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Casos concretos – DIR. PROC. PEN. I 6º 2016

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CASOS CONCRETOS 
6º semestre 
2016.2 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITARIO ESTACIO UNIRADIAL DE SÃO PAULO – SANTO AMARO 
Rua Promotor Gabriel Netuzzi Perez, 108 - Santo Amaro -CEP: 04743-020 
jonasfs.juridico@gmail.com 
DIREITO 2016 
 
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CASOS CONCRETOS 
6º semestre 
2016.2 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 1 INTRODUÇÃO AO DIREITO PENAL 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Zé Pequeno, 19 anos de idade, morador de um pequeno vilarejo no interior 
do país, foi denunciado pela prática da conduta descrita no art. 217-A do CP 
por manter relações sexuais com sua namorada Josefa, menina com 13 anos 
de idade. A denúncia foi baseada nos relatos prestados pela mãe da vítima, 
que, revoltada quando descobriu a situação, noticiou o fato à delegacia de 
polícia local. Zé Pequeno foi processado e condenado sem que tivesse 
constituído advogado. Á luz do sistema acusatório diga quais são os direitos 
de Zé Pequeno durante o processo penal, mencionando ainda as 
características do nosso sistema processual. 
RESPOSTA 
O SISTEMA PROCESSUAL É O ACUSATÓRIO, onde o acusado não é mais 
objeto do processo e sim sujeito de direitos. No atual sistema, OS ATOS 
SÃO PÚBLICOS e o processo é regido, dentre outros, pelos PRINCÍPIOS 
DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA, de maneira que o acusado 
jamais poderá ser processado sem advogado, pois tem direito à defesa 
técnica. O acusado tem o direito de ser interrogado para que possa exercer a 
sua autodefesa. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 (OAB/EXAME UNIFICADO 2010.1) 
Carlos, empresário reconhecidamente bem sucedido, foi denunciado por crime contra a ordem 
tributária. No curso da ação penal, seu advogado constituído renunciou ao mandato 
procuratório. Devidamente intimado para constituir novo advogado, Carlos não o fez, tendo o 
juiz nomeado defensor dativo para patrocinar sua defesa. Nessa hipótese, de acordo com o 
que dispõe o CPP, Carlos 
a) Será obrigado, por não ser pobre, a pagar os honorários do defensor dativo, 
arbitrados pelo juiz. (Art. 263, § ÚNICO) 
b) Será obrigado, por não ser pobre, a pagar os honorários do defensor dativo, arbitrados 
pelo próprio defensor. 
c) Será obrigado, por não ser pobre, a pagar os honorários do defensor dativo, os quais 
deverão ser postulados em ação própria no juízo cível da comarca onde tenha tramitado 
a ação penal. 
d) Estará desobrigado do pagamento dos honorários advocatícios, visto que é incabível o 
arbitramento de honorários ao defensor dativo, ainda que o réu não seja pobre. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
Com referência às características do sistema acusatório, assinale a opção correta. 
a) O sistema de provas adotado é o do livre convencimento. 
b) As funções de acusar, defender e julgar concentram-se nas mãos de uma única pessoa. 
c) O processo é regido pelo sigilo. 
d) Não há contraditório nem ampla defesa 
 
 
 
CASOS CONCRETOS 
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PLANO DE AULA - 2 PRINCIPIOS CONSTIT. E GERAIS INFORM. DO PROC. PENAL 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Na tentativa de identificar a autoria de vários arrombamentos em 
residências agrupadas em região de veraneio, a polícia detém um 
suspeito, que perambulava pelas redondezas. Após alguns solavancos e 
tortura físico-psicológica, o suspeito, de apelido Alfredinho, acabou por 
admitir a autoria de alguns dos crimes, inclusive de um roubo praticado 
mediante sevícia consubstanciada em beliscões e cusparadas na cara da 
pessoa moradora. Além de admitir a autoria, Alfredinho delatou um 
comparsa, alcunhado “Chumbinho”, que foi logo localizado e indiciado no 
inquérito policial instaurado. A vítima do roubo, na delegacia, reconheceu 
os meliantes, notadamente “Chumbinho” como aquele que mais a 
agrediu, apesar de ter ele mudado o corte de cabelo e raspado um ralo 
cavanhaque. Deflagrada a ação penal, o advogado dos imputados 
impetrou habeas corpus, com o propósito de trancar a persecução 
criminal, ao argumento de ilicitude da prova de autoria. Solucione a 
questão, fundamentadamente, com referência necessária aos princípios 
constitucionais pertinentes. 
RESPOSTA 
A questão é controvertida na doutrina pátria. Alguns bons processualistas 
defendem a aplicação do PRINCIPIO DA PROPORCIONALIDADE do 
bem jurídico em confronto: a segurança pública e a paz social de um lado 
e do outro lado o ius libertatis da pessoa do infrator. Para os adeptos 
dessa corrente, aproveita-se a prova derivada de outra contaminada 
de ilicitude na origem. 
 
Uma segunda corrente defende a admissibilidade da prova 
subsequente, se independente daquela de origem ilícita. Seria a 
hipótese do caso concreto, em que a vítima do roubo fez reconhecimento 
pessoal dos meliantes na delegacia. 
 
Um terceiro posicionamento vem sendo adotado pelo Supremo Tribunal 
Federal, inadmitindo, de forma absoluta, a prova ilícita quer 
originária quer por derivação. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
Esse princípio refere-se aos fatos, já que implica ser ônus da acusação demonstrar a 
ocorrência do delito e demonstrar que o acusado é, efetivamente, autor do fato delituoso. 
Portanto, não é princípio absoluto. Também decorre desse princípio a excepcionalidade de 
qualquer modalidade de prisão processual. (...) Assim, a decretação da prisão sem a prova 
cabal da culpa somente será exigível quando estiverem presentes elementos que justifiquem a 
necessidade da prisão. Edilson Mougenot Bonfim. Curso de Processo Penal. O princípio 
específico de que trata o texto é o da(o): 
a) Livre convencimento motivado 
b) Inocência 
c) Contraditório e ampla defesa 
d) Devido processo legal 
 
