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Anestesia Local em Odontopediatria Anestésicos locais são fármacos responsáveis pelo bloqueio reversível da condução nervosa, determinando a perda ou diminuição das sensações dolorosas, sem alterar o nível de consciência do indivíduo. ! Indicações: qualquer procedimento que possa causar dor ! Contra-indicações: pacientes alérgicos a anestésicos; anomalia ou infecção local que não permita o ato; problemas de saúde geral Aspectos psicológicos • O método para aplicar a anestesia deve ser correto, tanto a técnica como o condicionamento • As explicações a respeito da anestesia deverão ser dadas com linguajar que seja compreendido (respeitar idade e nível mental) • A administração de anestésico local não precisa ser dolorosa. Todas as técnicas podem ser realizadas de forma atraumática. • É possível fazer pequenas modificações da técnica que tornarão o procedimento menos doloroso para o paciente. • O preparo inicia-se durante a anamnese. Se a criança já foi anestesiada anteriormente, perguntar como decorreu o atendimento e se houve boa aceitação. • É comum iniciar qualquer tratamento com intervenções que não necessitem de anestesia. • Explicar todos os procedimentos, sem omitir nada, sendo sempre sincero. • Após a aplicação todas as explicações deverão ser reforçadas (tanto para a criança como para o acompanhante) para que todas as sensações causadas possam ser reconhecidas e compreendidas • A anestesia local realizada corretamente e de forma indolor, associada a determinada habilidade verbal para criar vínculo de confiança duradouro entre criança e cirurgião-dentista, torna viável a realização do tratamento confortável e adequado. CLASSIFICAÇÃO • TIPO ÉSTER Formam soluções menos estáveis Os mais conhecidos são: procaína e tetracaína e benzocaína • TIPO AMIDA Apresentam maior estabilidade à esterilização, menores reações de hipersensibilidade. São representados: lidocaína, prilocaína e mepivacaína. • LIDOCAÍNA: capacidade de penetração e efetividade clínica semelhantes aos demais. • PRILOCAÍNA: é reabsorvida mais lentamente que a lidocaína, sendo menos dependente de vasoconstritores. Efeito igual ou superior ao da lidocaína • MEPIVACAÍNA: apresenta reabsorção mais lenta. Em caso de reações tóxicas, serão de maior duração quando comparado a prilocaína. VASOCONSTRITORES • Promovem a absorção mais lenta e de profundidade satisfatória, proporcionando tempo de trabalho adequado e baixo risco de efeitos tóxicos. • Servem como agentes hemostáticos, impedindo o sangramento excessivo facilitando a execução de procedimentos operatórios. • Os mais usados: 1. Aminas simpatomiméticas. Derivados pirocatecóis: epinefrina e norepinefrina Derivados benzóis: levonordefrina Derivados fenólicos: fenilefrina 2. Derivado do hormônio antidiurético: felipressina • Contraindicações: Angina instável Infarto do miocárdio recente Cirurgia recente de revascularização do miocárdio Arritmias refratárias Hipertensão severa não controlada Insuficiência cardíaca congestiva Hipertireoidismo não controlado Diabetes melito não controlado Sensibilidade ao sulfito e asmáticos esteroide-dependente (usados como conservantes em alimentos e bebidas) Feocromocitoma (doença rara, tumor produtor de catecolaminas) CITANEST • Cloridrato de Prilocaína 3% (30 mg/ml) em associação com Felipressina 0,03 Ul/ml acondicionadas em tubetes plástico de 1,8 ml. • 40% menos tóxico que a lidocaína. • Início de ação ligeiramente mais lento que a lidocaína (2 a 4 minutos). FELIPRESSINA • Vasoconstritor • Estimulante direto do músculo liso vascular, tendo pouco efeito sobre o coração. • Usada