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Rodrigo Pessoa RCC Formação 12 Regulando som em Igrejas


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Servir à Deus não é uma opção, é
a naturalidade do ser.
O Pai não nos fez apenas para
observar onde a humanidade
caminha, mas seu amor
imensurável conseguiu gerar
criaturas à sua imagem e
semelhança que precisam sentir
no peito o chamado ao Senhor.
Quando se descobre um talento,
oferta-se ao seu Criador, pois
nada, absolutamente nada em sua
vida tem sentido se não for doado
para a Obra!!!
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Formação 12 - Regulando
som em Igrejas
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Formação 12 - Regulando som em Igrejas
Uma das maiores dificuldades que encontro em grupos de oração e missas é a
transmissão da mensagem. Isso porque um equipo de som, por melhor que
seja, se mal manipulado pelas pessoas responsáveis e em ambientes ruins, não
conseguirão fazer a mensagem chegar com clareza e certamente retirará a
atenção da assembléia mais cedo ou mais tarde por não conseguir absorver o
que se está pregando ou cantando.
O som é basicamente um distúrbio de moléculas de um meio em um certo
espaço de tempo. Esses distúrbios, por sua vez, apresentam-se em forma de
ondas que se propagam por um veículo. Para que isto ocorra é necessário a
conjugação de três fatores: Emissor - Meio - Receptor.
Sem querer enveredar para o lado da física, por receio de me tornar
extremamente chato, e até porque não domino lhufas desta matéria (sou
advogado e administrador e não cientista da área de exatas), vou apenas definir
algumas propriedades do som e como otimizá-las de acordo com o ambiente.
Basicamente as mesas de som trabalham com frequências agudas, médias e
graves. Porém existem também os equalizadores como este da imagem abaixo
que possuem outras frequências e possibilitam um trabalho mais profissional na
regulagem final do equipamento.
Exemplo de equlizador
Quando se trata de instrumentos musicais a equalização funciona
basicamente da seguinte forma:
31 a 63Hz - Sons muito graves
Fundamentais do bumbo da bateria, tuba e contrabaixo (acústico ou elétrico).
Estas freqüências dão à música a sensação de impacto. Não podem, porém, ser
usadas em exagero, pois fariam a música ficar “confusa”, com perda de clareza e
definição. A freqüência de 60Hz pode ser usada para diminuir o barulho de
“hum” causado pela energia elétrica (que usa essa freqüência).
80 a 125Hz - Sons graves
Fundamentais de tambores e alguns tipos de percussão. Se muito enfatizado,
produz excessivo “bum”. A frequência de 125Hz também pode ser usada para
diminuir o “hum” da energia elétrica.
160 a 250Hz - Sons médio graves
Fundamentais do surdo e tons da bateria. A cautela mais uma vez precisa ser
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observada, e também pode ser usada (250Hz) para diminuir o “hum” da energia
elétrica.
315 a 500Hz - Sons médios
Usuais em instrumentos de corda
630 a 1KHz - Sons médios
Fundamentais e harmônicos dos instrumentos de corda, teclado. Aumentar
muito esta faixa pode
fazer os instrumentos soarem estranhos, como “de dentro de uma corneta”.
1.25k a 4kHz - Sons médio-agudos
Frequência de região dos metais, cordas, teclado, percussão. Os exageros entre
1K e 2KHz podem fazer instrumentos soarem “som de lata”. Excessos entre 1K a
4KHz produz “fadiga auditiva”.
5k a 8kHz - Sons agudos
Acentuação de cordas e metais. Redução a 5KHz faz com que tudo soe mais
“distante” e “transparente”. Nessa área podemos reduzir os chiados dos
equipamentos e caixas de som. A região entre 1.25K e 8KHz é responsável pela
clareza e definição do que ouvimos.
10k a 16kHz - Sons agudos
Metais e “brilho” dos instrumentos. Muita ênfase causa sibilância. Pode-se
reduzir chiados no sistema nesta região.
Quando se trata da regulagem da voz, os valores anteriormente
passados funcionam da seguinte forma:
80 a 125Hz - Sons graves
Sensação de impacto na voz masculina baixo.
