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Gestalt na educação

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A PSICOLOGIA DA GESTALT: APLICABILIDADE ‘A PRÁTICA PEDAGÓGICA DA 
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS1
GESTALT PSYCHOLOGY: APPLICABILITY ON PEDAGOGICAL PRACTICE OF EDUCATION OF 
YOUNGSTERS AND ADULTS
Kátia Regina Roseiro Coutinho**
Resumo
O artigo tem como objetivo apresentar a Psicologia da Gestalt como alternativa de abordagem teórico-
metodológica para aplicação na prática pedagógica de educação de jovens e adultos (EJA) brasileiros nos dias 
atuais. Inicia com as pesquisas que foram feitas para apresentação de breve histórico de EJA no Brasil, com 
levantamentos que mostram a EJA sendo discutida entre nós há muito tempo, pelo menos desde a transição do 
regime imperial para a república, período que se estende do final do século XIX ao início do século XX. Neste 
histórico apresenta também diferentes movimentos de organização da EJA já desenvolvidos no país, seja na 
esfera pública e na esfera privada bem como a sua realidade atual no amplo espectro da educação brasileira. Em 
seguida, aborda e explicita sucintamente o aparecimento da teoria e os os principais conceitos e leis da Psicologia 
da Gestalt na tentativa de demonstrar e elucidar a possibilidade da aplicabilidade proposta. A autora finaliza o 
artigo apresentando as possíveis relações entre conceitos e leis da Gestalt e educação de jovens e adultos, de 
forma a usá-las no cotidiano de sala de aula a fim de otimizar o processo de ensino e aprendizagem de Educação 
de Jovens e Adultos no Brasil.
Palavras-chave: Gestalt, Educação de Jovens e Adultos, Professores, Alunos.
Abstract
The goal of this article is to introduce the Gestalt Psychology as an alternative approach to be applied in the 
present pedagogic practice of education of brasilian youngsters and adults (EYA) starting with researchs done to 
introduce the short hystory of EYA in Brazil demonstrating its discussion among us since a long time, at least, 
since the transition from the Imperial to the Republican period, wich comes from the end of the XIX Century up 
to the begining of the XX Century. This history also shows different organizational moves of EYA already 
developed in this country in the public and private fields, as well its present reality in the large spectrum of 
brazilian education. Right after, it approachs and explains shortly the rising of the theory and the main concepts 
and laws of the Gestalt Psychology in an atempt to demonstrate and enlight its proposed applicability. The 
author finishs the article introducing the possible relation among concepts, Gestalt laws and education of 
youngsters and adults to be applyed day by day in the classroom to optimise the process of teaching and learning 
in the Education of Youngsters and Adults in Brazil. 
Key words: Gestalt, Educacion of Youngsters and Adults, Teachers, Pupils.
INTRODUÇÃO
A PSICOLOGIA DA GESTALT: 
APLICABILIDADE ‘A PRÁTICA 
PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO DE 
JOVENS E ADULTOS
Este artigo apresenta a Psicologia da Gestalt 
como alternativa de abordagem teórico-
metodológica para aplicação na prática pedagógica 
de educação de jovens e adultos (EJA) brasileiros 
nos dias atuais. Para tal, serão feitos breves 
1 O artigo foi escrito tendo como objetivo apresentar e divulgar as primeiras ações de leituras e pesquisas feitas no curso de 
Doutorado em Educação na UNESP-Marília.
* * Professor Assistente Efetivo em Regime de R.D.I.D.P. desde 1997 na UNESP – Departamento de Educação - Assis. Mestre 
em Educação e Doutoranda em Educação – UNESP – Marília.
Rev. Teoria e Prática da Educação, v.11, n.1, p.33-40, jan./abr. 2008.
A psicologia da gestalt: aplicabilidade ‘a prática pedagógica da educação de jovens e adultos
históricos de EJA no Brasil, sua realidade atual e, 
também, serão apresentados conceitos e leis da 
teoria da Psicologia da Gestalt na tentativa de 
elucidar tal aplicabilidade.
