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Aula 6: Modelos clássicos da análise sociológica: a contribuição de Émile Durkheim
Ao final desta aula, você será capaz de:
1) Definir o que é fato social e suas características;
2) Listar a classificação dos fatos sociais como normais e patológicos;
3) Identificar o crime como fato social e, através do método proposto por Durkheim;
4) Reconhecer a noção de consciência coletiva enquanto fenômeno associado às formas de solidariedade social;
5) Avaliar a influência da sociedade sobre comportamentos;
6) Analisar a evolução das formas de organização social (simples e complexa) do ponto de vista dos laços existentes entre o indivíduo e a sociedade (solidariedade social);
7) Descrever os mecanismos pelos quais a consciência coletiva nas modernas sociedades constrói a gradação dos níveis de patologia social presentes nas sociedades.
 Como vimos na aula anterior, Augusto Comte formulou a primeira tentativa de criação de uma "ciência do social"; Contudo, foi com Émile Durkheim que a Sociologia se constitui como uma disciplina rigorosamente científica, ao definir seu objeto e estudo e consagrar-lhe um método de investigação.
 Nesta aula vamos estudar a contribuição desse autor para a compreensão dos fenômenos sociais, especialmente no que tange aos fenômenos coletivos.
Resposta: Para Durkheim, o crime, enquanto acontecimento que se repete, é um fato social normal. Contudo, crimes dessa natureza excedem o limite do tolerável pela sociedade e são vistos como patológicos pela coletividade. A  transgressão da juventude é um dado socialmente construído.
Nesta aula, você:
Aprendeu os principais conceitos da sociologia de Émile Durkheim;
Deu-se conta de que as noções de normalidade e patologia variam de sociedade para sociedade, pois cada uma delas possui suas próprias representações coletivas;
Atentou para a importância da análise dos fenômenos coletivos para a compreensão da vida em sociedade.
Na próxima aula, você vai estudar:
A sociologia compreensiva de Max Weber;
O conceito de ação social;
A distinção entre ação social e relação social;
Os tipos de ação social.
Aula 7: Modelos clássicos da análise sociológica: a contribuição de Max Weber
Ao final desta aula, você será capaz de:
1) Definir o objeto e o método de investigação da sociologia weberiana;
2) Estabelecer o conceito de ação social;
3) Distinguir ação social e relação social;;
4) Identificar os tipos de ação social;;
5) Reconhecer a importância da sociologia weberiana para a análise da sociedade brasileira.
Por que os indivíduos, em uma situação específica, tomam determinadas decisões? Quais as razões/motivações para esses atos?
Entender o sentido das ações empreendidas pelos indivíduos é o ponto de partida da sociologia de Max Weber, que estudaremos nesta aula.
 
