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RESUMO DE SNA Simpático e Parassimpático

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RESUMO DE NEUROANATOMIA: SNA SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO
SISTEMA NERVOSO SIMPÁTICO:
1. TRONCO SIMPÁTICO:
- Principal formação anatômica do sistema simpático;
- Formado por uma cadeia de gânglios unidos por ramos interganglionares;
- Se dispõem de cada lado da coluna vertebral, formando os gânglios paravertebrais;
- Na porção cervical do tronco simpático, há três gânglios: cervical superior, cervical médio e cervical inferior;
*Gânglio cervical inferior + Primeiro gânglio torácico = Gânglio cervicotorácico ou estrelado.
- Na porção torácica do tronco simpático, o número de gânglios varia entre 10 e 12;
- Na porção lombar do tronco simpático, há de 3 a 5 gânglios. Na sacral, de 4 a 5. E na coccígea, há um gânglio – Gânglio Impar – para onde convergem os dois troncos simpáticos.
2. NERVOS ESPLÂNCNICOS E GÂNGLIOS PRÉ-VERTEBRAIS:
- Na porção torácica do tronco simpático, originam-se, a partir de T5, os nervos esplâncnicos maior, menor e imo, os quais descem, penetram na cavidade abdominal, terminando nos Gânglios Pré-vertebrais;
- Gânglio pré-vertebrais são formados por dois gânglios celíacos (direito e esquerdo), dois gânglios aórtico-renais, um gânglio mesentérico superior e outro inferior.
- Os nervos esplâncnicos maior e menor terminam nos gânglios celíaco e aórtico-renal, respectivamente.
3. RAMOS COMUNICANTES:
- Ramos comunicantes brancos = liga a medula ao tronco simpático, sendo constituído de fibras pré-ganglionares e fibras viscerais aferentes;
- Ramos comunicantes cinzentos = formados por fibras pós-ganglionares amielínicas;
4. NEURÔNIOS E FIBRAS PRÉ-GANGLIONARES SIMPÁTICAS:
- O corpo do neurônio pré-ganglionar encontra-se na coluna/corno lateral da medula de T1 a L2, por onde saem às fibras pré-ganglionares pelas raízes ventrais, ganham o tronco do nervo espinhal e seu ramo ventral, atingindo o tronco simpático através dos ramos comunicantes brancos.
- Fazem sinapses com neurônios pós-ganglionares no: gânglio paravertebral de mesma altura; gânglio paravertebral situado acima ou abaixo do seu nível, chegando por meio dos ramos interganglionares; e gânglio pré-vertebral, por onde as fibras simpáticas chegam por meio dos nervos esplâncnicos;
5. NEURÔNIOS E FIBRAS PÓS-GANGLIONARES PARASSIMPÁTICAS:
- Os neurônios pós-ganglionares estão localizados nos gânglios paravertebrais ou pré-vertebrais, de onde partem como fibras pós-ganglionares, por três trajetos:
Por intermédio de um nervo espinhal: as fibras voltam ao nervo espinhal pelo ramo comunicante cinzento e se distribuem no território de inervação, chegando às glândulas sudoríparas, músculo eretor dos pelos e vasos cutâneos;
Por intermédio de um nervo independente: nervo que liga diretamente o gânglio à visera (nervos cardíacos cervicais do simpático);
Por intermédio de uma artéria: fibras pós-ganglionares acompanham o trajeto de artérias, sendo assim as fibras pós-ganglionares que se originam nos gânglios pré-vertebrais inervam vísceras do abdômen; as que se originam no gânglio cervical superior formam o nervo e plexo carotídeo interno, inervando os vasos intracranianos, a pineal, hipófise e pupila.
6. INERVAÇÃO DA PUPILA:
- As fibras pré-ganglionares relacionadas com a inervação da pupila originam-se de neurônios situados na coluna lateral da medula torácica alta (T1 e T2).
- As fibras saem pelas raízes ventrais, ganham nervos espinhais correspondentes, passam pelos respectivos ramos comunicantes brancos e atingem o tronco simpático.
- Sobem o tronco simpático, fazendo sinapses com os neurônios pós-ganglionares do gânglio cervical superior.
- A fibras pós-ganglionares sobem no nervo e plexo carotídeo interno, penetrando o crânio junto com a artéria carótida interna;
- A fibras se destacam da artéria, quando essa atravessa o seio cavernoso, e passam pelo gânglio ciliar e através de nervos ciliares curtos atingem o bulbo ocular, formando um plexo no músculo dilatador da pupila.
*Síndrome de Horner: quando há uma lesão ao longo do trajeto toraco-cervical, podendo gerar miose, ptose palpebral, vasodilatação cutânea e deficiência de sudorese.
SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO:
- Os neurônios pré-ganglionares do sistema nervoso parassimpático estão localizados no tronco encefálico e na medula sacral.
1. PARTE CRANIANA DO SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO:
- É formada por alguns núcleos do tronco encefálico, gânglios e fibras nervosas em relação com alguns nervos cranianos.
- Nos núcleos estão localizados os corpos dos neurônios pré-ganglionares, cujas fibras pré-ganglionares atingem gânglios por meio dos pares de nervos cranianos III, VII, IX e X.
- Dos nervos saem as fibras pós-ganglionares para as glândulas, musculo liso e cardíaco.
