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Revista de Avaliação Institucional das Instituições de Ensino Superior Dilvo I. Ristoff Professor da Universidade Federal de Santa Catarina Membro do Comitê Assessor do PAIUB – (Programa de Avaliação Institucional da Universidades Brasileiras) Acredita que para haver qualidade do ensino e da pesquisa das universidades públicas é preciso garantir três frentes, são elas: política, acadêmica e administrativa. Diz também que não basta garantir duas e que quantidade de recursos não garante boa formação é preciso a integração das três frentes para o projeto de avaliação institucional. Acredita que sete princípios deveriam nortear cada um dos projetos das universidades brasileira. Globalidade; Comparabilidade; Respeito à identidade institucional; Não premiação ou punição; Adesão Voluntária; Legitimidade; Continuidade. Globalidade: Avaliar as Instituições não só a partir de uma das suas atividades. Comparabilidade: Uniformidade básica de metodologia e indicadores. Respeito à identidade institucional: Propõe que as instituições reflitam honestamente no que são e no que pretendem ser, ou seja, que reflita sua identidade. Não premiação ou punição: O processo de avaliação deve servir para aperfeiçoamento de insuficiências encontradas. Adesão Voluntária: Tornar o ato avaliativo parte integrante das funções. Legitimidade: Garantir indicadores adequados e informações fidedignas. Continuidade: Característica longitudinal da avaliação. Apresentar problemas, reflexões e princípios para solucionar e refletir a questão da avaliação nas universidades brasileiras. Proposta nacional da Comissão Nacional da Avaliação de 1993, que busca auxiliar as universidades na questão da avaliação institucional e avaliação do ensino da graduação. Tem como um dos integrantes do comitê assessor Dilvo I. Ristoff O documento é dividido em duas partes: primeira fala sobre Avaliação Institucional; segunda fala sobre Avaliação do Ensino da Graduação Objetivo para Avaliação Institucional Impulsionar um processo criativo de auto-crítica das universidades Fazer com que as universidades estabeleçam compromissos com a sociedade. Fazer com que as universidades repensem seus objetivos. Fazer com que essas instituições estudem, proponham e implementem mudanças nas suas atividades acadêmicas. Avaliação do Ensino da Graduação Diz que à 4 grandes dimensões a serem avaliadas no ensino da graduação , são elas: 1. fatores relativos ás condições para o desenvolvimento das atividades curriculares; 2. fatores relativos aos processos pedagógicos e organizacionais utilizados no desenvolvimento das atividades curriculares; 3. fatores relativos aos resultados alcançados do ponto de vista perfil do formando; 4. fatores relativos à formação de profissional crítico habilitado a atender ás exigências de contexto social. Metodologia: Avaliação do ensino de graduação envolve, essencialmente, três etapas: diagnóstico, avaliação interna e avaliação externa. A implementação de tais etapas deverá ser feita segundo as características de cada instituição universitária. Avaliação Interna: Auto-avaliação, gera um projeto de desenvolvimento onde a comunidade universitária se sinta identificada. Avaliação externa: Participam desse exame, conselhos profissionais, autoridades patronais, entidades de trabalhadores, egressos e outras organizações não governamentais. Conclusão A comissão considera que avaliação institucional devera permitir um desenvolvimento das universidades capaz de problematizar a instituição internamente para sociedade.
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