 
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QUESTÃO OBJETIVA 3 
Relativamente ao princípio de vedação de autoincriminação, analise as afirmativas a seguir: 
I – O direito ao silêncio aplica-se a qualquer pessoa (acusado, indiciado, testemunha, etc.), 
diante de qualquer indagação por autoridade pública de cuja resposta possa advir imputação 
da prática de crime ao declarante. 
II – O indiciado em inquérito policial ou acusado em processo criminal pode ser instado pela 
autoridade a fornecer padrões vocais para realização de perícia sob pena de responder por 
crime de desobediência. 
III – O acusado em processo criminal tem o direito de permanecer em silêncio, sendo certo 
que o silêncio não importará em confissão, mas poderá ser valorado pelo juiz de forma 
desfavorável ao réu. 
IV – O Supremo Tribunal Federal já pacificou o entendimento de que não é lícito ao juiz 
aumentar a pena do condenado utilizado como justificativa o fato do réu ter mentido em juízo. 
Assinale: 
a) Se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. 
b) Se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. 
c) Se apenas as afirmativas I e IV estiverem corretas. 
d) Se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem corretas. 
e) Se todas as afirmativas estiverem corretas. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 3 APLICAÇÃODA LEI PROCESSUAL PENAL E INQUERITO POLICIAL 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Um transeunte anônimo liga para a circunscricional local e diz ter ocorrido um 
crime de homicídio e que o autor do crime é Paraibinha, conhecido no local. 
A simples delatio deu ensejo à instauração de inquérito policial. Pergunta-se: 
é possível instaurar inquérito policial, seguindo denúncia anônima? 
Responda, orientando-se na doutrina e jurisprudência. 
RESPOSTA 
NÃO. A simples delatio criminis NÃO autoriza a instauração de inquérito 
policial, devendo a autoridade policial, primeiro, confirmar a informação para 
instaurar o procedimento investigatório. Temerária seria a persecução 
iniciada por delação, posto que ensejaria a prática de vingança contra 
desafetos. O art. 5º, inciso IV, da CF/88 veda o anonimato. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Tendo em vista o enunciado da súmula vinculante n. 14 do Supremo Tribunal Federal, quanto 
ao sigilo do inquérito policial, é correto afirmar que a autoridade policial poderá negar ao 
advogado 
a) A vista dos autos, sempre que entender pertinente. 
b) A vista dos autos, somente quando o suspeito tiver sido indiciado formalmente. 
c) Do indiciado que esteja atuando com procuração o acesso aos depoimentos prestados 
pelas vítimas, se entender pertinente. 
d) O acesso aos elementos de prova que ainda não tenham sido documentados no 
procedimento investigatório. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
Em um processo em que se apura a prática dos delitos de supressão de tributo e evasão de 
divisas, o Juiz Federal da 4ª Vara Federal Criminal de Arroizinho determina a expedição de 
carta rogatória para os Estados Unidos da América, a fim de que seja interrogado o réu Mário. 
Em cumprimento à carta, o tribunal americano realiza o interrogatório do réu e devolve o 
procedimento à Justiça Brasileira, a 4ª Vara Federal Criminal. O advogado de defesa de 
Mário, ao se deparar com o teor do ato praticado, requer que o mesmo seja declarado nulo, 
tendo em vista que não foram obedecidas as garantias processuais brasileiras para o réu. 
Exclusivamente sobre o ponto de vista da Lei Processual no Espaço, a alegação do advogado 
está correta? 
a) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as normas 
processuais brasileiras podem ser aplicadas fora do território nacional. 
b) Não, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as 
normas processuais brasileiras só se aplicam no território nacional. 
c) Sim, pois no processo penal vigora o princípio da territorialidade, já que as normas 
processuais brasileiras podem ser aplicadas em qualquer território. 
d) d) Não, pois no processo penal vigora o princípio da extraterritorialidade, já que as 
normas processuais brasileiras podem ser aplicas fora no território nacional. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 4 INVESTIGAÇÃO CRIMINAL 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Joaquim e Severino, por volta de 13h de determinado dia de semana, 
ingressam em um ônibus e assaltam os passageiros, para logo adiante 
descer em fuga. Podem ser presos em flagrante 1 hora depois, 10 horas 
depois, 30 horas depois? 
RESPOSTA 
SIM. Desde que haja imediata perseguição aos agentes logo após o crime, 
não importa o tempo que demore a perseguição, se for contínua e 
ininterrupta, autorizará a prisão em flagrante em qualquer tempo. A 
perseguição deve ser entendida nos precisos termos do que preceitua o art. 
290, § 1º, a e b do CPP. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Com relação ao inquérito policial, assinale a opção correta. 
a) É indispensável a assistência de advogado ao indiciado, devendo ser observadas as 
garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa. 
b) A instauração de inquérito policial é dispensável caso a acusação possua 
elementos suficientes para a propositura da ação penal. 
c) Trata-se de procedimento escrito, inquisitivo, sigiloso, informativo e disponível. 
d) A interceptação telefônica poderá ser determinada pela autoridade policial, no curso da 
investigação, de forma motivada e observados os requisitos legais. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
Leia o registro que se segue. Mévio, motorista de táxi, dirigia seu auto por via estreita, que 
impedia ultrapassagem de autos. Túlio, septuagenário, seguia com seu veículo à frente do de 
Mévio, em baixíssima velocidade, causando enorme congestionamento na via. Quando Túlio 
parou em semáforo, Mévio desceu de seu táxi e passou a desferir chutes e socos contra a 
lataria do auto de Túlio, danificando-a. Policiais se acercaram do local e detiveram Mévio, que 
foi conduzido à Delegacia de Polícia. Lá, o Delegado entendeu que o crime era de dano, com 
pena de detenção de 01 a 06 meses ou multa. Iniciou a lavratura do Termo Circunstanciado, 
previsto na Lei n.º 9.099/95. Ao finalizá-lo, entregou a Mévio para que assinasse o Termo de 
Comparecimento ao Juizado Especial Criminal, o que foi por ele recusado. Indique o 
procedimento a ser adotado. 
a) Registro apenas em Boletim de Ocorrência para futuras providências. 
b) Considerando que ocorrera prisão em flagrante, ante a não assinatura do Termo 
de Comparecimento ao JECRIM, deve o Delegado de Polícia lavrar auto de prisão 
em flagrante, fixando fiança. 
c) Deve o Delegado lavrar o auto de prisão em flagrante e permitir que Mévio se livre solto. 
d) O Termo Circunstanciado deve ser remetido ao Juízo, mesmo que Mévio não tenha 
assinado o Termo de Comparecimento, para que o Magistrado, ouvido o Ministério 
Público, tome as providências que julgar cabíveis, podendo até decretar eventual prisão 
temporária. 
 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 5 ARQUIVAMENTO E DESARQUIVAMENTO DO IP 
TEORIA DA AÇÃO PENAL 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
João e José são indiciados em IP pela prática do crime de peculato. 
Concluído o IP e remetidos ao MP, este vem oferecer denúncia em face de 
João, silenciando quanto à José, que é recebida pelo juiz na forma em que 
foi proposta. Pergunta-se: Trata-se a hipótese de arquivamento implícito? 
Aplica-se a Súmula 524 do STF? 
RESPOSTA 
1ª C – Aplica-se o verbete 524 do STF, é hipótese de arquivamento 
implícito subjetivo. (Afrânio Silva Jardim, Paulo Rangel) logo, p/ aditar precisa 
de novas provas. No momento em que a denúncia foi oferecida em face 
apenas de João e o juiz não exerceu a fiscalização do princípio da 
obrigatoriedade da ação penal pública, nos termos do art. 28 do CPP, deu-se 
o arquivamento implícito do IP, logo para que haja o aditamento somente 
com o surgimento de novas provas. 
 
2ªC – Não existe arquivamento implícito no ordenamento jurídico 
brasileiro. Para que haja arquivamento é necessário requerimento expresso 
do MP fundamentando o seu pedido no art. 395 do CPP, e a manifestação do 
juiz acerca desse pedido, aplicando o Art 28 do CPP. O art. 28 CPP diz que 
“o juiz no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará 
remessa dos autos ao Procurador Geral”, então p/ haver arquivamento é 
preciso que o MP invoque razões, o que não ocorreu no caso em questão. 
Sendo assim, aquele corréu não denunciado não haverá arquivamento 
implícito, não cabendo invocar o verbete 524 do STF. O MP poderá aditar a 
denúncia a qualquer momento. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Na cidade “A”, o Delegado de Polícia instaurou inquérito policial para averiguar a possível 
ocorrência do delito de estelionatopraticado por Márcio, tudo conforme minuciosamente 
narrado na requisição do Ministério Público Estadual. Ao final da apuração, o Delegado de 
Polícia enviou o inquérito devidamente relatado ao Promotor de Justiça. No entendimento do 
parquet, a conduta praticada por Márcio, embora típica, estaria prescrita. Nessa situação, o 
Promotor deverá 
a) Arquivar os autos. 
b) Oferecer denúncia. 
c) Determinar a baixa dos autos. 
d) Requerer o arquivamento. 
 
