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aprovação 13469 aula 05 v1 500 questoes CPC

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Aula 05
500 Questões Comentadas de Processo Civil - FCC (Novo CPC)
Professores: Bruno Klippel, Guilherme Corrêa
06629080408 - emilia jocelina calado pereira
500 Questões Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL ± 
FCC ± NOVO CPC/15 
Prof. Bruno Klippel e Prof. Guilherme Corrêa± Aula 05 
 
 
 
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AULA 05 ±500 QUESTÕES COMENTADAS DE 
PROCESSO CIVIL - FCC ± QUESTÕES SOBRE: 
Capacidade Processual. Despesas Processuais. 
Partes e Procuradores. Competência. 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Apresentação 01 
2. Questões comentadas na aula: 02 
3. Lista das questões comentadas na aula: 62 
4. Gabaritos 85 
5. Considerações finais 86 
 
1. APRESENTAÇÃO: 
 
Prezados alunos, 
Iniciamos a nossa AULA 05 sobre: CAPACIDADE PROCESSUAL. 
DESPESAS PROCESSUAIS. PARTES E PROCURADORES. 
COMPETÊNCIA. 
Assim, serão analisadas na aula de hoje 50 (cinquenta) questões da 
FCC, sendo que comentaremos em primeiro lugar a assertiva correta, 
partindo para a análise mais breve das assertivas erradas. Claro que estou 
sempre aberto aos questionamentos e dúvidas, que podem ser facilmente 
esclarecidas por meio do Fórum de dúvidas do Estratégia Concursos. 
 
2. QUESTÕES COMENTADAS: 
 
06629080408
06629080408 - emilia jocelina calado pereira
500 Questões Comentadas de DIREITO PROCESSUAL CIVIL ± 
FCC ± NOVO CPC/15 
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1 - Q302237 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual Civil / Capacidade; ) 
No tocante à capacidade processual e postulatória, 
a) a citação de um dos cônjuges é sempre suficiente, não havendo 
hipóteses em que ambos devam ser citados para a demanda. 
b) o cônjuge necessitará do consentimento do outro para propor ações que 
versem sobre direitos pessoais e imobiliários. 
c) o juiz dará curador especial ao réu preso, bem como ao revel citado por 
edital ou com hora certa. 
d) dada a igualdade jurídica entre homem e mulher, não existe situação 
jurídica na qual seja necessária autorização conjugal para qualquer 
demanda. 
e) a herança jacente ou vacante é representada judicialmente pelo 
inventariante. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´� 2�TXH�VH�DILUPD�QD�OHWUD�³&´�HVWi�FRQWLGR�
expressamente no art. 72 do CPC/15, que trata da nomeação de curador especial 
conforme transcrição abaixo: 
 
Art. 72. O juiz nomeará curador especial ao: 
I - incapaz, se não tiver representante legal ou se os interesses deste 
colidirem com os daquele, enquanto durar a incapacidade; 
II - réu preso revel, bem como ao réu revel citado por edital ou com hora 
certa, enquanto não for constituído advogado. 
Parágrafo único. A curatela especial será exercida pela Defensoria 
Pública, nos termos da lei. 
 
As hipóteses de nomeação do curador especial, descritas no art. 72 do CPC/15, 
devem ser memorizadas, pois todas as bancas examinadoras cobram o tema. As 
demais assertivas da FCC estão erradas, conforme análise a seguir: 
 
/HWUD�³$´��HUUDGD��SRLV�R�DUW��73, §1º do CPC/15 traz situações em que a citação 
de ambos os cônjuges se faz necessária. 
06629080408
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/HWUD� ³%´�� HUUDGD�� SRLV� R� DUW�� 73 do CPC/15 trata apenas dos direitos reais 
imobiliários, hipótese em que é necessário o consentimento da outra parte. 
/HWUD� ³'´�� HUUDGD�� SRLV� QR� DUW�� 73 do CPC/15 temos hipóteses de necessário 
consentimento de um dos cônjuges para que o outro possa ajuizar as ações sobre 
direitos reais imobiliários. 
/HWUD� ³(´�� HUUDGD�� Mi� TXH� R� DUW�� 75, VI do CPC/15 diz que cabe ao curador a 
representação da herança jacente ou vacante. 
 
2 - Q232849 ( Prova: FCC - 2012 - TRF - 2ª REGIÃO - Técnico Judiciário 
- Área Administrativa / Direito Processual Civil / Das Partes e 
Procuradores; Capacidade; ) Roberval é maior, capaz, técnico em 
computação, reside da cidade do Rio de Janeiro, se acha em pleno exercício 
de seus direitos e habilitado a todos os atos da vida civil. 
Nesse caso, Roberval 
a) tem capacidade postulatória e capacidade para estar em juízo. 
b) tem capacidade postulatória, mas não tem capacidade para estar em 
juízo. 
c) tem capacidade para estar em juízo, mas não tem capacidade 
postulatória. 
d) não tem capacidade postulatória, nem capacidade para estar em juízo. 
e) só tem capacidade para estar em juízo e capacidade postulatória se 
estiver assistido por curador especial. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´� Todas as informações prestadas pela 
FCC dão conta que Roberval é plenamente capaz, à luz do Código Civil. Se o 
mesmo é capaz civilmente, possui a capacidade processual, descrita no art. 70 do 
CPC/15, o que significa dizer que está apto à prática de atos processuais. Vejamos 
a redação do dispositivo mencionado: 
 
³$UW��70 Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem 
FDSDFLGDGH�SDUD�HVWDU�HP�MXt]R´� 
 
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Apesar de possuir capacidade processual, não possui capacidade postulatória, já 
que relacionada ao Advogado. É o Advogado que possui capacidade postulatória, 
para que fique bem claro. Sem Advogado, Roberval não pode estar em juízo, razão 
SHOD� TXDO� HVWi� FRUUHWD� D� DILUPDWLYD� TXH� FRQVWD� QD� OHWUD� ³&´�� $V� GHPDLV� HVWmR�
erradas. Vejamos: 
 
/HWUD� ³$´�� HUUDGR�� SRLV� QmR� SRVVXL� FDSDFLGDGH� SRVWXODWyULD�� FRPR� Mi� GLWR� QD�
explicação. 
/HWUD� ³%´�� HUUDGR�� SRLV� QmR� SRVVXL� FDSDFLGDGH� SRVWXODWyULD�� PDV� SRVVXL� D�
capacidade processual. 
/HWUD�³'´��HUUDGR��SRLV�SRVVXL�FDSDFLGDGH�SURFHVVXDO��SDUD�HVWDU�HP�juízo). 
/HWUD� ³(´�� HUUDGR�� SRLV� QmR� Ki� KLSyWHVH� GH� QRPHDomR� GH� FXUDGRU� HVSHFLDO� QD�
situação (vide art. 72 do CPC/15). 
 
3 - Q232125 ( Prova: FCC - 2012 - TJ-RJ - Comissário da Infância e da 
Juventude / Direito Processual Civil / Capacidade; ) 
Em face da capacidade processual, 
a) se não forem concedidas, a autorização do marido e a outorga da mulher 
não podem ser supridas de nenhum modo. 
b) o cônjuge necessita do consentimento do outro para propor ações que 
versem sobre direitos pessoais. 
c) verificadas a incapacidade processual ou a irregularidade da 
representação das partes, o juiz suspenderá o processo e marcará prazo 
razoável para ser sanado o defeito. 
d) toda e qualquer pessoa tem capacidade para estar em juízo. 
e) a representação em juízo, ativa e passiva, da massa falida, do 
condomínio, do espólio e da herança jacente ou vacante se dá pela figura 
do síndico. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³&´� A informação sobre capacidade das 
partes, consta no art. 76 do CPC/15��TXH�p�GHVFULWD�QD�OHWUD�³&´��$�TXHVWmR�GL]�
que, havendo irregularidade de representação ou incapacidade processual, o Juiz 
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deverá suspender o processo e marcar prazo razoável para que o problema seja 
sanado, sob pena de algumas consequências previstas no mesmo dispositivo. 
Vejamos: 
 
³Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da 
representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo 
razoável para que seja sanado o vício. 
§ 1o Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância 
originária: 
I - o processo será extinto, se a providência couber ao autor; 
II - o réu será considerado revel, se a providência lhe couber; 
III - o terceiro será considerado revel ou excluído do processo, 
dependendo do polo em que se encontre. 
 
