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Resumo de Histologia - Órgãos (PROVA 1) Junqueira

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Resumo de Histologia
A1
Lucas Silva
1.0 Pele e Anexos
- Pele: órgão que recobre toda a superfície 
do corpo. É constituída por:
- Epiderme;
- Derme
- Proteção contra desidratação e atrito;
- Permite reconhecimento do ambiente 
(terminações nervosas na pele);
- Glândulas sudoríparas —> 
termorregulação;
- Melanina —> proteção UV;
1.1 Epiderme
- Epitélio Estratificado pavimentoso 
queratinizado;
- Queratinócitos são as células mais comuns;
- Espessura variável —> pele delgada/pele 
espessa;
- Membrana basal —> separa epiderme da 
derme
- Camadas da epiderme:
1) Basal (germinativa): células cubóides que 
ficam logo acima da membrana basal. É 
rica em células tronco;
2) Espinhosa: células cubóides ou 
ligeiramente achatadas com filamentos de 
queratina (tonofilamentos). **Presença de 
desossomos entre esses filamentos e as 
células adjacentes —> coesão das células
**Basal e espinhosa —> responsáveis pela 
renovação da pele
3) Granulosa: 3 a 5 camadas de células 
poligonais achatadas. Presença de 
grânulos de querato-hialina; e grânulos 
lamelares (fundem-se com a membrana 
celular e excretam seu conteúdo lipídico —
> responsável por impermeabilizar a pele);
4) Lúcida: Camada fina de células achatadas 
com muitos filamentos de queratina;
5) Córnea: células achatadas, mortas e sem 
núcleo —> citoplasma cheio de queratina.
**Junção epiderme-derme é irregular —> 
cristas epidérmicas e papilas dérmicas
**Células de Langerhans —> são células 
dendríticas (imunidade inata), presentes em 
toda a epiderme —> capazes de fagocitar 
patógenos e apresentar antígenos para 
linfacitos —> iniciar resposta imune 
adaptativa;
**Células de Merkel —> Camada mais 
profunda da epiderme —> são 
mecanorreceptores —> há uma estrutura em 
forma de disco em contato com a base delas 
onde inserem-se fibras nervosas aferentes
 
1.2 Derme 
- Tecido conjuntivo sobre o qual se apoia a 
epiderme;
- Espessura variável;
- Papilas dérmicas —> saliências em direção 
a epiderme —> aumento da coesão entre 
as camadas;
- Camadas da derme:
1) Papilar: delgada, com tecido conjuntivo 
frouxo. Fibrilas de colágeno passam pela 
membrana basal e penetram 
profundamente na derme —> colaboram 
para a coesão das camadas;
2) Reticular: mais espessa, com tecido 
conjuntivo denso:
- Muitas fibras elásticas —> elasticidade 
da pele
- Vasos sanguíneos;
- Vasos linfáticos;
- Nervos;
- Glândulas sudoríparas e sebáceas e 
folículos pilosos —> estruturas derivadas 
da epiderme;
1.3 Hipoderme
- Não faz parte da pele —> tecido 
subcutâneo —> permite o deslizamento da 
pele sobre as estruturas sobre as quais se 
apoia;
- Tecido conjuntivo frouxo;
- Pode haver o panículo adiposo;
1.4 Vasos na pele
- Arteriais:
- Dois plexos: 1 no limite derme-
hipoderme e 1 entre camada papilar e 
reticular;
- Venosos:
- Três plexos: 1 no limite derme-
hipoderme; 1 entre camada papilar e 
reticular; e 1 na região média da derme
** Do plexo entre a camada papilar e reticular 
sai uma única alça vascular para cada papila 
dérmica —> um ramo arterial ascendente e 
um venoso descendente;
- Linfático —> esses vasos começam nas 
papilas dérmicas (com fundo cego) —> 
formam um plexo entre as camadas papilar 
e reticular —> ramos para o plexo entre 
derme e hipoderme;
1.5 Receptores sensoriais da pele
- 1) Terminações nervosas livres; 2) 
receptores encapsulados; 3) receptores 
não-encapsulados —> presentes na 
epiderme, derme e associados a folículos 
pilosos —> mais comuns nas papilas 
dérmicas;
- Receptores encapsulados:
- Corpúsculos de Ruffini;
- Vater-Pacini;
- Meissner;
- Krause;
1.6 Pelos
- Estruturas finas e queratinizadas;
- Formam-se a partir de uma invaginação da 
epiderme;
- Crescimento influenciado por hormônios;
- Folículo piloso —> invaginação da epiderme 
que origina cada pelo. 
