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Guia Procedimentos 2013

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Manuel 
Plácido 
Manuel Plácido 
Acadêmico de Medicina da FPS 
Manuel Plácido 
Guia de Procedimentos 
Para o 2º Período 
Guia de Procedimentos para o 2ª período Manuel Plácido 
 
2 
1. Atendimento pré-hospitalar ao Politraumatizado ................................................................ 3 
Triagem ......................................................................................................................................... 3 
APH – Atendimento Pré-Hospitalar .............................................................................................. 3 
Imobilização .................................................................................................................................. 6 
Movimento do Paciente traumatizado para a prancha ................................................................ 6 
2. APH de queimados, vítimas de animais peçonhentos e intoxicados .................................... 7 
Fórmula de Parkland ..................................................................................................................... 8 
Como avaliar a Superfície Corporal Queimada (SCQ) ................................................................... 8 
Critérios de Internação .................................................................................................................. 8 
Criticidade da Queimadura ........................................................................................................... 8 
Primeiros socorros para pacientes picados por cobra .................................................................. 9 
Primeiros Socorros para pacientes picados por Aranha e Escorpião ............................................ 9 
Primeiros socorros para pacientes envenenados exogenamente ................................................ 9 
3. Incisões cirúrgicas................................................................................................................ 10 
 
 
Guia de Procedimentos para o 2ª período Manuel Plácido 
 
3 
1. Atendimento pré-hospitalar ao Politraumatizado 
A primeira coisa a se fazer é avaliar a cena para se certificar que não há riscos para o socorrista 
e a equipe, afinal mais um traumatizado não ajudará em nada. Se houver tentar cessar fonte 
potencial de perigo antes de atender ao politraumatizado. 
 
Triagem 
Consiste na avaliação dos casos mais graves para dar prioridade. Chegar ao paciente 
no sentindo podal-cefálico, para que ele não movimente a cabeça para trás. Se faz 
uma avaliação global do da cena para definir prioridades e as condutas a serem 
tomadas. 
OBS: Sinais de fratura de base de crânio 
 
Sinal do Guaxinim: 
Hematoma periorbital 
 
 
 
 
Sinal de Battle: 
Hematoma retroauricular 
APH – Atendimento Pré-Hospitalar 
Segue o ABCDE 
 
 (A) – Abertura de vias aéreas e estabilização cervical. 
 
Se o paciente estiver falando normalmente, formando frases inteiras e sem dificuldades 
fonéticas já se observa que sua via aérea está aberta. Caso não consiga falar, e sempre que 
estiver inconsciente, procura-se por objetos ou secreções visíveis. Se possível usar a pinça de 
Magil para retirar. 
 
Manobras para manter a via aérea do politraumatizado também são feitas, como: 
- Elevação do mento 
Empurra-se delicadamente o mento para cima, anteriorizando a mandíbula. O polegar 
desta mesma mão vai até a boca do paciente puxando para baixo os dentes ou lábios 
inferiores, a fim de abrir a boca. Muito cuidado para não movimentar demais a cabeça 
e provocar uma hiperextensão. 
- Tração da mandíbula 
Pressiona-se os ângulos da mandíbula com as mãos, promovendo o deslocamento da 
mandíbula para frente. 
- Uso de cânula orofaríngea ou nasofaríngea também são usados para manter vias 
aéreas pérvias. 
Guia de Procedimentos para o 2ª período Manuel Plácido 
 
4 
Sempre se desconfia de fratura da coluna vertical, por isso é imprescindível imobilizar a cabeça 
do paciente e colocar o colar cervical (exceto se o paciente estiver em parada respiratória ou 
cardiorrespiratória, quando medidas mais urgenciais devem ser feitas). 
Não se retira objetos encravados no corpo não devem ser retirados e sim estabilizados com 
esparadrapo. 
 B – Ventilação 
1. Deve-se descobrir o tórax do paciente e verificar se há expansão, se ela é superficial ou 
profunda, se ocorre de forma simétrica, se há tiragem, etc. 
 