 
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QUESTÃO OBJETIVA 2 
A autoridade policial, ao chegar no local de trabalho como de costume, lê o noticiário dos 
principais jornais em circulação naquela circunscrição. Dessa forma, tomou conhecimento, 
através de uma das reportagens, que o indivíduo conhecido como “José da Carroça”, mais 
tarde identificado como José de Oliveira, teria praticado um delito de latrocínio. Diante da 
notícia da ocorrência de tão grave crime, instaurou o regular inquérito policial, passando a 
investigar o fato. Após reunir inúmeras provas, concluiu que não houve crime. Nesse caso, 
deverá a autoridade policial: 
a) Determinar o arquivamento dos autos por falta de justa causa para a propositura da 
ação. 
b) Encaminhar os autos ao Ministério Público para que este determine o seu 
arquivamento. 
c) Relatar o inquérito policial, sugerindo ao Ministério Público seu arquivamento, o 
que será apreciado pelo juiz. 
d) Relatar o fato a Chefe de Polícia, solicitando autorização para arquivar os autos por 
ausência de justa causa para a ação penal. 
e) Relatar o inquérito policial, requerendo o seu arquivamento e encaminhando-o ao juízo 
competente. 
 
 
 
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PLANO DE AULA – 6 AÇÃO PENAL PUBLICA 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
João, operário da construção civil, agride sua mulher, Maria, causando-lhe 
lesão grave. Instaurado inquérito policial, este é concluído após 30 dias, 
contendo a prova da materialidade e da autoria, e remetido ao Ministério 
Público. Maria, então, procura o Promotor de Justiça e pede a este que não 
denuncie João, pois o casal já se reconciliou, a lesão já desapareceu e, 
principalmente, a condenação de João (que é reincidente) faria com que este 
perdesse o emprego, o que deixaria a própria vítima e seus oito filhos menores 
em situação dificílima, sem ter como prover sua subsistência. Diante de tais 
razões, pode o MP deixar de oferecer denúncia? 
RESPOSTA NÃO. Em razão do PRINCÍPIO DA OBRIGATORIEDADE DA AÇÃO PENAL 
PÚBLICA, que, no caso, é INCONDICIONADA. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Paulo Ricardo, funcionário público federal, foi ofendido, em razão do exercício de suas 
funções, por Ana Maria. Em face dessa situação hipotética, assinale a opção correta no que 
concerne à legitimidade para a propositura da respectiva ação penal. 
a) Será concorrente a legitimidade de Paulo Ricardo, mediante queixa, e do MP, 
condicionada à representação do ofendido. SÚMULA DO STF 714 
b) Somente o MP terá legitimidade para a propositura da ação penal, mas, para tanto, será 
necessária a representação do ofendido ou a requisição do chefe imediato de Paulo 
Ricardo. 
c) A ação penal será pública incondicionada, considerando-se que a ofensa foi praticada 
propter officium e que há manifesto interesse público na persecução criminal. 
d) A ação penal será privada, do tipo personalíssima. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
Maria, que tem 18 anos de idade, é universitária e reside com os pais, que a sustentam 
financeiramente, foi vítima de crime que é processado mediante ação penal pública 
condicionada à representação. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção 
correta. 
a) Caso Maria venha a falecer, prescreverá o direito de representação se seus pais não 
requererem a nomeação de curador especial pelo juiz, no prazo legal. 
b) O representante legal de Maria também poderá mover a ação penal, visto que o direito 
de ação é concorrente em face da dependência financeira e inicia-se a partir da data em 
que o crime tenha sido consumado. 
c) Caso Maria deixe de exercer o direito de representação, a condição de procedibilidade 
da ação penal poderá ser satisfeita por meio de requisição do ministro da justiça. 
d) Caso Maria exerça seu direito à representação e o membro do MP não promova a 
ação penal no prazo legal, Maria poderá mover ação penal privada subsidiária da 
pública. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 7 AÇÃO PENAL DE INICIATIVA PRIVADA E AÇÃO CIVIL EX DELICTO 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO Paula, com 16 anos de idade é injuriada e difamada por Estevão. Diante do 
exposto, pergunta-se: 
RESPOSTA A 
De quem é a legitimidade ad causam e ad processum para a propositura da 
queixa? 
Paula tem capacidade de ser parte (legitimatio ad causam) uma vez que foi 
vítima do crime, entretanto não possui capacidade para estar em juízo 
praticando atos processuais válidos (legitimatio ad processum). Assim sua 
incapacidade terá que ser suprida através da representação. 
RESPOSTA B 
Caso Paula fosse casada, estaria dispensada a representação por parte do 
cônjuge ou do seu ascendente? Em caso positivo por quê? Em caso negativo 
quem seria seu representante legal? 
Para alguns, Paula, sendo emancipada, não teria mais representante legal, 
podendo, assim, propor a queixa. Segundo a melhor doutrina, ainda que 
emancipada Paula é inimputável, já que a emancipação só gera efeitos civis, e 
caso fizesse falsas afirmações não estaria sujeita as sanções pela prática do 
injusto penal de Denunciação Caluniosa. Assim necessária a intervenção do 
representante legal e não possuindo Paula representante legal, seria viável a 
nomeação de curador especial (artigo 33 do CPP). 
RESPOSTA C 
Se na data da ocorrência do fato Paula possuísse 18 anos a legitimidade para 
a propositura da ação seria concorrente ou exclusiva? 
De acordo com o disposto no art. 5º do Código Civil a menoridade cessa a 
partir dos 18 completos. Assim não faz sentido que no processo penal 
permaneça a legitimação concorrente para os maiores de 18 e menores de 21 
anos, pois os maiores de 18 anos são pessoas habilitadas para todos os atos 
da vida civil. Segundo a melhor doutrina o artigo 34 do CPP, assim como 
outros dispositivos do Código de Processo Penal, perdeu o objeto e foram 
revogados. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Acerca da ação civil ex delicto, assinale a opção correta. 
a) A execução da sentença penal condenatória no juízo cível é ato personalíssimo do 
ofendido e não se estende aos seus herdeiros. 
b) Ao proferir sentença penal condenatória, o juiz fixará valor mínimo para a 
reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos 
pelo ofendido, sem prejuízo da liquidação para apuração do dano efetivamente 
sofrido. 
c) Segundo o CPP, a sentença absolutória no juízo criminal impede a propositura da ação 
civil para reparação de eventuais danos resultantes do fato, uma vez que seria 
contraditório absolver o agente na esfera criminal e processá-lo no âmbito cível. 
d) O despacho de arquivamento do inquérito policial e a decisão que julga extinta a 
punibilidade são causas impeditivas da propositurada ação civil. 
 