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 
NO BRASIL – BREVE HISTÓRICO
A EJA vem sendo discutida no Brasil há muito 
tempo, pelo menos desde a transição do regime 
imperial para a república, num período que se 
estende do final do século XIX ao início do século 
XX. Atualmente, especialmente desde Paulo Freire 
e sua participação nas denúncias do analfabetismo 
adulto brasileiro, a EJA é destaque, seja por seus 
avanços como o aumento significativo de matrículas 
nos últimos dez anos ou pela continuidade de alguns 
de seus problemas.
No início do século XX, o Brasil tinha 75% de 
população analfabeta, configurando 
comprometimento da inserção do país na 
industrialização e no processo de urbanização. 
Beisiegel aponta que nesta época o país tinha 
intelectuais que promoviam campanhas de 
alfabetização mas também pessoas com interesses 
políticos de aumentar o número de eleitores para dar 
continuidade ao modelo político-econômico em 
curso. (2003) 
O primeiro movimento nacional de educação de 
adultos no Brasil aconteceu nos anos 40 do século 
passado, com a “Campanha de Educação de 
Adultos”, que concebia o analfabetismo como causa 
e não como efeito da situação sócio-econômica. O 
movimento não atingiu seus propósitos pois se 
limitou ‘as etapas iniciais da alfabetização sem 
preocupação com continuidade de educação pós-
alfabetização.
A criação da UNESCO (Organização das 
Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) 
em 1945, estimula a realização de programas 
nacionais de educação de base e mais investimentos 
na educação de adultos em países membros como o 
Brasil. Os estímulos da UNESCO e anseios de 
trabalhadores que vinham da zona rural para os 
grandes centros urbanos, proporcionaram nos anos 
1950 campanhas como a Campanha Nacional de 
Educação Rural e de Erradicação do Analfabetismo. 
Na década de 60, movimentos de educação 
popular começam a aparecer de forma mais forte no 
Brasil que iniciava nesta época seu 
desenvolvimento industrial. A escrita torna-se, 
assim, elemento fundamental para o domínio das 
técnicas de produção. 
A escolaridade torna-se instrumento de 
ascensão social, índice de progresso do país e 
amplia as bases eleitorais. Na mesma década Paulo 
Freire, educador e criador de idéias e modelos 
pedagógicos, expressa sua filosofia educacional em 
suas primeiras experiências de alfabetização como a 
de Angicos, Rio Grande do Norte, em 1963.
A partir de Paulo Freire, a alfabetização fica 
relacionada a processos de conscientização que 
levem as pessoas à aquisição dos instrumentos de 
leitura e escrita e também à libertação da condição 
de oprimidas. Esse modelo de alfabetização é forte 
mas não chega a ser amplamente adotado pela 
educação brasileira devido à mudança de regime 
político que interrompeu os trabalhos dos 
intelectuais progressistas em 1964. 
O regime militar paralisa os movimentos 
populares e a alfabetização de adultos passa a ser 
organizada pelo Movimento Brasileiro de 
Alfabetização – MOBRAL. O MOBRAL fica em 
ação até o fim da ditadura militar e em 1985 dá 
lugar à Fundação EDUCAR que subsidiava técnica 
e financeiramente programas de alfabetização, 
também extinta em 1990. A extinção de a 
Fundação EDUCAR deixou um vazio de 
organizações de EJA no Brasil, só preenchido com 
a criação de programas no final da década de 90 e 
início dos anos 2000.
Teórico e metodológicamente, os anos 80 e 90 
apontam o que alguns autores chamam de “reflexo 
positivo” na alfabetização de crianças e de adultos 
pelas novas pesquisas sobre língua escrita baseadas 
em ciências como a Lingüística e a Psicologia. Para 
Batista, as “...pesquisas trouxeram reflexos 
positivos na alfabetização de um modo geral, uma 
vez que esses estudos evidenciavamque os 
processos de leitura e escrita eram mais que o 
domínio e decifração de códigos”. (2004, 39) A 
língua escrita passa a ser vista por processos que se 
orientam pela busca e construção de significados 
por parte daqueles que aprendem, 
independentemente de sua idade. 
