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Osteossarcoma canino, técnicas de diagnóstico e tratamento

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Osteossarcoma canino, técnicas de diagnóstico e tratamento: uma 
revisão
Canine osteosarcoma, techniques in diagnosis and treatments: a review
Thiago Borsotti - Médico Veterinário, autônomo. E-mail: thiago.barsotti@uol.com.br
Josiane M. Pazzini - Doutoranda do programa de cirurgia veterinária da UNESP-Jaboticabal - SP.
Marilia G. P. A. Ferreira - Doutoranda do programa de medicina veterinária da UNESP-Jaboticabal - SP.
Eduardo Luiz Serafin - Mestrando do programa de medicina veterinária da UNESP-Jaboticabal - SP.
Andrigo Barboza De Nardi - Médico Veterinário, Profº. Dr. do Departamento de Clínica e Cirurgia da Universidade Estadual Paulista – 
UNESP/FCAV campus Jaboticabal.
Julio Carlos Canola - Médico Veterinário, Prof°. Dr. do Departamento de Clínica e Cirurgia da Universidade Estadual Paulista – UNESP/
FCAV campus Jaboticabal.
Jorge Luiz Costa Castro - Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária (PPGMV), Centro de Ciências Rurais (CCR), Universidade 
Federal de Santa Maria (UFSM), Professor de Técnica Cirúrgica Veterinária Pontifícia Universidade Católica do Paraná - Curitiba, PR, Brasil.
Sérgio Santalucia - Programa de Pós-graduação em Medicina Veterinária (PPGMV), Centro de Ciências Rurais (CCR), Universidade Fe-
deral de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil.
Luiz Fernando Annunziata Trevisan - Doutorando do Programa de Plantas Medicinais, DAG – UFLA.
Rafael Ricardo Huppes - Médico Veterinário, Pós graduando do Programa de Clínica Veterinária da Universidade Estadual Paulista – 
UNESP/FCAV campus Jaboticabal. Professor de técnica operatória na faculdade Uningá-Maringá-PR. E-mail: rafaelhuppes@hotmail.com
Borsotti T, Pazzini JM, Ferreira MGPA, Serafin EL, De Nardi AB, Canola JC, Castro JLC, Santalucia S, Trevisan LFA, Huppes RR. JBCV - Jornal 
Brasileiro de Cirurgia Veterinária; 2014; 3(6); 50-58.
Resumo
O osteossarcoma canino é uma neoplasia bastante agressiva, frequentemente observada em cães, acome-
tendo principalmente animais de grande porte e gigante, de meia idade a idosos, tendo já sido descrita a 
ocorrência em filhotes. As raças mais predispostas são Pastor Alemão, São Bernardo, Doberman, Boxer, 
Setter e Rotweiller, sendo os machos mais acometidos do que as fêmeas. O exame físico associado ao 
diagnóstico por imagem, (raio x, ultrassonografia), citologia e histopatologia nos possibilitam determinar 
o diagnóstico de osteossarcoma. Com o diagnóstico definitivo os melhores resultados são obtidos com a 
associação da amputação alta do membro à quimioterapia, porém diversas formas de tratamento são des-
critas e devem ser eleitas de acordo com o estado geral do paciente. O objetivo deste trabalho é realizar 
uma breve revisão sobre sinais clínicos, diagnóstico e tratamento de osteossarcoma em cães.
Palavras-chave: cães, neoplasia, ósseo
Abstract
Canine osteosarcoma is an agressive neoplasm, observed frequently in dogs, mainly affect large 
and giant races in middle to senior aged, however has been described in puppies. The most pre-
disposed breeds are German Shepherd, St. Bernard, Doberman, Boxer, Rottweiler and Setter, males 
being more affected than females. Physical examination associated with diagnostic imaging (x-ray, 
ultrasound), cytology, histopathology enable us to determine the osteosarcoma diagnosis. In diag-
nosed dogs, the best therapeutic results are obtained with combination of high limb amputation and 
REVISÃO DE LITERATURA
50
JBCV - Jornal Brasileiro de Cirurgia Veterinária
2014;3(6); 50-58.
51JBCV - Jornal Brasileiro de Cirurgia Veterinária (2014);3(6); 50-58.
chemotherapy, however many treatments have been described, and must be chosen according to 
the overall condition of the patient. The objective of this paper was a brief review of clinical signs, 
diagnosis and treatment of canine osteosarcoma.