A ação social que vemos no texto é a ação social com relação a fins, motivada pelo cálculo preciso do objetivo de benefício pessoal, obtenção de vantagens, lucro individual.
Nesta aula, você:
Aprendeu o objeto e o método da análise sociológica weberiana;
Deu-se conta de que as ações sociais possuem diferentes motivações;
Atentou para a importância do pensamento weberiano para a compreensão da sociedade brasileira.
Na próxima aula, você vai estudar:
O método dialético de análise da sociedade;
Conceitos fundamentais na análise marxista, tais como ideologia, alienação e práxis;
Os principais modos de produção na história da humanidade.
Aula 8: Modelos clássicos da análise sociológica: a contribuição de Karl Marx
Nesta aula você será apresentado a mais um modelo clássico de compreensão da realidade social. Trata-se da contribuição de Karl Marx, um dos autores mais estudados pelos analistas sociais.
Conceitos fundamentais da teoria marxista serão trabalhados, com vistas à sua utilização na análise de situações sociais concretas.
Ao final desta aula, você será capaz de:
1) Avaliar a concepção marxista de análise da sociedade;
2) Avaliar os conceitos de dialética e materialismo histórico;
3) Identificar conceitos fundamentais na análise marxista, tais como ideologia, alienação e práxis;
4)Descrever o conceito de modo de produção.
Rª:Há mecanismos na própria sociedade que impedem a tomada de consciência: as pessoas têm a ilusão de que vivem numa sociedade de mobilidade social e que, pelo empenho no trabalho, pelo estudo, há possibilidade de mudança, ou seja, “um dia eu chego lá”... E se não chegam, “é porque não tiveram sorte ou competência”.
No trecho apresentado percebe-se claramente a relação entre ideologia e alienação, neste sentido os mecanismos são as ideologias. Para exemplificar isso podemos citar uma “lavagem cerebral em liberdade”. Na grande mídia, mesmo os debates mais apaixonados se situam na esfera dos parâmetros implicitamente consentidos — o que mantém na marginalidade muitos pontos de vista contrários.
Nesta aula, você:
Aprendeu a concepção marxista da análise da sociedade;
Identificou conceitos fundamentais da teoria marxista e aprendeu a aplicá-los na análise de situações concretas da vida social.
Na próxima aula, você vai estudar:
Desigualdade, pobreza e exclusão social;
Preconceito e discriminação na sociedade brasileira.
Aula 9: A atualidade das Ciências Sociais na compreensão da sociedade contemporânea: globalização, desigualdades e exclusão social
Ao final desta aula, você será capaz de:
1) Analisar as questões da desigualdade, pobreza e exclusão na sociedade contemporânea, marcada pela globalização;
2) Compreender o sentido do conceito de desenvolvimento ecologicamente sustentável. Analisar o campo de atuação da ecologia política;
3) Reconhecer, em especial, as desigualdades de gênero, raça e etnia no Brasil contemporâneo.
Ouvimos falar muito em globalização, sociedade em rede, aumento da desigualdade social, preconceito, intolerância, não é mesmo?
Esses fenômenos sociais recentes foram e estão sendo objetos de diversos estudos socioculturais contemporâneos.
Nesta aula, estudaremos vários desses fenômenos, no mundo e em especial na sociedade brasileira, a partir da contribuição de diversos pensadores contemporâneos.
GLOBALIZAÇÃO CULTURAL
Giddens define globalização como “a intensificação de relações sociais mundiais que unem localidades distantes de tal modo que os acontecimentos locais são condicionados por eventos que acontecem a muitas milhas de distância e vice-versa”.
A questão central é a seguinte: 
As identidades nacionais estão sendo “homogeneizadas”?
Stuart Hall, em Identidade cultural na pós-modernidade , apresenta três posições contrárias ao sentimento de homogeneização cultural:
• Juntamente com a tendência à homogeneização global, acontece uma fascinação com a diferença e com a mercantilização da etnia e da “alteridade” (Kevin Robin);
• A globalização é desigualmente distribuída pelo mundo, entre regiões e estratos da população nas regiões = “geometria do poder” da globalização (Doreen Massey);
• A globalização continua sendo um fenômeno essencialmente ocidental = afeta de forma desigual os diversos espaços geográficos do globo (Kevin Robin).
Esta formação de “enclaves” étnicos minoritários no interior dos estados-nação do Ocidente leva a uma “pluralização” de culturas nacionais e de identidades nacionais, tendo como consequência o surgimento de manifestações de xenofobia em várias partes do mundo. 
Percebe-se que a globalização não parece estar produzindo nem o triunfo do “global” nem a persistência, em sua velha forma nacionalista, do “local”. Os deslocamentos ou os desvios da globalização mostram-se,afinal, mais variados e mais contraditórios do que sugerem seus protagonistas ou seus oponentes. Entretanto, isso também sugere que, embora alimentada, sob muitos aspectos, pelo Ocidente, a globalização pode acabar sendo parte daquele lento e desigual, mas continuado, descentramento do Ocidente.
A SOCIEDADE EM REDE
Outra característica marcante da sociedade contemporânea é a formação de redes sociais nas quais os processos de construção de identidades são cada vez mais múltiplos. Segundo Manuel Castells, em A era da informação: economia, sociedade e cultura, o mundo contemporâneo globalizado constitui uma “sociedade em rede”.