- Estrutura do folículo piloso na fase de 
crescimento do pelo:
- Bulbo piloso: dilatação terminal;
- Papila dérmica: centro do bulbo 
piloso;
- Raiz do pelo: células que recobrem 
a papila dérmica;
- Eixo do pelo: sai da raiz do pelo
- Músculos eretores dos pelos: inseridos na 
bainha conjuntiva do pelo e na papila 
dérmica —> contraem-se levando o pelo 
para posição vertical (eriçando).
1.7 Unhas
- Placas de células queratinizadas;
- Raíz da unha —> porção proximal;
- Cutícula da unha —> camada córnea do 
epitélio.
1.8 Glândulas sebáceas:
- Encontradas na derme;
- Glândulas acinosas;
- Ácinos —> células achadas —> proliferam 
e tornam-se arredondadas —> acumulam a 
secreção lipídica no interior —> as células 
internas do ácino morrem e se rompem 
(liberando a secreção sebácea)
- Ductos —> revestidos por epitélio 
estratificado;
- Os ductos normalmente desembocam nos 
folículos pilosos;
- ** Secreção muito aumentada na 
puberdade pela produção aumentada de 
hormônios
- **Holócrina —> secreção resulta na morte 
das células.
1.9 Glândulas Sudoríparas:
- Numerosas e encontradas por quase toda a 
pele (exceto a glânde, por exemplo);
- Tubulosas simples enoveladas;
- Porção secretora —> na derme;
- Ductos tem menor diametro que a porção 
secretora e não se ramificam;
- Merócrinas/écrinas —> ductos 
desembocam diretamente na pele;
- Apócrinas —> ductos desembocam nos 
folículos pilosos;
- Parte secretora:
- Células escuras: adjacentes a luz com 
ápice com muito grânulos de secreção, 
com glicoproteínas;
- Células claras: Sem grânulos de 
secreção;
- A secreção dessas glândulas é uma 
solução muito diluída —> muito pouca 
proteína e menor concentração de sais que 
no sangue:
- **As células dos ductos secretores 
também reabsorvem o ion Na+ —> 
impede a secreção excessiva dele pela 
glândula;
**1.10 Correlações clínicas/fisiológicas**
1) Psoríase: 
- Acomete principalmente derme e epiderme;
- Mitoses anormais —> maior número de 
mitoses, com duração reduzida na camada 
basal e espinhosa —> epiderme torna-se 
mais espessa e há descamação mais 
rápida —> placas esbranquiçadas 
(queratina descamada);
- Há comprometimento dos capilares e 
migração de neutrófilos —> inflamação —> 
forma-se regiões vermelhas próximo as 
placas e essas regiões vermelhas podem 
passar a predominar;
- Causas desconhecidas (mas há um forte 
correlação imune/auto-imunidade —>**7% 
indivíduos tem também tem artrite )
2) Bronzeamento/perda do bronzeamento/ 
cor da pele
- Cor da pele —> caroteno + melanina (há 
variações nela) + outros pigmentos + 
vascularização na derme—> variação da 
quantidade e disposição deles;
- Melanócitos encontram-se: 1) na junção da 
derme/epiderme; 2) entre os queratinócitos;
- Melanina é sintetizada nos melanócitos 
dentro de vesículas que quando estão 
cheias de melanina são chamadas 
grânulos de melanina;
- Após produzidos os grânulos migram 
pelos prolongamentos dos melanócitos e 
são transferidos para os queratinócitos 
(células em maior quantidade nas 
camadas da pele) —> queratinócitos 
armazenam a melanina —> dá cor 
especifica à pele;
- Exposição ao sol —> escurecimento da 
melanina; aumento da transferência dela 
para os queratinócitos; aumenta síntese 
de melanina;
- Quando a pele descama, queratinócitos 
com melanina são perdidos —> 
“desbotar” **Células da epiderme são 
produzidas constantemente pela camada 
basal, deslocando exteriormente as 
células e as camadas mais superiores 
tornam-se mais queratinizadas e 
descamam
- **Cortisol —> produzido na adrenal —> 
aumenta a pigmentação da pele;
- Albinismo —> incapacidade de produzir 
melanina nos melanócitos (um dos motivos 
pode ser a deficiência na tirosinase 
envolvida síntese da melanina);
- Vitiligo —> degeneração/desaparecimento 
dos melanócitos
3) Cânceres
- Cerca de 1/3 dos cânceres em adulto tem 
origem na pele;
- Carcinoma de célulasbasais —> 
transformação neoplásica de células da 
camada basal da epiderme;
- Carcinoma de células espinocelulares —> 
camada espinhosa;
- Melanoma Maligno —> originado nos 
melanócitos —> muito invasivo —> 
proliferam-se rapidamente e passam para a 
derme e vasos sangüíneos 
- **Exposição ao sol —> aumenta a 
incidência de mutações que podem gerar o 
câncer —> maior incidência em indivíduos 
de pele mais clara —> menos melanina que 
é protetora contra a radiação UV;
4) Efeito Dos Estrógenos na pele
- Sua ausência na menopausa leva a atrofia, 
ressecamento e perda da elasticidade;
5) Cicatrização
- Processo inflamatório —> tecido de 
granulação (formado pelas alças dos capilares 
sanguíneos) —> leva nutrientes ao tecido —> 
reepitelização/remodelação
6) Acne
- Aumento da secreção sebácea na 
puberdade por conta do aumento nos níveis 
de hormônios —> distúrbios no fluxo da 
secreção pode gerar inflamação —> acne 
2.0 Sistema Circulatório
- Sistema circulatório:
- Vascular sanguíneo —> coração, 
artérias, veias e capilares;
- Linfático;
- Capilares —> vasos muito delgados em 
uma rede onde ocorre trocas entre sangue 
e os tecidos;
- Capilares linfáticos —> situados nos 
tecidos, de fundo cego, que se juntam 
formando os vasos linfáticos;
2.1 Tecidos que compõe as paredes dos 
vasos
- Endotélio; tecido muscular; tecido 
conjuntivo —> presentes em diferentes 
proporções dependendo do vaso. 