A Constituição Federal de 1988 garante aos 
adultos pouco escolarizados a obrigatoriedade e 
gratuidade de ensino, garantias antes dispensadas 
apenas para as crianças. Este direito, porém, foi 
sendo destituído durante a década de 90 pois em 
1991 o Ministério da Educação e Cultura 
formalizou sua desobrigação com a educação de 
jovens e adultos analfabetos, uma vez que os 
esforços iriam para a educação das crianças, 
Rev. Teoria e Prática da Educação, v.11, n.1, p.33-40, jan./abr. 2008.
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COUTINHO
atendendo orientações de agências financiadoras 
internacionais (REGIS, 2004).
A criação do FUNDEF (Fundo para o 
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e 
valorização do Magistério) instituído em 1996 no 
governo Fernando Henrique Cardoso suprime, 
indiretamente, a garantia legal da educação de 
jovens e adultos ao omitir as matrículas de 
Educação de Jovens e Adultos e, consequentemente, 
não prevê financiamentos e investimentos nesse 
nível de educação.
Ainda nos anos 90, no governo Collor, em 
virtude da Conferência Mundial de Educação para 
Todos em Jomtien na França, o Brasil lança o 
Programa Nacional de Alfabetização e Cidadania, 
movimento que pretendia mobilização nacional 
interrompido pelo processo de impeachment do 
presidente. A conferência de Jomtien foi 
responsável por ações voltadas para a educação de 
crianças e de adultos nos nove países com maior 
taxa de analfabetismo do mundo, entre eles o Brasil. 
Uma dessas ações foi o “Plano Decenal de 
Educação para Todos” (1993-2003), elaborado 
durante o governo Itamar Franco, que incluiu um 
importante esforço de reflexão sobre as diretrizes de 
uma política nacional de educação de jovens e 
adultos.(Batista, 2004) 
Em 1996, a nova Lei de Diretrizes e Bases 
da Educação Nacional retoma a preocupação de 
reorganizar o sistema educacional brasileiro em dois 
níveis de ensino - Educação Básica e Educação 
Superior- incluindo na educação básica a 
modalidade de ensino - educação de jovens e 
adultos. 
Sob a influência de políticas educacionais 
neoliberais, especialmente entre os anos de 1995 e 
2000, observa-se no Brasil a adoção de parcerias 
entre governo e o terceiro setor (que se ocupa 
basicamente da prestação de serviços) configurando 
um movimento social que proclama a co-
responsabilidade entre Estado e sociedade civil para 
a solução dos problemas sociais. Organizações 
como o Programa de Alfabetização Solidária 
nascem desse movimento que começa a ser 
proclamado, defendido e implementado no país.
Em 2003, pela primeira vez na história da 
república brasileira, o governo passa a ser dirigido 
por um partido de trabalhadores, cujo presidente – 
Luis Inácio Lula da Silva, eleito a partir do 
compromisso com o social, tinha como uma de suas 
principais propostas o combate ao analfabetismo em 
todo o país. 
Neste aspecto, uma das primeiras ações do 
novo governo foi a criação de um outro Programa 
de EJA, o Brasil Alfabetizado. O novo programa 
tomou como base informações do IBGE-2001 que 
apontava que 13% da população economicamente 
ativa, aproximadamente 20 milhões de pessoas 
acima de 15 anos, eram semi ou totalmente 
analfabetas (INEP/MEC, 2002).
A prioridade fica então estabelecida em “...tirar 
da escravidão do analfabetismo cerca de 20 milhões 
de brasileiros jovens e adultos. Uma missão que 
transcende a capacidade do Estado: governo e 
sociedade devem se unir para cumpri-la” 
(BUARQUE, 2003).
O governo Lula cria a Secretaria Nacional de 
Erradicação do Analfabetismo com representantes 
de organizações governamentais e não-
governamentais para atuar como articuladora dessa 
empreitada. Seu objetivo é contribuir para a 
elaboração de diretrizes nacionais em relação à 
concepção de alfabetização, à gestão, ao 
financiamento, à formação do alfabetizador, ao 
material didático e às linhas de ação (Faria, 2003).
Tomando como exemplo o Programa de 
Alfabetização Solidária - PAS, organização 
brasileira não governamental instituída em 1997 
entre parceiros como MEC, universidades públicas 
e privadas e organizações da sociedade civil, 
observamos que o projeto visa atender jovens e 
adultos que não tiveram oportunidade de se 
escolarizar ou que mesmo escolarizados não 
tiveram chances de serem alfabetizados. 