	Posição do neurônio pré-ganglionar
	Nervo (fibra pós-ganglionar)
	Posição do neurônio pós-ganglionar
	Órgão inervado
	Núcleo de Edinger-Westphal
	III par
	Gânglio ciliar
	M. esfíncter da pupila e m. ciliar (bulbo ocular)
	Núcleo salivatório superior
	VII par (nervo intermédio)
	Gânglio submandibular
	Glândulas submandibulares e sublinguais
	Núcleo salivatório inferior
	IX par
	Gânglio ótico
	Glândula parótida
	Núcleo lacrimal
	VII par (nervo intermédio)
	Gânglio pterigopalatina
	Glândula lacrimal
	Núcleo dorsal do vago
	X par
	Gânglio nas vísceras torácicas e abdominais
	Vísceras torácicas e abdominais
- Os gânglios parassimpáticos, nas paredes do tubo digestivo, formam o plexo submucoso e mioentérico, que recebem fibras pré-ganglionares do nervo vago e geram fibras pós-ganglionares curtas para as vísceras onde estão localizadas.
- As fibras pré-ganglionares que se destinam ao gânglio pterigopalatino (inervam as glândulas lacrimais) emergem do tronco encefálico pelo VII par e, no nível do gânglio geniculado, destacam-se do nervo intermédio para chegar ao gânglio pterigopalatina através dos nervos petroso maior e nervo do canal pterigoide.
2. PARTE SACRAL DO SISTEMA NERVOSO PARASSIMPÁTICO:
- Os neurônios pré-ganglionares estão localizados nos segmentos sacrais S2, S3 e S4.
- As fibras pré-ganglionares saem pelas raízes ventrais dos nervos sacrais correspondentes, ganham o tronco desse e depois se destacam para formar os nervos esplâncnicos pélvicos.
- Atingem vísceras da cavidade pélvica.
- Os nervos esplâncnicos são também denominados de nervos eretores.
3. PLEXOS VISCERAIS:
- Emaranhado de filetes nervosos e gânglios.
- Fibras simpáticas pré-ganglionares (raras) e pós-ganglionares + fibras parassimpáticas pré e pós-ganglionares + fibras viscerais aferentes + gânglios do parassimpático + gânglios pré-vertebrais do simpático.
4. PLEXOS DA CAVIDADE TORÁCICA:
- Na cavidade torácica existem três plexos: cardíaco, pulmonar e esofágico, cujas fibras parassimpáticas se originam no nervo vago , e as simpáticas nos três gânglios cervicais e seis primeiras torácicas.
- O plexo cardíaco é formado por três nervos cardíacos cervicais do simpático (superior, médio e inferior), dois nervos cardíacos cervicais do vago (superior e inferior), nervos cardíacos, torácicos do vago e do simpático.
- A inervação autônoma do coração é abundante no nó sinoatrial, em que o sistema simpático é cardioacelerador e o parassimpático é cardioinibidor (ritmo cardíaco).
5. PLAXOS DA CAVIDADE ABDOMINAL:
I) PLEXO CELÍACO/SOLAR:
- Localizado na parte profunda da região epigástrica, a frente da aorta abdominal e dos pilares do diafragma, na altura do troco celíaco.
- Plexo celíaco = gânglios simpáticos celíaco + mesentérico superior + aórtico-renal, dai o plexo se irradia para toda a cavidade abdominal.
- Os nervos que contribuem com fibras pré-ganglionares = nervos esplâncnicos maior e menor (T5 a T12 do tronco simpático => gânglio pré-vertebral) + tronco vagal anterior e tronco vagal posterior (plexo esofágico).
- Plexos secundários = renal, suprerrenal e testicular/uterovárico (pares); hepático, lienal, gástrico, pancreático, mesentérico superior e inferior, e aórtico-abdominal (impares).
II) PLEXOS ENTÉRICOS:
- No interior do TGI, são o mioentérico eo submucoso, possuindo neurônios ganglionares, sensoriais e interneurônios, sendo que o SNA confere ritmo e coordenação.
- Comandam as células musculares lisas, glândulas produtoras de muco e vasos sanguíneos locais; inibindo a musculatura lisa distal (anel de relaxamento) e contração da proximal (anel de constrição).
III) PLEXOS DA CAVIDADE PÉLVICA:
- As vísceras pélvicas são inervadas pelo plexo hipogástrico superior e inferiro/pélvico.
- Plexos hipogástricos = filetes do plexo aórtico-abdominal (fibras viscerais aferentes, fibras simpáticas pós-ganglionares do gânglio mesentérico inferior) + nervos esplâncnicos pélvicos (fibras pré-ganglionares parassimpáticas sacrais) + filetes de gânglios lombares e sacrais do tronco simpático.
IV) INERVAÇÃO DA BEXIGA:
- A fibras viscerais aferentes da bexiga ganham a medula através do sistema simpático, subindo pelos nervos hipogástricos e plexo hipogástrico superior os impulsos nervosos que atingem T10 a L2.
- Além disso, essas fibras viscerais aferentes ganham a medula pelo sistema parassimpático também, seguindo por nervos esplâncnicos pélvicos, terminando na medula sacral através das raízes dorsais dos nervos S2, S3 e S4.
- Chegando na medula, as fibras aferentes viscerais ligam-se às vias ascendentes para o cérebro. Já as fibras aferentes que chegam na região sacral fazem parte do Arco Reflexo da Micção (parte eferente – inervação parassimpática).
- A parte eferente inicia nos neurônios pré-ganglionares (S2, S3 e S4), as fibras referentes saem pelas raízes ventrais e ganham os nervos S2, S3 e S4, de onde saem os nervos esplâncnicos pélvicos.
- Fibras pré-ganglionares => gânglios parassimpáticos do plexo pélvico na parede da bexiga => fibras pós-ganglionares curtas que inervam o músculo liso da bexiga (músculo detrusor) e o músculo do esfíncter.

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