 
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QUESTÃO OBJETIVA 2 
Relativamente às regras sobre ação civil fixadas no Código de Processo Penal, assinale a 
alternativa correta. 
a) São fatos que impedem a propositura da ação civil: o despacho de arquivamento do 
inquérito ou das peças de informação, a decisão que julgar extinta a punibilidade e a 
sentença absolutória que decidir que o fato imputado não constitui crime. 
b) Sobrevindo a sentença absolutória no juízo criminal, a ação civil não poderá ser 
proposta em nenhuma hipótese. 
c) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, a execução só poderá ser 
efetuada pelo valor fixado na mesma, não se admitindo, neste caso, a liquidação para a 
apuração do dano efetivamente sofrido. 
d) Transitada em julgado a sentença penal condenatória, poderão promover lhe a 
execução, no juízo cível, para o efeito da reparação do dano, o ofendido, seu 
representante legal ou seus herdeiros. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 8 JURISDIÇÃO PENAL E COMPETENCIA JURISDICIONAL 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Determinado prefeito municipal, durante o mandato, desvia verbas 
públicas repassadas ao Município através de convênio com o Ministério 
da Educação, sujeitas a prestação de contas, visando ao treinamento e 
qualificação de professores. Referida fraude somente é descoberta após 
a cessação do mandato, instaurando-se inquérito policial na DP local. 
Concluído o Inquérito, no qual restaram recolhidos elementos de prova 
suficientes para a denúncia, o Promotor de Justiça oferece denúncia 
contra o ex-prefeito. Diante do exposto, diga qual o juízo competente para 
julgar o ex-prefeito. 
RESPOSTA 
“Compete à Justiça Federal processar e julgar prefeito municipal por 
desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal”. 
Súmula 208, STJ. 
A teor do art. 109, inciso IV, da CRFB, a competência é da Justiça 
Federal, por tratar-se de recursos provenientes da União e que ficam sob 
o controle do Tribunal de Contas da União. A denúncia não deve ser 
recebida, devendo o procedimento ser enviado à Justiça Federal. A 
competência será da Justiça Federal de 1º Grau. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Compete à justiça federal processar e julgar 
a) Furto de bem de sociedade de economia mista. 
b) Crime de deserção praticado por bombeiro militar. 
c) Crime contra a organização do trabalho. 
d) Crime de transporte de eleitores no dia da votação. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
Paulo reside na cidade “Y” e lá resolveu falsificar seu passaporte. Após a falsificação, pegou 
sua moto e viajou até a cidade “Z”, com o intuito de chegar ao Paraguai. Passou pela cidade 
“W” e pela cidade “K”, onde foi parado pela Polícia Militar. Paulo se identificou ao policial 
usando o documento falsificado e este, percebendo a fraude, encaminhou Paulo à delegacia. 
O Parquet denunciou Paulo pela prática do crime de uso de documento falso. Assinale a 
afirmativa que indica o órgão competente para julgamento. 
a) Justiça Estadual da cidade “Y” 
b) Justiça Federal da cidade “K” SÚMULA DO STJ 200 
c) Justiça Federal da cidade “Y” 
d) Justiça Estadual da cidade “K” 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 9 COMPETENCIA JURISDICIONAL 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Aristodemo, juiz de direito, em comunhão de desígnios com seu 
secretário, no dia 20/05/2008, no município de Campinas/SP, pratica o 
delito descrito no art. 312 do CP, tendo restado consumado o delito. 
Diante do caso concreto, indaga-se: 
RESPOSTA A 
Qual o Juízo com competência para julgar o fato? 
Considerando que Aristodemo em concurso com seu secretário 
cometeram o crime de peculato, e que Aristodemo tem foro por 
prerrogativa de função, art. 96, III da CRFB, o magistrado e seu secretário 
serão julgados pelo TRIBUNAL DE JUSTIÇA, pois a jurisdição mais 
graduada do Tribunal predomina sobre a jurisdição menos graduada do 
1º grau, fazendo com que também o funcionário seja julgado pelo 
Colegiado, art. 78, III do CPP. Nesse sentido, aliás, reza a súmula 704 do 
STF: “ Não viola as garantias do juiz natural, da ampla defesa e do devido 
processo legal a atração por continência ou conexão do processo do 
corréu ao foro por prerrogativa de função de um dos denunciados.” 
RESPOSTA B 
Caso fosse crime doloso contra a vida, como ficaria a competência para o 
julgamento? 
A questão suscita divergências. Existem duas orientações acerca do 
tema. A primeira tese está no sentido de que o JUIZ será julgado pelo 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA nos moldes do art.96, III da CRFB/88, 
submetendo-se, contudo, o COAUTOR a JÚRI POPULAR, art.5,XXXVIII 
da CRFB/88. É que ambas as competências tem assento na Constituição, 
devendo os processos serem separados, não podendo a lei ordinária, 
alterar regra constitucional. 
 
Convém salientar, todavia, segundo posicionamento no sentido da 
ocorrência da continência (77, I do CPP) a ENSEJAR UNIDADE DE 
PROCESSO E JULGAMENTO PREVALECENDO A COMPETÊNCIA DO 
TRIBUNAL DE JUSTIÇA, por força do art.78,III do CPP. 
 
No entanto, pensamos ser a primeira tese aquela que está em consonância com o Texto 
Maior. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Tendo como referência a competência ratione personae, assinale a alternativa correta. 
a) Caio, vereador de um determinado município, pratica um crime comum previsto na parte 
especial do Código Penal. Será, pois, julgado no Tribunal de Justiça do Estado 
ondeexerce suas funções, uma vez que goza do foro por prerrogativa de função. 
b) Tício, juiz estadual, pratica um crime eleitoral. Por ter foro por prerrogativa de função, 
será julgado no Tribunal de Justiça do Estado onde exerce suas atividades. 
c) Mévio é governador do Distrito Federal e pratica um crime comum. Por uma 
questão de competência originária decorrente da prerrogativa de função, será 
julgado pelo Superior Tribunal de Justiça. 
d) Terêncio é prefeito e pratica um crime comum, devendo ser julgado pelo Tribunal de 
Justiça do respectivo Estado. Segundo entendimento do STF, a situação não se 
alteraria se o crime praticado por Terêncio fosse um crime eleitoral. 
 