Segundos seus relatórios (PAS, 2004, 2005), a 
maioria das pessoas atendidas pelo PAS são 
moradores de zonas rurais de municípios pobres, de 
diferentes estados brasileiros que tenham grande 
índice de analfabetismo e pouca estrutura para 
organização e desenvolvimento de Educação de 
Jovens e Adultos.
Atualmente o programa atende cerca de 2000 
municípios nos quais funcionam cerca de vinte mil 
salas de aulas de EJA, especialmente voltadas para 
alfabetização. No ano de 2004 foram atendidos 
aproximadamente quinhentos mil adultos ou jovens 
a partir dos 15 anos de idade. 
Este percurso revela que, ao longo de sua 
história, a EJA esteve submetida às intenções de 
natureza político-ideológica, inerentes às tensões e 
disputas entre classes sociais. Apesar da criação e 
da atuação paralela de modelos parcialmente 
diferentes para erradicação do analfabetismo no país 
e de iniciativas isoladas, de ordem privada ou 
pública, um olhar sobre a situação brasileira atual 
Rev. Teoria e Prática da Educação, v.11, n.1, p.33-40, jan./abr. 2008.
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A psicologia da gestalt: aplicabilidade ‘a prática pedagógica da educação de jovens e adultos
onde ainda temos cerca de 20 milhões de pessoas 
com idade acima de 15 anos analfabetas puras ou 
analfabetas funcionais (PAS, 2005), mostra serem 
necessários mais estudos e mais reflexão da 
pertinência sobre o que estamos fazendo, como 
fazemos, o que estamos conseguindo e como 
podemos melhorar teórica e metodológicamente o 
que queremos continuar fazendo.
PSICOLOGIA DA GESTALT – 
CONCEITOS E APLICABILIDADE
Baseados em Engelmann (2002), Campos 
(1996), Kofflka (1982) e Kohler (1978), trataremos 
de conceitos da Psicologia da Gestalt para, 
posteriormente, os associarmos 'a prática 
pedagógica de EJA.
A palavra Gestalt é um termo intraduzível do 
alemão para o português. No Dicionário Eletrônico 
Michaelis, encontram-se como possibilidades de 
tradução : figura, forma, feição, aparência, porte; 
estatura, conformação; vulto, estrutura e 
configuração. No Brasil, é mais comum 
encontrarmos Gestalt definida como a Psicologia 
da Forma. 
A Gestalt nasceu aproximadamente na década 
de 70 do século XIX, quando pesquisadores 
alemães e austríacos como Ehrenfels (1859-1932) e 
Kruger (1874-1948), começaram a estudar os 
fenômenos perceptuais humanos. Seus estudos 
procuravam entender como se davam os fenômenos 
perceptuais, utilizando-se em grande parte desses 
estudos, obras de arte como elementos de 
percepção. Os estudiosos pretendiam entender o que 
ocorre durante o processo perceptivo para que 
determinados recursos pictóricos resultem em 
efeitos x para uns e em efeitos y para outros.
Em 1890, Ehrenfels começa a divulgar as bases 
do que hoje chamamos de estudos da Psicologia da 
Forma (originalmente, Gestaltpsychologie).Suas 
experiências levaram-no a descobrir que há duas 
espécies de “qualidades da forma”, ou ainda, duas 
maneiras de interpretarmos as formas: as sensíveis – 
que são as qualidades próprias do objeto - e as 
formais que são as contruídas a partir de nossas 
interpretações e concepções. É, portanto, no 
agrupamento de ambas as qualidades da forma do 
objeto que nós o percebemos. 
As pesquisas de Ehrenfels desencadearam 
outros estudos sobre as formas psicológicas – ou 
ainda, sobre os aspectos subjetivos, não-materiais 
das formas fisiológicas e físicas. A forma 
psicológica só existe na percepção humana e é 
assim que a Gestalt a analisa. A estes estudos 
convencionou-se denominar de Psicologia da 
Gestalt ou Psicologia da Boa Forma. 