com segurança em pacientes com hipertireoidismo e hipertensos. • Comercializada com o nome de Octapressin PROPRIEDADES DESEJÁVEIS • Não ser irritante para os tecidos ou ter baixo grau de toxicidade. • Efeito reversível. • Tempo breve para instalação do efeito e duração apropriada, em geral de 1 a 3 horas. Não desencadear reação alérgica • Boa difusibilidade. • Exercer efeito independentemente do pH do meio • Concentração baixa e eficaz • Manter-se quimicamente estável em solução quando exposto a luz, calor e armazenamento prolongado. • Existem muitas possibilidades de escolha de anestésicos locais. • Pode-se optar por formulações tópicas, entre durações curta, intermediária e prolongada. Entre diferentes vasoconstritores e formulações sem vaso • Curta (30 min): Lidocaína sem vaso ou Mepivacaína sem vaso • Intermediária (60 min): Lidocaína com vaso, Prilocaína com vaso, Mepivacaína com vaso. • Prolongada (90 a 120 min): Mepivacaína 2% com vaso IMPORTANTE Para “esterilizar” o tubete é necessário: • Passar um chumaço de algodão umedecido com álcool isopropílico a 91% ou • Álcool etílico a 70% não diluídos no diafragma de borracha. Não se deve deixar os tubetes empapados de álcool ou de outras substâncias esterilizantes, porque o diafragma semipermeável permite a difusão dessas soluções para o interior do tubete, contaminando-o FÓRMULAS PARA OBTENÇÃO DE DOSE MÁXIMA PARA CRIANÇAS • Crianças com menos de 1 ano de idade: fórmula de Law: dose pediátrica = idade (meses) x dose do adulto 150 • Crianças com mais de 1 ano de idade: fórmula de Clark: dose máx. = peso da criança(kg) x dose do adulto da criança 150 • Realizar a anestesia dentro dos rigores da técnica para evitar repetições • Evitar ultrapassar a dose máxima para evitar efeitos relacionados à toxicidade (afeta o SNC, sistema respiratório e sistema circulatório) • Usar sempre que possível um anestésico vasoconstritor, para impedir altas concentrações sanguíneas prolongando a duração do bloqueio ORIENTAÇÕES BÁSICAS • Usar uma agulha afiada e esterilizada: Recomenda-se que as agulhas sejam descartáveis e trocadas após 3 ou 4 perfurações teciduais. • Verificar o fluxo da solução de anestésico local: • Após introduzir o tubete na seringa ejete algumas gotas de anestésico, assegurando um fluxo livre de solução quando for depositada na área alvo.! • Posicionar o paciente: O paciente deve ser colocado durante a administração de um anestésico com a cabeça e o coração paralelos ao assoalho e o pés ligeiramente elevados. A estabilização da cabeça deve ser feita pelo auxiliar ou pelos pais ou responsáveis, caso haja necessidade. O posicionamento correto leva ao sucesso da técnica de bloqueio regional. • Comunicar-se com o paciente: Durante a aplicação do anestésico, é fundamental explicar para o paciente o que está acontecendo. Não usar as palavras “injeção”, “dor”, “machucar”. Estas palavras tem uma conotação negativa, aumentando o medo do paciente. Deve-se evitar também a frase “isso vai doer”, podendo ser trocada pela palavra desconforto. • Estabelecer um apoio firme para a mão: Os tipos de apoio variam de acordo com as preferências, aversões e capacidades físicas do profissional. Qualquer apoio para dedo e/ou mão que permita estabilização da seringa, sem aumentar o risco para o paciente é aceitável. • A palma da mão voltada para baixo não é recomendada, por não haver o controle adequado da seringa. • O melhor apoio é com a palma da mão voltada para cima e sustentação com o dedo. • Tensionar o tecido: O estiramento dos tecidos permite que a agulha atravesse a mucosa com resistência mínima. A aplicação apropriada do anestésico e um apoio