§ 2o Descumprida a determinação em fase recursal perante tribunal de 
justiça, tribunal regional federal ou tribunal superior, o relator: 
I - não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente; 
II - determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência 
couber ao recorrido´� 
 
As demais assertivas estão erradas, conforme análise a seguir: 
/HWUD�³$´��HUUDGD��Mi�TXH�R�DUW��74 do CPC/15 prevê o suprimento da autorização 
por decisão judicial, quando a recusa for sem justo motivo. 
/HWUD�³%´��HUUDGD��SRLV�R�DUW��73 do CPC/15 fala apenas em ações sobre direitos 
reais imobiliários. 
/HWUD�³'´��HUUDGD��Mi�TXH�R�DUW���0 do CPC/15 diz que apenas os capazes possuem 
capacidade para estar em juízo, também denominado de capacidade processual. 
/HWUD�³(´��HUUDGD��pois o art. 75 do CPC/15 traz outras figuras de representação, 
como o curador, por exemplo. Além disso, o síndico não faz mais a representação 
da massa falida, mas sim o administrador judicial. 
 
4 - Q111306 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Capacidade; ) 
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NÃO têm capacidade postulatória para atuar na Justiça Comum 
a) os membros do Ministério Público no exercício de suas funções. 
b) os profissionais regularmente inscritos no quadro de advogados da 
Ordem dos Advogados do Brasil. 
c) todas as pessoas maiores e capazes que se acharem no exercício de 
seus direitos. 
d) os Juízes de Direito nas exceções de suspeição ou impedimento contra 
eles oposta. 
e) os membros da Advocacia Geral da União no exercício de suas 
atribuições. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³&´� A capacidade postulatória está 
diretamente relacionada ao Advogado, que realiza os atos processuais 
representando os interesses do cliente (parte no processo). Ocorre que também 
os membros do Ministério Público, os Juízes e os membros da Advogacia Geral da 
União possuem tal capacidade, já que realizam os atos processuais sem 
necessidade de Advogado. Lembrando que o juiz possui capacidade nos casos 
alegados, já que nas hipóteses de suspeição ou impedimento, caso o juiz não se 
declare suspeito ou impedido, apresentará suas razões de defesa antes de enviar 
os autos para o tribunal. Assim, a única situação em que não há capacidade 
SRVWXODWyULD�p�D� OHWUD� ³&´��TXH�HP�YHUGDGH� WUDWD�GD� FDSDFLGDGH�SURFHVVXDO��GH�
estar em juízo, prevista no art. 70 do CPC/15, que será transcrito a seguir: 
 
³$UW��70 Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem 
FDSDFLGDGH�SDUD�HVWDU�HP�MXt]R´� 
 
As demais assertivas não precisam ser analisadas em separado. 
 
5 - Q111834 ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista 
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual Civil / Capacidade; ) 
A capacidade processual 
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a) é o poder atribuído ao juiz para solucionar o conflito de interesses entre 
o autor e o réu. 
b) é causa de nulidade insanável, não podendo o juiz assinar prazo para a 
sua regularização. 
c) é a aptidão profissional para atuar em juízo, como representante da 
parte. 
d) não é pressuposto de validade do processo. 
e) é inerente a toda pessoa maior e capaz, com plena capacidade de 
exercício dos atos da vida civil. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� Capacidade processual é o mesmo que 
capacidade para estar em juízo, prevista no art. 70 do CPC/15, abaixo novamente 
transcrito: 
 
³$UW���0 Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem 
FDSDFLGDGH�SDUD�HVWDU�HP�MXt]R´� 
 
Tal capacidade está atrelada à capacidade civil, prevista no Código civil. Se 
sou maior e capaz, possa praticar atos da vida civil, bem como os atos processuais, 
pois possuo, ao mesmo tempo, capacidade civil e processual. As demais assertivas 
trazem informações inverídicas, conforme análise a seguir: 
/HWUD�³$´��HUUDGR��SRLV�HVVH�SRGHU�p�GHQRPLQDGR�GH�SRGHU�MXULVGLFLRQDO�� 
/HWUD�³%´��HUUDGR��Mi�TXH�R�DUW��76 do CPC/15 diz que o processo será suspenso, 
marcando o Juiz prazo para a resolução do problema, sob pena do processo ser 
extinto, o réu ser declarado revel ou o terceiro ser excluído do processo, no caso 
de o processo estar em primeiro grau, ou, caso esteja em grau recursal, haverá a 
inadmissibilidade do recurso ou o desentranhamento das contrarrazões, se o vício 
for por parte do recorrente ou do recorrido, respectivamente. 
/HWUD�³&´��HUUDGR��SRLV�HVVD�DSWLGmR�p�D�FDSDFLGDGH�SRVWXODWyULD�� 
/HWUD�³'´��HUUDGR��SRLV�Wrata-se de requisito para que o processo se desenvolva 
validamente, já que se o autor não possuir capacidade processual ou postulatória, 
o processo será extinto sem resolução do mérito. 
 
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6 - Q82449 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual Civil / Das Partes e 
Procuradores; Capacidade; ) Os menores de dezesseis anos, apesar de 
serem titulares do direito material violado, não podem ajuizar a ação 
competente sem estarem representados ou assistidos na forma da lei, por 
a) falta de capacidade para ser parte. 
b) serem entes despersonalizados. 
c) falta de capacidade postulatória. 
d) ausência de interesse de agir. 
e) falta de capacidade processual. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� Mais uma vez a FCC cobra questão sobre 
capacidade processual, respondida com base no art. 70 do CPC/15, que mais uma 
vez será transcrito a seguir: 
 
³$UW��70 Toda pessoa que se encontre no exercício de seus direitos tem 
capacidade paUD�HVWDU�HP�MXt]R´� 
 
Os menores de 16 anos são absolutamente incapazes. Podem ser titulares de 
algum direito material, mas não podem ajuizar ação sem a presença dos seus 
representantes, por não possuírem capacidade processual, que é a possibilidade 
de praticar atos processuais ou de estar em juízo. Cuidado pois esse menor possui 
capacidadepara ser parte (pois nasceu com vida, possui personalidade jurídica, 
pode ser titular de direitos), mas não possui capacidade processual. As demais 
assertivas não precisam ser analisadas em separado. 
 
7 - Q62749 ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 9ª REGIÃO (PR) - Técnico 
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual Civil / Capacidade; ) 
Em uma ação ordinária movida contra pessoa jurídica de direito privado, o 
Juiz verificou que a procuração outorgada ao advogado que apresentou a 
contestação foi assinada por pessoa alheia ao quadro social da empresa e 
sem poderes para representá-la. Em vista disso, suspendeu o processo e 
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determinou a intimação da ré pelo correio para sanar o defeito de 
representação no prazo de 30 dias. Não tendo sido cumprido esse despacho 
dentro do prazo fixado, o juiz deverá 
a) decretar a nulidade do processo. 
b) extinguir o processo sem exame do mérito. 
c) declarar a ré revel. 
d) fixar novo prazo para a regularização da representação. 
e) determinar o prosseguimento do processo. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´� Como o prazo era para o réu regularizar 
o problema e o mesmo nada fez, a consequência prevista no art. 76 do CPC/15 é 
a decretação da revelia. Vejam que o problema diz que o Advogado que 
apresentou a contestação, ou seja, do réu, trouxe procuração assinada 
por quem não era sócio, o que gerou o problema a ser regularizado. 
Chegando a tal conclusão, bastava lembrar das consequências previstas no art. 
76 do CPC/15. Vejamos: 
 
³Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da 
representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo 
razoável para que seja sanado o vício. 
§ 1o Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância 
originária: 
I - o processo será extinto, se a providência couber ao autor; 
II - o réu será considerado revel, se a providência lhe couber; 
III - o terceiro será considerado revel ou excluído do processo, 
dependendo do polo em que se encontre. 
§ 2o Descumprida a determinação em fase recursal perante tribunal de 
justiça, tribunal regional federal ou tribunal superior, o relator: 
I - não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente; 
II - determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência 
couber ao recorrido´� 
 
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As demais assertivas estão erradas, pois não há previsão de concessão de novo 
prazo, nem mesmo pode-se falar em prosseguimento do processo com vício. Além 
disso, não é possível decretar a nulidade do processo ou a sua extinção sem 
resolução do mérito, pois o problema foi criado pelo réu e não pelo autor. As 
assertivas não precisam ser analisadas em separado. 
 