Keywords: dogs, neoplasia, osseous
Osteossarcoma canino, técnicas de diagnóstico e tratamento: uma revisão
Introdução e Proposição
As neoplasias malignas são classificadas de 
acordo com seu tecido de origem, podendo ser de 
células redondas, epiteliais, mesenquimais e mis-
tas (1). Segundo Nogueira (2), histologicamente em 
neoplasias malignas, podem ser observadas células 
anaplásicas, ou seja, células de crescimento rápido, 
indiferenciadas, sem propriedades definidas, com 
função, forma e dimensão alteradas, e que possuem 
capacidade de metástases, invadindo tecidos e ór-
gãos distintos. Quanto maior for o grau de anapla-
sia, maior será a malignidade do tumor.
Diante das diversas neoplasias que acometem 
pequenos animais, o osteossarcoma canino, uma 
neoplasia de origem mesenquimal, é o tumor ósseo 
primário mais comum, que pode acometer o esque-
leto apendicular, axial e tecidos moles de raças de 
pequeno, médio e principalmente grande porte. 
Por se tratar de um tumor maligno é caracterizado 
como uma doença bastante agressiva e de rápida 
evolução, causando metástases pulmonares em até 
90% dos pacientes (3).
Diante do exposto, este artigo de revisão vem 
buscar o esclarecimento sobre os sintomas, formas 
de diagnóstico diferenciais e de tratamento do os-
teossarcoma canino, visando orientar veterinários 
na prática clínica, dando-os acesso a informação e 
opções alternativas de diagnóstico e tratamento.
Revisão de Literatura
Neoplasias ósseas
As neoplasias ósseas em cães geralmente são 
malignas, acometendo na maior parte das vezes 
cães de raças grandes, animais de meia-idade a 
idosos, mas também podem ocorrer em animais jo-
vens. Tumores ósseos benignos são raros em cães, e 
frequentes em seres humanos (4).
De acordo com Jones (5), os osteossarcomas res-
pondem por 85% dos tumores ósseos que acometem 
cães, seguido pelos condrossarcomas que ocorrem 
em 15% dos animais. Outros tumores ósseos descri-
tos em cães são os fibrossarcomas e os osteocondro-
mas, contudo estes ocorrem com menor frequência.
O osteossarcoma apresenta crescimento rápido, 
cursando com quadro álgico bastante intenso e alto 
potencial metastático, sendo o pulmão o principal 
sítio de suas metástases (6). Além do pulmão outros 
sítios de invasão metastática são descritos como, 
baço, fígado, pleura, peritônio, ossos, glândula ma-
mária, e em alguns casos com a fratura patológica 
do membro (3). O potencial metastático da neopla-
sia pode variar de acordo com a localização e o tipo 
histológico tumoral (5). A presença de metástases 
intratorácicas pode estimular o desenvolvimento 
da osteopatia hipertrófica, que se apresenta como 
aspectos clínicos de proliferação óssea ao longo da 
diáfise de ossos longos, preenchimento de espaços 
intertrabeculares, produção de osteóides e glóbulos 
de matriz não mineralizada, ainda há a presença de 
cartilagem neoplásica e reabsorção óssea significan-
te nas radiografias (5).
Osteossarcoma ósseo apendicular, axial e ex-
tra-esquelético canino
Osteossarcoma extra-esquelético também é rela-
tado, podendo acometer vários órgãos ou tecidos, 
dentre eles o trato digestivo, mesentério, glându-
la suprarenal, tecido subcutâneo, tecido mamá-
rio, pele, baço, fígado, bexiga, rim, músculo, axila, 
coxa, tireoide, testículos, vagina, olho, vias aéreas 
superiores, meninges, glândula salivar, pericárdio 
e pulmão. Apesar de raros quando se desenvolvem 
são muito agressivos e a progressão da neoplasia à 
distância é rápida (7).
De acordo com Farcas et al. (8), raças como Pas-
tor Alemão, São Bernardo, Doberman, Boxer, Setter, 
Rotweiller são as mais acometidas. Estas raças cor-
respondem a 63% de todos os cães afetados. A faixa 
etária mais frequente gira em torno dos sete anos, 
sendo ainda descrita uma redução na incidência 
desta neoplasia em animais com mais de dez anos. 
Segundo Ettinger, Feldman (9) o osteossarcoma 
52 JBCV - Jornal Brasileiro de Cirurgia Veterinária (2014);3(6); 50-58.
Osteossarcoma canino, técnicas de diagnóstico e tratamento:uma revisão
ósseo pode ser classificado como osteoblástico, con-
droblástico, fibroblástico ou telangiectásio, gerando 
uma proliferação desordenada devido à modifica-
ção e a diferenciação nas características celulares.
