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EXPORTAÇÃO DO AÇAÍ

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FACULDADE ITANHAÉM - FAITA
Graduação em Logística
O PROCESSO DE EXPORTAÇÃO DO AÇAÍ
Disciplina: Comércio Exterior
Profº Me.Cláudio Roberto Gomes
Adriana Alves dos Santos - 2420
Larissa Fresnedas Espirito Santo - 2408
Verônica Angelico da Silva - 2445
Semestre: 3º
Itanhaém
2016
Adriana Alves dos Santos
Larissa Fresnedas Espirito Santo
Verônica Angelico da Silva
.
O PROCESSO DE EXPORTAÇÃO DO AÇAÍ
Trabalho apresentado no curso de tecnólogo em Logística, como requisito parcial para atribuição de média na disciplina de Comércio Exterior, ministrado pelo Prof. Me. Cláudio Roberto Gomes.
Itanhaém
2016
RESUMO
O Comércio Exterior é um conjunto de atividades de trocas de bens e serviços entre países. Com os anos essa prática está se tornando mais forte, abrindo espaço para que as empresas possam expandir e se manter competitivas no mercado. O açaí, fruta típica da região norte do Brasil é muito estimado no país, possuindo uma demanda crescente no mercado internacional. Esse crescimento está trazendo oportunidade de investimento nesse setor. No entanto pode haver muitas dificuldades para entrar nesse ramo. O trabalho tem como objetivo apresentar todo o processo de exportação do açaí, bem como os fatores relevantes de escolha, como modal, embalagem de transporte, bem como toda a documentação necessária para se exportar esse produto. Exportação é um processo singular e burocrático, que determina que o exportador busque por uma série de documentos específicos que se tornam essenciais para todo o processo, como cadastro no Siscomex para habilitação necessária de atuação no Comércio Exterior, Certificados de Origem do Produto, Certificados Fitossanitário, Documentação para o Câmbio, entre outros.
Palavras-chave: Documentação de exportação; Comércio Exterior; Siscomex.
Metodologia
O método empregado para a formação desse estudo foi á pesquisa qualitativa. Para Flick (2009), “a pesquisa qualitativa não se baseia em um conceito teórico e metodológico unificado”, pois trás uma variedade de abordagens, enfatizando as suas idéias sobre o tema proposto. “Essa pesquisa não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte direta para coleta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave”, os processos de analise dos dados possuem grande importância, sendo assim o foco da pesquisa. (KAUARK, MANHÃES E MEDEIROS, 2010).
.
INTRODUÇÃO
A exportação é uma atividade essencial para o país e para aqueles que a praticam, pois trás inúmeros benefícios, como o aumento da produtividade, esse fator ajuda a empresa, pois quando produzido em grande quantidade se tem economia de escala, diminuindo os custos da produção, aumentando o lucro e consequentemente tornando-os mais competitivos, além de oferecer mais trabalho para as pessoas da região.
Açaí é um alimento típico do norte do Brasil, mas com o tempo foi se espalhando pelo mundo à fora. O açaí pode se consumido de diversas formas, tendo os de tigela, os de polpa, shakes e derivados. Esse produto trás benefícios para a saúde, principalmente para quem faz treinamentos ou prática esportes. Dentre as sua qualidades se destaca o seu alto valor nutritivo e seu baixo custo no mercado.
O site Dicas de saúde ainda destaca que o consumo do açaí pode trazer prevenção de câncer, tende a diminuir o colesterol, age como antioxidantes, ajuda o sistema imunológico, agente com anti-inflamatório e entre outros proveitos.
De acordo com o SEBRAE a exploração do açaí é de fundamental importância para as economias dos estados do Pará, Maranhão, Amapá, Acre e Rondônia, especialmente para o primeiro e o terceiro, pois responde pela sustentação econômica das populações ribeirinhas. A importância socioeconômica do açaizeiro decorre, portanto, do seu enorme potencial de aproveitamento integral de matéria-prima.
1. COMÉRCIO EXTERIOR
Segundo Tripoli e Prates (2016, p.16) “comércio pode ser compreendido como a transferência de propriedade de um bem ou serviço por outro agente, cuja movimentação implica o recebimento de um valor monetário ou outro bem ou serviço”, ou seja, uma transação de troca. 
Essa prática comercial de troca quando realizada entre diferentes nações é chamada de Comércio Exterior ou Comércio Internacional. 
Dentro do Comércio Exterior temos dois termos muito usados em duas distintas transações, são elas a Exportação e Importação. 
Exportação trata-se da saída de produtos ou serviços de um país com destino a outro país, enquanto Importação trata-se da entrada de produtos ou serviços oriundos de outra nação distinta. 
Figura 1 - Evolução das Exportações mundiais 1950-2013 (US$ bilhões FOB)
Esse quadro mostra que existe uma tendência de que o Comércio Internacional mantenha uma trajetória de exportações continua e com uma perspectiva de aumento em todo o mundo.
2. A SUPERFRUTA, AÇAÍ
Fruto da palmeira conhecida como açaizeiro, o açaí é uma espécie nativa da região amazônica do Brasil, da Colômbia, do Equador, das Guianas e da Venezuela, sendo o Pará o Estado com principal produção da fruta no país. 
Açaí é uma palavra de origem Tupi, que significa “fruto que chora”, por ser uma fruta que expele liquido. Conhecido como “Ouro negro” da Amazônia, foi introduzido no mercado nacional durante os anos 80 e 90 e pode ser consumido na forma de doce, geléia, bebida e sorvete.
Sendo uma superfruta, o Açaí tem como características uma riqueza de nutrientes, proteínas, antioxidantes e ácidos graxos, ou seja, ajuda a combater os radicas livres, retardar o envelhecimento e evitar doenças do coração e células cancerígenas, sendo assim considerado um alimento funcional, além de nutrir, também melhora a imunidade do organismo.
Figura 2 - Fruta açaí
Fonte: Jornal Estadão
O processo industrial do Açaí onde existe a transformação da fruta em polpa pasteurizada e congelada contém várias etapas até a obtenção do produto final para comercialização, seja no mercado interno ou externo. 
É um processo industrial de alta qualidade que começa com a recepção da matéria-prima (fruta in natura) na indústria. A matéria-prima é lavada, inspecionada, pesada e selecionada quanto ao seu grau de qualidade. 
Feita essa seleção os frutos passam por um processo de despolpamento realizado por maquinas especificas que fazem a separação da polpa e suas sementes. 
A polpa é colocada em tanques que irão padronizar a polpa quanto as características físico-químicas exigidas em legislação, para posteriormente passar pelo processo de pasteurização, onde recebe um tratamento térmico de resfriamento da polpa. 
Com o produto finalmente pronto, o processo industrial passa para suas etapas finais que são de embalagem e finalmente o congelamento entre uma temperatura de -20°C a -18°C. Produto acabado, pronto para consumo. 
3. O PROCESSO DE EXPORTAÇÃO DO AÇAÍ
A exportação é um grande passo nos negócios, a primeira etapa a ser seguida é a escolha do produto ou serviço a ser exportado, posteriormente tem que saber com quem irá negociar, para qual país e empresa importadora, nesse caso o açaí será exportado para o Uruguai. Após definir o produto e para onde o mesmo irá, a empresa exportadora tem que escolher a forma que a carga chegará até o seu destino final, dispondo do modal mais adequado, após isso deverá correr atrás das partes burocráticas, em relação a algumas exigências legais e administrativas necessárias no processo de exportação para que se consiga negociar sem empecilhos.
O Brasil lidera o setor de exportação de Açaí. Apesar desse processo ser feito ainda em pequenas escalas em comparação a outros produtos de exportação no país, o Açaí pouco a pouco ganha espaço tanto na produção do produto que esta em constante crescimento, quanto ao aumento de volume no mercado internacional. 
Figura 3 - Gráfico I: Série Histórica da Quantidade Produzida, Valor da Produção e Preço Médio do Açaí (fruto) no Brasil
Fonte: IBGE – Site: ConabExistem dois tipos de exportação, a direta que ocorre quando a venda do produto a ser exportado é feita pela própria empresa que a produz, sendo a mesma responsável por todo o processo de exportação; e a indireta é quando esse processo de exportação não fica responsável pela empresa que a fábrica, sendo realizado por terceiros.
A exportação do açaí será de forma indireta, pois o produto foi comprado em pequenas quantidades diretamente de uma fábrica, o nosso lucro será diante do retorno dos produtos exportador para o Uruguai, o nosso diferencial será a qualidade do nosso serviço, atendendo as exigências dos nossos clientes.
O exportador deve estar atento à situação econômica e financeira tanto do país quanto da empresa importadora (...) “A situação da balança comercial e do balanço de pagamentos do país do importador, bem como a tradição do importador e do país do importador na área de comércio internacional”. (Exportação passo a passo, p.151)
As modalidades de pagamento aceitas no âmbito de comércio internacional são: pagamento antecipado; cobrança com saque (cobrança documentária) e cobrança sem saque (cobrança direta); Carta de Crédito. Na exportação de açaí foi utilizada a modalidade de carta de crédito com pagamento à vista.
Antes de começar o processo de exportação é necessário fazer um planejamento de todo o processo. É fundamental fazer uma pesquisa de mercado para buscar informações que são de suma importância, tal como exigências legais e administrativas do país ao qual o produto será exportado, localizar potenciais compradores da mercadoria no país ao qual se deseja realizar a exportação. Esse processo de negociação com o importador é extremamente importante, pois é através dele que será apurado os dados de como realizar a operação, tal como negociação de modal, prazo de entrega, modalidade de pagamento e até mesmo o seguro da carga.