**Capilares e vênulas pós-capilares —> 
apenas endotélio e membrana basal;
2.1.1 Endotélio
- Tecido epitelial especial —> barreira semi-
permeável —> entre o sangue o fluido 
intersticial;
- Monitora as trocas e restringe a passagem 
de macromoléculas;
- **Além das funções de troca, as células 
endoteliais também estão envolvidas em:
- Conversão de Angiotensina I —> 
Angiotensina II;
- Inativação de bradicinina; serotonina; 
prostaglandinas;
- Lipólise de lipoproteínas;
- ***Produção de fatores vasoativos —> 
influenciam no tônus muscular da 
musculatura lisa vascular —> controla 
a resistência vascular (** endotelinas, 
exemplo);
2.1.2 Músculo Liso
- Presente em todos os vasos, com excessão 
de capilares e vênulas pericíticas (pós-
capilares);
- Células musculares lisas —> presentes na 
túnica média;
- Lâmina basal envolve cada células 
muscular;
- Há tecido conjuntivo em volta de cada 
célula muscular (produzido por elas);
- Junções tipo gap entre células musculares 
de arteriosas e pequenas artérias
2.1.3 Tecido conjuntivo
- Sua quantidade depende das necessidades 
funcionais dos vasos;
- Fibras colágenas:
- Abundantes entre as células 
musculares; adventícia; subendotelial 
(de alguns vasos);
- Tipo de colágeno varia com a camada
- Fibras elásticas:
- Resistência ao estiramento;
- Grandes artérias —> fibras elásticas 
formam lamelas paralelas 
regularmente distribuídas entre as 
células musculares de toda a túnica 
média;
- Substância fundamental (da matriz 
extracelular) —> gel heterogêneo nos 
espaços extraceluares —> auxilia nas 
propriedades físicas dos vasos e nas trocas
2.2 Plano estrutural e componentes dos 
vasos sanguíneos
2.2.1 Túnica Íntima
- Uma camada de células endoteliais 
(endotélio) + camada de tecido conjuntivo 
frouxo (camada subendotelial);
- Em artérias —> há também a camada a 
lâmina elástica (mais exterior, antes da 
túnica média) 
- Lâmina elásticas —> tem feneceras 
por onde é facilitada a difusão de 
substâncias para nutrir as células mais 
profundas na parede dos vasos;
2.2.2 Túnica Média
- Camadas concêntricas de células 
musculares lisas organizadas 
helicoidalmente;
- Matriz extracelular;
- Lamelas elásticas (de fibras elásticas);
- Fibras reticulares (colágeno tipo III);
- Proteoglicanas e glicoproteinas;
- Artérias elásticas —> maior parte da túnica 
média composta por lâminas com fibras 
elásticas;
- Artérias musculares menos calibrosas —> 
apenas uma lâmina elástica mais externa 
(no limite com a adventícia)
2.2.3 Túnica adventícia
- Principalmente colágeno tipo I + fibras 
elásticas;
- Torna-se gradualmente continua com o 
tecido conjuntivo do órgão por onde o vaso 
passa;
- Vasa vasorum —> vasos dos vasos, 
arteriolas, vênulas e capilares que nutrem 
os vasos;
- Encontrados em vasos de maior 
calibre;
- Nutrem as camadas adventícia e 
média (já que o vaso é muito espesso 
para ser nutrido pelo sangue que 
transporta);
- Ramificam-se na túnica adventícia (e 
um pouco na parte externa da média);
2.3 Estrutura e função dos vasos 
sangüíneos 
2.3.1 Grandes artérias elásticas
- Aorta e seus grandes ramos;
- Acúmulo de elastina na túnica média —> 
cor amarelada;
- Várias lâminas elásticas —> torna o 
fluxo sanguíneo mais uniforme; 
- Túnica íntima —> também rica em fibras 
elásticas e mais espessa;
 
2.3.2 Artérias musculares (médias)
- Túnica média formada essencialmente por 
células musculares;
- A lâmina elástica interna (da túnica íntima) é 
muito proeminente;
- Lâmina elástica externa encontrada apenas 
nas maiores;
