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8ª AULA ORGANIZAÇÃO

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ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA 
I. Constituição e a estrutura judiciária nacional 
- A jurisdição é nacional. 
- Distribuição da competência: relação jurídica material controvertida; qualidade das pessoas que 
são partes; interesse público. 
- justiça federal, justiça do trabalho, justiça eleitoral, justiça militar, justiças estaduais ordinárias e 
justiça militares estaduais. 
- justiça do trabalho não possui competência penal e as justiças militares não têm qualquer 
competência civil. 
- a justiça federal, bem como a do trabalho, a eleitoral e a militar, organizadas e mantidas pela 
União. 
- justiça especial - fundamento jurídico-substancial - justiça do trabalho, dissídios individuais entre 
trabalhadores e empregadores, assim como outros oriundos da relação de trabalho; justiça 
eleitoral, matéria referente a eleições, partidos, perda de mandato, crimes eleitorais; justiça 
militar da União, art. 124; e justiça militar dos Estados, crimes militares imputados a policiais e 
bombeiros militares, art. 125, § 4º. 
- Competência residual é da Justiça comum (federal e ordinária dos Estados), art. 109 e 125, § 1º, 
CF. 
- Acidente do trabalho - justiça do trabalho. 
 
STF e STJ 
I. Órgãos de superposição 
- Justiça Federal – Tribunais Regionais Federais – TRF; 
- Justiça do Trabalho – Tribunal Superior do Trabalho e Tribunal Regional do Trabalho; 
- Justiça Eleitoral – Superior Tribunal Eleitoral e Tribunais Regionais Eleitorais; 
- Justiça Militar – Superior Tribunal Militar; 
- Justiça dos Estados – Tribunal de Justiça. 
- Tribunais da União1 que não pertencem a qualquer das Justiças: STF e STJ. 
- Competência originária e competência recursal. 
- Órgãos de superposição: julgam recursos interpostos em causas que já tenham exaurido todos os 
graus das justiças comuns e especiais. 
- Somente questões de direito. Súmula: 7 (STJ). A PRETENSÃO DE SIMPLES REEXAME DE PROVA 
NÃO ENSEJA RECURSO ESPECIAL. 
 
II. STF 
a) introdução 
- Denominação adotada na Constituição Provisória publicada com o Decreto 510, de 22/6/1890. 
- A CF de 1891 instituiu o controle de constitucionalidade. 
- 92, §§ 1º e 2º, CF 
- é a máxima instância de superposição 
- manter respeito à CF. 
- última palavra. 
- Controle difuso e concentrado. 
- Sistema adotado no EUA, onde o controle de constitucionalidade é tarefa do próprio Judiciário, 
diferente do que corre no sistema continental europeu, onde essa atribuição é de uma Corte 
Constitucional – tribunal especial político fora da estrutura do Poder Judiciário. 
- Cabe-lhe julgar: artigo 102, CF. 
 
1 Justiça da União: organizadas e mantidas pela União, diferentemente das organizadas e mantidas pelos 
Estados. 
 
- Súmula Vinculante, artigo 103-A, CF – força de lei. Lei 11417/06, regulamenta o artigo 
constitucional, temos 53 súmulas vinculantes. 
- São 736 Súmulas. 
 
b) Grau de jurisdição 
- Competência originária, art. 102, I. (julgar a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato 
normativo federal ou estadual, a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo 
federal, a arguição de descumprimento de preceito fundamental decorrente da própria 
Constituição e a extradição solicitada por Estado estrangeiro. Na área penal, destaca-se a 
competência para julgar, nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o 
Vice-Presidente, os membros do Congresso Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral 
da República, entre outros). 
- Órgão de segundo grau, art. 102, II (julgar, em recurso ordinário, o habeas corpus, o mandado de 
segurança, o habeas data e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais 
Superiores, se denegatória a decisão). 
- Órgão de terceiro e as vezes de quarto grau, art. 102, III e 121, § 3º. (recurso extraordinário, as 
causas decididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida contrariar dispositivo 
da Constituição). 
- Exame de direito nacional – não é verdade, art. 102, III, “c” e “d”. 
 