Nessa fase ainda se faz a escolha do Incoterms, que são as tratativas condicionais do procedimento internacional que irá determinar as responsabilidades e limites do exportador e importador durante o processo de exportação. 
4. URUGUAI, O PAÍS IMPORTADOR
“As exportações brasileiras para o Uruguai vêm apresentando importantes modificações no que diz respeito à composição da pauta, com importância crescente de produtos industrializados” (Como exportar Uruguai, p.35).
O Uruguai faz parte do MERCOSUL (Mercado Comum do Sul), esse tratado tem trazido oportunidades de negócios, principalmente para os empreendedores próximos da fronteira. Mesmo que o mercado uruguaio, seja pequeno devido ao seu número populacional, acaba sendo um bom ponto para se negociar.
A moeda do país é o peso uruguaio, as negociações comerciais normalmente são realizadas com dólar.
O principal porto para comércio fica na capital de Montevidéu, intitulado com o mesmo nome. O Montevidéu tem um grande potencial para os negócios, pois as praias, o clima tropical e o Mercosul vem agregando valor a essa região, o açaí vem ganhando força no mercado devido a essas condições que favorecem o seu consumo.
5. TIPOS DE EMBALAGENS E OS MODAIS UTILIZADOS NA EXPORTAÇÃO DO AÇAÍ
A embalagem do produto é um pote plástico contendo 500 gramas, acomodado em caixas com 10kg do produto. O armazenamento foi feito em um container frigorífico de 20 pés, sendo acomodado 456 caixas de 10kg cada, contendo 4560 kg de açaí.
Esse lote foi transportado por intermodalidade, ou seja, por mais de uma modalidade de transporte. Sendo escolhido o modal rodoviário que sairá do produtor, uma fabrica em Atibaia-SP com destino ao porto de Santos, que posteriormente a carga será embarcada em um navio de porta container para seu destino final, o porto Montevidéu no Uruguai.
O que influenciou na escolha do modal marítimo para transportar a nossa carga ao país do importador, foi os fatores de distância, tempo, custo e qualidade, o Uruguai é um dos países vizinhos do Brasil, dispondo de mais opções de modais, tendo o modal marítimo, aéreo, rodoviário e ferroviário. O aéreo é inviável para essa operação, pois o preço do transporte é elevado, o rodoviário os custos são menores quando comparado ao aéreo e marítimo, mas o percurso é extenso e demorado, além de possuir maiores chances de extravio da carga, diminuindo consequentemente a eficiência e qualidade do nosso serviço, o ferroviário tem seus custos baixos, no entanto a sua falta de estrutura acaba prejudicando, pois devido as suas rotas fixas pode depender de outros modais para que a carga chegue ao seu destino, como o nosso produto não tem alto valor agregado, seguindo os fatores acima a opção que encontramos foi o marítimo.
6. PASSO A PASSO DA TRÍADE EXPORTAÇÕES
Tríade Exportações é uma empresa nova voltada para exportações de produtos e serviços. Atualmente estamos trabalhando com o segmento de alimentação, mais precisamente exportação de Açaí.
Figura 4 - Logotipo da Tríade Exportações
Designer Carla Kyrillos
Para regulamentar a Tríade Exportações o primeiro passo foi o credenciamento sistema Radar na Receita Federal, que habilita a empresa a fazer operações de Exportação e/ou Importações, só assim podendo atuar no Comércio Exterior. 
Após concluído o Credenciamento no Radar, a empresa necessita de inscrição no REI – Registro de Exportadores e Importadores. Essa inscrição é automática ao se fazer a primeira operação no Siscomex.
Para pessoa jurídica, ou seja, empresas com CNPJ é necessário acessar o Siscomex e realizar um cadastro para poder realizar operações no Comercio Exterior. Essa habilitação é de suma importância para realizar o despacho aduaneiro que é processado no Siscomex.
Por tanto, pessoas jurídicas ou até mesmo pessoas físicas devem acessar o site da Receita Federal para encontrar todas as informações com relação a esta habilitação no Siscomex, bem como situações onde empresas jurídicas podem estar dispensadas da habilitação de acordo com o tipo de exportação ou importação que irá realizar, ou informativos de como realizar o cadastro corretamente de acordo com sua situação empresarial. 
No caso da nossa empresa, Tríade Exportações, iremos realizar operações de exportação de açaí sem limite de valores, ou seja, o cadastro no Siscomex será realizado na submodalidade expressa.
No Siscomex ainda se fez necessário a inscrição do RE – Registro de Exportação. 
No RE – Registro de Exportação estão todas as informações de caráter comercial, fiscal, cambial e aduaneira. Neste Registro de Exportação a empresa forneceu a classificação do produto, do Açaí, segundo NCM (nomenclatura comum no Mercosul).