Os locais de maior ocorrência de desenvolvi-
mento do osteossarcoma estão demonstrados na 
figura 1, sendo que a região dos membros torácicos 
é duas vezes mais acometida quando comparada 
aos membros pélvicos, e a região proximal de úme-
ro e distal do rádio são os locais mais acometidos, 
contudo, seu surgimento pode ser observado em 
qualquer osso (10). Segundo Fossum (11), também 
se encontram osteossarcomas no esqueleto axial, a 
notar mandíbula, maxila, coluna vertebral, crânio, 
costelas, cavidade nasal, seios paranasais, e pelve.
Discussão
Sinais clínicos
Sinais sistêmicos como febre, anorexia e perda 
de peso podem estar associados à ocorrência do os-
teossarcoma (11). Ocasionalmente fraturas podem 
ser observadas durante o desenvolvimento da do-
ença, já que o local afetado fica extremamente frágil 
devido à lise óssea ocasionada pelo tumor (figura 2) 
(Daleck et al.(6).
Figura 1 - Distribuição do osteossarcoma por ordem de frequên-
cia (1- Rádio e Ulna; 2- Fêmur; 3 - Tíbia; 4 - Escápula; 5 - Úme-
ro; 6 - Falanges). Fonte: Cavalcanti et al., 2004.
Apesar de apresentar etiologia desconhecida, vá-
rios fatores são incriminados no seu desenvolvimento, 
como exposição a produtos químicos, radiações ioni-
zantes e corpos estranhos (implantes ósseos metálicos)
(12). Outra hipótese é baseada na evidência de que os 
osteossarcomas se desenvolvam em ossos que susten-
tam maior peso, como os membros torácicos (6).
Após o diagnóstico, a terapia analgésica associa-
da à cirurgia e quimioterapia deve ser empregada. O 
tempo de sobrevida do paciente, na maioria das ve-
zes, está condicionado ao protocolo terapêutico insti-
tuído, podendo atingir até 14 meses (Daleck et al.) (6). 
Segundo Fossum (11) os melhores resultados são al-
cançados com a associação da amputação do membro 
acometido combinada ao tratamento quimioterápico.
Figura 2 - Imagem radiográfica de membro pélvico de cão. Fra-
tura patológica proximal de tíbia (asterisco). Fonte: Departa-
mento de Radiologia Veterinária – Unesp, Jaboticabal.
Quando há o envolvimento de coluna verte-
bral, sinais agudos de claudicação são comuns, 
e em alguns casos ataxia, incoordenação motora, 
perda de propriocepção, paralisia e, em casos mais 
graves paraplegia (9).
Com relação aos tumores do esqueleto axial, 
pode-se notar aumento de volume, firme e fa-
cilmente palpável. Dependendo da região afe-
tada, os sinais clínicos podem variar, podendo 
compreender exoftalmia e dor ao abrir a boca 
(sítio orbital ou mandibular), disfagia (oral), de-
formidade facial, espirros ou descargas nasais 
(cavidade e seios nasais) e hiperestesia com ou 
sem sinais ocasionados por invasão do sistema 
nervoso central ou de forma metastática primá-
ria(6).
Durante sua evolução, o osteossarcoma, pode 
comprometer a drenagem linfática, levando a for-
mação de edema, observado pelo sinal de Godet 
positivo e aumento de fácil visualização (4).
53JBCV - Jornal Brasileiro de Cirurgia Veterinária (2014);3(6); 50-58.
Diagnóstico de osteossacoma canino
Quando existe a suspeita de uma lesão neoplá-
sica primária, deve-se realizar o diagnóstico dife-
rencial de osteomielite bacteriana, fúngica e infarto 
ósseo. Outros tumores ósseos primários ou metas-
táticos e extensão direta de tumores de tecidos mo-
les aos ossos adjacentes também devem ser diferen-
ciados. Osteopatia hipertrófica, reações periosteais 
traumáticas, cistos ósseos e aneurismas também 
fazem parte das enfermidades que necessitam de 
diagnóstico diferencial (3).
Exames complementares de sangue podem se 
mostrar favoráveis ao diagnóstico, porém anorma-
lidades laboratoriais não são características cons-
tantes de neoplasia óssea, entretanto, podemos ob-
servar uma taxa de fosfatase alcalina sérica muito 
elevada nesses pacientes (4). Boerman et al. (13) 
observaram que pacientes com elevado nível de 
fosfatase alcalina, apresentavam sobrevida menor 
quando comparado com os cães com normalidade 
desta enzima. Este fator também foi correlacionado 
ao maior tempo de evolução da doença, demons-
trando que pacientes com evolução da neoplasia e 
que apresentavam sua elevada concentração, apre-
sentavam sobrevida de 156 dias a menos que os ani-
mais com taxas normais desta enzima.