 
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QUESTÃO OBJETIVA 2 
Acerca da competência no âmbito do direito processual penal, assinale a opção correta. 
a) Caso um policial militar cometa, em uma mesma comarca, dois delitos conexos, 
um cujo processo e julgamento seja de competência da justiça estadual militar e o 
outro, da justiça comum estadual, haverá cisão processual. 
b) Os desembargadores dos tribunais de justiça dos estados e dos tribunais regionais 
federais possuem prerrogativa de foro especial, devendo ser processados e julgados 
criminalmente no STF. 
c) A competência para processo e julgamento por crime de contrabando ou descaminho 
define-se pela prevenção do juízo federal do local por onde as mercadorias sejam 
indevidamente introduzidas no Brasil. 
d)Caso um indivíduo tenha cometido, em uma mesma comarca, dois delitos conexos, um 
cujo processo e julgamento seja da competência da justiça federal e o outro, da justiça 
comum estadual, a competência para o julgamento unificado dos dois crimes será 
determinada pelo delito considerado mais grave. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 10 CAUSAS MODIFICADORAS DE COMPETENCIA. SEPARAÇÃO DE 
PROCESSOS. QUESTÕES PREJUDICIAIS 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Deoclécio, pistoleiro profissional, matou um desafeto de Pezão, a mando 
deste, abandonando o cadáver numa chácara de propriedade de 
Lindomar, que nada sabia. Temeroso de que lhe atribuíssem a autoria do 
homicídio, Lindomar sepultou clandestinamente o cadáver da vítima. Isso 
considerado, indaga-se: 
RESPOSTA A 
A hipótese é de conexão ou continência? 
CONTINÊNCIA em relação a Deoclécio e Pezão pelo crime de homicídio, 
art.77,I CPP. 
CONEXÃO do homicídio com ocultação de cadáver praticado por 
Lindomar, art.211CP c/c art.76,II CPP (Conexão objetiva). 
RESPOSTA B 
Haverá reunião das ações penais em um só juízo? 
SIM. Conforme Art. 78, I CPP “no concurso entre a COMPETÊNCIA DO 
JÚRI e a de outro órgão da jurisdição comum, prevalecerá a competência 
do júri”. 
RESPOSTA C Qual será o juízo competente para julgar Cabeção, Pezão e Lindomar? 
Ao teor do art.78,I CPP compete ao JÚRI julgar todos os delitos. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Márcio foi denunciado pelo crime de bigamia. O advogado de defesa peticionou ao juízo 
criminal requerendo a suspensão da ação penal, por entender que o primeiro casamento de 
Márcio padecia de nulidade, fato que gerou ação civil anulatória, em trâmite perante o juízo 
cível da mesma comarca. Nessa situação hipotética, 
a) A ação penal deverá ser suspensa até que a nulidade do primeiro casamento de 
Márcio seja resolvida definitivamente no juízo cível. 
b) Deverá o juízo criminal, de ofício, extinguir a punibilidade de Márcio, uma vez que o 
delito de bigamia foi revogado. 
c) Considerando-se a independência das instâncias, o processo criminal deverá ter 
seguimento independentemente do desfecho da ação anulatória civil. 
d) Apesar de as instâncias cível e criminal serem independentes, o juízo criminal poderá, 
por cautela, determinar a suspensão da ação penal até que se resolva, no juízo cível, a 
controvérsia relativa à nulidade do primeiro casamento de Márcio. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
Em relação à delimitação da competência no processo penal, às prerrogativas de função e ao 
foro especial, assinale a opção correta. 
a) O militar que, no exercício da função, pratica crime doloso contra a vida de um civil deve 
ser processado perante a justiça militar. 
b) Membro do Ministério Público estadual que pratica crime doloso contra a vida deve ser 
processado perante o tribunal do júri e, não, no foro por prerrogativa de função ou 
especial, visto que a competência do tribunal do júri está expressa na Constituição 
Federal. 
c) No caso de conexão entre um crime comum e um crime eleitoral, este deve ser 
processado perante a justiça eleitoral e aquele, perante a justiça estadual, visto que, no 
concurso de jurisdições de diversas categorias, ocorre a separação dos processos. 
d) Não viola a garantia do juiz natural a atração por continência do processo do 
corréu ao foro especial do outro denunciado, razão pela qual um advogado e um 
juiz de direito que pratiquem crime contra o patrimônio devem ser processados 
perante o tribunal de justiça. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 11 SENTENÇA. COISA JULGADA. HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA 
ESTRANGEIRA 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
O Promotor de Justiça com atribuição requereu o arquivamento do inquérito 
policial, em razão da atipicidade, com fundamento no artigo 395,II do CPP. O 
juiz concordou com as razões invocadas e determinou o arquivamento do IP. 
Um mês depois, o próprio promotor de justiça tomou conhecimento de prova 
substancialmente nova, indicativa de que o fato realmente praticado era típico. 
Poderá ser instaurada ação penal? A decisão de arquivamento do IP faz coisa 
julgada material? 
RESPOSTA 
É possível que o MP ofereça nova denúncia tendo em vista a existência de 
prova substancialmente nova conforme súmula 524 do STF. 
A decisão que ordena o arquivamento faz coisa julgada formal, ela traz a 
cláusula REBUS SIC STANTIBUS, surgindo notícias de prova 
substancialmente novas é possível o desarquivamento conforme Art. 18 do 
CPP. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Em relação às exceções previstas na legislação processual penal, assinale a alternativa 
correta. 
a) A arguição de suspeição sempre precederá a qualquer outra. 
b) Se for arguida a suspeição do órgão do Ministério Público, o juiz, depois de ouvi-lo, 
decidirá, sem recurso, podendo antes admitir a produção de provas no prazo de 10 
(dez) dias. 
c) Poderá se opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito. 
d) As exceções serão processadas em autos apartados e não suspenderão, em 
regra, o andamento da ação penal. (Art. 111 do CPP) 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
Acerca de exceções, assinale a opção correta. 
a) A exceção de incompetência do juízo, que não pode ser oposta verbalmente, deve ser 
apresentada, no prazo de defesa, pela parte interessada. 
b) A parte interessada pode opor suspeição às autoridades policiais nos atos do inquérito, 
devendo fazê-lo na primeira oportunidade em que tiver vista dos autos. 
c) Podem ser opostas exceções de suspeição, incompetência de juízo, 
litispendência, ilegitimidade de parte e coisa julgada e, caso a parte oponha mais 
de uma, deverá fazê-lo em uma só petição ou articulado. (Art. 110 PU do CPP) 
d) Tratando-se da exceção de incompetência do juízo, uma vez aceita a declinatória, o 
feito deve ser remetido ao juízo competente, onde deverá ser declarada a nulidade 
absoluta dos atos anteriores, não se admitindo a ratificação. 
 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 12 INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL, DE FALSIDADE 
DOCUMENTAL E DE TOXICOLOGIA. MEDIDAS ASSECURATORIAS. 
RESTITUIÇÕES DE COISAS APREENDIDAS 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
João foi condenado por crime de latrocínio a uma pena de 25 anos de reclusão 
a ser cumprida no regime fechado. Ocorre que no curso da execução de tal 
pena privativa de liberdade sobrevêm doença mental ao condenado. Diante de 
tal situação, na qualidade de juiz da execução como decidiria? E se a doença 
mental ocorresse no curso do processo de conhecimento e posteriormente ao 
crime? E se a doença mental já existia no momento da prática da infração? 
RESPOSTA 
Em um primeiro momento, em tais casos, caberá ao juiz da execução 
suspender a execução da pena determinando a imediata internação do 
condenado em hospital psiquiátrico consoante dispõe o Art. 108 da LEP. 
Sendo constatado através da perícia psiquiátrica que a situação é irreversível 
poderá o juiz converter a pena privativa de liberdade em medida de segurança. 
Nesse sentido artigo 154 do CPP c/c 183 da LEP. Nas demais hipóteses ver 
artigos 151 e 152 do CPP. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Em relação ao incidentede falsidade, é correto afirmar que: 
a) Se reconhecida a falsidade por decisão irrecorrível, mandará desentranhar o 
documento e remetê-lo, com os autos do processo incidente, ao Ministério 
Público. 
b) argüida, por escrito, a falsidade de documento constante dos autos, o juiz observará o 
seguinte processo: andará autuar em apartado a impugnação e em seguida ouvirá a 
parte contrária, que, num prazo de 24 (vinte a quatro) horas, oferecerá resposta. 