Figura 5 – NCM do Açaí
	NCM
	DESCRIÇÃO
	2105.00
	Sorvetes, mesmo que contenham cacau
	2105.00.10
	Em embalagens imediatas de conteúdo inferior ou igual a 2 kg
	2105.00.90
	Outros
Fonte: Secretaria do Estado da Fazenda – Sefaz – MT.
Os próximos passos são as emissões da Fatura Pró-forma e Fatura Comercial. 
A fatura Pró-forma é um documento que formaliza o início de todo o processo de negociação. Este documento é emitido do Exportador para o importador para assim dar continuidade ao processo em seu país, como por exemplo, a Licença de Importação entre outras necessidades que vierem a existir no processo. 
Na Fatura Pró-forma a negociação é formalizada e é emitida em inglês ou no idioma do país para onde a mercadoria está sendo exportada. 
A Fatura Comercial é um documento emitido pelo exportador em inglês ou no idioma do país de origem, que está sujeito as leis internacionais. É um registro da transação realizada tanto pelo Exportador quanto pelo Importador, que necessita dela para realizar o desembaraço dos produtos com o recebimento das mercadorias. Uma das suas características mais importantes é que se trata de um dos documentos exigidos na maioria das autoridades alfandegárias no mundo, e só começa a ter validade com a saída do produto do território nacional. Nele contém algumas informações como o endereço e nome do exportador e importador, modalidade de pagamento escolhida, modalidade de transporteescolhida, local de embarque e desembarque, nome da empresa de transporte, descrição da mercadoria transportada, peso, volume, embalagem, bem como valor total da mercadoria transportada. 
O Incoterms deve definir como será a estrutura do contrato de compra e venda internacional usado na negociação, bem como os direitos e obrigações exercidos por ambas as partes, tanto o exportador quanto o importador. Vai estabelecer um padrão durante o processo de exportação definindo regras e condições. O Incoterms escolhido é o FOB. Este Incoterms é usado somente com o modal aquaviário. 
O FOB – Free on Board é uma modalidade do Incoterms que propõe que o exportador encerre suas obrigações com relação a mercadoria exportada no momento de embarque. A partir desse momento as obrigações com relação as responsabilidades do transporte até o destino final ficam por conta do importador. Ou seja, a entrega é realizada a bordo do navio designado pelo exportador, onde todas as despesas passam a ser responsabilidade do importador. A responsabilidade do desembaraço da mercadoria fica por conta do exportador.
Responsabilidades do Exportador no FOB ainda no país de origem da mercadoria: 
Embalagem; Identificação; Carga na origem; Transporte dentro do país de origem; Seguro; Direitos de exportação; Inspeção; Peritagem; Armazenagem; Burocracias alfandegárias; Despesas com o embarque; Estiva.
Responsabilidades do Importador no FOB ainda no país de origem da mercadoria: 
Inspeção; Peritagem.
Responsabilidades após deixar o país de origem da mercadoria: 
Transporte; Seguro internacional; Descarga; Manuseio; Burocracias Alfandegárias; Direitos na importação; Transporte dentro do país de destino; Descarga – Todas por conta do importador. 
Para garantir a origem da mercadoria nossa empresa providenciou o Certificado de Origem do produto. Como nosso produto será exportado para o Uruguai, esse certificado deve ser emitido pela federação da estadual de Industria e pelas federações estaduais de comércio. 
 O Certificado de Origem é vinculado a Fatura Comercial e é vinculado a cada operação de exportação. 
Além disso, existe outro certificado que deve ser emitido, trata-se do Certificado fitossanitário. Este certificado é usado para atestar a sanidade dos produtos de origem vegetal. É emitido por órgãos do Ministério da Agricultura do país de origem quando exigido pelo importador. Este documento acompanha a carga durante o transito no país de origem e para embarque ao país de destino. 
Feito isso será necessário providenciar o Romaneio Packing list, o documento de embarque que vai descriminar em detalhes todo o produto a ser transportado. Este documento não possui um modelo padrão, porem algumas informações estão sempre presentes como especificações das embalagens, identificações dos volumes e quantidade da carga. O objetivo desse documento é facilitar a fiscalização aduaneira, pois trata-se de uma relação do conteúdo transportado, como descrição da mercadoria, quantidade, unidade, peso bruto e líquido, local de embarque e desembarque, nome da transportadora e data de embarque, entre outras informações. 
Como já estamos com o RE pronto, agora a empresa deve emitir a Nota Fiscal dos produtos. Essa nota é um dos documentos que vai acompanhar toda a carga em transito no território nacional. 
Com isso aguardamos a emissão do Conhecimento de Embarque, no nosso caso o Bill of Lading, que trata-se de um documento emitido pela Companhia de transporte marítimo. É indispensável para o importador liberar a mercadoria na alfandega do país de destino. 