Principais métodos de diagnóstico para os em cães
Radiografia
Segundo Kleiner et al. (4), o exame radiográfi-
co tende a ser um método bastante utilizado para 
diagnosticar lesões ósseas. Por ser um exame de 
melhor definição é frequentemente utilizado para 
sugerir lesões como, fraturas, reabsorção óssea, ar-
trite, artrose ou lesões com características de neo-
plasias (14).
Radiograficamente, os osteossarcomas caracteri-
zam-se por um padrão misto lítico proliferativo na 
região da metáfise do osso acometido. A formação 
anormal do osso periosteal adjacente promove a 
destruição do córtex na área acometida e prolifera-
ção do periósteo (15) (figuras 3 e 4). 
Osteossarcoma canino, técnicas de diagnóstico e tratamento: uma revisão
Figura 3 - Osteossarcoma em fêmur porção distal, formação 
anormal de osso periosteal. Fonte: Departamento de Radiologia 
Veterinária – Unesp, Jaboticabal.
Figura 4 - Osteossarcoma na porção distal do radio, formação 
anormal do osso periosteal adjacente promove a destruição do 
córtex na área acometida e proliferação do periósteo. Fonte: De-
partamento de Radiologia Veterinária – Unesp, Jaboticabal.
Como parte da rotina, radiografias torácicas em 
três projeções (laterais direita, esquerda e ventro-
dorsal) devem ser realizadas, com o intuito de veri-
ficar indícios de metástases, porém nódulos metas-
táticos só serão visualizados quando apresentarem 
diâmetro maior que 6 a 8 mm (14).
De acordo com Carvalho et al. (16) a interpre-
tação radiográfica óssea é muito complexa em se 
tratando de tumores malignos pelo fato de suas 
apresentações serem muito similares, portanto de-
vemos observar a diminuição da densidade óssea, o 
rompimento periosteal, a destruição cortical ou di-
minuição de sua espessura, perda da definição dos 
bordos e zonas de transição e localização anatômi-
ca, requerem citologia ou biópsia óssea para confir-
mação do diagnóstico.
54 JBCV - Jornal Brasileiro de Cirurgia Veterinária (2014);3(6); 50-58.
tastática. Este exame pode proporcionar maiores 
informações arquitetônicas sobre os tecidos moles 
e a dimensão referente aos possíveis tumores nos 
órgão abdominais (14).
Além disso, a US está indicada para auxiliar as 
biopsias incisionais com agulhas de Tru-cut, vim 
silverman, chiba ou ainda na citologia aspirativa 
das lesões intra-abdominais (21).
Tomografia
A tomografia computadorizada apresenta in-
formações essenciais para se estabelecer o melhor e 
mais adequado plano cirúrgico, por promover uma 
visualização desejada da extensão de tecidos moles 
envolvidos (21,4).
São apresentadas imagens tridimensionais que po-
dem ser construídas nos planos dorsal, sagital e trans-
versal, utilizadas para permitir um melhor planeja-
mento cirúrgico. A densidade física do tumor pode 
ser comparada e diferenciada de tecidos normais, pro-
porcionando informações de maior segurança (14).
A tomografia computadorizada pode detectar 
com precisão os tumores malignos, de pequenas 
dimensões, e ainda suas metástases, permitindo 
avaliar e determinar o estadiamento da neoplasia 
disseminada pelo corpo (22,14).
Ressonância magnética
A ressonância magnética deve ser considerada 
como parte de uma avaliação pré-operatória nos ca-
sos de OS, sendo indicada também para o estadia-
mento de tumores (14).
Dentre as vantagens de se optar pela ressonância 
magnética,destaca-se a não utilização de radiações 
ionizantes e sim a utilização de contrastes paramag-
néticos que possuem menos riscos que os iodados 
utilizados na tomografia computadorizada, têm 
grande capacidade de obtenção de diversos planos 
sem precisar reposicionar o paciente, podendo tam-
bém ponderar imagens ajustando contrastes para 
melhor visualização de determinadas áreas (23).
De acordo com Morrison et al. (21) as imagens 
obtidas por ressonância magnética, tem uma maior 
capacidade de contraste quando comparada à to-
mografia computadorizada, tendo a possibilidade 
de uma melhor avaliação diagnóstica sobre o com-
prometimento do sistema nervoso central.