8 - Q39660 ( Prova: FCC - 2010 - TRF - 4ª REGIÃO - Técnico Judiciário - 
Área Administrativa / Direito Processual Civil / Capacidade; ) Considere as 
seguintes assertivas a respeito da capacidade processual: 
 
I. O cônjuge somente necessitará do consentimento do outro para propor 
ações que versem sobre direitos reais imobiliários. 
II. Nas ações possessórias, a participação do cônjuge do autor ou do réu é 
indispensável em qualquer hipótese em razão da natureza jurídica da ação. 
III. A herança jacente ou vacante será representada em juízo, ativa e 
passivamente, por seu inventariante. 
IV. As sociedades sem personalidade jurídica, quando demandadas, não 
poderão opor a irregularidade de sua constituição. 
 
De acordo com o Código de Processo Civil, está correto o que consta 
APENAS em 
a) I e III. 
b) III e IV. 
c) II, III e IV. 
d) I, II e IV. 
e) I e IV. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³(´� Estão corretas as assertivas I e IV, 
conforme análise a seguir: 
 
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I. Correto, pois o art. 73 do CPC/15 somente fala em consentimento nas 
ações reais imobiliárias. Cuidado com as pegadinhas (ações pessoais e 
reais sobre móveis). 
II. Errado, pois o §2º do art. 73 do CPC/15 fala em consentimento nas 
ações possessórias apenas quando for composse ou ato praticado por 
ambos. 
III. Errado, pois o art. 75, VI do CPC/15 fala em representação pelo curador. 
IV. Correto, pois se trata da redação do §2º do art. 75 do CPC/15. 
 
9 - Q361194 ( Prova: FCC - 2014 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Das Partes e 
Procuradores; ) Segundo o Código de Processo Civil, verificando o juiz a 
irregularidade da representação da parte, deverá fixar prazo 
a) razoável para ser sanado o defeito e, caso não atendido, declarará o réu 
revel, se a providência a este couber. 
b) de dez dias para ser sanado o defeito e, caso não seja atendido, 
extinguirá o processo com resolução do mérito, se a providência couber ao 
autor. 
c) de dez dias para ser sanado o defeito e, caso não seja atendido, excluirá 
o assistente do processo, se a providência a este couber. 
d) razoável para ser sanado o defeito e, caso não seja atendido, declarará 
a nulidade do processo, se a providência couber ao réu. 
e) de dez dias para sanar o defeito, caso este consista na ausência de 
instrumento de procuração ao advogado da parte e, caso não seja atendido, 
declarará sem efeito os atos por este praticados. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´� A resposta consta do art. 76 do CPC/15, 
que responde com facilidade todas as questões que tratam da situação posta. 
Vejamos, em primeiro lugar, o dispositivo legal: 
 
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³Art. 76. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da 
representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo 
razoável para que seja sanado o vício. 
§ 1o Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância 
originária: 
I - o processo será extinto, se a providência couber ao autor; 
II - o réu será considerado revel, se a providência lhe couber; 
III - o terceiro será considerado revel ou excluído do processo, 
dependendo do polo em que se encontre. 
§ 2o Descumprida a determinação em fase recursal perante tribunal de 
justiça, tribunal regional federal ou tribunal superior, o relator: 
I - não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente; 
II - determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência 
couber ao recorrido´� 
 
A sequência a ser sempre lembrada é a seguinte: o Juiz suspenderá o processo, 
marcando prazo razoável para ser sanado o vício, sob pena de incidênciadas 
consequências previstas no art. 76 do CPC/15��&RQIRUPH�GLWR�QD�DVVHUWLYD�³$´��
cabendo ao réu a regularização do processo, será o mesmo declarado revel caso 
não cumpra o que foi determinado no prazo. As demais assertivas estão erradas, 
conforme análise a seguir: 
/HWUD�³%´��HUUDGR��SRLV�QmR�Ki�XP�SUD]R�HVSHFtILFR�SUHYLVWR�QR�CPC/15, e sim, a 
informação de que o Juiz marcará prazo razoável. Além disso, só haverá a extinção 
sem resolução do mérito se a regularização cabia ao autor. 
/HWUD�³&´��HUUDGR��SRLV�QmR�Ki�XP�SUD]R�HVSHFtILFR�SUHYLVWR�QR�CPC/15, e sim, a 
informação de que o Juiz marcará prazo razoável. 
/HWUD�³'´��HUUDGR��SRLV�Ve a providência cabia ao réu, ocorre a revelia deste. 
/HWUD�³(´��HUUDGR��SRLV�QmR�Ki�XP�SUD]R�HVSHFtILFR�SUHYLVWR�QR�CPC/15, e sim, a 
informação de que o Juiz marcará prazo razoável. 
 
10 - Q350509 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Petição Inicial; Das 
Partes e Procuradores) (Adaptada ao CPC/15) Verificando o juiz que a 
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petição inicial não preenche os requisitos legais, havendo ainda 
irregularidade na representação processual do autor, deverá o julgador 
a) extinguir o processo de imediato, sem resolução do mérito, pois não há 
como sanar os dois defeitos simultaneamente. 
b) determinar em quinze dias que o autor complete ou emende a petição 
inicial e, suspendendo o processo na mesma decisão, fixar prazo razoável 
para ser sanada a irregularidade na representação processual. 
c) determinar em cinco dias que o autor emende a petição inicial e, sem 
suspender o processo, fixar prazo de quinze dias para sanar a 
irregularidade na representação processual. 
d) determinar desde logo a citação do réu, a quem caberá levantar as 
irregularidades, em obediência ao princípio dispositivo ou inercial. 
e) conceder quinze dias para que ambas as irregularidades sejam sanadas, 
sob pena de extinção do processo, sem resolução do mérito, pelo não 
atendimento a ambas as situações. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³%´� A questão trata novamente do tema 
³UHJXODUL]DomR�GH�UHSUHVHQWDomR´��WDQWDV�YH]HV�YLVWR�QDV�TXHVW}HV�GD�)&&��2FRUUH�
que a questão possui uma peculiaridade, pois une o tema já exposto à outro, que 
p� D� ³HPHQGD� GD� SHWLomR� LQLFLDO´�� SUHYLVWR� QR� DUW�� 321 do CPC/15. Na hipótese 
narrada pela banca, temos: 
a. Necessidade de intimação do autor para que sane os vícios encontrados na 
petição inicial, conforme art. 321 do CPC/15, realizando a emenda da 
petição inicial, em 15 dias. 
 
³Art. 321. O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os 
requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades 
capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, 
no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com 
precisão o que deve ser corrigido ou completado. 
Parágrafo único. Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a 
petição inicial´� 
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b. Necessidade de suspensão do prazo de marcação de prazo razoável para 
correção do vício de representação, conforme art. 76 do CPC/15, sob pena 
de extinção do processo sem resolução do mérito. 
 
$VVLP��D�~QLFD�DVVHUWLYD�TXH�WUD]�DV�GXDV�LQIRUPDo}HV�FRUUHWDV�p�D�OHWUD�³%´��&RPR�
a análise contemplou todas as possibilidades, não há necessidade de análise 
pormenorizada das assertivas. 
 
 
11 - Q324850 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Técnico 
Judiciário / Direito Processual Civil / Das Partes e Procuradores) (Adaptada 
ao CPC/15) No tocante aos deveres das partes e de seus procuradores: 
a) a parte será representada em juízo por advogado legalmente habilitado, 
defeso a este postular em causa própria. 
b) a procuração geral para o foro habilita o advogado a praticar todos os 
atos do processo, sem exceção, se conferida por instrumento público. 
c) reputa-se litigante de má-fé quem interpuser recurso com intuito 
manifesto de reformar a sentença que lhe é contrária. 
d) é defeso às partes e seus advogados empregar expressões ofensivas 
nos escritos apresentados no processo, cabendo ao juiz, de ofício ou a 
requerimento do ofendido, mandar riscá-las. 
e) a sentença condenará o vencido a pagar ao vencedor as despesas que 
antecipou e os honorários advocatícios, salvo, quanto aos honorários, se o 
advogado era a parte vencedora, funcionando em causa própria. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³'´� 2�TXH�VH�DILUPD�QD� OHWUD� ³'´�FRQVWD�
expressamente no art. 78 do CPC/15, conforme transcrição a seguir: 
 