2. Avalia-se a freqüência respiratória e a classifica como eupnéia (se houver 12-20 
incursões respiratórias/min) , apnéia (ausência de respiração), bradipnéia (menos de 
12 respirações/min) ou taquipneia (mais de 20 respirações/min) 
 
3. Se ele estiver apneico iniciar ventilação assistida inicialmente com máscara facial 
simples e ventilar duas vezes e observar se o paciente volta a respirar. Se ele não 
retomar a respiração inicia-se uma ventilação a cada 5s por 2 minutos (24 ventilações) 
e volta a verificar se o paciente retomou as incursões respiratórias. (No caso dele não 
voltar ou estar cianótico ou sem expansão torácica, iniciar ventilação mecânica 
intubação). 
 
 C – Hemorragia e perfusão 
Procura ativa por hemorragias, se presente se deve controlá-la. As formas de controlar a 
hemorragia são: 
- Pressão direta (em casos de ferida com objeto empalado, se faz pressão de um dos 
lados da ferida) 
- Torniquete (apenas em última escolha e em casos urgentes.) 
 
Despir o tórax e abdome do paciente a procura de hemorragias internas. 
OBS: 
Sinal de Gray-turner 
 
 
 
 
Sinal de Cullen 
Checar pulso radial, se ausente, presente, bilateral, cheio, filiforme etc. No caso de não 
conseguir checar pulso periférico, checa pulso carotídeo. Se não detectável  PCR. Iniciar 
reanimação! A presença de pulso também dá noção de PA. (pressão sistólica mínima para 
palpar pulso carotídeo – 60 mmHg. Para palpar pulso radial – 80mmHg) 
Checar a temperatura da pele com o dorso das mãos (pouco eficiente por conta da luva) 
Checar a umidade da pela do paciente com a palma da mão 
Checar a coloração da pele do paciente 
Checar o enchimento capitar ungueal (pressiona-se o a borda da unha e até ficar pálida e ao 
soltar verifica-se o tempo de recoloração da pele. Deve ser menor que 2s, suspeita de choque 
hipovolêmico). 
Guia de Procedimentos para o 2ª período Manuel Plácido 
 
5 
 
 
 
 D - Avaliação Neurológica 
Uma pré avaliação foi feita no contato inicial, quando se chegou próximo ao paciente e o 
chamou, conversou, se apresentou e etc. Essa etapa é feita apenas na ambulância, após o 
paciente ter sido imobilizado e transportado. 
Essa avaliação é uma medida indireta da oxigenação cerebral. 
Se o paciente estiver desacordado – Examina-se o reflexo fotomotor, forma da pupila, 
contração e isocoria. 
Faz o teste de Gasglow 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[C1] Comentário: Estou em dúvida 
quando a essa informação. Me lembro 
disso dito em sala, mas não vi nenhuma 
referência nos livros. 
[C2] Comentário: Se a pontuação for: 
Menor que 8: Lesão Grave 
Entre 8 e 12: Lesão Moderada 
Entre 12 e 15: Lesão Mínima 
Guia de Procedimentos para o 2ª período Manuel Plácido 
 
6 
 
 E – Exposição 
Tirada da roupa do paciente para avaliar outras lesões, e coberto para prevenir hipotermia 
 
Reinicia os procedimentos ABCDE até chegar ao Hospital. 
 
Imobilização 
A imobilização alivia a dor, produz hemostasia e diminui a lesão tecidual. 
Fratura é a perda da continuidade óssea. Pode ser interna ou externa, quando entra em 
contato com o meio ambiente. 
Luxação é o deslocamento ósseo da sua articulação. 
 
Como proceder na imobilização. 
 
