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#VIOLÊNCIA LABORAL ORIGINADA PELAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICA#

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VIOLÊNCIA LABORAL ORIGINADA PELAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICA
A Revolução Industrial no Séc.XIX foi uma era de invenções que impactaram grandes descobertas no setor industrial, trazendo consequências para classe operária na Europa, tendo como vítima o empregado assalariado. Já com a Revolução Francesa, surgiram os primeiros direitos adquiridos pelos trabalhadores, visando melhorias de condições de trabalho, acabando absorvido depois pelo Brasil, com o advento da Constituição de 1934, beneficiando os trabalhadores e atraindo imigrantes para o trabalho no Brasil. A Teoria da Pirâmide de Kelsen, adotada pelo Brasil, prevê no topo da Constituição Federal pela CLT, ainda subsequente da CLT às Normas Regulamentadoras, (NRs), criada pelo mistério do trabalho para atuar na prevenção do acidente de trabalho. São elas as normas legislativas a favor do trabalhador visando à integridade dos mesmos. O empresário investe na sua produção para que se tenha qualidade e uma alta produtividade e retorno financeiro. Nos tempos atuais, podemos comparar a produção sistematizada e renovadora como um conceito antigo de produção do Séc. XIX que investia em produção e deixando de lado o patrimônio humano, deixando a produção artesanal e usando operários que se degradavam-se nas máquinas à vapor e produtos químicos. Atualmente, a produção programada pode ser tão letal ao trabalhador com as máquinas e os produtos utilizados nos Séc. XIX, pois esta produção acarreta novo tipo de lesões, sendo equiparada como uma violência ao ser humano, colocando em risco a saúde física e mental do trabalhador, no qual é faz imposta pelo empresário imediatista, diante a metas interminavéis é um conceito que visa cada vez mais lucros e ignora ou desconhece a os abusos de esforços físicos e a necessidade de inovar também no atendimento e zelo da saúde de seus empregados. Atualmente o Brasil tem uma indústria com alta tecnologia de produção, por muitas vezes tem sua engenharia inspirada e desenvolvida e importada pela velocidade e produção chinesa, que tem uma produção barata e moderna e que não se preocupa com a saúde e segurança do seu trabalhador, ignorando e causando uma violência física, mental e até social ao mesmo. Para se combater esses abusos com os trabalhodores dentro das organizações só com real implantação da NR 9 que tem a legalidade de estabeler um Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), que visa a preservação junto com a integridade da saúde do trabalhador reconhecendo os riscos existentes no ambiente de trabalho. A violência física produz danos desgastantes à saúde integral do trabalhador, podendo ser atribuído pelo seu esforço laboral exagerado para se realizar as tarefas diarias, gerando um stress no corpo e degradando sua saúde. Pode-se exemplificar o fato através da observação do desgaste das pessoas diante ao numero elevado de hora-extras, ou até mesmo na falta de Equipamento de Proteção Individual (EPI), mediante a este atributo a NR 6 estabelece forma de prevenções legais no uso de equipamento de proteção, forçando a utilização do EPI pelo empregado e a responsabilidade de monitoramento ou fiscalização do empregador. Existe ainda uma violência psíquica que é gerada pela necessidade do empregado ter que sempre se renovar, devido às mudanças tecnológicas de produção, preocupado com as metas. A violência social é aceitação banalizada da violência através de pagamento de periculosidade, insalubridade, ou seja, adicional pago, com intenção de abrandar os malefícios à saúde. Este estudo conclui-se que a violência organizacional nos dias atuais traduz uma gestão que se diz moderna, pelo grau de investimento tecnológico o que visa lucratividade do empresário, através de uma produtividade desenvolvida, pelo stress do trabalhador que aos poucos vai degradando sua saúde. Sendo assim, essa é uma pesquisa que direciona sobre a legalidade do PPRA e do uso correto dos EPIs, como componentes regulatórios para reduzir não só os riscos laborais, mas também uma mentalidade adaptar à tecnologia de produtiva evitando uma menor violência laboral originada pelas inovações tecnológicas.

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