³Art. 78. É vedado às partes, a seus procuradores, aos juízes, aos 
membros do Ministério Público e da Defensoria Pública e a qualquer 
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pessoa que participe do processo empregar expressões ofensivas nos 
escritos apresentados. 
§ 1o Quando expressões ou condutas ofensivas forem manifestadas oral 
ou presencialmente, o juiz advertirá o ofensor de que não as deve usar 
ou repetir, sob pena de lhe ser cassada a palavra. 
§ 2o De ofício ou a requerimento do ofendido, o juiz determinará que as 
expressões ofensivas sejam riscadas e, a requerimento do ofendido, 
determinará a expedição de certidão com inteiro teor das expressões 
ofensivas e a colocará à disposição da parte interessada´� 
 
As demais assertivas estão totalmente erradas, de acordo com a análise abaixo 
realizada: 
/HWUD� ³$´�� HUUDGD�� pois é possível ao Advogado postular em causa própria, 
conforme o parágrafo único, do art. 103 do CPC/15, já que o Advogado não precisa 
contratar outro Advogado. 
/HWUD� ³%´�� HUUDGD�� pois a procuração não confere, automaticamente, todos os 
poderes, já que alguns são considerados especiais, conforme art. 105 do CPC/15. 
/HWUD� ³&´�� HUUDGD�� pois recorrer é um direito da parte. Recorrer de forma 
protelatória é que se mostra como um ato ligado à litigância de má-fé, ou seja, o 
que é defeso é recorrer só por recorrer, para ganhar tempo no processo. 
/HWUD� ³(´��HUUDGD��pois os honorários advocatícios de sucumbência são devidos 
também quando o Advogado atua em causa própria, conforme §17, do art. 85 do 
CPC/15. 
 
12 - Q319938 ( Prova: FCC - 2013 - TJ-PE - Titular de Serviços de Notas 
e de Registros - Provimento / Direito Processual Civil / Das Partes e 
Procuradores; ) João ajuizou ação de divórcio em face de sua esposa Maria. 
Após a citação e antes da contestação, João veio a falecer. Nesse caso, o 
juiz 
a) suspenderá o processo por 6 meses. 
b) suspenderá o processo por 30 dias. 
c) extinguirá o processo com resolução de mérito. 
d) extinguirá o processo sem resolução de mérito. 
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e) interromperá o processo por causa superveniente. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³'´� Na hipótese há a necessidade de 
extinção do processo sem resolução do mérito, uma vez que o autor da ação de 
divórcio veio a falecer. Não há substituição do mesmo por herdeiros já que a ação 
é considerada personalíssima, pois visava a extinção do casamento de João e 
Maria, sendo que aquele pacto já foi extinto com o óbito. 
Se fosse outro tipo de ação, como de cobrança, João seria substituído pelos 
herdeiros, mas como se trata de ação personalíssima ela é intransmissível pela 
herança o que gera a extinção sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, 
IX, do CPC/15, transcrito abaixo: 
 
³Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: I - indeferir a petição 
inicial; II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por 
negligência das partes; III - por não promover os atos e as diligências 
que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; 
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de 
desenvolvimento válido e regular do processo; V - reconhecer a 
existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada; VI - 
verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; VII - 
acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando 
o juízo arbitral reconhecer sua competência; VIII - homologar a 
desistência da ação; IX - em caso de morte da parte, a ação for 
considerada intransmissível por disposição legal; e X - nos demais 
casos prescritos neste Código´. 
 
As demais não precisam ser analisadas em separado. 
 
13 - Q232842 ( Prova: FCC - 2012 - TRF - 2ª REGIÃO - Técnico Judiciário 
- Área Administrativa / Direito Processual Civil / Das Partes e 
Procuradores; ) No que concerne às partes e aos procuradores, é correto 
afirmar: 
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a) As sociedades sem personalidade jurídica, quando demandadas, 
poderão opor a irregularidade de sua constituição. 
b) O cônjuge não necessita do consentimento do outro para propor ações 
que versem sobre direitos reais imobiliários. 
c) Responde por perdas e danos aquele que pleitear de má-fé como autor, 
réu ou interveniente. 
d) O juiz dará curador especial ao réu que, pessoalmente citado, tornar-se 
revel. 
e) A sentença, proferida entre as partes originárias, não estende os seus 
efeitos ao adquirente ou ao cessionário. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³&´� Todas aqueles que praticam atos 
processual devem atuar de forma a manter o princípio da boa-fé, também 
denominado de princípio da probidade processual. Quem age de forma diversa, 
com má-fé, deve ser considerado nos termos do art. 79 do CPC/15, cuja redação 
HVWi�WUDQVFULWD�QD�OHWUD�³&´��~QLFD�FRQVLGHUDGD�FRUUHWD��9HMDPRV� 
 
³Art. 79. Responde por perdas e danos aquele que litigar de má-fé como 
autor, réu ou interveniente´� 
 
As demais informações estão erradas, de acordo com a análise realizada a seguir: 
/HWUD�³$´��HUUDGR��SRLV�R�†�ž�GR�DUW��75 do CPC/15 afirma a impossibilidade de 
arguição, em seu favor, da irregularidade de constituição. 
/HWUD�³%´��HUUDGR��SRLV�Ki�WDO�QHFHVVLGDGH��FRQIRUPH�DUW��73 do CPC/15, por tratar-
se de ação que versa sobre direito real imobiliário. 
/HWUD�³'´��HUUDGR��Mi�TXH�R�DUW��72, II do CPC/15 fala em réu revel citado por edital 
ou hora certa, ou seja, não é para o réu revel citado pessoalmente. 
/HWUD�³(´��HUUDGR��SRLV�R�†�ž�GR�Drt. 109 do CPC/15 diz que a sentença produz 
efeitos em relação ao cessionário ou ao adquirente. 
 
14 - Q232850 ( Prova: FCC - 2012 - TRF - 2ª REGIÃO - Técnico Judiciário 
- Área Administrativa / Direito Processual Civil / Das Partes e 
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Procuradores; ) A procuração geral para o foro conferida por instrumento 
público ou particular, assinado pela parte, habilita o advogado a praticar 
todos os atos do processo, inclusive 
a) transigir. 
b) receber e dar quitação. 
c) firmar compromissos. 
d) recorrer. 
e) desistir. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³'´� A prática de atos processuais pelo 
Advogado encontra-se previsto no art. 105 do CPC/15, que diz que o profissional, 
ao receber a procuração da parte, possui alguns poderes gerais, bem como outros 
especiais, se expressamente previstos na procuração. Dentre os poderes gerais 
temos a interposição de recurso, ou seja, o ato de recorrer. Trata-se de uma 
função normal do Advogado, sendo que para o exercício não há necessidade de 
menção expressa na procuração. Todas as demais assertivas trazem poderes 
especiais, que constam expressamente no art. 105 do CPC/15 e que precisam 
estar igualmente expressas na procuração. Vejamos: 
 
³Art. 105. A procuração geral para o foro, outorgada por instrumento 
público ou particular assinado pela parte, habilita o advogado a praticar 
todos os atos do processo, exceto receber citação, confessar, reconhecer 
a procedência do pedido, transigir, desistir, renunciar ao direito sobre o 
qual se funda a ação, receber, dar quitação, firmar compromisso e assinar 
declaração de hipossuficiência econômica, que devem constar de cláusula 
específica. 
§ 1o A procuração pode ser assinada digitalmente, na forma da lei. 
§ 2o A procuração deverá conter o nome do advogado, seu número de 
inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil e endereço completo. 
§ 3o Se o outorgado integrar sociedade de advogados, a procuração 
também deverá conter o nome dessa, seu número de registro na Ordem 
dos Advogados do Brasil e endereço completo. 
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§ 4o Salvo disposição expressa em sentido contrário constante do próprio 
instrumento, a procuração outorgada na fase de conhecimento é eficaz 
para todas as fases do processo, inclusive para o cumprimento de 
sentença´� 
 
Assim sendo, não há necessidade de análise em separado das demais 
assertivas. 
 
