Buscar

Legalização do Aborto

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

LEGALIZAÇÃO DO ABORTO
UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
DISCIPLINA DE LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL
CAROLINE DE OLIVEIRA BARBOZA
 KAROLINY MARTINS PREVIATTI
Ijuí
2016
LEGALIZAÇÃO DO ABORTO
CAROLINE DE OLIVEIRA BARBOZA
KAROLINY MARTINS PREVIATTI
Ijuí
2016
Trabalho apresentado na Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, como requisito de avaliação para a disciplina Leitura e Produção Textual
Professor (a): Maristela Righi Lang
INTRODUÇÃO
 A legalização do aborto se tornou um tema de debate mundial, as polêmicas envolvendo o aborto divergem opiniões em todos os cantos do globo terrestre.
 O presente trabalho busca argumentar duas visões na temática do aborto: contra e a favor da legalização. Pretendemos esclarecer as dúvidas dos demais acadêmicos em relação ao tema abordado. 
Charge de Carlos Latuff, por ocasião do uso da questão do aborto como arma política nas eleições presidenciais de 2010. (MODIFICADA)
ARGUMENTOS A FAVOR DA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO
A vida começaria, com o aparecimento dos primeiros sinais de atividade cerebral. Não pode haver homicídio onde não há vida humana, figurando-se aí um crime impossível. 
Somente quando as primeiras conexões neurais são estabelecidas no córtex cerebral do feto ele se torna um ser humano. Essa opinião também é partilhada por alguns teólogos cristãos.
 Joseph Fletcher: um dos pioneiros da bioética nos EUA. “Fletcher acreditava que, para se falar em ser humano, é preciso se falar em critérios de humanidade, como autoconsciência, comunicação, expressão da subjetividade e racionalidade”, diz o filósofo e teólogo João Batistiolle, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
 
 
Mulheres de baixa renda submetem-se a aborto clandestinamente, arriscando a vida em lugares precários, sem condições de higiene. No Sistema Único de Saúde são atendidas, anualmente, cerca de 250.000 mulheres com complicações de aborto.
Estimativas do Ministério da Saúde mostram que todos os anos ocorrem cerca de 1,4 milhão de abortamentos espontâneos e/ou inseguros, com uma taxa de 3,7 abortos para 100 mulheres de 15 a 49 anos. A OMS estima que 31% dos casos de gravidez terminam em abortamento e que, quase três em cada dez mulheres grávidas abortam.
Os números já são drásticos: aproximadamente mil mulheres morrem por ano ao realizarem abortos na clandestinidade. Fora essas, estima-se que 2 milhões de abortos clandestinos são realizados por ano. Essa soma é apenas aproximada porque é ilegal. Se o aborto fosse legalizado, o governo teria oficialmente o número de abortamentos, poderia os controlar e saberia onde tem mais ou menos abortos para tentar diminuir este número. Se o aborto é crime não se tem controle, o número de abortos não diminui, mais mulheres morrem, mais pessoas são presas e o governo não pode fazer nada para mudar isso.
 
 
 
Rejeição de filho advindo de uma gravidez indesejada pelos pais e que será maltratado ou abandonado, sujeitando-se a traumas psíquicos.
“A criança rejeitada” estudo de caso da psicóloga e professora: Isabel Adrados 
 
PALAVRAS-CHAVE: Agressividade, hospitalismo, carência afetiva
 contra si mesma, contra o ambiente, oscilante.
 submisso, passivo, acompanhado reg. emo.
Fundação Romão Duarte
ABORTO LEGALIZADO EM OUTROS PAÍSES
Estados Unidos: A lei de legalização do aborto durante o primeiro e segundo trimestre da gravidez surgiu na sequência da decisão de Roe vs. Wade, o caso em 22 de janeiro de 1973. 
 No ano da implementação, a taxa de abortos para cada mulher entre 15 e 44 anos era de 16,3% por ano. No início dos anos 1980, atingiu 29,3%. Em 2011, último ano com estatística, estava em 16,9% em uma movimento de redução contínua em quase três décadas depois do aumento inicial pós legalização.
Em todos os países ocidentais em que o aborto foi legalizado há anos, observa-se cada vez mais uma diminuição do número de abortos. Quando se legaliza, fala-se mais sobre o assunto aumentando a informação para poder evitar.
“A gente não classifica um problema como sendo de saúde pública se ele não tiver ao menos dois indicadores: primeiro não pode ser algo que aconteça de forma esporádica, tem de acontecer em quantidades que sirvam de alerta. E precisa causar impacto para saúde da população. Nós temos esses dois critérios preenchidos na questão do aborto no Brasil”
Explica o ginecologista e obstetra representante do Grupo de Estudos do Aborto (GEA), Jefferson Drezett.
Segundo Drezett, atualmente no Brasil acontecem cerca de 1 milhão de abortos provocados e 250 mil internações para tratamento de complicações pós abortamento por ano. “É o segundo procedimento mais comum da ginecologia em internações. Por isso eu digo: o aborto pode ser discutido por outras óticas? Deve”, acrescenta Jefferson.
Legalizar o aborto não é incentivar o aborto. Junto com a legalização, o Estado vai reforçar campanhas de educação sexual, direitos sexuais e reprodutivos, aumentar o acesso de mulheres e homens para os métodos contraceptivos, como também aos métodos de uma gravidez saudável. Abortar não é algo prazeroso, mas se alguma mulher precisar fazer, que ela não seja presa e tenha assistência para isso.
Se você pensa que a legalização do aborto vai encher os hospitais de milhares de mulheres querendo abortar, não sobrando espaço para as que querem dar à luz, isso é mentira. Os hospitais já estão cheios e gastando com mulheres que abortaram na clandestinidade e quase morreram por causa disso. Isso sai muito mais caro para os hospitais.
Se você pensa que com a legalização do aborto, você mata 1 vida, com a criminalização do aborto você mata mais vidas: a do feto e a de milhares de mães que morrem tentando o processo de abortamento.
Ser contra o aborto é decidir por você. Ser contra a legalização do aborto é decidir por todas. Ser contra o aborto é não achar certo fazer um aborto. Ser contra a legalização do aborto é ser a favor da morte de milhares de mulheres.
As mulheres vão continuar abortando e correndo o risco de vida se não for legalizado.
 A legalização do aborto não é uma questão de crenças, tabus ou religião, mas sim uma questão de saúde pública e deve ser tratada como tal.
CONTRA O ABORTO
“Sabendo que o aborto, mesmo legalizado no mundo, é uma falha nossa na Terra, estamos certos de que ninguém deveria praticá-lo seja no regime das convenções humanas ou fora delas. Se há anticoncepcional, por que promover a morte de criaturas nascituras ou em formação? ” 
Chico Xavier 
(Lições de Sabedoria)

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando