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RESUMO DIREITO PENAL 1

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DIREITO PENAL
Os deveres do Direito Penal são:
Garantir a vigência da norma;
Proteger os bens essenciais da sociedade.
O Direito Penal deve ser procurado apenas em última instância.
Infrações penais
O nome das divisões das infrações penais é bipartido.
Crimes e delitos – mais graves
Contravenções penais – menos graves
A diferença entre crime e contravenção vai estar escrito na lei do de introdução ao código penal.
Fases do Direito Penal
Primeira fase: vingança divina – Deus era deus que ditava as regras, justificavam seus atos com deuses;
Segunda fase: vingança privada – lei de Taleão 	Olho por olho, dente por dente, cada um por si;
Terceira fase: vingança publica – estado ditava as regras;
Período humanitário – aonde se sobressaia à razão (já havia justiça)
Escolas penais – estavam evoluídos e por isso estudavam o crime, pena e o delinquente.
Clássica – defenda a liberdade e a dignidade.
Pena era considerada uma prevenção pra eles não cometerem crimes.
Jus naturalismo – direito natural se prevalece sobre o direito posto
Contratualismo – eles vivem em sociedade e por isso deve respeitar e agir como o estado quer que ele aja.
		Positiva – ela surgiu em um período da ciência (período mais evoluído).
Para dar a pena eles consideram a personalidade do réu, a capacidade de adaptação e a periculosidade.
A escola positiva teve três fases:
Primeira fase: fase antropológica – Lombroso
A teoria do criminoso nato. A partir das suas características é possível identificar o criminoso.
Segunda fase: Fase jurídica – Garafalo
Foi influenciada por Darwin. Os criminosos graves deviam ser excluídos da sociedade;
Usam o castigo;
Não se importavam com a recuperação do delinquente.
Terceira fase: fase sociológica – Enrico Ferri
Criminoso produto da sociedade;
A sociedade o corrompia;
A pena não é castigo e sim uma prevenção.
Conceitos do Direito Penal
Formal: conjuntos de normas que qualifica comportamentos humanos, como infrações penais definem os agentes, e fixa as sanções.
Conceito: trabalho com o comportamento humano. 
Material: trabalho com comportamentos altamente reprováveis e danosos que afetam a sociedade.
Sociológico: trabalho com o instrumento de controle social.
Conceitos: quer a convivência harmônica, e trabalha com instrumentos de controle social. Ex.: medidas preventivas, como PROERD e etc.
Movimento funcionalista
Foi criado para analisar a real função do direito penal.
Teológico ou moderado: Claus roxin - assegurar os bens indispensáveis da sociedade. Conceito: usam política criminal, que era estratégias e os meios de controle social;
Sistêmico ou radical: Jakobs – era assegurar o império das normas. Conceito: a repressão era necessária para assegurar que as pessoas obedeçam às normas.
Momento Garantismo
Garante o comprimento de direitos e deveres.
CF é um instrumento de validade de todas as normas.	A partir de que fala o que é inconstitucional ou não.
Missões do direito penal
Mediata: é a limitação do pode punitivo do estado	controle social
O poder do Estado não pode ser absoluto, por isso essa limitação. 
OBS: a justiça privada é proibida em nosso ordenamento jurídico.
Imediata: proteger os bens jurídicos, para assegurar a vigência da norma.
As fontes materiais
Material: de onde emana quem criou.
Fonte de produção da norma.
Somente da união pode emanar o direito penal. 
Somente a lei emanada da união que pode criar crimes.
Criaram uma lei complementar para autorizar os estados a legislar sobre questões especificas. 
Formal: como se revela.
Fonte de conhecimento.
Serve para nortear, auxiliar os juízes e advogados.
Imediata – a lei
Medita – costumes, jurisprudência e princípios gerais do direito.
Releitura – Doutrina Moderna
Lei - único instrumento responsável por criar infrações penais e cominar sanções. Fonte material incriminadora.
CF - serve de parâmetro para dizer o que é constitucional (as normas) ou inconstitucional (o que vai contra a constitucional). Trás imperativos (coisas a serem cumpridas)
TIDH – é a validade no âmbito internacional, quando celebrados por escrito entre estados e regidos pelos direitos internacionais devem obrigatoriamente ser seguido, pois possuem caráter vinculante. 
Entra no ordenamento jurídico de duas formas:
Primeira forma: procedimento especial deve ser aprovado na Casa do Senado e na Casa da Câmara dos Deputados, nos dois turnos com 3/5 dos votos. Tem caráter de emenda constitucional mediante decreto legislativo.
