Câncer de ovário:
Diagnóstico geralmente é tardio, feito após a cirurgia
Normalmente na pós-menopausa
Alto índice de mortalidade
Fatores de risco: história familiar de primeiro grau, mutação de BRCA R1 e R2, cisto de ovário, nuligesta, mulheres que ovulam e presença de alto índice de gordura/obesidade
Profilaxia é feita através de ACO
Etiopatogenia: ovulação, que pode provocar metaplasia de cápsula
Tratamento de infertilidade
Fatores de proteção: multípara, uso de ACO, laqueadura tubária
Indicar aconselhamento genético para mulheres com mutação de BRCA 1 e 2
Raramente é feita a ooferectomia bilateral profilática, a qual deve ser evitada especialmente se ainda não estiver na 2ª gestação 
Metástase: estômago, mama, cólon
É assintomático na maioria das pacientes, mas depois se torna muito sintomática, com dor intensa, palpação de massa pélvica, ascite, anormalidade do ciclo menstrual
Diagnóstico complementar é feito com eco Doppler, investigação da presença de ca 125 (se acima de 100, devemos desconfiar)
US é válido para tumores malignos sólidos, cistos e vegetações
Tratamento: aspirar o liquido intracavitário
Citorredução: reduz o número de implantes de células malignas ao máximo, através de histerectomia, anexectomia contralateral, omentectomia infracólica => melhora os resultados da radioterapia e da quimioterapia
Pode ser feita o congelamento com N 
Estadiamento neoplasia de ovário

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