O Conhecimento de Embarque marítimo vai informar e afirmar varias informações com relação a carga e o recebimento no destinatário. Esse documento contém informações como a entrega da mercadoria, condições de transporte, endereço de entrega do exportador e importador, conferência de posse da carga, ou seja, diversas informações do processo de transporte e entrega da carga ao destino final. Ele vai comprovar que a mercadoria foi colocada em embarque e este documento pode ser aceito nos bancos como garantia que foi realizado o transporte para o exterior da mercadoria. 
Havendo necessidade de contratação de Seguro para a carga, se faz necessário obter um Certificado ou Apólice de Seguro antes do embarque com uma empresa seguradora de escolha do exportador. É o que vai garantir uma maior segurança na exportação da mercadoria. 
A carta de crédito é um documento de fundamental importância nas transações de exportações para concretizar as negociações junto ao banco. É necessário o documento original que deve ser emitida em um banco de escolha do importador. 
Cabe ao exportador procurar informações junto ao banco escolhido pelo importador para a emissão desta carta de crédito que finalizará as transações bancárias ao final de todo o processo de exportação. O Exportador deve conferir os dados emitidos na carta de crédito verificando se as informações conferem com a fatura Proforma ou a cotação do produto. 
Caso o banco escolhido não tenha grande credibilidade na praça, o exportador pode exigir o borderô ou apólice de seguro. Neste caso o Borderô é um protocolo com relação de todos os documentos entregues ao banco. 
O banco negociador do cambio emite o contrato de câmbio que é um documento informatizado de coleta de informações usado para a troca de moedas estrangeira por nacional. Equivale a nota fiscal em âmbito externo e tem validade após a saída do território nacional. É um documento de grande importância, pois somente com ele o importador pode liberar a mercadoria para o país de destino.
7. AS DIFICULDADES ENCONTRADAS NA EXPORTAÇÃO DO AÇAÍ
A atividade de exportação é muito complexa e burocrática, dificultando o andamento da operação. Foram muitas as dificuldades encontradas durante esse processo.
As dificuldades começaram na escolha do produto a ser exportado, pois com a falta de informações divulgadas sobre o produto no mercado é bem árduo de trabalhar, sendo a contratação de empresa de pesquisa inviável pelo preço.
O açaí ainda não é muito conhecido no mercado externo, então para encontrar um comprador confiável também acaba sendo difícil e receoso, principalmente para quem é novo nesse mercado, por conta disso na forma de pagamento acabamos escolhendo a carta de crédito com pagamento á vista.
O vice-ministro da Agricultura, Florestas e Pescas do Japão, Tatsuya Kajishima fez uma afirmação bem clara ao governo brasileiro quando disse que: “O Brasil tem um preço competitivo. A tarifa é zero e vocês não tem barreira. O gargalo é o transporte”. (CNI, 2016)
No transporte foi fadigante devido a falta de infraestrutura portuária que é bem precária quando comparado aos outros países. Como a nossa exportação foi indireta dependemos de uma empresa para fornecer o produto, o açaí não pode ser armazenado em qualquer lugar, pois devido a sua composição tem que ser mantido em temperatura baixa, foi discutido a embalagem e consequentemente a quantidade. Desejavamos exportar açaí de balde, tendo varias opções de quantidade, mas seria mais difícil de armazenar a carga ao seu destino final, então acabamos optando pela caixa de 10kg de açaí natural, tendo maior capacidade de distribuir a carga. No transporte foi utilizada a opção por intermodalidade, a empresa que forneceu o açaí ficou responsável por transportar a mercadoria ao porto de Santos, pagamos um percentual do frete. Depois equilibramos o preço do transporte ao Uruguai por meio do Incoterms FOB (Free on board), no qual levamos a carga até o porto de Montevidéu e dali por diante a responsabilidade fica por conta do importador.
 O financiamento de todo o processo também foi um pouco complicado, devido às elevadas taxas e juros, fora os tributos que são cobrados, isso tem um grande peso nas exportações brasileiras, impactando no nível de crescimento da balança comercial.
“Os produtores devem ter maior preocupação com os tributos cobrados pelos países importadores, entretanto estes não têm intenção de prejudicar a entrada do produto,pois se referem à produtos para consumo humano e requerem certo cuidado. Os produtores devem estar devidamente registrados nos órgãos exigidos. É um processo um tanto quanto burocrático. É necessário se informar sobre as exigências dos países de destino em relação ao produto e ao produtor para adentrar no mercado externo”. (BAHIA; SILVA; SUZUKI, 2014, p.13/14).
Braz (2013, p.8/9) ainda fundamenta: “Um dos desafios enfrentados, principalmente pelos países em desenvolvimento, nas negociações 9 multilaterais, é a eliminação ou, ao menos, a redução significativa das barreiras ao comércio”.
A documentação também possuiu bastante obstáculo por conta da burocracia portuária e das leis estabelecidas tanto no Brasil quanto do país importador, acarretando na demora de exportar, pois se for barrado por conta de uma documentação é capaz de ser obrigado a refazer outros, pois a informação de um documento vai levando ao outro.