firme da mão permitem uma penetração praticamente não percebida. • Manter a seringa fora da linha de visão do paciente: O assistente deve passar a seringa para o administrador por trás da cabeça do pacienteou na frente dele, mas abaixo da linha de visão do paciente. • Avançar lentamente a agulha em direção ao alvo. • Sempre manter 2 a 3 mm da ponta da agulha para fora da mucosa, de forma que possa ser removida no caso de fratura. • Infiltrar várias gotas de anestésico antes de tocar o periósteo. • Aspirar: A extremidade da agulha deve permanecer imóvel, não seja empurrada nem puxada durante a aspiração. Puxar suavemente o anel do polegar, produzindo uma pressão negativa no tubete. Qualquer substância (sangue, tecido ou ar) que esteja nos tecidos ao redor da agulha será aspirada para o tubete. O sinal de sangue constitui uma aspiração positiva e a solução de anestésico não deve ser infiltrada naquele lugar. • Infiltrar lentamente a solução de anestésico: A injeção lenta é um método seguro e evita que a solução rompa o tecido no qual é depositada, reduzindo o desconforto imediato. A infiltração deve ser feita em aproximadamente 2 minutos. Conversar com a criança durante o procedimento para desviar sua atenção e assegurar-lhe que a sensação é transitória. • Retirar a seringa lentamente; • Observar o paciente; • Anotar o anestésico usado e o vasoconstritor na ficha do paciente. • Orientar pais/ou responsáveis quanto ao posicionamento na cadeira, atitudes durante o procedimento e cuidados pós-operatórios ANESTESIA TÓPICA • UTILIZAÇÃO: - Durantes moldagens, para diminuir o refluxo nauseoso - Na mucosa bucofaríngea, durante o exame radiográfico, em portadores de hiperflexia - Na mucosa bucal em todos os procedimentos que possam vir a causar dor (como anestesia por infiltração) - Desde que não haja contra-indicação, toda técnica anestésica dever ser precedida pela aplicação do anestésico tópico, que pode ser em forma de gel ou spray - Gel: mais indicado (ação mais localizada) - Spray: difuso, espalha-se pela boca misturando-se à saliva, podendo anestesiar a faringe ou até a laringe, gerando desconforto • CONTRA-INDICAÇÕES: - Regiões inflamadas ou com ulcerações - Ulceras traumáticas ou aftosas - Herpes simples ! TÉCNICA DE APLICAÇÃO - Secagem da mucosa com jato de ar. A mucosa livre de saliva evita que o anestésico se dilua e prejudique sua ação - Colocação de um penso de algodão contendo o gel anestésico o qual deverá ficar em contato com a mucosa por cerca de 3 minutos ANESTESIA INFILTRATIVA OU TERMINAL • INDICAÇÕES: - Todos os dentes superiores (decíduos ou permanentes) - Dentes anteriores inferiores (decíduos ou permanentes) - Molares decíduos quando o 1º molar permanente não tiver irrompido. Após a erupção do 1º molar permanente inferior há uma maior compactação óssea mandibular, dificultando a difusão do anestésico • TÉCNICA: - secagem da mucosa com jato de ar - Aplicação de anestésico tópico por 3 min. - Retira a proteção (embalagem ou rolete de algodão estéril) da agulha na boca do paciente para ele não ver a agulha - Dente superior anterior: estirar o lábio superior para que a mucosa fique bem distendida (facilita a penetração da agulha e provoca menos dor) - Aproximar a agulha da região de fundo de saco do dente o qual se deseja anestesiar, com o bisel da agulha voltado para o osso - Penetrar com a agulha lentamente e, a medida que isto vai acontecendo, injetar vagarosamente o anestésico, com pouca pressão, até que a ponta da agulha se aproxime bem da região apical do dente. Nesta região, 2/3 do tubete deverá ser depositado ANESTESIA INTERSEPTAL OU INTERPAPILAR • INDICAÇÃO - Quando for necessário realizar uma anestesia por palatal ou lingual Quando for necessário a colocação de grampos para isolamento absoluto que possam causar incômodo na gengiva • TÉCNICA - uma vez realizada a anestesia infiltrativa por vestibular, introduz-se a agulha na papila vestibular penetrando lentamente de vestibular para lingual ou palatal, indo sempre de uma região anestesiada para outra ainda não anestesiada. O anestésico vai sendo depositado neste trajeto - Quando a papila palatal ou lingual estiver anestesiada, pode-se fazer a punção nesta região ANESTESIA REGIONAL PTERIGOMANDIBULAR • INDICAÇÕES: - Todos os dentes inferiores - Intervenções no lábio inferior - Tecidos mucoso e ósseo da mandíbula - VARIAÇÕES NA TÉCNICA Baseando-se nas características anatômicas das crianças, recomenda-se que a anestesia pterigomandibular em crianças seja realizada com a introdução da agulha numa posição ligeiramente mais baixa e mais posterior que nos adultos • 1- nervo bucal: inerva a mucosa e a pele da bochecha e também a região vestibular dos molares inferiores. • 2- nervo alveolar inferior: inerva a polpa e o periodonto de todos os dentes inferiores. • 3- nervo lingual: inerva os 2/3 anteriores da língua e a região lingual dos dentes inferiores. • Técnica direta: - Secagem da mucosa com jato de ar - Aplicação do anestésico tópico por 3 min. - Apalpar com o dedo indicador a linha oblíqua externa para localizar a fossa retromolar (depressão) - Em seguida vira-se o dedo de maneira que a unha fique voltada para o plano sagital mediano, paralela e externamente ao plano oclusal. O centro da unha será referência para o ponto de puntura - A seringa deverá ser colocada na altura dos molares decíduos, do lado oposto a ser anestesiado - A medida que a agulha é introduzida e o anestésico vai sendo depositado, o nervo lingual é anestesiado - Deve-se, então, inclinar ligeiramente a agulha para que sua ponta chegue o mais próximo possível da língula da mandíbula, onde o anestésico deverá ser depositado para anestesiar o nervo alveolar inferior - Para se chegar nesta região, deve-se atravessar o músculo bucinador pra encontrar o espaço pterigomandibular do ramo ascendente da mandíbula. A agulha é então aprofundada até que toque o osso, devendo ser então recuada ligeiramente - Faz-se a aspiração para constatar que não foi atingido nenhum vaso e injeta-se lentamente a maior parte do conteúdo anestésico - O nervo bucal pode ser anestesiado por infiltração terminal na prega mucosa do dente respectivo ou na altura do trigonoretromolar - Confirmar a anestesia (mucosa da região dos molares decíduos) Técnica indireta • Apalpar com o dedo indicador a linha oblíqua externa para localizar a fossa retromolar (depressão) • Em seguida vira-se o dedo de maneira que a unha fique voltada para o plano sagital mediano, paralela e externamente ao plano oclusal. O centro da unha será referência para o ponto de puntura. • A medida que se introduz a agulha o anestésico é injetado lentamente, bloqueando assim o nervo lingual. • A posição da agulha é mudada, alcançando assim o nervo alveolar inferior. A seringa é levada para o lado oposto, sem ser retirada da mucosa, até a altura dos molares decíduos. • Injeta-se, vagarosamente o restante do anestésico ACIDENTES E COMPLICAÇÕES • ÚLCERA TRAUMÁTICA: Ferimento com contorno irregular e rápida cicatrização - Evita-se orientando o paciente a não morder a área anestesiada e orientando os pais para não fornecerem alimentos consistentes e quentes durante a anestesia e para ficarem atentos a qualquer tentativa de morder o lábio ou bochecha - Caso ocorra: promover antissepsia