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Administração e Mercado de Trabalho aula 6

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Administração e mercado de trabalho aula 6
Globalização, dinamicidade e competitividade.
Aliada à tecnologia e à informação, a globalização quebrou paradigmas, principalmente, nos aspectos relacionados à estratégia, à posição das empresas em relação ao mercado, e mudanças no perfil dos atores que atuam nas organizações.
A velocidade das mudanças, em nível econômico, social, político e cultural foi o fator determinante dessa quebra de paradigma no final do século XX.
Atualmente, tecnologia e informação são armas poderosas para ajudar as empresas a acompanharem a velocidade de mudanças.
Tecnologia e informação podem também ajudar a Administração a introduzir uma filosofia organizacional de ordem sistêmica, coerente, flexível, dinâmica, dotada de senso profundo do significado e de visão do futuro, entre outras características requeridas pela globalização.
 Dinamismo e Mudança
Além dos desafios da Administração em termos de diversidade das organizações e complexidade do ambiente em que elas operam, outras forças ajudam a complicar o panorama com que se defrontam as organizações.
Vivemos em um mundo:
Mutável Turbulento
A mudança é o único constante do universo.
Como se não bastasse diversidade e complexidade, a mudança constitui outro desafio para as organizações. Por essas razões, o sucesso organizacional é periclitante e provisório.
Atenção
Vale lembrar que não basta alcança o sucesso. O principal é mantê-lo entre todas as variações que ocorrem no meio do caminho.
Globalização e Competitividade
A globalização da economia veio mesmo para ficar. Ela está simplesmente derrubando fronteiras, queimando bandeiras, ultrapassando diferentes línguas e costumes e criando um mundo inteiramente novo e diferente.
Kenichi ohmae salienta que as fronteiras dos negócios no mundo todo estão desaparecendo rapidamente. Isso pode ser percebido quando se compra um tênis da Adidas (uma empresa alemã) ou da reebok (uma empresa inglesa) feitos em Taiwan, Cingapura ou Malásia.
Para Honda, o termo overseas não existe no vocabulário cotidiano pela simples razão de essa empresa operar como se estivesse em um negócio global equidistante de todos seus consumidores, onde quer que estejam.
A Asea Brown Boveri (ABB) com sede na suíça não é uma empresa suíça, mas uma empresa mundial de alta excelência e sem nacionalidade.
A rede mundial de negócios está se conduzindo a uma competição sem precedentes nos mercados mundiais. Os líderes governamentais tornam-se cada vez mais preocupados com a competitividade econômica de suas nações, enquanto os líderes das grandes organizações se voltam para a competitividade organizacional em uma economia globalizada.  
Ohmae identificou a tríade – Japão, Estados Unidos e Europa – como a mais importante âncora da economia global da atualidade.
Os chamados Tigres Asiáticos – os países de industrialização recente como Coreia do Sul, Taiwan, Hong Kong, Cingapura, Malásia, Indochina – e agora também a China, estão marcando fortemente sua presença nos mercados mundiais.
A Comunidade Europeia (CEE) congregando os países europeus – como Alemanha, França, Inglaterra, Espanha, Portugal etc. – tornou-se um bloco econômico de grandes dimensões.
Também, o NAFTA (North American Free Trade Agreement) envolvendo Estados Unidos, Canadá e México e o Mercosul (Tratado do Mercado Comum do Sul), que une o Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai...
São exemplos desse caminho de integração regional entre diferentes países.
O mundo globalizado oferece, de um lado, oportunidades inéditas de prosperidade econômica, mas, por outro lado, é extremamente exigente no que se refere ao preparo dos países para usufruir as novas oportunidades.
A globalização é um fenômeno mundial e irreversível que apresenta as seguintes características.
Desenvolvimento e intensificação da tecnologia da informação (TI) e dos transportes, fazendo do mundo uma verdadeira aldeia global.
Ênfase no conhecimento e não mais nas matérias-primas básicas.
Formação de espaços plurirregionais (como nafta, comunidade europeia, MERCOSUL).
Internacionalização do sistema produtivo, do capital e dos investimentos.
Automação, com a máquina substituindo o ser humano e o decorrente desemprego estrutural.
Gradativa expansão dos mercados.
Dificuldades e limitações dos Estados modernos e obsolescência do Direto.
Predomínio das formas democráticas do mundo desenvolvido.
Resolução da possibilidade de uma conflagração mundial pela inexistência de polarização de blocos militares.
Oportunidades e Desafios da Globalização
A globalização da economia é melhor para os países desenvolvidos, que podem aproveitá-la com maiores benefícios, do que para os países emergentes.
Martins lembra que os estados unidos e o Japão, que praticam um protecionismo sofisticado por meio de sobretaxas e controles de qualidade preconceituosos, são os maiores benefícios da globalização da economia.
Os países em desenvolvimento não podem abrir mão de um certo grau de protecionismo, pelo risco de a globalização implicar sucateamento de segmentos empresarias importantes. Por fim, agrega Martins, aceitar a realidade irreversível é fundamental, mas com as cautelas necessárias.
Mas, qual seria desafio atual?
O maior desafio atual para o mundo todo e criar um sistema que, além de maximizar o crescimento global, seja mais equitativo e capaz de integrar as potencias econômicas emergentes, e auxilie os países marginalizados a se beneficiarem da expansão econômica mundial. Sobretudo, e fundamental reduzir o enorme hiato existente entre países ricos e países pobres.
A globalização e a forte tendência à integração regional- como o NFTA, a europeia e o Mercosul-ameaçam atropelar quem for mais lento. A aptidão para a concorrência passa a ser a principal força da globalização para os melhores e a principal ameaça para os piores.
No Brasil, acrescente-se um, a carga tributária superior á dos países emergentes (31% contra média de 20%) e encargos sociais superiores aos de todos os países do mundo (102% contra 60% da argentina, que é o mais elevado das américas, depois do Brasil).
Daí, surge o chamado custo brasil.
 
 Vídeo-aula 6
Sistema de Trabalho de Elevado Desempenho – STED
Combinação de práticas e estrutura de processos de gestão de pessoas.
Maximizam o conhecimento, as habilidades, o 
Compromisso e a flexibilidade dos funcionários.
Princípios do STED
Informação compartilhada- desenvolvimento de conhecimentos
Igualdade- ligação desempenho recompensa.
Informação Compartilhada
Fundamental para o sucesso das iniciativas de empowerment e de envolvimento dos funcionários.
O que é empowerment?
É o processo de empoderamento das pessoas no desempenho de suas tarefas.
É o desenvolvimento da autonomia e do compartilhamento de responsabilidades.
Desenvolvimento de Conhecimento
À medida que as empresas tentam competir por meio das pessoas, devem investir no desenvolvimento dos colaboradores.
Relação Desempenho-Recompensa
Recompensas ligadas ao desempenho, os funcionários perseguirão resultados benéficos para ambos.
Igualdade
Trabalhar o ambiente para eliminar as diferenças e aumentar a colaboração e o trabalho em equipe favorece a produtividade.
Gestão do STED
Integração interna:
Elementos internos do sistema de trabalho se complementam e se reforçam.
Integração externa:
Sistema de trabalho interno que apoia as metas e as estratégias da empresa.
Avaliação do STED
Scorecard de RH:
Diagnosticar a adequação interna e externa.
Analisar o grau com o que as vantagens de pessoal estão conectadas à estratégia.
O que é Scorecard de RH?
É o desdobramento do BSC – Balanced Scorecard.
É uma ferramenta estratégica de alinhamento das pessoas à empresa.

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