Os autores e estudiosos mais conhecidos são 
Max Werteimer e seus discípulos Kurt Koffka e 
Wolfgang Köhler. Foram eles os criadores das Leis 
da Gestalt, relativas à percepção humana, que até 
hoje se mantêm válidas. Portanto, o estudo da 
percepção humana constitui-se a base das teorias 
gestaltistas, não sendo, no entanto, utilizado de 
forma pedagógica mais contundente.
A Teoria da Gestalt afirma que não se pode ter 
conhecimento do todo através das partes, e sim das 
partes através do todo. Que os conjuntos possuem 
leis próprias e estas regem seus elementos, e, que só 
através da percepção da totalidade é que o cérebro 
pode, de fato, perceber, decodificar e assimilar 
imagens ou conceitos.
Alguns conceitos da Gestalt são importantes 
para a discussão de sua aplicabilidade 'a prática 
pedagógica de EJA. Entre esses estão: 
PERCEPÇÃO: conceito fundamental da Gestalt 
- a forma como interpretamos os estímulos do meio 
ambiente, utilizando nossa experiência e vivências 
anteriores e nossas necessidades presentes, constitui 
o ato de perceber. Experiências anteriores, maior ou 
menor interesse pelos estímulos, motivação, estado 
afetivo-emocional no momento de observação, 
sensibilidade dos órgãos dos sentidos para estímulos 
particulares e a integração ou organização do que 
está ocorrendo – determina nossa percepção dos 
fatos. 
INSIGHT – No senso comum, o conceito de 
insight está relacionado 'a interpretação instantânea 
de um fato ou idéia. É um repente momentâneo e a 
idéia antes problemática agora está resolvida. Para a 
Gestalt, insight tem uma conceituação diferente 
desta do senso comum. A aprendizagem de idéias 
está intimamente ligada ‘a interpretação das 
situações e estas dependem da percepção que temos 
no momento. Nossas primeiras interpretações são 
provisórias, como tentativas para a compreensão. 
Quando conseguimos perceber as relações 
existentes em uma situação problemática, formando 
uma estrutura e integrando os elementos em um 
todo, compreendemos a situação, temos um insight, 
ou seja, uma reorganização de pensamentos 
anteriores que leva à boa forma e a compreensão. 
FIGURA E FUNDO – Percebemos as situações 
em termos de figura e fundo. A figura destaca-se, 
parece mais sólida, estruturada e mais organizada. É 
a figura que permite a interpretação de uma 
Rev. Teoria e Prática da Educação, v.11, n.1, p.33-40, jan./abr. 2008.
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COUTINHO
forma,ou seja, é o que vemos e percebemos em 
primeira instância. Já o fundo parece ser o espaço 
vazio, ou mesmo o espaço de fundo para que a 
figura possa ser percebida. 
A Teoria da Gestalt descobriu leis que regem, 
determinam ou influenciam a percepção humana 
das formas, facilitando a compreensão das imagens 
e das idéias. Essas leis são baseadas em estudos 
com conclusões sobre o comportamento natural do 
cérebro ao agir no processo de percepção. Os 
elementos constitutivos são agrupados de acordo 
com as características que possuem entre si. Entre 
estas estão as leis a seguir: SEMELHANÇA ou 
“similaridade”, possivelmente a lei mais óbvia que 
define que os objetos similares tendem a se agrupar. 
Objetos parecidos tendem a agrupar-se em nossa 
percepção. A similaridade pode acontecer na cor 
dos objetos, na textura e na sensação de massa dos 
elementos. Estas características podem ser 
exploradas para criar relações ou agrupar elementos 
na composição de uma figura e até mesmo de 
grupos de pessoas ; PROXIMIDADE: os elementos 
são agrupados de acordo com a distância que se 
encontram uns dos outros. Elementos que estão 
mais perto de outros numa região tendem a ser 
percebidos como um grupo. Se um elemento estiver 
mais distante, mesmo sendo similar aos que estão 
mais afastados, será percebido como externo ao 
grupo; BOA CONTINUIDADE: relacionada à 
coincidência de direções ou alinhamento das formas 
dispostas em uma superfície. Se vários elementos de 
um quadro apontam para um mesmo canto o 
resultado final de nossa percepção “fluirá” mais 
naturalmente para aquele lugar, facilitando a 
compreensão. Observa-se isto em salas de aula em 
conteúdos escritos em lousas para serem copiados 
ou intermediarem a compreensão dos alunos; 
PREGNÂNCIA: todas as formas tendem a ser 
percebidas em sua modalidade mais simples. 