160 a 250Hz - Sons médio graves
Fundamentais da voz, não devem ser usadas com exagero em locais com muita
reverberação (falaremos sobre ela adiante).
315 a 500Hz - Sons médios
Esses valores são primordiais para a qualidade da voz.
630 a 1KHz - Sons médios
Importantes para a naturalidade da voz. Porém quando exageradas entre 315Hz
e 1KHz faz a voz ficar como "de telefone".
1.25k a 4kHz - Sons médio-agudos
Área da definição dos fonemas fricativos (f, v, s, z) e acentuação das vozes. É
um ponto crucial para a recepção da mensagem sonora. Não exagere no
intervalo entre 2 e 4KHz, pois pode mascarar a fala de alguns sons, fazendo com
que “m”, “b” e “v” se tornem indistinguíveis. Excessos em qualquer lugar entre
1K a 4KHz produz “fadiga auditiva”.
5k a 8kHz - Sons agudos
Acentuação da voz. A região entre 1.25K e 8KHz é responsável pela clareza e
definição.
10 a 16kHz - Sons agudos
Excessos causarão ruído semelhante ao silvo ou assobio.
Por fim vamos falar um pouco de reverberação, que é o eco que encontramos
muito comumente nas igrejas. O resultado geralmente é uma embolação no som
e total incompreensão da mensagem.
Vamos a dicas para reduzir a reverberação.
1 - Quanto maior o volume de som, mais reverberação teremos, não há como
fugir disto. Então, limite-se ao mínimo necessário para todos ouvirem bem, e
nada além disso.
2 - Os graves em ambientes de acústica ruim não combinam, só produzem
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1 Response to Formação 12 - Regulando som em Igrejas
Vilson Benedito de Oliveira says:
6 de dezembro de 2015 04:38
GOSTEI MUITO DAS IMFORMAÇOES GOSTARIA DE SABER MAIS SE POSSIVEL MANDAR
PARA IGREJA METODISTA EM CANDIDO MOTA
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embolação. A solução é uma só: agudos, que são pouco afetados pelo eco e
também pelo fato de serem facilmente absorvidos por roupas e tecidos em geral.
Cautelas principalmente com os baixistas e bateristas, que são loucos por
graves, melhor que haja menor impacto na música e clareza do que se houver
exageros por parte desses músicos e prejudicar a mensagem.
No caso do bumbão da bateria, peça ao instrumentista que encontre uma
configuração mais branda e menos puxada para graves.
3 - Altura das caixas: o ideal é que as caixas de som fiquem na altura das
pessoas, como que direcionando o alto falante para a cabeça o ouvinte. Caixas
no chão produzem muitos graves e vão afetar a reverberação local embolando o
som, e altas demais podem mandar o som para as paredes, perdendo a
propagação de ondas com maior qualidade. Para isso os PAs modernos possuem
tripés que concedem regulação para a altura ideal.
4 - Plantas e cortinas são excelentes para absorção do som, isso evita uma alta
gama de ondas se debatendo e percorrendo o ambiente através de reflexo. Vai
melhorar muito se algo do tipo for usado na decoração da igreja, já que será a
favor da comunicação.
5 - Se muitas caxas de som em um ambiente de eco já é ruim, melhor que se
coloque como retorno para os músicos os usuais fones de ouvido. Isso porque
reduzirá ainda mais a propagação de ondas e possibilitará melhor trabalho dos
músicos com qualidade e tranquilidade. Investir nesse equipamento não sai caro
e o resultado éo melhor possível.
Infelizmente todos os métodos acima são paliativos, já que nos tempos atuais
ainda não se utilizam profissionais de acústica para auxiliar na projeção das
igrejas católicas. Por isso ainda teremos muito trabalho para conseguir atingir as
pessoas na evangelização, já que caixas de som e microfones são armas comuns
em nossas mãos.
Uma boa regulagem é primordial para o processo de evangelização e precisa
cada vez mais da consciência das pessoas envolvidas em movimentos na igreja
para que possamos dar o melhor.
Espero ter ajudado com alguma coisa. Um forte abraço a todos e que
Deus os abençoe!!!
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