Cintilografia
O exame cintilográfico de animais com tumores 
ósseos é feito mediante o uso de um radiofármaco 
Citologia
A citologia em casos de osteossarcoma é efetua-
da de forma aspirativa da lesão na área acometida, 
e de acordo com o resultado dos achados é feita a 
confirmação do diagnóstico ou não. Segundo a lite-
ratura, nem sempre a amostra citológica fornece o 
diagnóstico definitivo (17).
De acordo com Nelson, Couto (17), as células 
de osteossarcomas geralmente são circulares ou 
ovais, possuem bordas citoplasmáticas distintas, 
exibem núcleos excêntricos com ou sem nucléolos 
e tem citoplasma azul brilhante. O exame citológico 
proporciona um método fácil, rápido e de eficiente 
diagnóstico, tendo precisão diagnóstica em 94% dos 
casos, além de ser bastante acessível no ponto de 
vista econômico, quando comparado a outros exa-
mes (18). Porém, além da citologia se faz necessário 
a confirmação por diagnóstico histopatológico (4).
Biópsia óssea
A biópsia de uma lesão é uma excelente forma 
para se obter o diagnóstico histológico. As amostras 
para diagnóstico de tumores ósseos são melhores 
analisadas quando retiradas do centro da lesão e múl-
tiplos fragmentos de biópsia aumentam as chances 
diagnósticas (19). Deve-se lembrar de tomar cuidado 
quanto ao número de fragmentos coletados devido à 
chance de se promover uma fratura do osso no mo-
mento da coleta com osteótomo ou punch ósseo (20). 
Pode ser considerada a realização da biópsia 
aberta ou fechada, sendo a principal vantagem em 
realizar a forma aberta a de se obter uma maior 
quantidade de material para exame, entretanto, 
através dessa técnica poderão ocorrer grandes he-
matomas e possíveis infecções que poderão com-
prometer o sistema imunológico do paciente (19,6).
A forma mais utilizada é a técnica de biópsia de 
centro “Jamshidi”, utilizada para obter núcleos de 
tecido da lesão, como proximidades de áreas aco-
metidas do osso (17), esse método fornece uma pre-
cisão de aproximadamente 91% para diferenciação 
entre tumores e pode chegar a 82% para diagnóstico 
do tumor especifico (6).
Métodos auxiliares de diagnóstico para osteos-
sarcoma
Ultrassonografia
Ao indicar a ultrassonografia observamos como 
principal função a pesquisas de massas sugestivas 
de metástases em órgãos abdominais, como fígado 
e pleura entre os principais sítios de invasão me-
Osteossarcoma canino, técnicas de diagnóstico e tratamento: uma revisão
55JBCV - Jornal Brasileiro de Cirurgia Veterinária (2014);3(6); 50-58.
conhecido como 99 mm TcMD (metileno diifosfato 
marcado com tecnésio 99m), este é administrado por 
via IV e incorpora-se a matriz cristalina do esqueleto, 
sendo dependente da reação osteogênica e do aporte 
vascular, em consequência das condições do metabo-
lismo ósseo, esse diagnóstico pode ser considerado 
mais eficiente se tratando de radiografias (6).
De acordo com Daleck et al. (6) é através de uma 
câmara gama que se é registrado a radioatividade 
entre os sítios ósseos. A detecção do radionucleo-
tídio no osso pela câmera é um indicativo de que 
está ocorrendo atividade metabólica esquelética, 
complementando assim a informação estrutural 
das radiografias.
Métodos de tratamento
As opções apresentadas para tratamento são con-
sideradas limitadas, mas em alguns casos podem al-
terar a evolução da doença e melhorar a qualidade de 
vida dos pacientes após a doença ser diagnosticada 
(24).
De acordo com Kleiner et al. (4) a amputação 
cirúrgica ainda é a melhor forma na tentativa de 
diminuir os avanços do OS. Ainda segundo esses 
autores, a combinação de cirurgia e quimioterapia 
tem-se mostrado eficaz para prolongar o tempo mé-
dio livre da doença, sendo a expectativa de sobrevi-
da de 14 meses com o tratamento.
Uma opção para preservação do membro é a uti-
lização técnica de limb sparing, essa técnica se tor-
na uma opção em casos no qual o tumor apresenta 
invasão mínima para tecidos moles e menos de 50% 
de acometimento ósseo (25). Casos mais apropria-
dos para o limb sparing, são aqueles pacientes que 
apresentam tumores ósseos no rádio ou ulna distal, 
em paciente com sequelas virais e artropatias não é 
indicado o tratamento conservador (9).