Segunda forma: procedimento ordinário ou comum deve ser aprovado por quorum, simples. Tem caráter de norma supra legal, lei ordinária ou norma infraconstitucional.
Costumes
Não cria crime.
É uma fonte formal mediata.
Auxilia o intérprete a traduzir conceitos de acordo com a exigência ética coletiva.
Jurisprudência 
Conceito: é a decisão repentina do mesmo caso no tribunal.
Serve para orientar e direcionar os juízes em suas decisões.
Fonte de conhecimento.
Pode ser ou não de caráter vinculante, quando é aceito por todos os tribunais.
Princípios
Fonte formal serve para dar conhecimento, dar base.
Alicerça diferentes normas e orienta suas aplicações.
Os princípios
Principio da intervenção mínima, usado em ÚLTIMO caso, se os outros ramos do direito não conseguirem, e interfere o mínimo na vida das pessoas.
Princípio da fragmentariedade cuida daquilo que foi considerado realmente importante. 
Principio da adequação social, adéqua à sociedade e retiram o que é considerado aceitável para sociedade.
Tem duas funções
Restringe a abrangência do tipo penal
Oriente o legislador, colocando penas necessárias.
Principio da insignificância, vão excluir aquilo que é inútil. 
Não é necessário que o valor do bem seja irrelevante para aplicar o principio.
Requisitos para alegar insignificância:
M – mínima ofensividade da conduta; 
A – ausência da periculosidade da ação;
R – reduzida reprovabilidade do comportamento; 
I – inexpressividade da lesão jurídica causada.
Bagatela própria: condutas irrelevantes para o direito penal. Formalmente típica, mas materialmente atípica.
Bagatela imprópria: embora o fato seja relevante para o direito penal a pena é desnecessária.
Principio da lesividade ou ofensividade, ele esclarece quais condutas podem ser incriminadas pela lei.
Função: Evita que a pessoa seja punida por algo que ela pensa ou coisa que só afeta ela mesma e pelo seu antecedente. 
Principio da proporcionalidade, deve ter uma ponderação entre a gravidade do fato e da pena.
Principio da presunção da inocência, ninguém será culpado ate o trânsito em julgado de sentencia penal condenatória (inocente ate que se prove ao contrario)
Princípio da legalidade, você não é obrigado a fazer nada sem ser em virtude da lei. Não há crime sem lei anterior que o defina.
Principio da vedação “bis in idem”, ela pode ser entendia pelo aspecto processual, material e execucional. 
Processual: ninguém pode ser processado duas vezes pelo mesmo crime;
Material: ninguém poder ser condenado pela segunda vez em razão do mesmo fato;
Execucional: ninguém pode ser executado duas vezes por condenações relacionadas ao mesmo fato.
Principio da responsabilidade, da pessoalidade ou da intranscendência da pena, é só o julgado que pode cumprir as sanções ou pena.
Obs.: havendo o falecimento do condenado, a pena que lhe foi infligida, não poderá ser estendida a ninguém. 
Principio da individualização da pena, como a pena decorre e só a lei regula como será julgado.
Na definição: pelo legislador no plano abstrato, do crime e sua pena;
Na imposição: no momento em que o juiz fixa a pena;
Na execução da pena: os condenados são classificados segundo seus antecedentes e personalidade para orientar a individualização da execução penal.
Normas penais
Têm natureza imperativa (para todos)
Incriminadoras – são aquelas que definem o que é infração penal. Tem conteúdo explicativo.
Preceito primário descreve detalhadamente a conduto, que se procura proibir.
Preceito secundário individualizaa pena.
Não incriminadoras sem conduta criminosa.
Têm três modos:
Permissivo: justificantes ou exculpastes.
Justificante: afasta a ilicitude da conduta do agente – excludente.
Exculpante: elimina a culpabilidade isentando o agente da pena – dirimentes.
Explicativas ou interpretativas: visa esclarecer ou explicar conceitos.
Complementares: fornecem princípios gerais para aplicação da lei penal.
Normas penais em branco
São aquelas que necessitam de complemento para serem compreendidas, podem vim de lei, normativo, decreto e portaria.
Impróprias: o complemento advém da mesma fonte de produção 
Homovitelinas: do mesmo ramo. Ex.: C.P – C.P
Heterovitelinas: diferentes ramos. Ex.: C.P – C.C
Próprias: diferentes fontes de produção. Ex.: portaria – C.C
Ofensas ao princípio da legalidade
Há duas correntes: 
Minoritária: fala que as normas penais em branco violam o principio da legalidade.