c) A arguição de falsidade, feita por procurador, não exige poderes especiais. 
d) O juiz não poderá, de ofício, proceder à verificação da falsidade. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
Acerca de incidente de insanidade mental do acusado, assinale a opção correta. 
a) Não se admite a instauração de exame de sanidade mental do acusado após o trânsito 
em julgado da sentença penal condenatória, uma vez que a medida não terá mais 
eficácia. 
b) O exame de avaliação da saúde mental do acusado poderá ser ordenado na fase 
do inquérito, mediante representação da autoridade policial ao juiz competente. 
c) Caso seja comprovada a insanidade mental do acusado, ao tempo da infração penal, o 
processo deverá ser imediatamente extinto, decretando-se a extinção da punibilidade 
do réu. 
d) Para efeito do exame, o acusado acometido de insanidade mental, se estiver preso, 
deverá ser imediatamente libertado, para que a família o conduza para a análise clínica 
em estabelecimento que entenda adequado. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 13 PRISÃO NO CURSO DA INVESTIGAÇÃO E DO PROCESSO. PRISÃO 
EM FLAGANTE 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Seguindo denúncia anônima sobre existência de “boca de fumo”, uma equipe 
de policiais combina dar um flagrante no local. Lá chegando, ficam de espreita, 
presenciando alguma movimentação de pessoas, entrando e saindo do imóvel, 
que também servia de residência. Já passava das 21h, quando telefonaram à 
autoridade policial e esta autorizou o ingresso para busca e apreensão. Assim 
foi feito e os policiais lograram apreender grande quantidade de pedra de 
crack, que estava escondida sob uma tábua do assoalho. Levado o morador à 
DP local, foi ele submetido ao procedimento legal de flagrante, sendo 
imediatamente comunicada a prisão ao juízo competente. O defensor público 
requereu o relaxamento do flagrante, por ilegalidade manifesta. Assiste razão 
a defesa? 
RESPOSTA 
NÃO. Pois se trata de um FLAGRANTE ESPERADO (é aquele que ocorre 
quando, sabendo que um delito irá ou poderá acontecer, a polícia se prepara 
para prender o criminoso em flagrante), diante do fato em que pese à 
aparência de ilegalidade da atividade persecutória, NÃO HOUVE VIOLAÇÃO 
DO DOMICÍLIO, em razão do estado de flagrante delito. 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Assinale a opção correta. 
a) Os conceitos de flagrante preparado e esperado se confundem. 
b) A prisão em flagrante delito somente poderá ser realizada dentro do período de 24h, 
contadas do momento em que se inicia a execução do crime. 
c) O estado de flagrante delito é uma das exceções constitucionais à inviolabilidade 
do domicílio, nos termos da Constituição Federal. 
d) No flagrante esperado a prisão é ilegal. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
Relativamente à prisão, assinale a opção correta de acordo com o CPP. 
a) Se o réu, sendo perseguido, passar ao território de outro município ou comarca, o 
executor poderá efetuar-lhe a prisão no lugar onde o alcançar, apresentando-o 
imediatamente à autoridade local, que providenciará a remoção do preso depois 
de haver lavrado, se for o caso, o auto de flagrante. 
b) Na hipótese de resistência à prisão em flagrante, por parte do réu, o executor e as 
pessoas que o auxiliarem não poderão usar dos meios necessários para defender-se ou 
para vencer a resistência. 
c) Na hipótese de o executor do mandado verificar, com segurança, que o réu tenha 
entrado em alguma casa, o morador será intimado a entregá-lo, à vista da ordem de 
prisão. Se não for atendido imediatamente, o executor convocará duas testemunhas e, 
ainda que seja noite, entrará à força na casa, arrombando as portas, caso seja 
necessário. 
d) Ainda que haja tentativa de fuga do preso, não será permitido o emprego de força. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 14 PRISÃO TEMPORARIA. PRISÃO PREVENTICA. NOVAS MEDIDAS 
CAUTELARES 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Após uma longa investigação da delegacia de polícia local, Adamastor foi 
preso às 21h em sua casa, em razão de um mandado de prisão temporária 
expedido pelo juiz competente, por crime de descaminho. A prisão fora 
decretada por 10 dias. O advogado de Adamastor impetrou Habeas Corpus 
requerendo a sua liberdade provisória com fundamento no art. 310 do CPP. 
Em no máximo 10 linhas, discorra sobre o exposto acima, analisando as 
hipóteses de cabimento, prazo da prisão temporária. 
RESPOSTA 
Inicialmente cumpre esclarecer que a CRFB/88 estabelece que ordem 
judicial só poderá ser cumprida durante o dia, art. 5º, XI. A PRISÃO 
TEMPORÁRIA tem um prazo de 05 dias, prorrogáveis por mais 05, e se for 
CRIME HEDIONDO, o prazo será de 30 dias prorrogáveis por mais 30 
(art. 2º da lei 7960/89 e art. 2º, p. 4º da lei 8072/90). 
A teor do que dispõe o art. 1º, III da lei 7960/89, NÃO CABE PRISÃO 
TEMPORÁRIA EM CRIME DE DESCAMINHO. Prisão ilegal é cabível o 
relaxamento de prisão. Só se fala em liberdade provisória quando se 
está diante de uma prisão em flagrante legal, porém desnecessária (art. 
310 do CPP). 
QUESTÃO OBJETIVA 1 
Como se sabe, a prisão processual (provisória ou cautelar) é a decretada antes do trânsito em 
julgado de sentença penal condenatória, nas hipóteses previstas em lei. A respeito de tal 
modalidade de prisão, é correto afirmar que: 
a) Em nosso ordenamento jurídico, a prisão processual contempla as seguintes 
modalidades: prisão em flagrante, preventiva, temporária, por pronúncia e em virtude de 
sentença condenatória recorrível. 
b) A prisão temporária tem como pressupostos a existência de indícios de autoria e prova 
da materialidade, e como fundamentos a necessidade de garantia da ordem pública, a 
conveniência da instrução criminal, a necessidade de garantir a futura aplicação da lei 
penal e a garantia da ordem pública. 
c) A prisão temporária não poderá ser decretada de ofício pelo Juiz. 
d) São requisitos da prisão preventiva a sua imprescindibilidade para as investigações do 
inquérito policial e o fato de o indiciado não ter residência fixa ou não fornecer 
elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade. 
QUESTÃO OBJETIVA 2 
Acerca das prisões cautelares, assinale a opção correta. 
a) Considere que Amanda, na intenção de obter vantagem econômica, tenha seqüestrado 
Bruna, levando-a para o cativeiro. Nesse caso, a prisão em flagrante de Amanda só 
poderá ocorrer até vinte e quatro horas após a constrição da liberdade de Bruna, 
devendo a autoridade policial, caso descubra o paradeiro da vítima após tal prazo, 
solicitar ao juiz competente o mandado de prisão contra a sequestradora. 
b) São pressupostos da prisão preventiva: garantia da ordem pública ou da ordem 
econômica; conveniência da instrução criminal; garantia de aplicação da lei penal; prova 
da existência do crime; indício suficiente de autoria. 
c) Em regra, a prisão temporária deve ter duração máxima de cinco dias. Tratando-
se, no entanto, de procedimento destinadoà apuração da prática de delito 
hediondo, tal prazo poderá estender-se para trinta dias, prorrogável por igual 
período em caso de extrema e comprovada necessidade. 
d) A apresentação espontânea do acusado à autoridade policial, ao juiz criminal ou ao MP 
impede a prisão preventiva, devendo o acusado responder ao processo em liberdade. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 15 LIBERDADE NO CURSO DO PROCESSO. FIANÇA E LEI 12.403/11 
CASO CONCRETO 1 
QUESTÃO 
Adamastor, primário e de maus antecedentes, foi acusado do crime de 
homicídio qualificado. Respondeu solto a instrução criminal. Durante a 
primeira fase do procedimento do Júri, o juiz decide pronunciá-lo. Nesse 
momento determina o seu recolhimento à prisão em aplicação ao artigo 
413, P.3º do CPP, fundamentando tratar-se de crime hediondo, portanto, 
inafiançável. Pronunciado, Adamastor permanece preso por mais de 2 
anos, sem que tenha sido marcada a data do seu julgamento pelo Júri. 
Como advogado, quais argumentos você utilizaria para conseguir a 
liberdade de Adamastor? 
RESPOSTA 
A prisão no curso do processo deve cumprir os requisitos do Art. 312 
CPP: garantia da ordem pública ou econômica com o fim de promover 
a aplicação da lei penal e sempre que for conveniente para a instrução 
criminal (periculum Libertatis). Logo, a ACUSAÇÃO PENAL POR CRIME 
HEDIONDO NÃO JUSTIFICA A PRIVAÇÃO ARBITRÁRIA DA 
LIBERDADE DO ACUSADO, visto que a gravidade em abstrato do crime 
não legitima uma prisão processual, DEVENDO ASSIM SER 
CONCEDIDA A LIBERDADE PROVISÓRIA SEM FIANÇA. 
 