Utiliza-se a quimioterapia como forma de con-
tenção dos avanços do tumor e a fim de retardar as 
metástases pulmonares. A cisplatina é o quimiote-
rápico de eleição, porém podem ser escolhidos ou-
tros medicamentos quimioterápicos como doxor-
rubicina e carboplatina ou até realizar associações 
entre os mesmos (tabela 1A) (25).
Por último temos a radioterapia, onde não po-
demos considerar como principal método de tra-
tamento, pois tem se demonstrado adjuvante no 
controle do crescimento do tumor primário e no 
controle da dor local, sua utilização também pode 
ser considerada para cães em estágio avançado 
da doença (9).
Controle da dor
O tratamento com a utilização de múltiplas mo-
dalidades estende o tempo de sobrevida dos cães 
com OS em média de 43 semanas ou de até um ano 
para 40% dos cães (11).
Ao optar pelo tratamento conservador geralmen-
te observa-se pouco efeito em relação ao crescimento 
tumoral, essa escolha tende a prolongar ou dar um 
suporte necessário ao paciente que por algum motivo 
não está apto a realizar a cirurgia. Devem ser admi-
nistrados analgésicos (Tramadol 2mg/kg, Dipirona 
25mg/kg, Morfina 1mg/kg) a fim de conter as dores 
constantes na região afetada (9). A Gabapentina na 
dose de 10mg/Kg tem sido descrita como um anal-
gésico eficiente, capaz de conter dores de proporção 
central e regional, diminuindo assim a necessidade 
de complementação analgésica (26).
Dependendo da localização e do acometimento 
ósseo, pode ser utilizada a analgesia através do uso 
de cateter epidural, a técnica consiste em fixar um 
cateter em região lombo-sacra com introdução de 
conteúdo anestésico (lidocaína, lidocaína e morfina, 
lidocaína e bupivacaína) a fim de realizar o bloqueio 
nervoso e inibir a condução nervosa da medula es-
pinhal, essa técnica é muito eficiente para analgesia 
de membros posteriores (27).
É recomendado, no caso da manutenção do 
membro do paciente, que esses também recebam 
cobertura antiinflamatória (Carprofeno 2,2 ou 4,4 
mg/kg ou Meloxicam 0,2 mg/kg, Piroxican 0,5 
mg/kg, Firocoxib 5 mg/kg) (9).
Tratamento cirúrgico
O método de amputação radical do osso afetado, 
ainda é o tratamento de escolha de cães com osteos-
sarcoma (17). Segundo Daleck et al. (6) para lesões 
em membros torácicos e pélvicos, a amputação é a 
técnica de escolha. Nos casos de lesões localizadas na 
escápula, na qual é indicada escapulectomia associa-
da à amputação do membro. Em sua maioria, os cães 
toleram a amputação de modo satisfatório, apresen-
tando pouco decréscimo nas atividades em geral (9).
Descreve-se também a cirurgia de preservação 
de membro, denominada “limb-sparing”, porém em 
cães com tumores localizados na porção distal do fê-
mur ou da tíbia não deve ser indicada a preservação 
do membro, por diversos fatores como a alta taxa de 
infecção, dificuldade em se estabilizar o membro de-
vido sua angulação e baixa resistência decorrente da 
escassez de reconhecimento muscular(25,6). A téc-
nica consiste na exérese da parte óssea afetada, com 
Osteossarcoma canino, técnicas de diagnóstico e tratamento: uma revisão
56 JBCV - Jornal Brasileiro de Cirurgia Veterinária (2014);3(6); 50-58.
uma margem de segurança de 2 cm, sendo realizada 
a reconstrução da coluna óssea com um enxerto ós-
seo conservado em baixa temperatura (-57ºC) ou con-
servado em glicerina a 98% e fixado com uma placa 
óssea do tipo DCP ou bloqueada, moldada para o 
paciente, ou ainda pode ser realizada associação dos 
implantes já citados a pino intramedular, permitindo 
maior resistência as forças de encurvamento e maior 
estabilidade da cirurgia (28,6).
Já tumores ósseos axiais como os de maxila e 
mandíbula são tratados por maxilectomia ou man-
dibulectomia, em pelve através de hemipelvecto-
mia, em costelas se indicam a ressecção em bloco 
das mesmas quando comprometidas (11).
Quimioterapia
A quimioterapia é usualmente recomendada por 
oncologistas pela capacidade de retardar e controlar 
as metástases, sendo geralmente bem tolerada por 
cães (9). De acordo com Tilley, Smith (3) a cisplatina, 
carboplatina e a doxorrubicina são os quimioterápi-
cos de escolha para tratamento de osteossarcoma (ta-
bela 1). Associações entre quimioterápicos também 
têm mostrado eficácia e vêm sendo utilizadas com 
frequência (4).
