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Parto período expulsivo

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ASSISTÊNCIA CLÍNICA AO PARTO
 
Primeiro Período (Dilatação)
- Internação hospitalar quando diagnosticado trabalho de parto
- Manutenção de hidratação venosa
- Evitar enteróclise pelo risco de contaminação de campo cirúrgico
- Alimentação líquida preferencialmente
- Estimular a deambulação
- O toque vaginal avalia a progressão do apagamento, da dilatação do colo, a sua
orientação e consistência, progressão da descida, estado da bolsa das águas
- Observação do bem-estar fetal: BCF antes, durante e após, duas contrações uterinas a
cada 30 minutos.
- Avaliação do bem-estar materno: SSVV
- Ocitocina é utilizada em doses fisiológicas para correção de distúrbios do rabalho de
parto (1 a 8 um/min)
- A analgesia peridural deve ser oferecida sempre que possível, se comprovada
adequada evolução do trabalho de parto, e colo dilatado acima de 4 cm
 
Segundo Período (Expulsão)
- Avaliação constante do bem-estar fetal (BCF de 15/15 min)
- Posição mais comumente adotada é a litotomia (a parturiente só deverá ser colocada
na posição no final do período expulsivo, próximo ao nascimento)
- Obstetra deve adotar cuidados de assepsia (luvas, campos estéreis, máscara, capote e
gorro)
- Anestesia de períneo está indicada caso paciente não esteja com bloqueio peridural
- Durante a expulsão fetal devem ser adotadas medidas e proteção de períneo e a mais
utilizada é a episiotomia (mediana ou médio-lateral – a mais utilizada é a médio-lateral
direita)
- A episiotomia deve ser evitada em gestantes HIV+ e com coagulopatias
- A episiotomia deverá ser feita antes que a apresentação distenda acentuadamente o
períneo
- Manobra de Ritgen modificada: compressão do períneo posterior e controle da
deflexão da cabeça fetal com a mão oposta, o que diminui a chance de traumatismos
maternos e fetais
- O Fórcipe obstétrico é indicado quando a abreviação do desprendimento do pólo
cefálico fetal for indicado
- A manobra de Kristeller (compressão do fundo uterino) está contraindicada por ser
desconfortável para a mãe e danosa para o feto
- As circulares de cordão devem ser reduzidas ou pinçadas e seccionadas antes da saída
do feto
- Assim que a cabeça se desprende, é indicada a aspiração das vias aéreas do feto,
reduzindo o risco de aspiração meconial.
- Durante o desprendimento dos ombros, deve ser usada suavidade ao abaixar e elevar a
cabeça
Manobras preconizadas pela ALSO:
1- Manobra de McRoberts (hiperflexão das coxas)
2- Pressão suprapúbica e manobra de Rubin: objetivo de comprimir o ombro fetal
3- Manobras rotacionais (Woods): pressão na face escapular do ombro posterior fetal
com o auxílio de dois dedos, com o intuito de rodá-lo 180° no sentido anti-horário para
liberação de um ombro, seguida da rotação em sentido horário para liberação do outro
ombro
4- Remoção do braço posterior (Jacquemier)
5- Manobra de Gaskin – realizar manobras de rotação com a paciente em posição de
quatro.
OBS: a primeira manobra a ser tentada é a pressão suprapúbica, associada ou não à de
McRoberts, que atinge sucesso na resolução da maior parte dos casos de distócia de
espáduas.
- Após a saída do feto, mantê-lo abaixo ou na altura do introito vagina, com a face para
baixo ou para o lado e clapear o cordão umbilical aproximadamente 10cm de sua
inserção.
 
Terceiro Período (Secundamento)
- Nenhuma manobra intempestiva deverá ser feita devido o risco de inversão uterina
aguda.
- Recomenda-se uso de Ocitocina profilática (10U IM) imediatamente após a expulsão
fetal para prevenção de hemorragias
- Diagnosticado o descolamento da placenta, pode realizar compressão leve na região do
segmento uterino (Manobra de Harvey)
- Durante sua exteriorização, pode-se realizar tração e torção axial da placenta, para
auxiliar no seu descolamento
- Em caso de hemorragias ou retenção placentária, está indicada a extração manual da
placenta
- Após a saída da placenta, realizar assepsia da genitália externa e revisão do canal de
parto.
- Realizar sutura da episiorrafia
Classificação das lesões perineais:
1° grau: lesão da pele, fúrcula e mucosa vaginal
2° grau: fáscia e músculo do períneo, sem lesão da muscular do esfíncter
3° grau: lesão da camada muscular do esfíncter anal
4° grau: lesão que atinge a mucosa retal, expondo a luz do reto
 
Exteriorização da placenta
MANOBRA de harvey: auxilia na descida da placenta pelo canal vagina com
compressão leve na região do segmento uterino;
Manobra de Jacob-Dublin: leve tração e torção axial da placenta, para auxiliar no seu
descolamento;
Manobra de Crede: forte torção do cordão e compressão vigorosa do fundo uterino.
Extração manual da placenta: introduz-se a mão na cavidade uterina e procura-se
descolar a placenta pelo seu plano de clivagem. Indicada nos casos de hemorragia ou
retenção placentária;
Manobra de Freund: Favorece o descolamento das membranas. Consiste em despregar
o segmento inferior mediante movimentos de elevação do corpo uterino com uma das
mãos colocada sobre o hipogástrio. Se as membranas se romperem devem ser extraídas
com pinça de Kocher, que se torce sobre seu eixo;
Manobra de Pastore: um auxiliar com a mão direita no fundo uterino pesquisa o sinal
de Calkins, indicativo de descolamento de placenta. Uma vez reconhecido o
descolamento, ao que se acrescenta a observação de pequeno jato de sangue, pelas vias
genitais, o auxiliar espreme o útero com a mão direita, enquanto a mão esquerda
espalmada sobre o baixo ventre e com os dedos dirigidos para trás da sínfise púbica,
impede o prolapso do útero na escavação. O operador traciona discretamente o cordão,
em manobra sincronizada com o auxiliar;
Manobra de Brandt: os dedos da mão esquerda do operador, colocados sobre o baixo
ventre da paciente, repelem o útero suavemente para cima, enquanto a mão direita
mantém firme o cordão umbilical, sem exercer tração;
Manobra de Baer: com as mãos colocada sobre o ventre, por cima do fundo do útero,
o obstetra aproxima os músculos reto do abdome, a fim de aumentar a pressão intra-
abdominal, ao mesmo tempo em que se solicita à parturiente a fazer esforços
expulsivos.
 
 
Quarto Período (Período de Greenberg)
- Nesse período ocorrem com mais frequência as hemorragias ou sangramentos por
retenção de restos placentários.
- Verificar se há presença do globo de segurança de Pinard.
- A perda sanguínea aproximada no parto normal é de 500 ml e na cesariana 1000 ml

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