 
 
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PLANO DE AULA - 16 RESUMO DA AULA ATENÇÃO TOTAL 
QUESTÃO 
CASO 1 
Os arts. 5º, II, 18, 26, 156, I, 241, retratam a atuação de ofício pelo juiz 
ainda na fase investigativa. Diga se esses dispositivos são compatíveis 
com o atual sistema vigente na CRFB/88, estabelecendo as principais 
diferenças entre o sistema acusatório e o inquisitivo. 
RESPOSTA 
A atuação do juiz nos dispositivos citados afronta o sistema acusatório, 
pilar de um Estado Democrático de Direito, onde a figura do juiz deve 
estar distante e separada das partes, resguardando ao máximo, a sua 
imparcialidade. A imparcialidade é um elemento integrante e 
indispensável da estrutura do sistema acusatório, pois o juiz não deve 
imiscuir-se na atividade de colheita do material probatório antes de ter 
provocada sua jurisdição. 
 
Características próprias do SISTEMA INQUISITIVO: 
a) as três funções (acusar, defender, julgar) concentram-se nas mãos de 
uma só pessoa, iniciando o juiz, ex officio, a acusação, quebrando assim, 
sua imparcialidade; 
b) o processo é regido pelo sigilo, de forma secreta; 
c) não há contraditório nem ampla defesa; 
d) o sistema de provas é o da tarifada, e consequentemente a confissão é 
a rainha das provas. 
 
Características do SISTEMA ACUSATÓRIO: 
a) há separação entre as funções de acusar, julgar e defender; 
b) o processo é regido pelo princípio da publicidade dos atos processuais; 
c) os princípios do contraditório e da ampla defesa informam todo o 
processo; 
d) o sistema de provas é o do livre convencimento; 
e) imparcialidade do órgão julgador. 
 
QUESTÃO 
CASO 2 
A instrução contraditória é inerente ao próprio direito de defesa, pois não 
se concebe um processo legal, buscando a verdade processual dos fatos, 
sem que se dê ao acusado a oportunidade de desdizer as afirmações 
feitas pelo Ministério Público em sua peça exordial (Almeida, Joaquim 
Canuto Mendes de. Princípios Fundamentais do Processo Penal. São 
Paulo: RT). Analise os princípios informados acima e responda se eles 
são aplicados na fase pré-processual, fundamentando sua resposta. 
RESPOSTA 
Devido processo legal, contraditório e ampla defesa e verdade real. 
 
O Estado, sendo o titular do IUS PUNIENDI, tem, na realidade, o poder 
dever de punir, mas deve, também, preservar a liberdade do indivíduo 
através instrumento de tutela de ambos os interesses: o processo penal. 
Não há verdade processual sem que, para que se possa descobri-la, 
respeitem-se os procedimentos delineados em lei. 
 
Não há como se respeitar o contraditório, estabelecendo a igualdade 
das partes na relação jurídico-processual, sem o cumprimento dos 
dispositivos legais. 
 
Sem o devido processo legal, não pode haver contraditório. 
O devido processo legal é o princípio reitor de todo arcabouço 
jurídico processual. 
 
 
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QUESTÃO 
CASO 3 
Catarina, no dia 10/03/08, praticou o crime de homicídio doloso. Em 
agosto de 2008 entrou em vigor a lei 11.689/08, que revogou o art. 607 
do CPP, extinguindo assim com o protesto por novo júri, um recurso 
exclusivo da defesa que era cabível para os condenados à uma pena 
igual ou superior a vinte anos de reclusão. Em dezembro de 2008 o 
magistrado proferiu a sentença condenando Catarina à 21 anos de 
reclusão. Essa lei processual nova se aplica à Catarina? 
RESPOSTA 
A lei processual penal entrando em vigor após promulgação, publicação e 
eventual vacatio legis, TERÁ EFEITO IMEDIATO 
 
NÃO SE COGITA na lei processual penal a retroatividade da lei mais 
benéfica ou a irretroatividade da lei mais gravosa como no Direito Penal. 
 
OS ATOS PROCESSUAIS PRATICADOS SOB A ÉGIDE DA LEI 
ANTERIOR REVOGADA, CONTINUAM VÁLIDOS, e manterão sua 
eficácia, inclusive no que diz respeito aos prazos que já começaram a 
correr. Contudo nada impede que o legislador, querendo, estabeleça, 
expressamente, a retroatividade ou irretroatividade da lei nova. Em 
havendo normas processuais mistas, com caráter processual e penal, 
não se aplica quanto aos efeitos penais o princípio tempus regit actum 
(APLICAÇÃO IMEDIATA), mas sim os princípios constitucionais que 
regem a aplicação da lei penal: a ultratividade e a retroatividade da lei 
mais benigna. 
 
QUESTÃO 
CASO 4 
Determinado inquérito policial foi instaurado para apurar a prática do 
crime de tráfico de drogas, figurando como indiciado Regiclécio da Silva, 
mais conhecido como Águia. Durante as investigações, seu advogado, 
devidamente constituído, requereu à autoridade policial a vista dos autos 
do respectivo inquérito. Argumentou para tanto que, não obstante em 
tramitação sob regime de sigilo, considerada a essencialidade do direito 
de defesa, prerrogativa indisponível assegurada pela Constituição da 
República, que o indiciado é sujeito de direitos e dispõe de garantias 
legais e constitucionais, cuja inobservância, pelos agentes do Estado, 
além de eventualmente induzir-lhes à responsabilidade penal por abuso 
de poder, pode gerar a absoluta desvalia das provas ilicitamente obtidas 
no curso da investigação policial. A autoridade policial não permitiu o 
acesso aos autos do inquérito policial, uma vez tratar-se de procedimento 
sigiloso e que tal solicitação poderia comprometer o sucesso das 
investigações. Diga a quem assiste razão, fundamentando a sua resposta 
na doutrina e jurisprudência. 
RESPOSTA 
O STF já concedeu habeas corpus para permitir que os pacientes, 
atravésde seus advogados, tenha acesso aos elementos coligidos no 
inquérito policial, que lhes digam respeito diretamente. Asseverou-se que 
a oponibilidade do sigilo ao defensor constituído tornaria sem efeito a 
garantia abrigada no art. 5º, LXIII da CRFB, no qual assegura ao 
indiciado a assistência técnica de advogado. No entanto, deve-se 
observar a súmula vinculante nº 14 do STF, para afirmar que tal acesso 
aos autos do inquérito policial somente ocorrerá após todos os elementos 
informativos estarem devidamente documentados. 
 
 
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QUESTÃO 
CASO 5 
O Promotor de Justiça com atribuição requereu o arquivamento do 
inquérito policial, em razão da atipicidade, com fundamento no artigo 
395,II do CPP. O juiz concordou com as razões invocadas e determinou o 
arquivamento do IP. Um mês depois, o próprio promotor de justiça tomou 
conhecimento de prova substancialmente nova, indicativa de que o fato 
realmente praticado era típico. Poderá ser instaurada ação penal? A 
decisão de arquivamento do IP faz coisa julgada material? 
RESPOSTA 
É possível que o MP ofereça nova denúncia tendo em vista a existência 
de prova substancialmente nova conforme súmula 524 do STF. 
A decisão que ordena o arquivamento faz coisa julgada formal, ela trás 
ínsita a cláusula REBUS SIC STANTIBUS, surgindo notícias de prova 
substancialmente novas é possível o desarquivamento conforme artigo 
18 do CPP. 
 