Antes de cada sessão de quimioterapia se faz 
necessária a avaliação do hemograma, função re-
nal (creatinina e uréia), hepática (FA), para verificar 
quaisquer distúrbios que possam interromper o tra-
tamento quimioterápico (6).
Segundo Kleiner et al. (4), a cisplatina é um qui-
mioterápico que apresenta uma boa resposta no tra-
tamento de OS, prolonga os intervalos livres da do-
ença e, consequentemente a sobrevida do paciente. 
Sua utilização é indicada em pacientes que não são 
submetidos à cirurgia na tentativa de controle local 
da lesão, ou em pacientes que foram amputados. A 
cisplatina em ambos os casos citados acima também 
tem a função de prevenir ou controlar a invasão me-
tastática nos pacientes com OS (6).
A dose recomendada de cisplatina é de 70mg/
m², com intervalos de 3 semanas, sendo realizada 4 
sessões, podendo ser realizado caso o médico vete-
rinário julgue necessário, até 6 sessões (tabela 1A). É 
necessário induzir a diurese em pacientes tratados 
com este fármaco visando minimizar a nefrotoxici-
dade. O protocolo mais utilizado é a administração 
de solução salina por via intravenosa 25mg/kg/h 
por quatro horas e só então é realizado a aplicação 
do quimioterápico. Após o termino da quimiotera-
pia é realizada uma nova fluidoterapia com a admi-
nistração de solução salina à 15mg/kg/h por um 
período de mais quatro horas (6,4).
Deve se respeitar esse protocolo a cada três semanas, 
além da necessidade de se realizar a administração de 
antieméticos (metoclopramida 0,2 mg/kg, ondansetro-
na 0,5 mg/kg) e protetores gástricos (ranitidina 2mg/
kg, omeprazol 1mg/kg ou cimetidina 5mg/kg) antes 
das aplicações devido à ocorrência frequente de êmese, 
outros efeitos colaterais importantes a serem citados são 
os distúrbios intestinais e mielossupressão (6,4).
A carboplatina apresenta menor nefrotoxicidade 
que a cisplatina, sua dose indicada é de 300mg/m², 
utilizada com intervalos de 21 dias entre cada ses-
são, por 4 a 6 administrações, desde que não ocorra 
nenhum sinal grave de supressão de medula óssea 
e nefrotoxidade (25) (tabela 1B).
A doxorrubicina no tratamento de cães com OS 
possui boa eficácia, melhorando a sobrevida desses 
animais, sua dose recomendada é de 30mg/m² com 
intervalos de 21 dias e pode ser administrada entre 4 
a 6 ciclos. Este quimioterápico, entretanto não é consi-
derada tão eficiente quanto à cisplatina e carboplatina, 
porém atua bem quando associada a um dos quimio-
terápicos citados (6). Sua dose cumulativa máxima em 
cães é de 180 a 240 mg/m2, sendo oito vezes maior 
que a dose normalmente utilizada por sessão (29).
Segundo Leal et al.(29) o diferencial da doxorru-
bicina é ser bem tolerada em paciente que possuem 
pequenas alterações em suas funções renais, já pa-
cientes com função hepática ou cardíaca comprome-
tida, sua utilização deve ser bem ponderada devido 
sua alta toxicidade hepática e cardíaca, pois pacientes 
podem apresentar graves alterações, principalmente 
no miocárdio devido ao efeito cumulativo do medica-
mento no final dos ciclos, sendo que pacientes idosos 
são mais predispostos a sofrerem toxicidade cardíaca.
A quimioterapia com associação da cisplatina e 
doxorrubicina aplicadas em alternância (tabela 1C) 
associada a amputação de membro tem proporcio-
nado resultados satisfatórios, prolongando o tempo 
de sobrevida do paciente acometido por OS. A pre-
sença de metástase é sempre um agravante e a utili-
zação do quimioterápico doxorrubicina na escolha 
do protocolo se mostra eficiente a fim de retardar o 
efeito metastático (30).
Ainda de acordo com Neves et al. (30) podemos as-
sociar a carboplatina e a doxorrubicina, de modo em 
que as aplicações sejam intercaladas entre as sessões, 
a vantagem como também já descrita anteriormente é 
quanto ao efeito menos nefrotóxico gerado pela car-
boplatina quando comparado a cisplatina (tabela 1D).
Osteossarcoma canino, técnicas de diagnóstico e tratamento: uma revisão
57JBCV - Jornal Brasileiro de Cirurgia Veterinária (2014);3(6); 50-58.