Para ele, “redes constituem a nova morfologia social de nossa sociedade e a difusão da lógica de redes modifica de forma substancial a operação e os resultados dos processos produtivos e de experiência, poder e cultura. Tudo isso porque elas são estruturas abertas capazes de expandir de forma ilimitada, integrando novos nós desde que consigam comunicar-se dentro da rede, ou seja, desde que compartilhem os mesmos códigos de comunicação (por exemplo, valores ou objetos de desempenho)”.
Nesse contexto, a rede é um instrumento apropriado para:
• a economia capitalista voltada para a inovação, globalização e concentração descentralizada; 
• o trabalho, trabalhadores e empresas voltadas para a flexibilidade e adaptalidade;
• uma cultura de desconstrução e reconstrução contínuas; 
• uma política destinada ao processamento instantâneo de novos valores e humores públicos; e
• uma organização social que vise a suplantação do espaço e invalidação do tempo.
GLOBALIZAÇÃO E DESIGUALDADE SOCIAL
Segundo Boaventura de Sousa Santos, em  Os processos da globalização ), globalização na produção de desigualdade a nível mundial tem sido amplamente debatido nos últimos anos.
As novas desigualdades sociais produzidas por esta estrutura de classe têm sido amplamente reconhecidas, mesmo pelas agências multilaterais que têm liderado este modelo de globalização, como o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional. 
É hoje evidente que a iniquidade da distribuição da riqueza mundial se agravou nas duas últimas décadas: 54 dos 84 países menos desenvolvidos viram o seu PNB per capita decrescer nos anos 1980; em 14 deles a diminuição rondou os 35%.
Segundo o Relatório do Programa para o Desenvolvimento das Nações Unidas de 2001,  mais de 1,2 bilhões de pessoas (pouco menos que 1/4 da população mundial) vivem na pobreza absoluta, ou seja, com um rendimento inferior a um dólar por dia e outros 2,8 bilhões vivem apenas com o dobro desse rendimento.
Segundo  o Banco Mundial, o continente africano foi o único em que, nas últimas décadas, se verificou um decréscimo da produção alimentar.  O aumento das desigualdades tem sido tão acelerado e tão grande que é adequado ver as últimas décadas como uma revolta das elites contra a redistribuição da riqueza com a qual se põe fim ao período de certa democratização da riqueza iniciado no final da Segunda Guerra Mundial. 
Segundo o Relatório do Desenvolvimento Humano do PNUD relativo a 2005, os 20% da população mundial a viver nos países mais ricos detinham, em 1997, 86% do produto bruto mundial, enquanto os 20% mais pobres detinham apenas 1%. 
Segundo o mesmo Relatório, mas relativo a 2001, no quinto país mais rico concentram-se 79% dos utilizadores da internet As desigualdades neste domínio mostram quão distantes estamos de uma sociedade de informação verdadeiramente global. 
A largura da banda de comunicação eletrônica de São Paulo, uma das sociedades globais, é superior à da África no seu todo. E a largura da banda usada em toda a América Latina é quase igual à disponível para a cidade de Seul.
DESIGUALDADE, POBREZA E EXCLUSÃO SOCIAL NO BRASIL
A desigualdade social no Brasil tem sua origem no processo de colonização. Ao longo dos anos, apesar de conquistas sociais como o fim do regime escravista, a marginalização histórica dos setores mais baixos da escala social brasileira permaneceu, a despeito dos avanços verificados nas duas últimas décadas.
Estatísticas revelam que 12,9% dos brasileiros vivem abaixo da linha da pobreza. As desigualdades regionais são visíveis: as regiões Norte e Nordeste respondem por 43% do total de pessoas vivendo em extrema pobreza no país.
A desigualdade também se expressa nos grandes centros urbanos, onde populações desassistidas vivem pelas ruas, e nas periferias das grandes e médias cidades brasileiras, um expressivo número de pessoas vive em subocupações ― as favelas, localidades em que se registra uma alto índice de criminalidade, decorrente da ausência ou ineficiência do poder público, e da ação de grupos que passam a exercer autoridade sobre a população, como traficantes e milícias.
PRECONCEITO, DISCRIMINAÇÃO E EXCLUSÃO
PRECONCEITO CONTRA AS MULHERES
Hustana Vargas nos mostra que, na representação política, por exemplo, as mulheres estão muito aquém da igualdade que a Constituição lhe assegura. 
Embora as mulheres representem 51,20% do eleitorado brasileiro ― aproximadamente o mesmo percentual da composição entre os sexos na população brasileira (IBGE, 2005) ― o percentual de candidatas às câmaras de vereadores, nas eleições de 2004, em todo o país, foi de 22,14%, totalizando 76.765. Já as candidatas às prefeituras somaram apenas 9,48% do total das candidaturas, ou seja, 1.495 candidaturas femininas.
Outro claro exemplo de preconceito contra as mulheres se expressa nos altos índices de violência doméstica, motivação para a criação de lei específica visando maior rigor na punição dos agressores, a chamada Lei Maria da Penha .
PRECONCEITO DE RAÇA E DE CLASSE
O Brasil não conheceu o regime de segregação racial, o apartheid. 
A sociedade brasileira, ao longo de sua história, não foi pensada de forma dual (negros x brancos). Contudo, isso não significa que o racismo, em suas diferentes manifestações, faça parte da vida brasileira. 
 
Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano Brasil 2005, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), por exemplo, enquanto o número de pobres diminuiu entre 1992 e 2001, o número de negros pobres (cabe salientar que a categoria negro refere-se aos pretos e pardos das estatísticas do IBGE) teria aumentado.
O debate em relação ao preconceito racial no Brasil tomou vulto nos últimos anos, com a elaboração do Estatuto da Igualdade Racial e as políticas de ação afirmativa, em especial a política de reservas de cotas nas universidades por critérios racialistas.
 
Essa tentativa de racialização da sociedade brasileira, como nos mostra, entre outros, Yvonne Maggie, Peter Fry e Demétrio Magnoli, coloca em xeque a tradição cultural brasileira de se pensar miscigenado, múltiplo, não dual, diferentemente da sociedade norte-americana ― modelo que inspirou as referidas políticas de ação afirmativa.
PRECONCEITO CONTRA OS HOMOSEXUAIS
Uma pesquisa realizada pela USP revelou que, nas escolas públicas brasileiras, 87% da comunidade ― sejam alunos, pais, professores ou servidores ― têm algum grau de preconceito contra homossexuais. 
Essa é uma questão que estudantes e educadores homossexuais, bissexuais e travestis enfrentam diariamente nas escolas: a homofobia .  
O levantamento foi realizado com base em entrevistas feitas com 18,5 mil alunos, pais, professores, diretores e funcionários, de 501 unidades de ensino de todo o país. 
Estudo da UNESCO divulgado este ano indica que nas escolas públicas do Distrito Federal 44% dos estudantes do sexo masculino afirmaram não gostariam de estudar com homossexuais. Entre as meninas, o índice é de 14%.
Rª: Sim. Percebemos essa tendência em diversos campos da atividade humana (informática, comércio, marketing), não é mesmo?
A incorporação de diversas palavras originárias ou derivadas da língua inglesa em nosso cotidiano (como delivery, sale, deletar, printar, feedback, link etc.) também comprovam essa tendência.
Nesta aula, você:
Aprendeuo que foi a globalização e seu impacto na produção de identidades sociais;
Deu-se conta de que manifestações de intolerância e preconceito ressurgiram fortemente no mundo globalizado;
Atentou para o fato de que as desigualdades sociais permanecem na sociedade brasileira, a despeito do crescimento econômico nacional verificado nas últimas décadas.
Compreendeu o sentido do conceito de desenvolvimento ecologicamente sustentável e o campo de atuação da ecologia política.
Na próxima aula, você vai estudar:
Novos padrões morais e culturais na sociedade brasileira;
Novas configurações identitárias;
Novos estilos de vida.
Aula 10: A atualidade das Ciências Sociais na compreensão da sociedade contemporânea: novos padrões morais e culturais
Ao final desta aula, você será capaz de:
1) Analisar questões contemporâneas da sociedade brasileira e mundial;
2) Descrever o processo de construção de novas identidades e novos padrões de comportamento.
Passada a primeira década do século XXI, verifica-se a ocorrência de novos padrões de comportamento e estilos de vida.
Grupos sociais historicamente excluídos organizam-se e buscam cada vez mais inserir-se no mundo globalizado sem abrir mão de suas marcas identitárias. Novos modelos de família passam a conviver com o modelo tradicional de família nuclear.
Nesta aula, para finalizar nossa disciplina, analisaremos algumas dessas significativas mudanças culturais.
NOVAS IDENTIDADES ÉTNICAS
Conceito de grupo étnico 
Grupo étnico designa uma população que:  
RECONFIGURAÇÕES IDENTITÁRIAS NO BRASIL CONTEMPORÂNEO
Os anos 1970, no Brasil, entre outros processos de buscas políticas por liberdade de expressão, marcados por movimentos contra-hegemônicos de dissidentes da ditadura militar, inspirados em parte pelo movimento católico da Teologia da Libertação, como também pelas ações do Conselho Missionário Indigenista (CIMI), algumas comunidades indígenas do Nordeste lutaram por seus direitos à terra e identidade, voltando a pelo menos parte de seus territórios. 
Ainda hoje trabalham pela manutenção de uma identidade que lhes havia sido subtraída durante o processo colonizatório.
Vera Calheiros, Clarice Mota, Rodrigo Grunewald e outros autores registraram este constante processo de “reinvenção da tradição” e “etnogênese”, como ficou conhecido na literatura antropológica.
Esse processo de busca pelo que se considera o elemento principal para a retomada da terra e dos direitos subsequentes foi motivado pela chamada cultura ancestral e, consequentemente, pela autoimagem identitária.
Percebe-se um movimento para fora dos limites físicos e culturais da aldeia, ao mesmo tempo em que tal movimento reflete a busca da identidade indígena por dois grupos sociais: a própria comunidade indígena e alguns setores urbanos de classe média e alta.   
Grupos que se contradizem, portanto, ao passo que também se encontram em um espaço recém-construído de necessidades de autoafirmação interdependentes, onde a antiga exclusão se traduz em inclusão, mesmo que a custa de invenções e ressignificações das tradições perdidas.
NOVOS PADRÕES FAMILIARES
O modelo tradicional de família
Para Lévi-Strauss (A família , 1972), entende-se por família uma união mais ou menos duradoura, socialmente aprovada, entre um homem, uma mulher e seus filhos, fenômeno que estaria presente em todo e qualquer tipo de sociedade.
Como modelo ideal, a palavra família  designa um grupo social possuidor de pelo menos três características:
• Originada no casamento; 
• Constituída por marido, esposa e filhos; 
• Os membros da família estão unidos entre si por laços legais, direitos e obrigações econômicas, religiosas ou de outra espécie, um entrelaçamento definido de direitos e proibições sexuais, divisão sexual do trabalho e uma quantidade variada e diversificada de sentimentos psicológicos (amor, afeto, respeito, medo).
Décadas de 1960 e 1970 – as transformações dos modelos de família
Como demonstra Miriam Goldenberg em “Novas famílias nas camadas médias urbanas ”, o final da década de 1960 e início da década de 1970 são marcos fundamentais nas transformações dos papéis femininos e masculinos na sociedade brasileira e, consequentemente, da concepção de família em nosso país.  
(TEXTO:“Novas famílias nas camadas médias urbanas ”:EM ANEXO.)
MOVIMENTO FEMINISTA
A PARTIR DOS ANOS 1970
A partir dos anos 1970, ainda que fosse dominante o modelo da família nuclear, surgem versões inéditas de conjugalidade, sendo os indivíduos das camadas médias urbanas os que primeiro buscaram alternativas fora dos padrões institucionalizados. 
Apesar do predomínio do modelo nuclear conjugal, entre as famílias das camadas médias, aumentaram as experiências de vínculos afetivo-sexuais variados e o contingente de mulheres optando pela maternidade fora da união formalizada. 
Castells assinala que houve um crescimento do número de pessoas vivendo sós e um crescimento expressivo das famílias chefiadas por mulheres (em função da elevação das taxas de separações e divórcios; da expectativa de vida maior para as mulheres gerando mais viuvez feminina e da crescente proporção de mulheres solteiras com filhos, não apenas por abandono de seus parceiros, mas como opção).
A coabitação sem vínculos legais ou união consensual como alternativa ao casamento se tornou cada vez mais expressiva numericamente, e aceita legal e socialmente (e a duração destas uniões informais começaram a ser cada vez menores). 
O tamanho das unidades domésticas também tendia a diminuir ainda mais, com o decréscimo do número de filhos. 
Cresceram os recasamentos e as famílias recombinadas.
OS MODELOS CONTEMPORÂNEOS DA FAMÍLIA
Ao  falar-se, na atualidade, de família, o plural impõe-se. “Já não há um ‘modelo ocidental’ mas vários”, como afirma Segalen. 
O divórcio, a união livre, as recomposições familiares abalam o que se chamava, até pouco tempo, de “modelo de família ocidental”. Este modelo será ainda mais abalado com as novas técnicas de procriação. 
A doação de óvulos, a fecundação por inseminação artificial ou in vitro , a possibilidade de clonagem de seres humanos, levam-nos a refletir sobre os princípios que assentam o nosso sistema de parentesco: sexualidade e parentesco são dissociados, paternidades e maternidades são multiplicadas (genética e socialmente), o nascimento de um filho não provém necessariamente de um casal.
Há uma visibilidade cada vez maior das famílias homoafetivas, ou seja, formadas por indivíduos do mesmo sexo. 
Este modelo de família tem recebido o reconhecimento de consideráveis setores da sociedade, bem como de setores do Judiciário, que vem, desde inédita sentença do Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul em 2001, reconhecendo como entidade familiar o relacionamento entre duas pessoas do mesmo sexo. 
Comprovada a vida em comum, de forma contínua, pública e ininterrupta, constituindo uma verdadeira família, foi deferido o direito à herança, concedendo ao sobrevivente todo o patrimônio do de cujus . 
Posteriormente, outras decisões asseguraram direitos previdenciários e direito real de habitação ao companheiro sobrevivente.
O paradigma Cássia Eller 
 