QUESTÃO 
CASO 6 
Maneco Branco estava sob suspeita de traficar drogas nas imediações de 
uma casa noturna frequentada por jovens da classe média da zona sul da 
cidade. Foi assim que policiais da circunscricional local postaram-se em 
condições de observar a dinâmica do negócio espúrio: de tempos em 
tempos, Maneco entrava e saía da de uma casa próxima, para entregar 
alguma coisa a pessoas, que iam na direção da referida casa noturna. 
Sendo assim, os policiais, às 22h, ingressaram na casa mediante 
pontapés, e lograram encontrar 100kg de cocaína, 1000 papelotes de 
ácido e 5000 comprimidos de êxtase. Maneco foi preso em flagrante. A 
prisão de Maneco foi legal? 
RESPOSTA 
Maneco estava em FLAGRANTE ESPERADO, pois tinha em depósito a 
substância entorpecente. Trata-se de crime permanente e o agente está 
em flagrante delito enquanto não cessar a permanência. Art. 302, I e 303 
do CPP. 
Sendo assim, a CRFB, no seu art. 5º, XI, autoriza o ingresso na 
residência de alguém em situação flagrante. 
 
QUESTÃO 
CASO 7 
Claudão estava na porta de uma casa noturna, pretendendo nela 
ingressar, de qualquer maneira, mesmo não dispondo de dinheiro para 
pagar o ingresso ou de convite distribuído a alguns frequentadores. 
Vendo que não conseguia o seu intento, resolveu apelar para o golpe: 
vou entrar só para ver se encontro um amigo, que marcou aqui na porta, 
disse ao porteiro. Como o porteiro não foi na conversa, Claudão começou 
a insultá-lo e nele desferiu dois socos bem colocados, causando-lhe um 
inchaço na testa e escoriações no cotovelo direito, ferimento esse 
decorrente da queda do agredido ao chão. Policiais-militares, chamados 
ao local, deram voz de prisão ao Claudão, e o conduziram, juntamente 
com a vítima, à circunscricional, onde Claudão foi logo autuado em 
flagrante delito. Indaga-se: 
RESPOSTA A 
Foi correta a prisão de Claudão pelos policiais militares? 
SIM. O mesmo encontrava-se em flagrante delito, haja vista ter sido 
encontrado agredindo o porteiro, art. 302, I do CPP. 
RESPOSTA B 
O fato narrado, por si só, ensejava a lavratura do auto de flagrante? 
NÃO. A lesão corporal leve, por se tratar de infração de menor potencial 
ofensivo, a teor do que dispõe o art. 61 da lei 9099/95, a autoridade 
policial deveria LAVRAR TERMO CIRCUNSTANCIADO, na forma do Art. 
69, PU da citada lei, e não o auto de prisão em flagrante. 
 
 
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QUESTÃO 
CASO 8 
Wladimir e Otaviano, policiais civis, vão até a uma favela da região e, no 
intuito de incriminar Godofredo como traficante de droga, fingem ser 
compradores de maconha e o induzem a lhes vender a erva. Quando 
Godofredo traz a droga, os policiais efetuam a prisão em flagrante por 
infringência do art. 33, da Lei nº 11.343/06. Perguntase: Essa prisão é 
legal? Resposta fundamentada. 
RESPOSTA 
Segundo a jurisprudência sumulada no STF, NÃO HÁ CRIME, quando a 
PREPARAÇÃO DO FLAGRANTE PELA POLÍCIA TORNA IMPOSSÍVEL 
A SUA CONSUMAÇÃO (Verbete 145, STF). Todavia, o caráter 
permanente da infração autoriza concluir que estava o agente em estado 
flagrante, posto que levava consigo a substância entorpecente, sendo 
certo tratar-se de uma das modalidades do tipo múltiplo do art. 33 da Lei 
nº 11.343/06. Observa-se que não houve induzimento do policial para que 
o traficante portasse a droga. Ele já a portava, de forma permanente. No 
caso de entorpecente, o estado de flagrante é permanente, infração 
chamada DELICTA FACTI PERMANENTIS, nas modalidades de 
guardar, ter em depósito, trazer consigo. A prisão é, portanto, legal, 
tanto que não restou impedida a consumação do ilícito penal, logo o 
IP será instaurado pelo APF. 
 
QUESTÃO 
CASO 9 
Genésia, 13 anos de idade, foi vítima do crime previsto no art. 217-A do 
CP praticado por Regiclécio. Genésia, assustada, foi pra casa e 
comunicou o fato a seu pai, que imediatamente noticiou o fato à delegacia 
local. Após algumas diligências, horas depois do crime, a autoridade 
policial logrou prender Regiclécio em sua residência. O auto de prisão em 
flagrante foi lavrado nos termos do art. 306 do CPP. Diante do exposto, 
pergunta-se: 
RESPOSTA A 
A situação acima caracteriza flagrante delito? Em caso positivo, diga qual 
a espécie, indicando o dispositivo legal. 
A hipótese caracteriza o FLAGRANTE PRESUMIDO, previsto no art. 302, 
IV do CPP 
RESPOSTA B 
Agiu corretamente a autoridade policial na condução da diligência, bem 
como na lavratura do auto de prisão em flagrante? 
SIM. Tratar-se de crime de AÇÃO PENAL PÚBLICA 
INCONDICIONADA, nos termos do art. 225 § único do CP. Dessa forma, 
Genésia, vítima menor de 14 anos, seu pai é legitimado a ofertar a 
representação em sede policial necessária à lavratura do auto de prisão 
em flagrante. 
 
QUESTÃO 
CASO 10 
Rosivaldo Loureiro foi preso em flagrante por policiais militares pela 
prática do crime previsto no art. 12 da lei 10.826/03. Narra o auto de 
prisão em flagrante, que o preso guardava em sua residência 03 (três) 
revólveres calibre 38, em desacordo com a regulamentação legal. O APF 
foi comunicado ao juiz no prazo legal acompanhado da folha de 
antecedentes criminais de Rosivaldo, onde não constava nenhuma 
anotação. À luz das características da prisões cautelares, diga se é 
possível que Rosivaldo responda ao processo em liberdade. 
RESPOSTA 
SIM. O crime tem pena de detenção de 1 a 3 anos, e conforme art. 322 
do CPP, a autoridade judiciaria deverá conceder liberdade provisória com 
fiança, e caso não o faça, caberá o pedido de relaxamento de prisão ao 
Juiz levando em consideração o art. 313, I do CPP. 
 
 
 
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QUESTÃO OBJETIVA 11 
Considere a seguinte situação: Acidente de trânsito, no qual um caminhão transportando 3 mil 
garrafas de óleo de soja, desgovernado, vem a tombar em rodovia. Nesse contexto, 
moradores da vila próxima ao local do acidente, sem qualquer vínculo, aproximam-se e 
iniciam o saque da carga do veículo. A hipótese: 
a) É de continência concursal ou por cumulação subjetiva. 
b) É de conexão objetiva ou consequencial. 
c) É de conexão intersubjetiva por simultaneidade ou ocasional. 
d) Não caracteriza conexão e nem continência. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 12 
Para fixação da competência por prevenção é necessário que: 
a) As partes requeiram; 
b) Tenha o magistrado praticado ato com judicialidade pertinente à causa; 
c) Tenha o juiz despachado em inquérito policial, com devolução do mesmo à delegacia 
de origem para prosseguir na investigação; 
d) Tenta suscitado conflito positivo de competência. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 13 
Prefeito Municipal e sua esposa, cometendo crime doloso contra vida, em concurso de 
agentes, deverão ser julgados: 
a) Ambos pelo Tribunal do Júri. 
b) Ambos pelo Tribunal de Justiça. 
c) O Prefeito pelo tribunal do Justiça e a esposa pelo Tribunal do Júri. 
d) O Prefeito pelo STJ e o vereador pelo Tribunal de Justiça.

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