DIA CISPLATINA
1º X
21º X
Pode ser realizada de 4 a 6 sessões.
Posologia - Cisplatina 70mg/m²/IV durante 20 minutos.
Tabela 1A - Protocolo de utilização da Cisplatina em tratamento 
para Osteossarcoma.
Radioterapia
A radioterapia não deve ser vista como medida 
efetiva no tratamento do tumor, pois o osteossarco-
ma é descrito como um tumor radiorresistente, por 
essa razão, esta modalidade não é indicada, exceto 
em casos excepcionais em que não são possíveis tra-
tamentos cirúrgicos ou quimioterápicos (24).
De acordo com Morris, Dobson (24) a radioterapia 
pode ser usada em conjunto com a cirurgia, na qual se 
DIA CARBOPLATINA
1º X
21º X
Pode ser realizada de 4 a 6 sessões.
Posologia - Carboplatina 300mg/m²/IV durante 20 minutos.
Tabela 1B - Protocolo de utilização da Carboplatina em trata-
mento para Osteossarcoma.
DIA CISPLATINA DOXORRUBICINA
1º X -
21º - X
Pode ser realizada de 4 a 5 sessões.
Posologia - Cisplatina 70mg/m²/IV durante 20 minutos.
Doxorrubicina 30mg/m²/IV durante 20 minutos.
Tabela 1C - Protocolo de utilização associando Cisplatina e Do-
xorrubicina em tratamento para Osteossarcoma.
DIA CARBOPLATINA DOXORRUBICINA
1º X -
21º - X
Pode ser realizada de 4 a 6 sessões.
Posologia – Carboplatina 300mg/m²/IV durante 20 minutos.
Doxorrubicina 30mg/m²/IV durante 20 minutos.
Tabela 1D - Protocolo de utilização associando Carboplatina e 
Doxorrubicina em tratamento para Osteossarcoma.
preserva o membro, realizando apenas uma ressecção 
marginal do tumor primário, desta forma a radiote-
rapia pode proporcionar um controle local do tumor.
Apesar de existirem casos de osteossarcomas em 
que se utilizou a radiação como tratamento adjuvan-
te, a melhor opção quando se utiliza esta técnica é 
a combinação entre a radioterapia e a cirurgia, pois 
desta forma pode controlar o tumor localmente, di-
minuir a dor e prolongar a sobrevida dos animais (4).
Prognóstico
O prognóstico para cães com osteossarcoma é 
desfavorável, pois no momento do diagnóstico a 
maioria dos cães doentes já apresentam microme-
tástases e quando não recebem nenhum tratamento, 
seja clínico ou cirúrgico, apresentam quadro álgico 
bastante intenso com baixa qualidade de vida (31). 
Essa dor tem progressão rápida, grave e incontrolá-
vel para o paciente.
Essa condição é melhorada em pacientes sub-
metidos amputação do membro ou osso acometido. 
Cães acometidos pelo OS apresentam tempo médio 
desobrevida de 9 meses a 1 ano, e cães tratados com 
amputação associada a quimioterapia apresentam 
tempo médio de sobrevida em 14 meses com quali-
dade de vida consideravelmente boa (11).
A eutanásia, em geral, é solicitada pelo proprie-
tário quando metástases pulmonares causam sinais 
clínicos de depressão, angustia respiratória e anore-
xia (11), deve ser considerada pelo médico veteriná-
rio após a percepção de diminuição na qualidade de 
vida do paciente, sendo uma escolha quase sempre 
humanitária (9).
Conclusão
O osteossarcoma é um tumor ósseo bastante agres-
sivo com alto grau de malignidade, capaz de causar 
desconforto ao animal se não tratado, com o empre-
go de tratamentos específicos observa-se melhora da 
qualidade de sobrevida, especialmente quando é re-
alizada a associação de cirurgia e quimioterapia. A 
média de sobrevida dos animais acometidos pelo os-
teossarcoma é variável, porém a sobrevida aumenta 
de acordo com o tratamento instituído.
Cisplatina Laboratório: Biosintética, São Paulo, SP, Brasil.
Carboplatina, Biocarbo; Laboratório Biosintética, São Paulo, SP, Brasil.
Doxorrubicina, Adriblastina; Laboratório Pfizer,Guarulhos, SP, Brasil.
Osteossarcoma canino, técnicas de diagnóstico e tratamento: uma revisão
58 JBCV - Jornal Brasileiro de Cirurgia Veterinária (2014);3(6); 50-58.
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Osteossarcoma canino, técnicas de diagnóstico e tratamento:uma revisão

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