A cantora Cássia Eller foi motivo de polêmica mesmo depois de sua morte, em dezembro de 2001. Sua companheira, Maria Eugênia Vieira Martins, e a família entraram numa disputa judicial pela guarda do filho da cantora, Francisco Eller, o Chicão. 
 
Depois do processo que se desenvolveu com atenção especial da mídia e da sociedade, Maria Eugênia teve o direito de ficar definitivamente com a criança. Para a professora Miriam Grossi, professora do programa de pós-graduação interdisciplinar em Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), o caso representa um paradigma na luta pelo reconhecimento de direitos na união homossexual. 
 
De acordo com Miriam, em pouco mais de 20 anos, a temática da família homossexual cresceu e passou a ser debatida no mundo inteiro. NosEstados Unidos, tem caráter mais jurídico, enquanto na França, por exemplo, refere-se mais à antropologia e à psicanálise. 
 
De forma geral, aponta a professora da UFSC, a sociedade já aceita o relacionamento, mas a justiça ainda não tem parâmetros sobre a formação de família e a adoção. “No Brasil e na França, por exemplo, lésbicas entre 25 e 30 anos acreditam que ter filhos é um direito do qual não querem abrir mão”, detalha. 
 
A professora de psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Anna Paula Uziel, analisou oito processos de adoção no Rio de Janeiro solicitados por homossexuais durante a década de 1990 ― sete de homens e uma por mulher. Todos foram deferidos. 
 
No entanto, quando os homens eram os requerentes, as exigências de psicólogos e assistentes sociais aumentavam. “Em alguns casos, chegavam a entrevistar as mães dos requerentes”, diz. 
 
 A única situação feminina analisada por ela foi encaminhada diretamente para o juiz. “A tendência é conceder a guarda, mas a discussão não pode ser pautada pela sexualidade de quem solicita a adoção”, avalia. De acordo com ela, essas novas situações demandam discussões legais e normatização. 
 
Já a professora da UFSC, que começou seus estudos na França, conta que jovens lésbicas francesas procuram clínicas de inseminação artificial na Bélgica para conseguirem ter filhos. Lá, também existem muitos casos de homossexuais masculinos que assumem filhos de empregadas ou amigas para formarem suas próprias famílias. Enquanto isso, no Brasil, os casais de lésbicas costumam buscar a adoção legal para essa finalidade. 
 
Segundo Anna Paula, os casos femininos são vistos com mais naturalidade pela justiça brasileira e, mesmo quando as requerentes assumem a união e dizem ser homossexuais, a informação não consta dos processos. “É interessante notar que, na França, a família é a comunidade homossexual e projeto do casal. Já no Brasil, representa também uma legitimação da conjugalidade”, explica. 
 