Figuras como fios entre postes e bacias podem 
tornar-se retas e círculos. É o princípio da 
simplificação natural da percepção. Quanto mais 
simples a forma, mais facilmente é percebida e 
assimilada. Se observamos nosso comportamento 
perceptivo, veremos que as partes mais facilmente 
compreendidas em um desenho, em uma forma, 
quadro ou mesmo em uma situação, são as que 
estão dispostas mais regularmente, as que requerem 
menos simplificação ou ainda, já estão 
estruturalmente simplificadas; CLAUSURA: 
chamada também de “fechamento”, o princípio de 
que a boa forma se completa, se fecha sobre si 
mesma, formando uma figura delimitada. O 
conceito de clausura relaciona-se ao fechamento 
visual, como se completássemos visualmente um 
objeto incompleto. Ocorre geralmente quando o 
desenho do elemento sugere alguma extensão 
lógica, a exemplo de um arco de quase 360º que 
percebemos como um círculo; EXPERIÊNCIA 
PASSADA: esta lei relaciona-se com o pensamento 
pré-Gestáltico que via nas associações, o processo 
fundamental da percepção da forma. A associação é 
imprescindível, pois certas formas só podem ser 
compreendidas se já a conhecermos. 
Pode acontecer tambem se tivermos consciência 
prévia de sua existência. Da mesma forma, a 
experiência passada favorece a compreensão 
metonímica: se já tivermos visto a forma inteira de 
um elemento, ao visualizarmos somente uma parte 
dele reproduziremos esta forma inteira na memória. 
As associações daquilo que vemos ou vivenciamos 
com o que já conhecemos e já experenciamos 
anteriormente, influenciam e, em algumas vezes 
definem nossa percepção.
A psicologia da Gestalt vem sendo retomada 
desde a última década do século passado por 
pensadores que a consideram importante em 
instâncias como a terapia, a educação e até mesmo a 
saúde das pessoas. Spillmann (1997) batiza de 
abordagem neo-gestáltica o renascimento da 
psicologia da Gestalt em meados da década de 80 
do século passado, especialmente nos países de 
língua inglesa. 
Vários problemas que no início se 
apresentavam como pouco claros, hoje em dia, com 
a tecnologia dos computadores, voltam a ser 
estudados e os resultados confirmam os antigos 
pesquisadores da Gestalt quanto aos elementos e 
leis da percepção humana. Neste sentido, um dos 
exemplos é o das pesquisas de Singer (1995), ao 
descobrirque as descargas dos neurônios são 
sincronizadas de maneira a obedecerem os critérios 
gestálticos no agrupamento perceptivo. Essas 
descargas de milhares de células ocorrem ao mesmo 
tempo numa escala de milissegundos.
A GESTALT NO ENSINO-
APRENDIZAGEM DE JOVENS E 
ADULTOS ANALFABETOS. 
Em 1977, o russo radicado na Alemanha, 
Hilarion Petzold, propõe uma nova abordagem em 
pedagogia, denominada Gestaltpedagogia, que trata 
da transposição dos princípios da Gestalt Terapia 
Rev. Teoria e Prática da Educação, v.11, n.1, p.33-40, jan./abr. 2008.
37
A psicologia da gestalt: aplicabilidade ‘a prática pedagógica da educação de jovens e adultos
para as situações de ensino e aprendizagem. 
(http://www.gestaltsp.com.br/gestalt.htm acesso em 
21/06/2007).
Livros foram escritos sobre a Gestaltpedagogia, 
entre eles Gestaltpedagogia: um caminho para a 
Escola e a Educação de Olaf-Axel Burow e 
Karlheinz Scherpp com tradução de Luiz Alfredo 
Lilienthal (1985), em que os autores apresentam a 
gestaltpedagogia como uma possibilidade de 
educação integral nas escolas públicas. 