1. Informar o que está fazendo e o que irá fazer. 
2. Corte a roupa, descobrindo a lesão, movendo o menos possível o membroafetado. 
3. Inspecione o segmento afetado comparando com o lado homólogo e observando as 
feridas abertas, as deformidades, se há edema e hematomas. 
4. Remova anéis, braceletes, pulseiras, luvas, meias, sapatos e outros adereços que 
possam comprometer a vascularização. 
5. Lesões abertas devem ser cobertas com bandagens estéreis ou panos limpos, antes de 
colocar a tala. Deve-se conter uma hemorragia antes de prosseguir com a 
imobilização. Não se deve tentar recolocar, realinhar ou consertar uma fratura ou 
luxação. 
6. Ao aplicar a tala, os membros devem estar em posição anatômica, alinhados e 
imobilizados com a mão do socorrista para minimizar a dor e os movimentos. Em caso 
de resistência, a imobilização deve ser feita na posição encontrada. 
7. A imobilização do membro deve ser feita cobrindo uma articulação acima e uma 
abaixo da lesão. 
 
Movimento do Paciente traumatizado para a prancha 
Decúbito dorsal 
Pode ser feito de duas formas: 
1. Elevação a Cavaleira 
http://www.youtube.com/watch?v=AOr5ANgGZyM 
2. Rotação a 90º 
http://www.youtube.com/watch?v=CCs2GxawSbE 
Decúbito ventral 
1. Rolamento a 180º 
http://www.youtube.com/watch?v=WQjP97cFuSU 
 
 
 
 
 
 
 
Guia de Procedimentos para o 2ª período Manuel Plácido 
 
7 
2. APH de queimados, vítimas de animais peçonhentos e 
intoxicados 
(De 1º Grau) – Superficiais 
Envolve apenas a epiderme e a lesão é vermelha e dolorosa. Não é clinicamente significativa 
(exceto em queimaduras solares extensas, que provocam muita dor e pode evoluir com 
desidratação) . Não deixa cicatrizes. 
(De 2º Grau) – De espessura parcial 
Envolver a epiderme e partes da derme subjacente. Pode ser profunda ou superficial. Surgem 
bolhas e a pele cicatriza em 2-3 semanas. Se mal tratadas podem evoluir com necrose e se 
tornar uma queimadura de 3º grau. Deixam cicatrizes, e podem requerer intervenção cirúrgica. 
(De 3º Grau) – De espessura completa 
Envolve toda a espessura da pele. A aparência da ferida é esbranquiçada, seca e espessa se 
aproximando do couro. Ao contrário do que se pensa, pacientes com queimaduras de 3º Grau 
sentem dor sim, pois o tecido que cerca as lesões mantém suas terminações nervosas. 
 De 4º Grau: Alguns autores separam um outro tipo de queimadura, quando o 
tecido adiposo subjacente, músculos, ossos e outras estruturas interas são 
acometidas. 
 
O atendimento pré-hospitalar ao queimado se segue o ABCDE. A conduta permanece a 
mesma, adicionando novas observações e atentamento devido à diferença do paciente. 
 
Antes de tudo se deve parar o processo da queimadura com água corrente. 
A – Deve-se fazer a avaliação de vias pérvias continuamente, pois o calor de um incêndio pode 
causar edema de via aérea, e em questão de minutos o paciente passa de estável para muito 
crítico. 
 Deve-se avaliar se há sinais de queimaduras de vias aéreas, como vibrissas 
queimadas, escarro carbonáceo, presença de fuligem na orofaringe, rouquidão, 
queimaduras faciais, dentre outros. 
B – A queimadura do tórax diminui a complacência da parede, dificultado o movimento 
respiratório. Nesse caso, é necessário fazer escarotomia. 
C – Membros queimados devem ser elevados durante o transporte 
 Adminstração de SF ou Ringer- Lactato (Fórmula de Parkland) 
 O Paciente deve ser investigado se possui alguma lesão interna, fraturas, luxações 
etc. 
D e E – Prossegue-se o exame neurológico e exposição do paciente e controle da dor. Ao 
remover a roupa do paciente, não forçar se ela estiver colada à pele 
Os curativos são feitos depois de completa a abordagem ABCDE inicial. O tecido queimado 
deve ser coberto por compressas secas e o socorrista não deve romper as bolhas. 
Guia de Procedimentos para o 2ª período Manuel Plácido 
 