15 - Q232627 ( Prova: FCC - 2012 - TRE-SP - Analista Judiciário - Área 
Judiciária / Direito Processual Civil / Das Partes e Procuradores) (Adaptada 
ao CPC/15) 
Beatriz está sendo executada judicialmente pelo descumprimento de 
obrigação contratual, cujo valor da causa é R$ 62.000,00. Na referida 
execução, Beatriz foi considerada litigante de má-fé porque interpôs 
recurso com o intuito manifestamente protelatório. De acordo com o Código 
de Processo Civil brasileiro, a multa pela litigância de má-fé deverá ser 
inferior a 
a) R$ 6.200,00. 
b) R$ 1.240,00. 
c) R$ 3.100,00. 
d) R$ 620,00. 
e) R$ 62,00. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´� As penalidades decorrentes da litigância 
de má-fé encontram-seno art. 81 do CPC/15, que trata, além de outras, da multa 
superior a um por cento (1%) e inferior a dez por cento (10%) do valor 
da causa. Se o valor da causa é de R$62.000,00, a multa deverá ser inferior a 
R$6.200,00, devendo ser superior a R$620,00. Vejamos: 
 
³Art. 81. De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-
fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez 
por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos 
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prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com 
todas as despesas que efetuou´� 
 
16 - Q214905 ( Prova: FCC - 2012 - TJ-PE - Analista Judiciário - Área 
Judiciária - e Administrativa / Direito Processual Civil / Das Partes e 
Procuradores) João e sua mulher Joaquina ajuizaram ação de cobrança em 
face das amigas Margarida e Manoela. As partes transigiram em audiência, 
mas nada ficou estabelecido quanto às despesas processuais. Neste caso, 
estas serão 
a) pagas pelos autores na sua integralidade, não havendo divisão entre 
cônjuges. 
b) pagas pelos autores sendo dividida igualmente entre o casal. 
c) pagas pelas rés na proporção de cinquenta por cento para cada uma. 
d) pagas pelas rés, podendo ser cobrada na sua integralidade de qualquer 
uma delas. 
e) divididas igualmente entre as partes. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� A resposta encontra-se no art. 90, §2º 
do CPC/15, sendo bem simples: se não houver qualquer disposição no acordo 
sobre o pagamento das custas, elas serão divididas igualmente entre as 
partes, FRQIRUPH�GLVSRVLomR�FRQWLGD�QD�DVVHUWLYD�³(´��9HMDPRV� 
 
³†� �ž� +DYHQGR� WUDQVDomR� H� QDGD� WHQGR� DV� SDUWHV� GLVSRVWR� TXDQWR� jV�
despesas, eVWDV�VHUmR�GLYLGLGDV�LJXDOPHQWH´� 
 
Da mesma forma que as partes podem transacionar o direito em disputa, podem 
também estabelecer quem pagará as custas do processo, que podem ser 
assumidas integralmente pelo autor ou pelo réu, em proporções diferentes. No 
silencio aplica-se o §2º do art. 90 do CPC/15 que fala metade para cada parte. 
Salienta-se que no CPC/15 (§3°, do art. 90), caso o acordo ocorra antes 
da sentença, as partes ficam dispensadas das custas remanescentes, caso 
existam. 
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Com a análise, não há necessidade de tecer comentários sobre as demais 
assertivas. 
 
17 - Q214961 ( Prova: FCC - 2012 - TJ-PE - Oficial de Justiça - Judiciária 
e Administrativa / Direito Processual Civil / Das Partes e Procuradores) 
(Adaptada ao CPC/15) 
A respeito das Partes e dos Procuradores, considere: 
 
I. O juiz dará curador especial ao réu preso revel, bem como ao revel citado 
por edital ou com hora certa. 
II. O cônjuge somente necessitará do consentimento do outro para propor 
ações que versem sobre direitos reais imobiliários. 
III. O valor da indenização arbitrada à parte que litigou de má-fé será desde 
logo fixado pelo juiz, em quantia não superior a 10% sobre o valor da 
causa. 
IV. O juiz, de ofício ou a requerimento, condenará o litigante de má-fé a 
pagar multa superior a um por cento e inferior a dez por cento sobre o valor 
atualizado da causa. 
De acordo com o Código de Processo Civil brasileiro, está correto o que se 
afirma APENAS em 
a) I e II. 
b) I, II e III. 
c) I, II e IV. 
d) II, III e IV. 
e) III e IV. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´� Está correto apenas o que se afirma em 
I, II e IV, de acordo com a análise a seguir: 
 
I. Correto, pois são situações descritas no art. 72, II do CPC/15. 
II. Correto, já que de acordo com o art. 73 do CPC/15, que fala de 
consentimento nas ações sobre direitos reais imobiliários. 
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III. Errado, pois a indenização nos termos do §3°, do art. 81 do CPC/15 será 
fixada pelo juiz, sem fixação de limite pela lei. 
V. Correto, em conformidade com o art. 81 do CPC/15. 
 
18 - Q357565 ( Prova: FCC - 2014 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Intervenção de 
terceiros) (Adaptada ao CPC/15) No tocante ao litisconsórcio, à 
assistência e à intervenção de terceiros, é correto afirmar: 
a) A denunciação da lide é obrigatória a todos os devedores solidários, 
quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a 
dívida comum. 
b) Admite-se o chamamento ao processo ao alienante imediato, no 
processo relativo à coisa cujo domínio foi transferido ao denunciante, a fim 
de que possa exercer os direitos que da evicção lhe resultam. 
c) Aquele que pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre 
os quais controvertem autor e réu, poderá, até sentença, nomear-se à 
autoria contra ambos. 
d) A assistência tem lugar em qualquer dos tipos de procedimento, mas só 
será admitida até prolação da sentença em Primeira Instância; o assistente 
receberá o processo no estado em que se encontra. 
e) Os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a parte 
adversa, como litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário, caso 
em que os atos e as omissões de um não prejudicarão os outros, mas os 
poderão beneficiar. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� $�DILUPDomR�UHDOL]DGD�QD�OHWUD�³(´�HVWi�
em conformidade com o art. 117 do CPC/15, que trata os litisconsortes como 
litigantes distintos. Vejamos: 
 
³$UW��117. Os litisconsortes serão considerados, em suas relações com a 
parte adversa, como litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário, 
caso em que os atos e as omissões de um não prejudicarão os outros, 
mas os poderão beneficiar´� 
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As demais afirmativas estão erradas, de acordo com a análise abaixo realizada: 
/HWUD�³$´��HUUDGD��SRLV�VH�WUDWD�GH�KLSyWHVH�GH�FKDPDPHQWR�DR�SURFHVVR��FRQIRUPH�
art. 130,III do CPC/15 e não de denunciação da lide. 
/HWUD�³%´��HUUDGD��SRLV�QD�YHUGDGH�p�KLSyWHVH�GH�GHQXQFLDomR�GD�OLGH��FRQIRUPH�
art. 125, II do CPC/15 e não de chamamento ao processo. 
/HWUD�³&´��HUUDGD��SRLV�p�KLSyWHVH�GH�RSRVLomR��SUHYLVWD�QR�DUW���82 do CPC/15. 
Salienta-se que no CPC/15 a oposição aparece como um procedimento 
especial e não mais como uma modalidade de intervenção de terceiros. 
/HWUD� ³'´�� HUUDGD�� SRLV� R parágrafo único, do art. 119 do CPC/15 prevê a 
possibilidade do assistente ingressar em qualquer grau de jurisdição, ou seja, até 
mesmo em grau recursal. 
 
19 - Q361190 ( Prova: FCC - 2014 - TRT - 19ª Região (AL) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / DireitoProcessual Civil / Intervenção de 
terceiros; ) Sobre litisconsórcio e intervenção de terceiros, segundo as 
regras do Código de Processo Civil, 
a) o necessário e multitudinário poderá ser indeferido pelo juiz da causa, 
quando este comprometer a rápida solução do litígio. 
b) os atos de um litisconsorte não beneficiarão os demais, ainda que o 
litisconsórcio seja unitário. 
c) pendendo uma causa entre duas ou mais pessoas, o terceiro, que tiver 
interesse jurídico em que a sentença reconheça seu direito e lhe seja 
favorável, poderá intervir somente como assistente litisconsorcial. 
d) é obrigatório o chamamento ao processo de todos os devedores 
solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou 
totalmente, a dívida comum. 
e) feita a denunciação da lide pelo autor, o denunciado, comparecendo, 
assumirá a posição de litisconsorte do denunciante e poderá aditar a 
petição inicial. 
 
