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Estudo Dirigido Parasitologia

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	Curso: Enfermagem 
	Disciplina: Parasitologia 
	TURNO: Noturno 
	Aluno(a): Jéssica Silva
 Vivian Brasil
 Geisielli Bastos
 Railan Almeida
	Professor: Thiago Marconi Cardoso
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ESTUDO DIRIGIDO
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1. Doença ou saúde resultam do equilíbrio das relações entre os sistemas (homeostasia). Corelacione esse conceito, e exemplifique como isso ocorre nas infecções por protozoário. 
 Parasitoses mais frequentes: Malária; Amebíase; Doença de Chagas; Giardíase; tricomoníase. Doenças causadas por protozoários parasitas envolvem, basicamente, dois locais de parasitismo: O sangue e o tubo digestório. Quase sempre o homem atua como hospedeiro definitivo, na malária, por tanto, a reprodução sexuada dos parasitas ocorre os pernilongos que são, então, considerados hospedeiros definitivos, sendo o homem o hospedeiro intermediário.
2. Infecções por protozoários dependem do estado imunológico do hospedeiro para ocorrerem. Comente criticamente a frase.
As principais doenças causadas por protozoários no homem são as leishmanioses, doença de Chagas, malária, toxoplasmose e amebíase. Os protozoários são agentes infecciosos intracelulares que habitualmente infectam o hospedeiro por longo período de tempo, em virtude de possuir mecanismos que lhes permitem escapar das agressões mediadas pelo sistema imune. De maneira adicional, as infecções por protozoários habitualmente só causam doença em uma parcela dos indivíduos infectados, indicando que o sistema imune não permite, na maioria das vezes, a multiplicação em grande escala dos protozoários e a disseminação da infecção, sem, porém, ter a capacidade de promover esterilização. Dessa forma, esses agentes podem permanecer no hospedeiro por toda a vida, até sem causar doença, a não ser que esse equilíbrio seja perdido por uma depressão imune ou pelo desencadeamento de uma resposta imunitária exacerbada com inflamação tecidual.
3. Disserte sobre as etapas de infecção por patógenos por vias áerea, cutânea, gastrointestinal e sanguínea.
 Infecções das vias aéreas superiores, são definidas como todo e qualquer processo infeccioso viral ou bacteriano que acomete região nasal, seios da face, ouvido, faringe e laringe. As viroses (resfriado e gripe) são os mais frequentes agentes causais das ivas, em especial nas crianças menores. As infecções bacterianas das ivas são responsáveis pelo maior uso de antibióticos, tanto em clínica médica como pediátrica, em todo mundo. Com o uso frequente dos antibióticos e a facilidade na disseminação de agentes bacterianos, a resistência bacteriana tem aumentado consideravelmente. As várias opções terapêuticas no uso dos antimicrobianos devem ser adotadas, considerando epidemiologia, microbiologia e dados clínicos, em conjunto, de maneira racional e cuidadosa.
Apesar da ampla área de superfície e da exposição constante ao ambiente, a pele é bastante resistente à infecção. O fator protetor mais importante é o estrato córneo intacto, que consiste numa forte barreira lipoproteica formada na superfície cutânea pela epiderme subjacente, esta barreira impede a invasão de patógenos ambientais e seu característico ressecamento desestimula a colonização e o crescimento de muitos organismos que necessitam de umidade para sobreviver, como os bacilos gram-negativos.
As doenças do sistema digestório são essencialmente de dois tipos: infecções e intoxicações.
 Uma infecção ocorre quando um patógeno penetra no trato GI e se multiplica. Os micro-organismos podem penetrar na mucosa intestinal e crescer ali ou podem passar para outros órgãos sistêmicos. Infecções do trato GI são caracterizadas por um atraso no aparecimento dos distúrbios gastrointestinal enquanto o patógeno aumenta em número ou afeta o tecido invadido. Em geral também há a ocorrência de febre, uma das respostas do corpo a um organismo infeccioso.
As infecções da corrente sanguínea são multifatoriais e apresentam fisiopatologia, critérios diagnósticos, implicações terapêuticas, prognósticas e preventivas distintas. Particularmente do ponto de vista de tratamento, são importantes a presença ou ausência de hemocultura positiva, sinais sistêmicos de infecção, presença ou ausência de foco primário de origem, presença ou ausência de acesso vascular, tipo do acesso, envolvimento e possibilidade de remoção do mesmo, sinais locais de infecção do cateter. Além da subjetividade de muitos destes aspectos, a subdivisão da vigilância levando em consideração todas estas variáveis impossibilitaria a construção de indicadores para referência e comparação, além de praticamente inviabilizar o trabalho de vigilância epidemiológica. Por esta razão, alguns destes aspectos devem ser sintetizados no trabalho relacionado à vigilância epidemiológica.
4. Quais os principais fatores protozoários que desencadeiam a inflamação? Descreva sucintamente o papel dos ANES (analgésicos não esteroidais) no controle da inflamação.
 Os fatores que alteram a inflamação estão relacionados com o agente agressor e com o hospedeiro. Esses dois elementos (agressor e hospedeiro) estabelecem uma inter-relação que assume características particulares, ou seja, cada hospedeiro, dependendo de suas características próprias e da relação com as características do agente agressor, manifestará um quadro inflamatório peculiar a seu estado pessoal.	O uso do AINES são indicados em processos inflamatório, dos quais a dor, o edema e a disfunção decorrentes trazem desconforto e prejuízos funcionais aos pacientes. Seu efeito anti-inflamatório vem da inibição do da sintese de prostaglandina, efetuado mediante a inativação da enzima ciclooxigenase . A ação anti-inflamatória dos AINES está relacionada a inibição do COX 2 e é provável que quando usado como agentes anti-inflamatórios, seus efeitos indesejados se devam principalmente a inibição do COX 1.
5. Disserte sobre mecanismos da inflamação correlacionada os com a defesa durante as infecções.
A resposta imune tem papel fundamental na defesa contra agentes infecciosos e se constitui no principal impedimento para a ocorrência de infecções disseminadas, habitualmente associadas com alto índice de mortalidade. É também conhecido o fato de que, para a totalidade das doenças infecciosas, o número de indivíduos expostos à infecção é bem superior ao dos que apresentam doença, indicando que a maioria das pessoas tem condições de destruir esses microorganismos e impedir a progressão da infecção. Em contraste, as deficiências imunológicas, sejam da imunidade inata (disfunções de células fagocíticas
e deficiência de complemento) ou da imunidade adaptativa (deficiência de produção de anticorpos ou deficiência da função de células T), são fortemente associadas com aumento de susceptibilidade a infecções. Embora a resposta imune seja fundamental para a defesa contra a maioria de agentes infectantes, têm sido acumuladas nos últimos anos evidências de que em muitas doenças infecciosas os principais aspectos patológicos não estão relacionados com uma ação direta do agente agressor, mas sim com uma resposta imune anormal. Em muitas dessas situações existe uma reação de hipersensibilidade com resposta imune exagerada e não modulada que tem como consequências do dano tecidual. Em outros casos, agentes infecciosos, seja por mimetizar antígenos próprios, por induzir proliferação de células auto-reativas ou por aumentar nas células infectadas a expressão de moléculas de MHC e moléculas coestimulatórias, podem desencadear doenças auto-imunes.
NOTA
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