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em virtude de tudo que foi apresentado nesse trabalho, percebe-se que o processo de exportação é um conjunto de atividades extenso, pois envolve todas as partes, desde a compra da matéria-prima ou produto acabado, passando pela escolha do país e empresa que importará o produto, lidando com toda a burocracia por parte dos documentos administrativos da exportação, exigindo todo cuidado e atenção.
O Comércio Exterior está sendo uma importante ferramenta de oportunidade para as empresas que pretendem crescer economicamente, mas para que isso ocorra é preciso dedicação e preparo para conseguir atender ás exigências do mercado.
Antes de iniciar o processo de exportação, cabe ao exportador realizar um estudo a respeito de todas as etapas do processo, para evitar complicações ou gargalos que possam vir a prejudicar alguma etapa na exportação.
É interessante ainda buscar informações com parceiros como o Sebrae, que podem ajudar com cursos e informativos, como também acessorias relacionadas a áreas de negócios. 
O foco deste trabalho foi apresentar a importância do conhecimento nessa área, bem como os documentos necessários para realizar a exportação de um produto vegetal, como o açaí, fruta tipica no nosso país. 
Conclui-se que o açaí é um produto que tem potencial de crescer ainda mais no comércio internacional, contribuindo para a economia, além disso quando cultivado no Brasil pode contribuir principalmente com as famílias da região norte, gerando emprego e valorizando ainda mais esse trabalho.
REFERÊNCIAS
APRENDENDO A EXPORTAR. Incoterms. Disponível em: <http://www.aprendendoaexportar.gov.br/informacoes/incoterms_fca.htm > Acesso em 03/09/2016.
APRENDENDO A EXPORTAR. Documentos de Exportação. Disponível em: <http://www.aprendendoaexportar.gov.br/informacoes/documentosdeexportacao.htm> Acesso em 03/09/2016.
SEBRAE. Documentos necessários para a empresa que deseja exportar. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/documentos-necessarios-para-a-empresa-que-deseja-exportar,56699e665b182410VgnVCM100000b272010aRCRD> Acesso em 03/09/2016.
FECOMÉRCIO MG. Como exportar Uruguai. Disponível em: <http://www.fecomerciomg.org.br/wp-content/uploads/2014/07/como_exportar_uruguai.pdf> Acesso em 06/09/2016.
MONTEVIDEU. Porto de Montevidéu. Disponível em: <http://www.montevideu.org/porto-de-montevideu/> Acesso em 06/09/2016.
TRANSMELLO. Exportar para o Uruguai. Disponível em: <http://www.transmello.com.br/transportadora/2015-05-30-13-29-37/exportar-para-o-uruguai> Acesso em 06/09/2016.
PORTOGENTE. Os 10 principais portos do Brasil. Disponível em: <https://portogente.com.br/portopedia/87168-10-principais-portos-do-brasil-com-infografico> Acesso em 07/09/2016.
SEBRAE. Como montar uma loja de açaí. Disponível em: <http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/como-montar-uma-loja-de-acai,60397a51b9105410VgnVCM1000003b74010aRCRD> Acesso em 07/09/2016.
URUGUAI. Oportunidades de negócios no Uruguai. Disponível em: <http://www.uruguai.org/oportunidades-de-negocios-no-uruguai/> Acesso em 07/09/2016.
MERCOSUL. Saiba mais sobre o MERCOSUL. Disponível em: <http://www.mercosul.gov.br/saiba-mais-sobre-o-mercosul>. Acesso em: 12 out. 2016.
BRASIL ESCOLA. MERCOSUL: PAÍSES INTEGRANTES. Disponível em: <http://brasilescola.uol.com.br/geografia/mercosul-paises-integrantes.htm>. Acesso em: 12 out. 2016.
MINISTERIO DA AGRICULTURA. PARÁ, TERRA DO AÇAÍ OPORTUNIDADE DE INVESTIMENTOS. Disponível em: <http://www.agricultura.gov.br/arq_editor/file/camaras_setoriais/Fruticultura/34RO/App_Banco_Mundial_Fruticultura.pdf>. Acesso em: 12 out. 2016.
ALMEIDA, Prof. D. Freire e. DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO. Disponível em: <http://www.lawinter.com/302008dfalawinter.htm>. Acesso em: 10 out. 2016.
EXPORTAÇÃO PASSO A PASSO. Disponível em: <http://www.investexportbrasil.gov.br/sites/default/files/publicacoes/manuais/PUBExportPassoPasso2012.pdf> Acesso em 07/09/2016.
DICAS DE SAÚDE. Os 8 benefícios do Açaí para saúde. Disponível em: <http://www.saudedica.com.br/os-8-beneficios-do-acai-para-saude/> Acesso em 07/09/2016.