COMENTÁRIOS: 
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A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� $�LQIRUPDomR�TXH�FRQVWD�QD� OHWUD�³(´�
está em sintonia com o art. 127 do CPC/15, que trata da denunciação da lide 
realizada pelo autor. Vejamos: 
 
³Art. 127. Feita a denunciação pelo autor, o denunciado poderá assumir 
a posição de litisconsorte do denunciante e acrescentar novos 
argumentos à petição inicial, procedendo-se em seguida à citação do 
réu´� 
 
As demais assertivas estão erradas, conforme análise realizada a seguir: 
/HWUD�³$´��HUUDGD��SRLV�R�DUW��113, §1° do CPC/15 diz em limitação do litisconsórcio 
facultativo multitudinário. 
/HWUD� ³%´�� HUUDGD�� SRLV� VH� R� OLWLVFRnsórcio é unitário, a decisão a ser proferida 
deverá ser a mesma para todos os litisconsortes. Assim, não se aplica a regra 
prevista no art. 117 do CPC/15, que trata os litisconsortes como partes 
independentes. No litisconsórcio unitário, os atos de uma parte podem beneficiar 
as demais. 
/HWUD�³&´��HUUDGD��SRLV�R�DUW��121 do CPC/15 também prevê a assistência simples, 
enquanto o art. 124 do CPC/15 prevê a assistência litisconsorcial. 
/HWUD�³'´��HUUDGD��SRLV�R�FKDPDPHQWR�DR�SURFHVVR�p�XPD�IDFXOGDGH�FRQIHULGD�DR�
réu nas situações presentes no art. 130 do CPC/15. 
 
20 - Q355318 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário 
- Área Judiciária / Direito Processual Civil / Litisconsorcio; Intervenção de 
terceiros; Assistência) (Adaptada ao CPC/15) Analise as proposições 
abaixo, levando em conta o disposto no Código de Processo Civil. 
 
I. Na hipótese de litisconsórcio necessário, a eficácia da sentença depende 
da citação de todos os litisconsortes, mas dispensa-se a intimação de cada 
um deles acerca dos respectivos atos. 
II. O assistente simples pode obstar que a parte principal reconheça a 
procedência do pedido, embora não possa recorrer da sentença. 
III. Ocorrendo denunciação da lide, a sentença que julgar procedente o 
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pedido condenará o réu, mas não o denunciado a satisfazer solidariamente 
a pretensão do autor. 
 
Está INCORRETO o que se afirma em 
a) III, apenas. 
b) I, II e III. 
c) II e III, apenas. 
d) I e III, apenas. 
e) II, apenas. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa C255(7$�e�$�/(75$�³%´��pois somente está incorreto o que consta 
em I, II e III, conforme análise a seguir: 
I. Incorreto, pois todos os litisconsortes devem ser intimados dos atos 
processuais, conforme expresso no art. 118 do CPC/15. 
II. Incorreto, pois o art. 122 do CPC/15 diz que o assistente não pode 
impedir que a parte assistida reconheça a procedência do pedido, já que 
o direito é dela. Além disso, o assistente pode recorrer das decisões que 
lhe trazem prejuízo. 
III. Incorreto, pois o parágrafo único, do art. 128 do CPC/15, que 
regulamenta o tema, possibilita ao autor, após a condenação do réu, a 
cobrança da quantia também em face do denunciado, nos limites da 
condenação imposta na ação regressiva. 
 
 
21 - Q350508 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Intervenção de 
terceiros; ) Moraes Silveira envolve-se em acidente automobilístico em 
Salvador, colidindo seu veículo com o de Consuelo, a quem acusa de haver 
provocado danos ao dirigir negligentemente. Propõe ação contra Consuelo, 
cujo carro estava segurado contra acidentes. Querendo que a seguradora 
componha o polo passivo da lide, o advogado de Consuelo deverá requerer, 
visando à eventual formação de título judicial contra a seguradora, 
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a) sua oposição. 
b) seu chamamento ao processo. 
c) sua nomeação à autoria. 
d) sua assistência. 
e) sua denunciação da lide. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³(´� A hipótese mais comum no dia a dia, de 
denunciação da lide, é quando se forma denuncia a seguradora nas ações de 
reparação de danos por acidente de trânsito. A denunciação, nessa situação, 
encontra-se regulamentada no art. 125, II do CPC/15, abaixo transcrito: 
 
³Art. 125. É admissível a denunciação da lide, promovida por qualquer 
das partes: 
I - ao alienante imediato, no processo relativo à coisa cujo domínio foi 
transferido ao denunciante, a fim de que possa exercer os direitos que 
da evicção lhe resultam; 
II - àquele que estiver obrigado, por lei ou pelo contrato, a 
indenizar, em ação regressiva, o prejuízo de quem for vencido no 
processo´� 
 
Quando a questão mencionar evicção ou responsabilidade de seguradora, 
provavelmente a resposta correta será a figura de intervenção de terceiros 
denunciação da lide, como ocorre na presente questão da FCC. As demais 
assertivas não precisam ser analisadas em separado. 
 
22 - Q336184 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 18ª Região (GO) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Intervenção de 
terceiros; ) O assistente simples 
a) é aquele que possui interesse exclusivamente econômico. 
b) não pode obstar que o assistido desista da ação. 
c) pode requerer nova instrução probatória, ao receber o processo. 
d) não está sujeito aos ônus processuais. 
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e) pode pedir seu ingresso no feito apenas no primeiro grau de jurisdição. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³%´� A assistência, de forma geral, está 
prevista nos arts. 119 a 124, do CPC/15. A Assistência simples está prevista nos 
arts. 121 a 123 do CPC/15 sendo aquela em que um terceiro, que possui interesse 
jurídico, pede o ingresso no processo em curso para auxiliar uma das partes. 
Vejam que o direitodiscutido no processo não é dele, assistente, mas de uma das 
partes. Assim, como o direito não lhe pertence, não pode impedir que o assistido 
reconheça o direito da outra parte ou, se for o autor, desista da ação. Isso ocorre 
porque a atuação do assistente é complementar e não principal. As informações 
dadas constam nos seguintes dispositivos: 
 
³Art. 119. Pendendo causa entre 2 (duas) ou mais pessoas, o terceiro 
juridicamente interessado em que a sentença seja favorável a uma 
delas poderá intervir no processo para assisti-la. 
Parágrafo único. A assistência será admitida em qualquer 
procedimento e em todos os graus de jurisdição, recebendo o 
assistente o processo no estado em que se encontre. 
 
Art. 122. A assistência simples não obsta a que a parte principal 
reconheça a procedência do pedido, desista da ação, renuncie ao 
direito sobre o que se funda a ação ou transija sobre direitos 
controvertidos´. 
 
As demais informações estão erradas, conforme análise a seguir: 
 
/HWUD�³$´��HUUDGD��pois o interesse não pode ser econômico ou moral, mas sim, 
jurídico, conforme art. 119 do CPC/15. 
/HWUD�³&´��HUUDGD�� já que o assistente recebe o processo no estado em que se 
encontra, não podendo requerer a prática novamente dos atos processuais, nos 
termos do parágrafo único, do art. 119 do CPC/15. 
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/HWUD�³'´��HUUDGD��pois terá os mesmos ônus que as partes, consoante art. 121, 
do CPC/15. 
/HWUD�³(´��HUUDGD��já que o parágrafo único, do art. 119 do CPC/15 prevê o ingresso 
em qualquer grau de jurisdição. 
 
23 - Q357567 ( Prova: FCC - 2014 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Competência; ) 
Domiciliado em Cajamar, Fabio Soares colide seu carro em Casa Branca. O 
veículo contra o qual colidiu pertence a Liliana Mendes, domiciliada em 
Jaguariúna. Como as partes não celebraram acordo, Fabio quer propor ação 
reparatória do dano sofrido, devendo fazê-lo em 
a) Casa Branca, apenas, por ser o local em que ocorrido o fato. 
b) Cajamar ou em Casa Branca, respectivamente, domicílio do autor ou do 
local do fato. 
c) qualquer uma das três Comarcas. 
d) Jaguariúna, apenas, por ser o domicílio da ré. 
e) Cajamar, somente, por ser o domicílio do autor. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´� Duas são as informações necessárias 
para resolvermos a questão. Em primeiro lugar, temos que lembrar da regra 
contida no art. 53, V do CPC/15: 
 
³Art. 53. É competente o foro (...) 
V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação 
de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive 
aeronaves.´� 
 
É possível o ajuizamento no foro do domicílio do autor (Cajamar) ou no local do 
fato (Casa Branca). Ocorre que a regra especial do art. 53, V do CPC/15 não exclui 
a regra geral prevista no art. 46 do CPC/15, que é o ajuizamento no foro do 
domicílio do réu, que no caso é Jaguariuna. Assim sendo, está correta a afirmativa 
³&´��TXH�IDOD�TXH�D�DomR�SRGHUi�VHU�DMXL]DGD�HP�TXDlquer uma das três comarcar 
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(local do fato, domicílio do autor, domicílio do réu). As demais assertivas não 
precisam ser analisadas. 
 