c) Ingresso, composição e funcionamento 
- 11 ministros: Ministro Ricardo Lewandowski – Presidente; Ministra Cármen Lúcia - 
Vice-Presidente; Ministro Celso de Mello – Decano; Ministro Marco Aurélio; Ministro Gilmar 
Mendes; Ministro Dias Toffoli; Ministro Luiz Fux; Ministra Rosa Weber; Ministro Teori Zavascki; 
Ministro Roberto Barroso; Ministro Edson Fachin 
- não se faz por carreira, nomeação do Presidente da República, 101, parágrafo único e 84, XIV. 
- brasileiro nato, art. 12, § 3º, IV. 
- o Presidente do STF também é o Presidente do CNJ, art. 103-B, I, CF. 
- três Ministros do STF são indicados para compor o TSE, art. 119, I, CF. 
- goza de todas as garantias dos juízes togados, além da seguinte prerrogativa: nos crimes de 
responsabilidade2 são processados e julgados pelo Senado Federal, art. 52, II e nos comuns pelo 
próprio Supremo, art. 102, I, b. 
- Funciona em plenário ou turmas. Duas turmas de 5 ministros; 
 Primeira Turma: Ministro Luís Roberto Barroso – Presidente; Ministro Marco Aurélio 
Ministro Luiz Fux; Ministra Rosa Weber; Ministro Edson Fachin 
 Segunda Turma: Ministro Dias Toffoli – Presidente; Ministro Celso de Mello; Ministro 
Gilmar Mendes; Ministra Cármen Lúcia; Ministro Teori Zavascki 
- Regimento Interno de 1980. 
- Férias em janeiro e julho. 
- O Plenário, as Turmas e o Presidente são os órgãos do Tribunal (art. 3º do RISTF/80). O 
Presidente e o Vice-Presidente são eleitos pelo Plenário do Tribunal, dentre os Ministros, e têm 
mandato de dois anos. Cada uma das duas Turmas é constituída por cinco Ministros e presidida 
pelo mais antigo dentre seus membros, por um período de um ano, vedada a recondução, até que 
todos os seus integrantes hajam exercido a Presidência, observada a ordem decrescente de 
antiguidade (art. 4º, § 1º, do RISTF/80 - atualizado com a introdução da Emenda Regimental n. 
25/08). 
 
III. STJ 
 
2 LEI Nº 1.079, DE 10 DE ABRIL DE 1950. 
 
a) Introdução 
- criado pela CF/88 
- 92, §§ 1º e 2º. 
- jurisdição comum – justiça federal e estadual. 
- responsável por uniformizar a interpretação da lei federal em todo o Brasil. 
- dispõe de supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de 1º e 2º graus, através 
do Conselho de Justiça Federal, art. 105, parágrafo único. 
- competência originária, art. 105, I, CF. 
- competência recursal: defensor da lei federal, 105, III, a; unificador da interpretação do direito, 
105, III, c; recurso ordinário, 105, II, CF. 
- também é competente para homologação de sentença estrangeira, 105, I, I. 
- os recursos especiais podem ter caráter repetitivo. Isso ocorre quando há múltiplos recursos com 
fundamento na mesma questão legal. Nesse caso, o STJ pode determinar a suspensão dos 
processos que tratem da mesma matéria, até que julgue um recurso representativo da 
controvérsia. 
- Quando essa decisão é tomada, os demais tribunais devem aplicar o mesmo entendimento do 
STJ para os recursos pendentes. Se a decisão contestada no recurso coincide com o STJ, o recurso 
não tem seguimento. Mas se o tribunal não concorda com a orientação firmada pelo STJ no 
recurso repetitivo, o tribunal local tem que julgar novamente o caso. Como a decisão do STJ não é 
vinculante, se o tribunal local insistir em interpretar a lei de forma divergente, o recurso especial 
terá continuidade e pode chegar ao STJ. 
- outro ponto interessante é que o STJ quem analisa pedido de “federalização” foi pelo 
Procurador-Geral da República em processo que houver grave violação de direitos e humanos art. 
109, § 5º, CF – incidente de deslocamento de competência; 
b) Ingresso, composição e funcionamento 
- art. 104. 
- 33 ministros 
- composição heterogênea – tripartido. 
- terço constitucional, art. 104, II, CF. 
- escolha feita pelo Presidente da República. 
- pode ser brasileironaturalizado, art. 12, § 2º, CF. 
- garantias dos juízes togados. 
- dividido em Plenário (todos os ministros – competência administrativa), corte especial (15 
ministros mais antigos do Tribunal – ação penal contra governo e outras autoridades), seções e 
turmas. Três seções (dez ministros) e turmas (cinco ministros). 
- existem três áreas de especialização em razão da matéria. 
Matéria Exemplos Seção Turmas 
Direito 
público 
Impostos, previdência, servidores 
públicos, indenizações do Estado, 
improbidade 
Primeira Primeira e 
Segunda 
Direito 
privado 
Comércio, consumo, contratos, 
família, sucessões 
Segunda Terceira e Quarta 
Direito 
penal 
Crimes em geral, federalização de 
crimes contra direitos humanos 
Terceira Quinta e Sexta 
- 571 Súmulas. 
- o STJ é responsável pela administração da JF, por meio do Conselho da Justiça Federal. 
 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
ALVIM, José Eduardo Carreira. Teoria geral do processo. 18. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2015. 
CARREIRA, Marcus Orione Gonçalves. Teoria geral do processo. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. 
DIDIER JR., Fredie. Curso de direito processual civil: introdução ao direito processual civil, parte geral 
e processo de conhecimento. 17. Ed. Salvador: Ed. Jus Podivm, 2015. 
DINAMARCO, Cândido Rangel. Teoria geral do novo processo civil. São Paulo: Malheiros, 2016. 
GRINOVER, Ada Pellegrini. Teoria geral do processo. 28. ed. São Paulo: Malheiros, 2012. 
Sítios do stf.jus.br e stj.jus.br

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