(Matéria elaborada por André Augusto Castro, assessor de comunicação social da Universidade de Brasília e publicada em www.unb.br em 17/06/2004). 
 
RESPOSTA: O uso da expressão “família homossexual” ou “família homoafetiva” revela que esse novo modelo de família é uma realidade social, tendo sido, inclusive, objeto de reconhecimento em várias decisões do Poder Judiciário. No caso apresentado, a relação estabelecida entre o filho da falecida cantora e sua companheira é uma  relação de afetividade, princípio basilar da constituição de uma entidade familiar.
Nesta aula, você:
Aprendeu a dinâmica do processo de reconfigurações identitárias na sociedade contemporânea;
Atentou para as mudanças nos padrões culturais e comportamentais verificados nas últimas décadas.
REVISÃO AULAS 6 A 10
A.Segundo Durkheim, em Educação e Sociedade, “todo o sistema de representação que mantém em nós a ideia e sentimento da lei, da disciplina interna ou externa, é instituído pela sociedade”. Conforme a teoria desse autor, assinale a alternativa correta.
 1) Apesar de sua natureza social, o fim da educação é individual. 
 2) A educação não possui natureza social, antagonizando indivíduo e sociedade. 
 3) Cabe à educação constituir no homem a capacidade de vida moral e social. 
 4) A educação tem por objetivo suscitar o individualismo a fim de conservar a ordem. 
 