Os resultados de suas pesquisas através de 
experiências básicas em salas de aula e como se 
pode introduzir técnicas e princípios gestálticos aos 
planejamentos de ensino e ao cotidiano vivido na 
escola são abordagens feitas por Burow w Scherpp 
(1985). Não obstante as pesquisas feitas com o 
ensino em geral, o objetivo deste artigo é provocar 
reflexões sobre a possibilidade de aplicar leis e 
princípios da Gestalt na educação de jovens e 
adultos da realidade brasileira.
Recorreremos, portanto, 'a interrelações e 
necessidades entre princípios gestálticos e EJA. Em 
geral, no Brasil, os jovens e adultos que não se 
escolarizaram ou não conseguiram ser alfabetizados 
nas faixas etárias mais adequadas na infância, têm 
ainda outras dificuldades como dependência de 
ajuda para mobilidade, precariedade de órgãos 
sensoriais como a visão e a audição, conceitos e 
princípios morais e éticos construídos culturalmente 
em gerações anteriores e ainda concebidos como 
corretos, níveis sócio-econômico mais baixos, entre 
outras dificuldades. (Coutinho, 2006)
Se esta é a siuação dos alfabetizandos, não é 
também muito melhor a situação de seus 
alfabetizadores, especialmente nas Zonas do Norte e 
Nordeste brasileiros, onde encontram-se as maiores 
taxas de analfabetismo do Brasil.
Pesquisas realizadas entre 2001 e 2005 
(Coutinho, 2006) revelam que as pessoas que 
aparecem para participação de processos seletivos 
para alfabetizadores nos municípios de quase todos 
os estados das regiões Norte e Nordeste do Brasil, 
em sua grande maioria, são jovens (têm entre 16 e 
25 anos de idade), estão desempregados (a oferta de 
trabalho é muito pequena e geralmente é composta 
de subempregos), completaram apenas o Ensino 
Fundamental (com exceções - alguns já iniciaram 
ou terminaram o Ensino Médio e raros são os que 
iniciaram ensino superior, em geral, o curso de 
Pedagogia) e nunca tiveram experiência em sala de 
aula como docentes. 
É com este perfil de pessoas que, em geral, são 
realizadas as seleções e com as quais são feitas 
formações iniciais e continuadas para que possam 
atuar como alfabetizadores de salas de EJA. Se 
assim é, quais as possíveis aplicações da Psicologia 
da Gestalt 'as situações de EJA? Abordamos 
algumas abaixo:
• Dar ao conhecimento e ou resgatar entre os 
professores de EJA, o conceito de percepção e 
de como ela pode ser diferente para cada aluno 
diante e dependente de fatores como experiência 
anterior, necessidades presentes, interesse pelos 
estímulos, motivação pessoal e da comunidade, 
estado emocional do momento, sensibilidade dos 
órgãos dos sentidos para estímulos particulares e 
a integração ou organização do que está 
ocorrendo.
• Observar junto com o alfabetizador qual o seu 
interesse por essas diferentes percepções e como 
as considera no contexto do desempenho do 
aluno.
• Dar ao conhecimento e ou resgatar entre os 
professores de EJA, o conceito de insight como 
instrumento de aprendizagem. Questionar entre a 
comunidade da escola, da educação de EJA, 
quantas vezes deixamos de oferecer aos alunos o 
direito de encontrar suas próprias respostas por 
serem mais velhos?
• Aprofundar em situações de formação de 
professores de EJA, as reflexões sobre diferentes 
estratégias de aulas com o favorecimento de 
insights que mais e melhor promovam a 
aprendizagem. Fazer o mesmo com relação aos 
insights de educadores nos momentos da prática 
em sala de aula. 
• Dar ao conhecimento e ou resgatar entre os 
professores de EJA, o conceito de figura e fundo 
– como pode ser importante para os alunos mais 
velhos ter a sala de aula como uma experiência 
de vida, como figura gestáltica, ou seja, vivê-la 
como seu espaço de vida, de aprendizagem, de 
agrupamento social, de construção de 
possibilidades de caminhos novos e mais 
enriquecedores.
• Observar junto aos educadores a vivência 
interpessoal (incluindo-se alunos, alfabetizador 
e outras pessoas que precisem acompanhar os 
alunos em classe, a comunidade escolar) na 
escola e fora dela, os conteúdos, seu 
desenvolvimento e avaliação no ensino de EJA 
com fundamentos nas leis da Gestalt como 
Rev. Teoria e Prática da Educação, v.11, n.1, p.33-40, jan./abr. 2008.