8 
Fórmula de Parkland 
Superfície Corporal Queimada x 2 ou 4 ml de Ringer lactato ou SF x Peso em Kg 
 
Metade do volume deve ser administrada nas primeiras 8 horas após o acidente, e o restante 
nas 8h subseqüentes. 
Como avaliar a Superfície Corporal Queimada (SCQ) 
Usa-se a regra dos 9% 
 
 
E para lesões incompletas usa a regra da palma da mão. 1% da superfície corporal é 
correspondente à palma da mão do paciente. 
Critérios de Internação 
Queimaduras de 2º e 3º graus com mais de 10% da S.C em pacientes < 10 ou > 50 anos 
Queimaduras de 2º e 3º graus com mais de 20% da S.C em qualquer idade 
Queimaduras de 3º grau com mais de 5% da S.C. 
Suspeita queimadura de vias aéreas 
Queimaduras de 2º ou 3º grau na Face, Genitália, Mãos e/ou Pés 
Queimaduras circunferenciais, elétricas ou químicas. 
Paciente com doença crônica 
Criticidade da Queimadura 
1. Profundidade da queimadura; 
2. Área de superfície corpórea 
envolvida; 
3. Idade do paciente; 
4. Lesões pulmonares 
a. Inalação de fumaça 
b. Inalação de subprodutos 
tóxicos; 
5. Lesões associadas 
a. Queimadura de vias aéreas 
b. Outras lesões associadas 
6. Situações especiais 
a. Queimaduras químicas 
b. Queimaduras elétricas 
c. Intoxicação por monóxido 
de carbono 
7. Doença preexistente
 
 
Guia de Procedimentos para o 2ª período Manuel Plácido 
 
9 
Primeiros socorros para pacientes picados por cobra 
 Lavar o local da picada apenas com água ou com água e sabão; 
 Manter o paciente deitado; 
 Manter o paciente hidratado; 
 Procurar o serviço médico mais próximo; 
 Se possível, levar o animal para identificação. 
Não fazer torinquetes, incisões, oferecer bebidas alcoólicas, colocar pomadas, folhas, e ou 
qualquer outra coisa que não seja água e sabão, não fazer sucção. 
Primeiros Socorros para pacientes picados por Aranha e Escorpião 
 Manter a vítima calma e em repouso 
 Afrouxar a roupa e remover anéis, pulseiras, braceletes, relógios e outros adereços 
que possam “torniquetiar” a área da lesão. 
 Lavar o local da picada; 
 Usar compressas mornas ajudam no alívio da dor; 
 Procurar o serviço médico mais próximo; 
 Se possível, levar o animal para identificação. 
Primeiros socorros para pacientes envenenados exogenamente 
 Verificar se o local é seguro para a equipe, se não for tentar afastar o perigo ou mover 
o paciente para um local seguro rapidamente. 
 Faz o ABCDE 
 Identificar a causa e a via de intoxicação. (no caso de intoxicação por contato, lavar 
abundantemente o local com água corrente) 
 Não oferecer nada para o paciente ingerir e nem induzir o vômito 
 Se possível ligar para a CEATOX (0800 722 6001) para maiores informações sobre como 
proceder dependendo da substância envolvida. 
 Encaminhar para o serviço de emergência mais próximo 
 
Guia de Procedimentos para o 2ª período Manuel Plácido 
 
10 
3. Incisões cirúrgicas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MEDIANA 
PARAMEDIANA 
PHANESTIEL 
DAVIS 
KOCHER 
INCISÃO TRANSVERSA 
À MERCEDES

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