B. Ao estudar os fatos sociais, Durkheim percebeu que alguns fenômenos desvelavam situações em que um indivíduo ou grupos perdiam as referências normativas que orientavam a vida e, com isso, enfraqueciam a solidariedade social. Qual o conceito desenvolvido por este autor que corresponde ao tema tratado na letra da música de Paulinho Moska exposta abaixo:
 “Meu amor o que você faria se só lhe restasse esse dia? Se o mundo fosse acabar, me diz o que você faria? Abria a porta do hospício, fechava a da delegacia? Entrava de roupa no mar, trepava sem camisinha? Dinamitava o seu carro? Parava o trânsito e ria...”
 1) Normalidade 
 2) Anomia 
 3) Anarquia 
 4) Solidariedade orgânica 
C.“Toda educação consiste num esforço contínuo para impor às crianças maneiras de ver, de sentir, de agir às quais elas não chegariam espontaneamente.” (Durkheim) O conceito mais adequado à frase acima é:
 1) Fato social 
 2) Etnocentrismo 
 3) Relativismo cultural 
 4) Ação social 
D.Nas sociedades onde a consciência coletiva é muito significativa, a autonomia do indivíduo é relativa e observa-se uma pequena especialização no mundo do trabalho. Nesse tipo de sociedade, segundo Durkheim, observa-se que tipo de solidariedade social?
 1) Solidariedade orgânica 
 2) Solidariedade patológica 
 3) Solidariedade mecânica 
 4) Solidariedade estática
E.De acordo com as ideias de Weber, assinale a alternativa correta:
Numa sociedade complexa como a brasileira, o sociólogo apresenta sua interpretação que, por mais que possa ter certa respeitabilidade acadêmica, é mais uma versão que concorrerá com outras – artísticas, políticas, em termos de aceitação perante o público relativamente heterogêneo.
PORQUE
A realidade sempre é filtrada pelo ponto de vista do observador, o que torna impossível qualquer possibilidade de realização de um estudo científico da sociedade.
 1) Se a primeira é verdadeira e a segunda é falsa. 
 2) Se a primeira é falsa e a segunda é verdadeira. 
 3) Se as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira. 
 4) Se as duas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira. 
 5) Se as duas são falsas. 
F.A ação de um indivíduo, quando, para atingir um objetivo previamente definido, ele lança mão de meios adequados, avaliados e planejados tão claramente quanto possível de seu próprio ponto de vista, é classificada, segundo a teoria de Max Weber, como:
 1) Ação afetiva. 
 2) Ação tradicional. 
 3) Ação racional em relação a fins. 
 4) Ação racional em relação a valores. 
 5) Ação solidária. 
G.A ação de um indivíduo, inspirada em suas emoções imediatas – vingança, admiração, desejo, compaixão etc. -, sem considerações de meios ou de fins de atingir, é segundo a teoria de Max Weber:
 1) Ação afetiva. 
 2) Ação tradicional. 
 3) Ação racional em relação a fins. 
 4) Ação racional em relação a valores. 
 5) Ação solidária. 
H.Para a sociologia compreensiva de Weber, ação racional em relação a valores significa o comportamento a que o agente se entrega em função de um(a):
I – objetivo que se quer alcançar;
II – forte sentimento de amor, raiva, ódio ou vingança;
III – costume enraizado em sua cultura;
IV – uma causa política ou religiosa.
 1) Somente o item II está correto. 
 2) Somente o item III está correto. 
 3) Somente o item I está correto. 
 4) Somente o item IV está correto. 
 5) Os itens I e IV estão corretos.
I.O homem, reduzido a gestos mecânicos, tornado esquizofrênico pelo parcelamento das tarefas, foi retratado em Tempos Modernos, filme clássico de Charles Chaplin. Que conceitos marxistas são apropriados à análise desta situação social?
 1) Alienação e ação social. 
 2) Ideologia e alienação. 
 3) Desigualdade social e consciência coletiva. 
 4) Exploração e ordem social. 
 5) Alienação e anomia. 
J.De acordo com a teoria de Karl Marx, a desigualdade social se explica:
 1) Pela divisão da sociedade em classes sociais, decorrente da separação entre proprietários e não proprietários dos meios de produção. 
 2) Pela distribuição de riqueza de acordo com esforço de cada um no desempenho de seu trabalho. 
 3) Pelas diferenças de inteligência e habilidades inatas dos indivíduos, determinadas biologicamente. 
 4) Pela apropriação das condições de trabalho pelos homens mais capazes em contexto histórico, marcado pela igualdade de oportunidades. 
 5) Pelas políticas de inclusão social desenvolvidas nas últimas décadas, marcadas pelo fenômeno da globalização. 
K.No pensamento marxista, o termo materialismo refere-se à:
 1) Teoria filosófica preocupadaem destacar a importância dos seres subjetivos como elementos integrados na realidade do mundo. 
 2) Teoria filosófica preocupada em destacar a importância dos seres objetivos como elementos constitutivos da realidade do mundo. 
 3) Teoria teológica preocupada em destacar a importância dos seres objetivos como elementos constitutivos da realidade do mundo. 
 4) Teoria sociológica preocupada em destacar a insignificância dos seres objetivos como elementos constitutivos da realidade do mundo. 
 5) Teoria psicológica preocupada em destacar a importância dos seres objetivos como elementos constitutivos da realidade do mundo. 
L."Vem, vamos embora, que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora não espera acontecer". Este trecho da letra da canção Pra não dizer que não falei das flores, de Geraldo Vandré, expressa que importante conceito marxista?
 1) Ação social. 
 2) Dialética. 
 3) Práxis. 
 4) Fato social. 
 5) Classe social
M.O Governo Federal deve promover a inclusão digital, pois a falta de acesso às tecnologias digitais acaba por excluir socialmente o cidadão, em especial a juventude. Projeto Casa Brasil de inclusão digital começa em 2004. In: Mariana Mazza. JB online. (adaptada do ENADE 2005). Comparando a proposta acima com a charge, pode-se concluir que:
 1) O conhecimento da tecnologia digital está democratizado no Brasil. 
 2) A preocupação social é preparar quadros para o domínio da informática. 
 3) O apelo à inclusão digital atrai os jovens para o universo da computação, tornando-os público-alvo de projetos sociais. 
 4) O acesso à tecnologia digital está perdido para as comunidades carentes. 
 5) A dificuldade de acesso ao mundo digital não tem relação com a inclusão social dos jovens. 
 N.Ao final da década passada, Kapstein, um especialista em assuntos internacionais escreveu o seguinte acerca dos problemas gerados pela economia global:
A economia global está deixando em seu rastro milhões de trabalhadores insatisfeitos. Desigualdade, desemprego e pobreza endêmica têm sido seus companheiros. A rápida mudança tecnológica e o aumento da competição internacional estão pressionando os mercados de trabalho dos principais países industrializados. Ao mesmo tempo, pressões sistêmicas estão reduzindo a capacidade dos governos de responder com novos gastos. No exato momento em que os trabalhadores precisam dos Estados nacionais como uma proteção na economia mundial, eles os estão abandonando.
Com referência ao texto acima, julgue os itens seguintes.
I- A economia global tem levado os governos nacionais à formulação de políticas públicas que protejam seus trabalhadores contra a perda de seus direitos.
II- A economia global vem dificultando o atendimento dos direitos dos trabalhadores, como os direitos ao emprego e ao salário.
III- A grande maioria dos trabalhadores tem sido muito beneficiada pelas transformações tecnológicas do capitalismo contemporâneo.
IV- A desigualdade, o desemprego e a pobreza vêm gerando a exclusão social no atual processo de desenvolvimento capitalista.
Estão corretos apenas os itens:
 1) I e II. 
 2) I e III. 
 3) II e III. 
 4) II e IV. 
 5) III e IV 
 
O.ENADE 2011) A definição de desenvolvimento sustentável mais usualmente utilizada é a que procura atender às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das gerações futuras. O mundo assiste a um questionamento crescente de paradigmas estabelecidos na economia e também na cultura política. A crise ambiental no planeta, quando traduzida na mudança climática, é uma ameaça real ao pleno desenvolvimento das potencialidades dos países. O Brasil está em uma posição privilegiada para enfrentar os enormes desafios que se acumulam. Abriga elementos fundamentais para o desenvolvimento: parte significativa da biodiversidade e da água doce existentes no planeta; grande extensão de terras cultiváveis; diversidade étnica e cultural e rica variedade de reservas naturais. O campo do desenvolvimento sustentável pode ser conceitualmente dividido em três componentes: sustentabilidade ambiental, sustentabilidade econômica e sustentabilidade sociopolítica. Nesse contexto, o desenvolvimento sustentável pressupõe:
 1) A preservação do equilíbrio global e do valor das reservas de capital natural, o que não justifica a mudança no padrão do crescimento e do modelo econômico das sociedades. 
 2) A redefinição de critérios e instrumentos de avaliação de custo-benefício que reflitam os efeitos socioeconômicos e os valores reais do consumo e da preservação. 
 3) O reconhecimento de que, apesar de os recursos naturais serem ilimitados, deve ser traçado um novo modelo de desenvolvimento econômico para a humanidade. 
 4) A redução do consumo das reservas naturais com a consequente estagnação do desenvolvimento econômico e tecnológico. 
 
