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COSMETOLOGIA MECANISMOS DE AÇÃO DOS HIGIENIZANTES

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CURSO: GRADUAÇÃO EM ESTÉTICA DISCIPLINA: COSMETOLOGIA
ALUNAS: 
Cristiane Figueiredo RA: 20906083
Izana Silva Britto RA: 20907236
Karen Sakie Y. dos Santos RA: 20909907
Marina Leandro Silva RA: 20906340 
TURMA:NA1 
DATA:31/10/2016
Professora: Alessandra Scorse 
Mecanismo de ação dos higienizantes: Tensoativos, Substâncias Lipofílicas, Solventes e Sabonetes em barra.
Tensoativos:
Um tensoativo pode ser definido como uma substância que tem, na mesma molécula, grupos polares (hidrófilos), que têm afinidade com água, e grupos apolares (hidrófobos), sem afinidade com água (por exemplo, tem afinidade com oleos).
Um tensoativo, devido à dupla característica de afinidade presente na molécula, tende a se concentrar na interface de um sistema. A molécula com a parte hidrófila orienta-se voltada para água, e a parte hidrófoba orienta-se voltada para o ar ou outra substância que tenha pouca afinidade com a água, como um pigmento. Esta característica de orientação da molécula é a principal diferença dos tensoativos em relação a outros solutos, como os sais inorgânicos que tendem a se distribuir igualmente por toda a solução. A adição de tensoativos à água tende a saturar todas as interfaces, de modo que a partir de uma concentração denominada Concentração Micelar Crítica (CMC) há a saturação do meio e a formação de micelas.
A micela é a forma que o tensoativo assume para melhorar a estabilidade na solução colocando, voltadas para o mesmo lado, as cadeias hidrófobas; e voltadas para a água, as cadeias hidrófilas.
Substâncias Lipofílicas:
Refere-se à habilidade de um composto químico dissolver em gorduras, óleos vegetais, lipídios em geral. Em outras palavras, a substância dita lipofílica é a que tem afinidade e é solúvel em lipídios. Solventes não polares como os hidrocarbonetos, tais como o hexano ou tolueno. Estes solventes não polares são eles próprios lipofílicos — o axioma que semelhante dissolve semelhante geralmente é verdadeiro. Estas substâncias lipofílicas tendem a dissolver-se em outras substâncias lipofílicas, enquanto hidrófilos ou hidrofílicos tendem a dissolver-se em água e outras substâncias hidrófilas. 
Solventes:
A limpeza com solventes consiste na remoção das sujidades por meio da solubilização destas pelo solvente utilizado, com posterior arraste mecânico, adsorção ou absorção do produto realizada com auxílio de algodão, tecido ou papel. O inconveniente deste tipo de limpeza é a agressividade do solvente orgânico à pele. Além de remover a gordura da pele e sujidades pode-se, dependendo do solvente usado, solubilizar também as lamelas intercorneocitárias, aumentando a perda transepidermal de água, a descamação da pele e, às vezes, provocar dermatites. A associação deste tipo de solvente com água, por exemplo, pode amenizar tais inconvenientes. É o caso de soluções hidroalcoólicas para umedecer lenços de papel destinados à limpeza facial. Nestas formulações o teor de álcool usado não oferece riscos para o usuário.
Sabonetes em barra:
O processo químico é que a soda cáustica (hidróxido de sódio) reage com os ésteres de ácidos graxos (triglicerídeos) derivados de fontes animais ou vegetais. A saponificação é a reação dos óleos, catalisada pelo hidróxido de sódio com a produção de um sal de ácido carboxílico de cadeia longa chamado de sabão.
O sabão é um produto obtido a partir da reação química de um álcali e uma matéria graxa, usualmente chamada de reação de saponificação. O seu grupo polar é representado pelo grupamento COONA e a parte não polar pelo radical R, que é usualmente uma cadeia de carbono linear com quantidade variável de átomos de carbono. O grupo polar tem características semelhantes em todos os sabões, de modo que o radical R é o responsável pelas diferentes propriedades dos mesmos. Os melhores sabões são aqueles que apresentam de 12 a 18 átomos de carbono no radical R, sendo suas características tensoativas aproveitadas quando ele está em solução aquosa e temperatura elevada (PRISTA,1991; RITTNER, 1995; MELLO, 1990).
Os sabões têm um uso amplo e tradicional em medicina e farmácia, como produto de limpeza e como veículo para substâncias ativas. Dentre as características favoráveis para sua utilização estão: a grande facilidade de limpeza na utilização, uma vez que podem ser completamente removidos mediante lavagem com água; facilidade de remoção completa com álcool, quando o uso de água não for possível ou aconselhável; economia na utilização, existência de ação desinfectante própria, tempo de atuação mais curto do que o das pomadas e cremes em geral e como estimulante da ação fisiológia da pele (RITTNER,1995).
Dentre os grupos de substâncias utilizadas presentes nos sabões pode-se citar as substâncias saponificáveis (óleos e gorduras vegetais e animais), as substâncias saponificantes (hidróxidos de sódio e potássio, aminas e amônia), substâncias de enchimento (talco, caulim, bentonita) e outras substâncias aditivas que aumentam a detergência ou dão características específicas ao sabão (RITTNER,1995).
Bibliografia:
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAATXQAL/artigo-tecnico-tensoativos
(visualizado em 31/10/2016)
http://dicionarioportugues.org/pt/lipofilico
Referências: União Internacional de Química Pura e Aplicada.
(visualizado em 31/10/2016)
http://www.ebah.com.br/content/ABAAABqeMAH/04-tensoativos-usados-xampu-sabonete-1
(visualizado em 31/10/2016)
CORRÊA, M. A. Cosmetologia: Ciência e Técnica. 1. ed. Medfarma, 2012
MELLO, R. Como fazer sabões e artigos de toucador. 1. ed. São Paulo: Ícone Editora, 1990.
PRISTA, L. N. Técnica farmacêutica e farmácia galênica. 4. ed.Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1995. v. 1.
RITTNER, H. Sabão: tecnologia e utilização. 1. ed. São Paulo: Câmara Brasileira do livro.1995.

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