Tripoli, Angela Cristina Kochinski, Prates, Rodolfo Coelho. Comércio Internacional: Teoria e prática. Curitiba: InterSaberes, 2016.
SUPERFRUTAS. AS SUPERFRUTAS. Disponível em: <http://www.insumos.com.br/aditivos_e_ingredientes/materias/84.pdf>. Acesso em: 05 out. 2016.
SBF., Diretoria da. VEJA OS BENEFÍCIOS DE FRUTAS REGIONAIS COMO AÇAÍ, CAJU, PEQUI E ABACATE. Disponível em: <http://fruticultura.org/noticias/138-veja-os-beneficios-de-frutas-regionais-como-acai-caju-pequi-e-abacate>. Acesso em: 05 out. 2016.
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BAHIA, Fabiana Alves; SILVA, Lorena Gontijo; SUZUKI, Rafael Minami. COMÉRCIO EXTERIOR: QUAIS AS BARREIRAS E DIFICULDADES PARA EXPORTAÇÃO DE CACHAÇA ARTESANAL EM MINAS GERAIS?. 2014. Disponível em: <http://www3.faced.br/wp-content/uploads/2015/11/TCC-COMÉRCIO-EXTERIOR.pdf>. Acesso em: 02 out. 2016.
BRAZ, Karoline Garcia. Exportação: As Barreiras Enfrentadas Pelas Empresas Brasileiras. 2013. Disponível em: <http://tcconline.utp.br/media/tcc/2015/04/EXPORTACAO-AS-BARREIRAS-ENFRENTADAS.pdf>. Acesso em: 02 out. 2016.
NICACIO, Adriana. Falta de infraestrutura afeta competitividade do Brasil, diz vice-ministro japonês da Agricultura. Disponível em: <http://www.portaldaindustria.com.br/cni/imprensa/2016/10/1,99208/falta-de-infraestrutura-afeta-competitividade-do-brasil-diz-vice-ministro-japones-da-agricultura.html> Acesso em: 09 out. 2016.
EXCHANGE-RATES.ORG. TAXAS DE CÂMBIO: CONVERSÃO DE REAIS BRASILEIROS PARA PESOS URUGUAIOS. Disponível em: <http://pt.exchange-rates.org/converter/BRL/UYU/145920>. Acesso em: 18 out. 2016.
EXPORTARBRASIL.COM. MERCADORIAS E PERCENTUAIS MÁXIMOS DE RETENÇÃO DE MARGEM NÃO SACADA DE CÂMBIO. Disponível em: <http://www.exportarbrasil.com/anexog.htm>. Acesso em: 19 out.2016.
PLANALTO. DECRETO Nº 6.680, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2008. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2008/Decreto/D6680.htm>. Acesso em: 19 out. 2016.
ANEXOS
Figura 1: Modelo do Registro de Exportação
Figura 2: Modelo da Fatura Pró-Forma
Figura 3: Modelo da Fatura Comercial
Figura 4: Modelo de Romaneio
Figura 5: Modelo de Conhecimento de Embarque Marítimo
Figura 6: Modelo de Certificado de Origem
Figura 7: Modelo do Apólice de Seguro
Figura 8: Modelo da Carta de Crédito Comercial
Figura 9: Modelo da Nota Fiscal
CONTRATO DE CÂMBIO DE COMPRA - TIPO 01
EXPORTAÇÃO
NR. 560 / 354 DE 15 / 08 / 2016 FL. NR. 01
AS PARTES A SEGUIR DENOMINADAS, RESPECTIVAMENTE, COMPRADOR E VENDEDOR, CONTRATAM A PRESENTE OPERAÇÃO DE CÂMBIO, NAS CONDIÇÕES AQUI ESTIPULADAS.
	COMPRADOR: B.A. RESTAURANTE LTDA
	CNPJ: 05.105.607/0001-87
	ENDEREÇO: AV. 18 DE JULIO, 140, CORDÓN – MONTEVIDÉU – URUGUAI.
	VENDEDOR: TRÍADE EXPORTAÇÕES
	CNPJ: 21.741.852/0001-47
	ENDEREÇO: RUA JOÃO PESSOA, 140, CENTRO – SANTOS/SP
	MOEDA: REAL
	TAXA CAMBIAL: 8,97%
	VALOR EM MOEDA ESTRANGEIRA: ....................................................................:
	(1.308.834,58
	 )
	VALOR EM MOEDA NACIONAL: ............................................................................:
	( 145.920,00
	 )
	ENTREGA DOS DOCUMENTOS
	PRAZO DAS CAMBIAIS
15 DIAS
	LIQUIDAÇÃO
	
	
	ATÉ: 30/09/2016
	FORMA DE ENTREGA DA MOEDA ESTRANGEIRA: À VISTA
	
	NATUREZA DA OPERAÇÃO: .........: VENDA
	DESCRIÇÃO ...................................:
	PRÊMIO ..........................................:
	ADIANTAMENTO: ...........................:
	CORRETOR.....................................: BANCO DO BRASIL
	CNPJ: ..............................................:
	
CLÁUSULAS CONTRATUAIS
	
OUTRAS ESPECIFICAÇÕES
Figura 10: Modelo do Borderô
Figura 11: Modelo do Certificado Fitossanitário
CONTRATO DE EXPORTAÇÃO
EXPORTADOR-VENDEDOR: (Razão Social) TRÍADE EXPORTAÇÕES LTDA, estabelecida à RUA JOÃO PESSOA, 140, CENTRO – SANTOS/SP - BRASIL, inscrita no CNPJ sob número 21.741.852/0001-47, através de seu representante legal, CLAUDIA FIGUEIREDO, portador do RG nº 33.933.995-9, de ora em diante denominado simplesmente VENDEDOR, e
IMPORTADOR-COMPRADOR: (Razão Social) B.A. RESTAURANTE LTDA., estabelecida à AV. 18 DE JULIO, 140, CORDÓN – MONTEVIDÉU – URUGUAI inscrita no CNPJ sob número 21.741.852/0001-47, através de seu representante legal, JAIRO GOMEZ, portador da cédula de identidade nº 3.455.236-7., de ora em diante denominado simplesmente COMPRADOR, ajustam entre si a compra e venda de café, nas seguintes condições:
1. O VENDEDOR entregará ao COMPRADOR, ou á sua ordem 456 caixas de açaí congelado, contendo cada caixa 10 kg, mercadorias estas que o VENDEDOR dá garantia que estejam livres de qualquer gravame ou reivindicação de terceiros com base em direitos de propriedade industrial ou intelectual, perfazendo o total deste contrato R$ 145.920,00 ( cento e quarenta e cinco mil, novecentos e vinte reais).
2. O pagamento da exportação será efetuado pelo COMPRADOR seguinte forma: CARTA DE CRÉDITO À VISTA 
3. Todas as prestações serão pagas diretamente ao VENDEDOR, ou á sua ordem, o qual dará ao COMPRADOR a devida quitação das parcelas, à medida em que forem sendo pagas.
4. O VENDEDOR compromete-se a entregar as mercadorias no PORTO MONTEVIDÉU - URUGUAI, no prazo previsto de 5 dias a contar da presente assinatura, sob a condição: FOB (Free on Boar). 
5. O VENDEDOR poderá sobrestar a entrega do bem se, antes da tradição, o COMPRADOR cair em insolvência, caso em que este último deverá prestar caução de pagar no tempo ajustado.
6. O simples atraso no pagamento das parcelas nos respectivos vencimentos constituirá o COMPRADOR em mora e acarretará suspensão temporária deste contrato, imediata incidência de juros de mora de um por cento (1%) ao mês, e da multa de 2 % (dois por cento), calculados sobre o valor da parcela não paga, além da variação cambial do dólar norte-americano (US$), sem prejuízo de eventuais ações de perdas ou danos devido á suspensão contratual ocorrida.
7. Se, interpelado judicialmente ou notificado através de comunicação escrita, sob registro, o COMPRADOR não purgar a mora no prazo de 3 (três) dias, contados do recebimento da interpelação ou notificação, o presente instrumento considerar-se-á rescindido de pleno direito, sem prejuízo da ação de perdas e danos correspondente.
8. O VENDEDOR responsabiliza-se pelos riscos da evicção e por todos vícios ocultos, eventualmente existentes, que tornem o bem impróprio ao uso a que é destinado, ou lhe diminuam o valor, respondendo pelos prejuízos daí decorrentes.
9. O presente contrato é firmado na condição de irrevogável. O VENDEDOR se obriga por si, seus herdeiros e sucessores a fazer a presente venda boa, firme e valiosa, entregando os documentos relativos ás exigências alfandegárias e comerciais na entrega das mercadorias ao COMPRADOR, ou á ordem deste.
10. A entrega da mercadoria ao primeiro transportador, importa em transferência do risco ao COMPRADOR. 
11. A perda ou deterioração das mercadorias ocorrida após a transferência do risco ao comprador não o libera da obrigação de pagar o preço, salvo de for devida a ato ou omissão por parte do vendedor.
12. As partes elegem o foro da Comarca em SANTOS, estado SÃO PAULO, país BRASIL, para dirimir eventuais litígios decorrentes deste contratado.
E por estarem assim justas e contratadas, assinam o presente instrumento em 4 (quatro) vias de igual teor, juntamente com as testemunhas abaixo.
Local e data: SANTOS, 16 DE OUTUBRO DE 2016
______________________			_______________________
	VENDEDOR					COMPRADOR
Testemunhas:
1ª) Ass. _________________________
Nome:
RG:
2ª) Ass. _________________________
Nome:
RG:

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