24 - Q356874 ( Prova: FCC - 2014 - Câmara Municipal de São Paulo - SP 
- Procurador Legislativo / Direito Processual Civil / Competência; ) No 
tocante à competência, é correto afirmar: 
a) Se houver dois ou mais réus, com diferentes domicílios, a ação será 
proposta no foro de domicílio do autor. 
b) O foro de domicílio do inventariante é o competente para o inventário e 
o arrolamento do autor da herança, quando o óbito tenha ocorrido no 
estrangeiro. 
c) A ação fundada em direito pessoal e a ação fundada em direito real sobre 
bens móveis serão propostas, em regra, no foro do domicílio do réu; sendo 
incerto ou desconhecido esse domicílio, ele será demandado onde for 
encontrado ou no foro do domicílio do autor. 
d) Nas ações fundadas em direito real sobre imóveis é competente o foro 
do domicílio do proprietário do bem, ou, discricionariamente ao autor, no 
foro de domicílio ou de eleição, irrestritamente. 
e) Quando o réu não tiver domicílio nem residência no Brasil, a ação será 
proposta na Capital do Estado de domicílio do autor. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³&´� A regra sobre o ajuizamento de ações 
de direito pessoal e real sobre móveis consta no art. 46 do CPC/15. Vejamos: 
 
³Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real 
sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio 
do réu. 
§ 1o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de 
qualquer deles. 
§ 2o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá 
ser demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do 
autor. 
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§ 3o Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será 
proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do 
Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. 
§ 4o Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, serão 
demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor. 
§ 5o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de 
sua residência ou no do lugar onde for encontrado´� 
 
Vejam que se o réu tiver domicílio incerto, poderá ser proposta a ação onde o 
mesmo for encontrado ou no domicílio do autor, o que consta expressa e 
FRUUHWDPHQWH�QD�OHWUD�³&´��~QLFD�FRQVLGHUDGD�FRUUHWD��$V�GHPDLV�HVWmR�HUUDGDV��
de acordo com a análise a seguir: 
/HWUD� ³$´�� HUUDGD�� SRLV� QD� KLSyWHVH�� R� DXWRU� SRGHUi� HVFROKHU� R� GRPLFtOLR� GH�
qualquer réu e lá ajuizar a ação, nos termos do §4°, do art. 46 do CPC/15. 
/HWUD�³%´��HUUDGD��SRLV�R�IRUR�FRPSHWHQWH�p�R�GR�GRPLFtOLR�GR�DXWRU�GD�KHUDQoD�H�
não do inventariante, nos termos do art. 48 do CPC/15. 
/HWUD�³'´��HUUDGD��SRLV�R�DUW��47 do CPC/15 traz uma regra absoluta, de que as 
ações devem ser ajuizadas no foro da situação da coisa. Excepcionalmente, podem 
as ações ser ajuizados no foro de eleição ou domicílio do réu. 
/HWUD� ³(´�� HUUDGD�� SRLV� R� †�ž� GR� DUW�� 46 do CPC/15 diz que será ajuizada no 
domicílio do autor e se este também não possuir domicílio no Brasil poderá ser 
ajuizada em qualquer lugar. 
 
25 - Q359419 ( Prova: FCC - 2014 - TRF - 3ª REGIÃO - Analista Judiciário 
- Oficial de Justiça Avaliador / Direito Processual Civil / Competência; ) 
Marcus, domiciliado em Cuiabá, mas proprietário de empresa com sede em 
São Paulo e filial em Salvador, pretende ajuizar ação fundada em direito 
pessoal contra três devedores solidários, residentes, respectivamente, em 
São Paulo, Curitiba e Salvador. A ação 
a) poderá ser proposta em São Paulo, Curitiba ou Salvador, a critério do 
autor. 
b) somente poderá serproposta em São Paulo. 
c) somente poderá ser proposta em Salvador. 
d) somente poderá ser proposta em Curitiba. 
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e) poderá ser proposta no domicílio do autor. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´� Aplica-se na situação o §4º do art. 46 
do CPC/15, que trata do ajuizamento de ação com mais de um réu com domicílios 
diferentes. Vejamos: 
 
³Art. 46. A ação fundada em direito pessoal ou em direito real 
sobre bens móveis será proposta, em regra, no foro de domicílio 
do réu. 
§ 1o Tendo mais de um domicílio, o réu será demandado no foro de 
qualquer deles. 
§ 2o Sendo incerto ou desconhecido o domicílio do réu, ele poderá ser 
demandado onde for encontrado ou no foro de domicílio do autor. 
§ 3o Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil, a ação será 
proposta no foro de domicílio do autor, e, se este também residir fora do 
Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. 
§ 4o Havendo 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios, 
serão demandados no foro de qualquer deles, à escolha do autor. 
§ 5o A execução fiscal será proposta no foro de domicílio do réu, no de 
sua residência ou no do lugar onde for encontrado´� 
 
Como os réus possuem diferentes domicílios, poderá o autor escolher 
entre São Paulo, Curitiba e Salvador. Percebam que é uma faculdade do 
autor. Ele pode escolher qualquer um dos três domicílios. 
 
26 - Q355317 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 15ª Região - Analista Judiciário 
- Área Judiciária / Direito Processual Civil / Competência; ) 
Jair, domiciliado em Campinas, ajuizou ação divisória contra Sebastião, 
domiciliado em Jundiaí, postulando a partilha de bem imóvel situado em 
Itapira, que foi alienado, em parte, de Sebastião para Jair, os quais 
passaram a ser condôminos. Na petição inicial, anexou matrícula atualizada 
e o contrato celebrado entre as partes, no qual se pactuou cláusula de 
eleição do foro de Vinhedo. A ação foi proposta em Vinhedo e Sebastião 
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arguiu a incompetência postulando a remessa dos autos a Jundiaí. Está com 
a razão 
a) nenhum dos dois, pois, nas ações fundadas em direito real sobre imóvel, 
em regra é competente o foro da situação do bem, podendo o autor, como 
exceção, optar pelo foro eleito, mas não na situação descrita. 
b) nenhum dos dois, pois, nas ações fundadas em direito real sobre imóvel, 
é competente o foro do domicílio do autor. 
c) Sebastião, tendo em vista a regra geral de que as ações devem ser 
propostas no foro do domicílio do réu. 
d) Jair, pois, embora as ações fundadas em direito real sobre imóvel devam 
ser propostas no foro da situação do bem, como regra, pode o autor, como 
exceção, optar pelo foro eleito, o que se dá na situação descrita. 
e) nenhum dos dois, pois, nas ações fundadas em direito real sobre 
imóveis, é sempre competente o foro da situação do bem, sendo nula, nesta 
hipótese, a cláusula de eleição de foro. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³$´� O problema é longo, cheio de detalhes, 
mas simples de ser resolvido. Lendo as informações da FCC, você percebeu que o 
imóvel está situado em Itapira e que a ação ajuizada é uma divisória. Trata-se, 
portanto, de uma ação de direito real sobre imóvel, conforme art. 47 do CPC/15, 
que traz a regra do ajuizamento da ação no foro da situação da coisa, ou 
seja, onde o bem está situado. A única possibilidade que existe, nesse caso, é 
o ajuizamento em Itapira, local em que está situado o imóvel. Nenhuma outra é 
possível. Vejam o dispositivo legal mencionado: 
 
³Art. 47. Para as ações fundadas em direito real sobre imóveis é 
competente o foro de situação da coisa. 
§ 1o O autor pode optar pelo foro de domicílio do réu ou pelo foro de 
eleição se o litígio não recair sobre direito de propriedade, vizinhança, 
servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação de obra nova. 
§ 2o A ação possessória imobiliária será proposta no foro de situação da 
coisa, cujo juízo tem competência absoluta´� 
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A assertiva correta é a OHWUD�³$´��TXH�IDOD�WXGR�R�TXH�IRL�DTXL�GLWR��HP�UHVXPR��
Pela análise feita, fica fácil descartar todas as demais assertivas, pois nenhuma 
das partes possui razão no que alega. Salienta-se que é possível ajuizar no 
domicílio do réu ou no foro de eleição desde que a ação não envolva direito de 
propriedade, vizinhança, servidão, divisão e demarcação de terras e de nunciação 
de obra nova. Ocorre que no caso envolve divisão, situação que impede o 
ajuizamento da demanda em qualquer outro lugar que não seja o da situação do 
bem. 
 Assim, não há necessidade de serem analisadas as demais assertivas. 
 