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COUTINHO
• - a pregnância (apresentação de conteúdos de 
forma simples ou da maneira mais facilmente 
compreendida e internaliada pelos alunos, uso da 
linguagem próxima da cultura dos alunos); 
• - a semelhança ou similaridade (agrupamento de 
conteúdos semelhantes na tentativa de criar mais 
e melhores relações entre os mesmos para que 
sejam melhor compreendidos em sua totalidade; 
relações entre o conteúdo a ser desenvolvido e 
suas semelhanças com elementos da cultura 
local, das diferentes histórias pessoais, etc.); 
• - proximidade (aproveitar espaços de discussão 
onde se reflita como operacionalizar menor 
espaço de tempo entre aulas que discutam o 
mesmo tema, ou seja, abrir possibilidades 
metodológicas de iniciar, contextualizar, refletir 
e finalizar pequenos conteúdos por aula; 
proporcionar alternativas de boas aproximações 
entre os alunos de EJA e alunos de salas 
regulares de ensino fundamental ou médio, sem 
deixá-los como elementos fora do grupo); 
• - boa continuidade (Alinhamento de teorias, de 
conteúdos em harmonia ou explicação de suas 
“desarmonias” ou diferenças, apresentação de 
conteúdos com sequências compreendidas pelos 
alunos, apresentação de conteúdos em quadros 
negros com bom alinhamento das palavras que 
deverão ser escritas em tamanho maior que o 
costumeiro, estabelecer relações entre a vida 
escolar do aluno mais velho e sua vida 
profissional e familiar); 
• - clausura (utilizando-a como possibilidade de 
boas e corretas conclusões, bons fechamentos a 
partir de conteúdos e problemas apresentados de 
forma organizada para que a boa forma se 
complete e se construa o conhecimento; deixar 
que as conclusões que já são construídas na 
pessoa mais velha sejam reveladas e discutidas 
entre todos): 
• - experiência passada (a experiência passada 
favorece a compreensão daquilo que é novo pois 
lembra imagens, evoca recordações, implica 
associações que favorecem ou atrapalham a 
aprendizagem. No caso de EJA, as experiências 
passadas podem ser revisitadas e sempre 
respeitadas. Se o educador consegue reconhecê-
las como motivadoras ou impeditivas da 
construçãodo conhecimento, pode colaborar 
propondo sua continuidade ou sua interrupção).
As pesquisas do professor de EJA sobre as 
percepções de seus alunos sobre homem, vida, 
trabalho, desejos, entre outras, de ordem pessoal 
(como as suas vivências anteriores em seus diversos 
grupos sociais), podem desencadear conteúdos e 
metodologias interessantes ao grupo de alunos.
Na especificidade da Educação de Jovens e 
Adultos, especialmente nas comunidades do Norte e 
do Nordeste brasileiros, a maior parte dos alunos 
situa-se na faixa etária de 40 a 80 anos, viveu quase 
a vida toda no mesmo lugar ou região, tem valores 
culturais diferentes e arraigados, alguns apresentam 
dificuldades de estabelecimento de raciocínios 
simples e mais ainda para cadeia de raciocínios, 
para os insights quando não compreende porque 
está fazendo isto ou aquilo, ou ainda, percebe a vida 
de forma diferente porque é diferentemente que ele 
vive. A forma de manejo de conteúdos e de sua 
apresentação, a percepção que educadores têm de 
seus alunos e a consequente atuação em sala de aula 
e no desempenho dos alunos, têm respaldos na 
teoria da Gestalt que abrem possibilidades de 
estratégias metodológicas e comportamentais para a 
população de EJA no Brasil.
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portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/2003.9.9.15.35.35.pdf
h ttp://www.gestaltsp.com.br/gestalt.htm 
Recebido: XX/XX/XX
Aceito: XX/XX/XX
Endereço para correspondência: Rua Santo Antonio, 136 – 19804-580 – Assis/SP. Telefones: 18-33025860 (UNESP) /18-3324-
7038. E-mail: katia@assis.unesp.br 
Rev. Teoria e Prática da Educação, v.11, n.1, p.33-40, jan./abr. 2008.
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