Majoritária: entendi que não há ofensa ao principio da legalidade quanto às NPB.
Normas penais em incompletas ou imperfeitas
Para saber a sanção impostas, o legislador terá que remeter a outro texto de lei.
Normas penais em braço de fundo constitucional
É aquelas que o preceito primário esta na constitucional 
O crime esta em um texto da constituição federal.
Interpretação analógica 
Sem saber tudo que possa ocorrer em sociedade, o intérprete utiliza uma fórmula casuísta que segue uma genérica.
Analogia: É uma forma de autointegração da norma e consiste em aplicar uma hipótese não regulada por lei, disposição relativa a um caso semelhante.
Não pode ser usada para prejudicar o agente.
Analogia In Bonam Partem: Beneficia o agente
Analogia In Malam Partem: Prejudica o agente.
Antinomia: é o conflito de normas. Quando ocorre, há três critérios para prevalência da norma:
Cronológico: a norma mais atual revoga a mais velha;
Hierárquico: a norma mais próxima da C.F. prevalece;
Especialidade: a lei especial afasta a lei geral.
Concurso ou Conflito Aparente de Normas
Quando há duas ou mais normas para o mesmo fato.
Requisitos:
Unidade de fato: várias leis para um fato;
Pluralidade da lei penal: quando há várias leis;
Vigência simultânea de todas elas: existem várias leis vigendo ao mesmo tempo.
Finalidade:
Manter a coerência do ordenamento jurídico;
Não aceitação do bis in idem (não ser julgado duas vezes pelo mesmo fato) – exigência de justiça.
Princípios para solução:	
Princípio da Especialidade: a norma especial afasta a aplicação da geral;
Princípio da Subsidariedade: conhecido como “soldado reserva”, é quando você tem a ausência ou impossibilidade da aplicação da norma principal mais grave, aplica-se a menos grave;
Explicita ou Expressa: deixa transparecer na própria lei.
Tácita: não tem forma expressa.
Princípio da Absorção ou Consunção: o fato mais amplo e mais grave absorve os demais.
Antefato impunível: antecedente que o agente cometeu para realizar o crime. 
Pós fato impunível: exaurimento do crime principal praticado pelo agente e, portanto não punível.
Crime Progressivo: para atingir seu objetivo ele cometerá outro crime de menor gravidade.
Progressão Criminosa: o agente comete o menos grave, mas depois decide cometer um mais grave.
Princípio da Alternatividade: pratica várias condutas, mas só é condenado por uma.
Revogação
Quando a norma sai do ordenamento jurídico. Uma lei somente é revogada por outra lei. Pode ser Ab-rogação ou Derrogação.
Expressa: quando a nova lei indicar o que estará sendo revogado.
Tácita: quando a nova lei apresenta dispositivos incompatíveis com a disciplina ditada por lei anterior.
Ab-rogação: trata-se da revogação total, absoluta da lei anterior.
Derrogação: trata-se de uma revogação parcial.
Tempo do Crime
Ajuda numa aplicação penal justa e correta, ou seja, quando um crime se considera praticado.
Teoria da Atividade: tempo do crime, será o momento da ação ou omissão, mesmo que o outro seja o momento do resultado. (Art. 4º C.P.) O tempo rege o ato.
Sucessão de Leis Penais no Tempo: ocorre quando surgem novas leis entre a data que foi praticada e o término da pena.
Regra Geral – Irretroatividade da lei penal: é a impossibilidade da lei penal retroagir para prejudicar o réu. 
Exceções (extratividade): 
Retroatividade: capacidade da lei penal de ser aplicada em fatos praticados anteriormente à sua vigência.
Ultra atividade: a lei é aplicada mesmo que tenha sido revogada ou ter seus efeitos cessados.
Abolitio Criminis
Ocorre quando a lei exclui do âmbito do direito penal um fato até então considerado criminoso. Trata-se de uma lei abolicionista, a qual faz cessar a execução e os efeitos penais da sentença condenatória.
Princípio da Continuidade Normativa
Acaba com o tipo penal, o fato permanece punível, mas a conduta criminosa migra para outro tipo penal. A intenção do legislador é manter o caráter criminoso, mas com outra
Leis Excepcionais e Temporárias
Excepcionais: 
Temporárias:

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