27 - Q350688 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 5ª Região (BA) - Analista 
Judiciário - Oficial de Justiça Avaliador / Direito Processual Civil / 
Competência; ) Luís propõe ação contra Gilberto por acidente de veículo 
ocorrido em Jequié, fazendo-o na Comarca de Vitória da Conquista, na qual 
reside. Gilberto alega incompetência territorial do Juízo, afirmando que a 
ação deveria ter sido proposta no local do fato, Jequié, também pelo fato 
de lá residir, aplicando-se assim a regra geral de ajuizamento da demanda 
no foro do domicilio do réu. Essa alegação arguindo a incompetência 
territorial será 
a) rejeitada, porque nas ações de reparação do dano, sofrido em razão de 
delito ou acidente de veículos, será competente o foro do domicilio do autor 
ou o do local do fato, cabendo a escolha ao autor. 
b) acolhida, porque nas ações indenizatórias de qualquer natureza deve 
ser aplicada a regra geral de propositura da demanda o foro do domicilio 
do réu. 
c) acolhida, porque nas ações reparatórias decorrentes de acidentes de 
veículo será competente o foro do local do fato, necessariamente. 
d) acolhida, não por incompetência territorial, mas porque ações 
decorrentes de acidente de veículo devem ser propostas nos Juizados 
Especiais Cíveis, tratando-se pois de competência em razão da matéria. 
e) rejeitada, porque toda ação indenizatória é necessariamente proposta 
no domicilio do autor, por ter sido quem sofreu o dano. 
 
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COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$� e� $� /(75$� ³$´� A exceção de incompetência será 
rejeitada, uma vez que a ação foi corretamente ajuizada com base no art. 53, V 
do CPC/15, que permite o ajuizamento da ação no local do fato (acidente) ou no 
domicilio do autor, sendo sua a escolha. Assim, não está correto a argumento de 
que é aplicável a regra geral do art. 46 do CPC/15, quediz ser o local competente 
o foro do domicílio do réu. Vale a pena ler o art. 53, V do CPC/15, para 
conhecimento: 
 
³Art. 53. É competente o foro (...) 
V - de domicílio do autor ou do local do fato, para a ação de reparação 
de dano sofrido em razão de delito ou acidente de veículos, inclusive 
aeronaves.´� 
 
As demais afirmativas estão erradas, sendo que podemos excluir todas as que 
dizem que a incompetência territorial será acolhida, já que demonstrado que o 
réu não possui razão quando afirma a existência de erro quanto ao local do 
DMXL]DPHQWR��$�OHWUD�³(´��TXH�WUDWD�Ga rejeição da alegação de incompetência, está 
errada, pois a ação não é necessariamente proposta no domicílio do autor, já que 
é também possível no local do fato, como já visto. Não há necessidade de 
análise em separado das assertivas. 
 
28 - Q328939 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 6ª Região (PE) - Juiz do 
Trabalho / Direito Processual Civil / Competência) (Adaptada ao CPC/15) 
As partes podem modificar a competência em razão. 
a) do valor, do território e da hierarquia, podendo, entretanto, o juiz 
declarar, de ofício, a nulidade de cláusula de eleição, se sua hierarquia for 
superior, para o juízo originariamente competente. 
b) do território e da matéria, podendo o juiz, nesses casos, declinar da 
competência, de ofício, para o juízo do domicílio do réu, nas ações reais 
c) da matéria e da hierarquia, não podendo o juiz declarar a nulidade da 
eleição de foro, exceto mediante arguição de incompetência pelo réu. 
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d) do valor e do território, todavia o juiz pode, de ofício, declarar a 
ineficácia da eleição de foro quando abusiva, declinando da competência 
para o juiz do domicílio do réu. 
e) apenas do território e o juiz em nenhuma hipótese pode declarar a 
nulidade da cláusula de eleição se não for arguida a incompetência. 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³'´��A resposta ao questionamento sobre 
competência, pode ser encontrada no art. 63 do CPC/15, abaixo transcrito: 
 
³Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do 
valor e do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de 
direitos e obrigações. 
§ 1o A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento 
escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico. 
§ 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes. 
§ 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, 
pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a 
remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 
§ 4o Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição 
de foro na contestação, sob pena de preclusão´� 
 
As partes podem alterar as competências fundadas em dois critérios, que são os 
relativos no processo civil: território e valor da causa. Pode haver a alteração por 
simples vontade das partes. O mais comum é a alteração do foro (local do 
ajuizamento da ação, competência territorial) por meio da cláusula de eleição de 
foro, inserida nos contratos. Ocorre que em algumas situações a eleição do foro 
pode se mostrar abusiva, situação que legitimará a atuação de ofício do juiz. 
Salienta-se que o CPC/15 cria uma espécie de preclusão para o juiz, já que a 
declaração de ofício da ineficácia somente poderá ocorrer antes da citação do réu. 
Após a citação deste, o juiz somente poderá reconhecer a ineficácia da cláusula 
mediante provocação do réu neste sentido, a qual deve ser feita na própria 
contestação. (VVDV� LQIRUPDo}HV� FRQVWDP�QD� OHWUD� ³'´�� FRQVLGHUDGD� FRUUHWD��2V�
critérios absolutos de competência, como o material, hierárquico e 
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pessoal não podem ser alterados, razão pela qual as demais assertivas 
ficam automaticamente excluídas. 
 
29 - Q332139 ( Prova: FCC - 2013 - PGE-BA - Analista de Procuradoria - 
Área de Apoio Jurídico / Direito Processual Civil / Competência) (Adaptada 
ao CPC/15) 
Examinando cláusula de eleição de foro, o juiz declina de ofício de sua 
competência, afirmando a ineficácia de tal cláusula. Essa conduta, 
a) não pode ocorrer, porque a hipótese pede necessariamente a arguição 
da incompetência relativa por meio de exceção. 
b) pode ocorrer, se a cláusula for abusiva e o réu não tiver sido citado 
ainda, devendo o processo ser remetido para o Juízo de domicílio do réu. 
c) não pode ocorrer, devendo a incompetência ser levantada pelo réu em 
sua contestação, preliminarmente. 
d) pode ocorrer apenas se a relação não for de consumo. 
e) não pode ocorrer, porque a cláusula de eleição de foro sempre é válida, 
não sendo passível de reconhecimento de ineficácia. 
 
 
COMENTÁRIOS: 
A alternativa &255(7$�e�$�/(75$�³%´, referindo-se ao art. 63 do CPC/15, que 
prevê o reconhecimento da ineficácia da cláusula de eleição de foro, quando 
abusiva e desde que o réu não tenha sido ainda citado. Tal situação é muito 
comum no direito do consumidor. Se o fornecedor, por exemplo, inclui uma 
cláusula de eleição do foro em um contrato, afirmando que as ações devem ser 
ajuizadas em local muito distante do domicílio do consumidor, poderá o Juiz 
reconhecer essa cláusula ineficaz, determinando a remessa dos autos 
para o domicílio do réu, como diz o §3°, do art. 63 do CPC/15, 
considerando-se que a ação foi proposta pelo fornecedor. Vejamos: 
 
³Art. 63. As partes podem modificar a competência em razão do valor e 
do território, elegendo foro onde será proposta ação oriunda de direitos 
e obrigações. 
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§ 1o A eleição de foro só produz efeito quando constar de instrumento 
escrito e aludir expressamente a determinado negócio jurídico. 
§ 2o O foro contratual obriga os herdeiros e sucessores das partes. 
§ 3o Antes da citação, a cláusula de eleição de foro, se abusiva, 
pode ser reputada ineficaz de ofício pelo juiz, que determinará a 
remessa dos autos ao juízo do foro de domicílio do réu. 
§ 4o Citado, incumbe ao réu alegar a abusividade da cláusula de eleição 
de foro na contestação, sob pena de preclusão´� 
 
Aqui a palavra chave é abusividade da cláusula. Salienta-se ainda que se o 
réu já foi citado, a declaração da ineficácia dependerá de alegação do réu 
em contestação. Por fim, ressalta-se que no CPC/15 não existe mais a 
exceção de incompetência. 
 
30 - Q330562 ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista 
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual Civil / Competência) 
(Adaptado ao CPC/15) 
Quanto à competência: 
a) os processos de ações conexas serão reunidos para decisão conjunta, 
salvo se um deles já houver sido sentenciado. 
b) dá-se a litispendência entre duas ou mais ações sempre que há 
identidade quanto às partes e à causa de pedir, mas o objeto de uma, por 
ser mais amplo abrange o das outras. 
c) correndo

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