P.Atualmente as universidades discutem sobre a implementação de cotas para grupos excluídos historicamente da sociedade. “Temos o direito de, em nome do anti-racismo, correr o risco de transformar os pátios dessas escolas em espaços divididos entre brancos e negros definidos por lei?” questiona Yvonne Maggie, professora titular de Antropologia da UFRJ. Para Frei Davi Raimundo dos Santos, diretor Executivo da ong EDUCAFRO, “o quadro do país é injusto com os negros e defende a ampliação do sistema de cotas”. No centro desse debate, a expressão-chave é “ações afirmativas”. Tais ações devem ser entendidas corretamente como: (Adaptada do ENADE 2008)
 1) As políticas governamentais para proteção restrita às populações negras e pardas. 
 2) As políticas de discriminação positiva, que objetivam a inserção de grupos que se encontram em situação de desigualdade e (ou) de discriminação social. 
 3) As ações de grupos beneficentes cujo objetivo é a ajuda aos grupos excluídos da sociedade. 
 4) Um conjunto de medidas cujo objetivo restringe-se a fornecer ajuda a populações carentes. 
 5) um conjunto de medidas cujo objetivo único é propiciar mais escolaridade ao conjunto da população. 
Q.Os papéis sociais foram, no passado, conhecidos como o resultado de uma divisão "natural" do trabalho. Para os cientistas sociais que estudam gênero, a divisão sexual de tarefas, longe de ser consequência natural de diferenças biológicas, é construção criada e mantida pela sociedade. 
Nesse sentido, assinale a única opção correta com relação aos objetivos da pesquisa de gênero, no âmbito das ciências sociais.
 1) Os estudos de gênero têm como objetivo exclusivo a distribuição do poder feminino no conjunto da sociedade. 
 2) A pesquisa de gênero tem como objetivo mostrar para a sociedade que as mulheres possuem características inatas diferentes no que tange à divisão social do trabalho. 
 3) A pesquisa de gênero tem como objetivo básico demonstrar que as diferenças entre homens e mulheres no mercado de trabalho são biologicamente determinadas. 
 4) Os estudos de gênero realizados no âmbito das ciências sociais têm como objetivo restrito e exclusivo a introdução das mulheres no mercado de trabalho. 
 5) Nas ciências sociais, a pesquisa de gênero procura estudar a distribuição de poder e de recursos entre homens e mulheres em uma dada sociedade, considerando a questão de gênero como uma dimensão da análise fundamental de toda organização social.
 R."Os papéis sociais dos jovens, na família e na escola, são diferentes". 
Esta afirmativa é:
 1) Falsa, porque estes papéis sociais são semelhantes, padronizando os seus comportamentos. 
 2) Verdadeira, porque os papéis sociais desempenhados na escola são mais importantes que os desempenhados na família. 
 3) Falsa, porque os papéis sociais que desempenham na escola e na família estão associados a direitos e obrigações iguais. 
 4) Verdadeira, porque os papéis sociais que desempenham em cada um dos grupos correspondem a funções e a modelos de comportamento diferentes. 
 5) Falsa, porque o que define os papéis sociais na escola são os valores que o grupo familiar nos fornece. 
S.Atualmente, umrapaz pode ceder um beijo ao namorado em um shopping center e, se sofrer discriminação por este ato, o estabelecimento comercial poderá ser multado e até ter seu alvará cassado. Em épocas passadas, um jovem que fosse flagrado praticando ação semelhante era estigmatizado e posto à margem da sociedade. Ao longo dos anos, percebemos uma mudança de ideias e comportamentos em vários setores da sociedade brasileira. Podemos, portanto, afirmar que:
 1) Essas mudanças se devem ao fato de as gerações passadas determinarem comportamentos iguais da cultura. 
 2) Os padrões de comportamento de uma sociedade são iguais a todas as outras. 
 3) Os governantes da sociedade impuseram novos comportamentos aos indivíduos. 
 4) A cultura é dinâmica porque é regida pela natureza e pelos seres divinos. 
 5) Padrões de comportamento mudaram a partir reflexões desenvolvidas dentro da própria sociedade. 
RESPOSTAS:
A-3 
B-2
C-1
D-3
E-1
F-3
G-1
H-4
I-2
J-1
K-2
L-3
M-3
N-4
O-2
P-2
Q-5
R-4
S-5