local, uso de Ad-Muc e manter a higiene bucal ! HEMATOMAS - Ocorrem por extravasamento de sangue no interior dos tecidos após ruptura dos vasos sanguíneos - Geralmente decorrentes de técnicas mal executadas - Caso ocorra: mostrar aos responsáveis e explicar que dentro de aproximadamente 7 dias a mancha desaparecerá sem qualquer tratamento - Pode vir acompanhada de edema quando várias punturas são feitas num mesmo local e o anestésico é depositadorapidamente ! DORES PÓS ANESTESIA - Podem ocorrer devido à sucessivas punturas num mesmo local; lesões em músculos ou ligamentos causados pela agulha; injeção rápida de anestésico (distensão dos tecidos) ou agulha contaminada (infecção tecidual) ! FRATURA DA AGULHA • Pode ocorrer nas seguintes situações: • Paciente não corretamente condicionado faz movimento brusco ou dá tapa na mão do dentista • Agulhas de má qualidade ou esterelizáveis • Profissional continua aprofundando a agulha, mesmo com resistência óssea Nunca introduzir totalmente a agulha no interior dos tecidos ! INJEÇÃO INTRAVASCULAR - Se o anestésico for introduzido diretamente na corrente sanguínea, alcançará o coração e centros cerebrais rapidamente, ocasionando efeitos tóxicos graves - Evita-se esta situação utilizando-se seringas aspiradoras ! FERIMENTOS NA PELE - Ocorre quando a criança coça ou “esfrega” a pele sob o efeito da anestesia - Descamações ou até cortes que podem infeccionar (muitas vezes devido à falta de higienização das mãos e unhas) - Caso ocorra: limpeza local e orientar os responsáveis para que mantenham as mãos da criança limpas, com unhas cortadas e vigiar pra que não mexam na área afetada ! REAÇÕES ALÉRGICAS - Afeta a pele, membrana mucosa ou vasos sanguíneos - Sinais: erupções, urticárias, edema angioneurótico, congestão na mucosa, rinite e sintomas asmáticos - Medicamentos utilizados em caso de emergência: anti-histamínicos (Benadryl, 20 a 50 mg), epinefrina (0,5 ml de solução a 1:1000 im); aminofilina (0,5 mg endovenosamente) • TRISMO: Dificuldade de abrir a boca, geralmente após anestesia do nervo alveolar inferior. Exercícios leves de abertura, fechamento e lateralidade por 5 a 10 minutos a cada 3-4 horas e administrar analgésico • PARALISIA FACIAL: Decorrência de injeção profunda no espaço pterigomandibular ou anestesia do nervo infraorbitário. Pode causar em poucas horas ou prolongar-se por 1 ou 2 dias. • PARESTESIA: Perda prolongada de sensibilidade ou sensação de formigamento ou queimação. Ocorre devido a traumatismo ou infecção nas intervenções. Alertar o paciente, pais e/ou responsáveis para não morder ou queimar a área insensível. • LIPOTIMIA: Vasodilatação periférica, podendo levar à perda de consciência. O paciente fica pálido, sua frio, apresenta hipotermia, respiração ansiosa, pulso rápido e fraco, náuseas e vertigens. Paciente consciente: respirar profundamente. Paciente inconsciente: membros inferiores ligeiramente elevados e ventilação adequada • NÁUSEAS E VÔMITOS: De origem psicológica, como medo e ansiedade ou tóxica, como por superdosagem ou injeção intravascular. Controlar o medo e boa aplicação da técnica. Os sintomas podem ser aliviados pela administração de amplictil via oral ou plasil intramuscular, dosados de acordo com a idade da criança. • Os tubetes jamais devem ser usados em mais de um paciente. • Devem ser guardados à temperatura ambiente. • Não precisam de aquecimento antes do seu uso. • Não devem ser utilizados além da sua data de validade. • Devem ser verificados à procura de fissuras, fraturas antes de seu uso. DETERMINAÇÃO DA DOSE PEDIÁTRICA PARA ANESTÉSICOS LOCAIS
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