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AULA 04– SESMT – SERVIÇO ESPECIALIZADO EM ENGENHARIA DE SEGURANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO

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Saúde e Segurança no Trabalho
Carolina Sampaio Machado
Aula 4
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Conteúdo
Dados estatísticos
Partes do corpo mais afetadas
Benefícios previdenciários
Atividade
Plano de Ensino
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Vídeo
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Reflexão inicial
Prejuízos associados aos acidentes de trabalho
Os indivíduos acidentados bem como seus familiares enfrentam prejuízos de caráter pessoal, social e econômico.
O governo também tem prejuízos relativos aos custos assistenciais, previdenciários e pela perda das contribuições futuras do cidadão. 
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Ministério da Previdência Social (2013) 
Registrados no INSS - 717,9 mil acidentes do trabalho
Acidentes típicos (decorrentes da característica da atividade profissional desempenhada pelo acidentado)
Acidentes de trajeto
Doenças ocupacionais
Pessoas do sexo masculino foram a maior população envolvida em acidentes do trabalho.
Dados estatísticos
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Setores de atividade - setor de serviços apresentou maior índice de acidentes do trabalho, seguido pelo setor industrial e setor agropecuário.
Dentre os acidentes típicos - trabalhadores do comércio e reparação de veículos automotores e serviços sociais e de saúde.
Doenças de trabalho: Atividades financeiras e fabricação de veículos e equipamentos de transporte.
Dados estatísticos
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Fonte: Elaborado pela autora e adaptado de Tobias (2015). 
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Tipos de lesões
Ministério da Previdência Social
Ferimentos, fraturas e traumatismos superficiais do punho e da mão 
Doenças do trabalho: lesões no ombro, sinovite (inflamação no revestimento da articulação) e dorsalgia (dor nas costas)
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Sistema de informações dos acidentes de trabalho
Importante ferramenta para análise de dados sobre o impacto dos acidentes
Elaboração de um sistema de informação:
Detecção: reconhecimento e registro dos eventos;
Seleção de eventos: análise aprofundada e criação de banco de dados;
Exploração dos bancos de dados e emissão de relatórios;
Interpretação: reconhecimento de necessidades;
Implementação e monitoramento.
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Benefícios previdenciários
Trabalhadores com registro em carteira pelas normas da CLT
Descontado das contribuições previdenciárias (salário)
Custeio dos benefícios concedidos em razão de acidente de trabalho
Empresa contratante: obrigação de repassar a contribuição previdenciária ao INSS e de realizar o pagamento de sua cota patronal. 
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Benefícios previdenciários
Em caso de acidente de trabalho – os primeiros 15 dias de afastamento são pagos pelo empregador e a partir do 16º dia passa a receber o benefício por incapacidade diretamente do INSS 
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Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT)
Acidente → Empresa (ou o próprio acidentado, seus dependentes, entidade sindical, médico responsável) deverá fazer a CAT informando o ocorrido
Obrigatoriedade da emissão da CAT → recebimento do benefício pelo trabalhador
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Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT)
Sabe-se que a compensação financeira não vai restaurar a saúde do trabalhador, porém entende-se que é uma maneira de auxiliar e diminuir a dificuldade para dar continuidade a sua vida profissional e pessoal.
http://www.informanet.com.br
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Benefícios previdenciários
Auxílio-doença: concedido caso o empregado fique incapacitado por mais de 15 dias, em decorrência das lesões provocadas pelo acidente. 
Auxílio-acidente: fornecido caso o empregado tenha redução permanente da capacidade laboral para o trabalho que exercia em virtude das lesões decorrentes de acidente.
 
Aposentadoria por invalidez: concedida caso haja incapacidade permanente e total para exercício de atividade que garanta a subsistência do empregado.
Pensão por morte: dependentes farão jus ao benefício em caso de acidente fatal.
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Saúde e Segurança no Trabalho
Carolina Sampaio Machado
Atividade 4
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Atividade
Quais os locais do corpo com maiores registros de lesão? A que você atribui esse resultado?
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Resposta
Os ferimentos, fraturas e traumatismos superficiais do punho e da mão (membros superiores) foram as principais lesões notificadas no sistema de registros do Ministério da Previdência Social. Esse resultado pode ser atribuído ao uso constante dos membros superiores no desenvolvimento das tarefas e ao não uso de EPIs adequados.
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Referências
ARRA, G. Evolução da segurança do trabalho e da saúde ocupacional. Processos – Soluções de Engenharia. Disponível em: <http://www.processos.eng.br/Portugues/PDFs/evolucao_da%20seguranca_do_trabalho.pdf> Acessado em: 20 de julho de 2015.
BAHIA, A. F. N. Gerência de risco industrial: um estudo "ex-post" sobre o acidente em Bhopal, Índia. 2006. 115 f. Dissertação (Mestrado em Gestão Econômica do Meio Ambiente) – Universidade de Brasília, Brasília.
BOGAMIL, V. T. Avaliação das condições de trabalho em um canteiro de obras. Revista Unilins, p.1-16, 2014.
BRASIL. Lei nº 8.213, de 24 de Julho de 1991. Dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências. D.O.U. Brasília, DF. 1991.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Notificação de acidentes do trabalho fatais, graves e com crianças e adolescentes. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 32 p., 2006. 
BRASIL. Ministério do Trabalho e Emprego. Análises de acidentes do trabalho fatais no Rio Grande do Sul: a experiência da Seção de Segurança e Saúde do Trabalhador – SEGUR. – Porto Alegre: Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Rio Grande do Sul, 2008.
BRASIL. Ministério da Previdência Social. AEPS 2013 – Anuário Estatístico da Previdência Social. Seção IV – Acidentes do Trabalho. 2013.
MONTEIRO, A. L.; BERTAGNI, R. F. S. Acidentes do Trabalho e Doenças Ocupacionais: Conceito, processos de conhecimento e de execução e suas questões polêmicas. São Paulo: Saraiva, 1998. 269 p.
SERPA, R. R. Gerenciamento de riscos ambientais. Desenvolvimento e meio ambiente, Curitiba, v. 5, p.101-107, 2002.
TOBIAS, J. C. Quanto vale uma vida. JI Prevent. Disponível em: http://jiprevent.com.br/site/quanto-vale-uma-vida-2/. Acessado em: 16 de julho de 2015.
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ID 10684788 
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