- Adventícia —> tecido conjuntivo frouxo;
**Controla o fluxo sanguíneo para vários 
órgãos contraindo e relaxando a musculatura
2.3.3 Arteriolas
- Diâmetro menor que 0,5mm;
- Luz estreita;
- Camada subendotelial muito delgada;
- Lâmina elástica interna ausente nas 
arteriosas menores;
- Tûnica média com apenas com uma ou 
duas camadas de células musculares;
- Lâmina elástica externa ausente; 
2.3.4 Capilares
- Única camada de células endoteliais sobre 
uma lâmina basal;
- Prendem-se umas as outras por zônulas 
de oclusão —> essas estruturas tem 
permeabilidade variável à 
macromoléculas —> importantes no 
funcionamento dos capilares
- Diâmetro entre 7 e 9mm;
- Pericitos —> células presentes em vários 
locais dos capilares —> ficam em volta dos 
capilares e e tem projeções em direção ao 
endotélio —> participam do reparo do 
tecido;
**Tipos de capilares
1) Contínuo (somático):
- Não há fenestras (janelas) em suas 
paredes;
- Tecido muscular; tecido conjuntivo; 
glândulas exócrinas; tecido nervoso
2) Fenestrado (visceral) com diafragma:
- Há grandes orifícios nas paredes das 
células endoteliais, que são recobertos por 
diafragmas
- Diafragmas são estruturas mais finas que 
a membrana plasmática das células
- Lâmina basal é contínua;
- Rins; intestino; glândulas endócrinas;
- Tecidos onde ocorre troca rápida de 
substâncias
3) Fenestrado sem diafragma:
- Há grandes orifícios nas paredes das 
células endoteliais;
- Lâmina basal contínua e espessa —> única 
estrutura que separa os sangue do tecido;
- Encontrados no glomérulo renal
4) Capilar sinusoide:
- Caminho tortuoso;
- Diâmetro maior que os demais —> 30 a 
40mm —> velocidade do fluxo diminui;
- Células endoteliais separadas por espaços 
grandes;
- Fenestrações no citoplasma e sem 
diafragma;
- Macrófagos entre as células;
- Lâmina basal descontínua;
- Fígado; órgãos hematopoieticos (medula 
óssea, baço);
2.3.5 Vênulas pós-capilares
- Transição capilares —> vênulas —> ocorre 
gradualmente;
- Apenas uma camada de células endoteliais 
—> com junções mais frouxas que no resto 
do sistema vascular;
**Capilares e vênulas participam dos 
processos inflamatórios. Sua permeabilidade é 
alterada por mediadores inflamatórios
2.3.6 Veias
- Maioria é de pequeno calibre (1 a 9mm);
- Túnica íntima —> endotélio e camada 
subendotelial fina (pode ser ausente);
- Túnica média —> Fina, com células 
musculares pequenas com fibras 
reticulares;
- Túnica adventícia —> a mais desenvolvida 
das túnicas;
- **Válvulas —> são dobras da túnica íntima
*Caminho do sangue:
Artérias —> Arteríolas —> metarteríolas —> 
capilar —> vênula —> veia
** Anastomoses arteriovenosas**
2.3.7 Corpos Carotídeos
- Quimiorreceptores sensíveisa 
concentração de CO2;
- Encontrados próximo à bifurcação da artéria 
carótida comum;
- Muito irrigados por capilares fenestrados;
- Células tipo I (suporte); tipo II (com 
neurotransmissores); fibras aferentes;
2.3.8 Seios Carotídeos
- Dilatações nas artérias carotídeas internas;
- Barorreceptores —> detectam variações na 
pressão
2.4 Coração
- Endocárdio:
- Homólogo da túnica íntima;
- Endotélio sobre a camada 
subendotelial (tecido conjuntivo frouxo 
com fibras elásticas e colágenas);
- Camada subendocardial normalmente 
liga ao miocárdio;
- Miocárdio:
- Homólogo da túnica média —> a mais 
espessa;
- Células musculares cardíacas em 
camadas que envolvem as câmaras do 
coração —> grande parte dessas 
camadas insere-se no esqueleto 
fibroso;
- Arranjo variado dessas células;
- Epicárdio:
- Camada fina de tecido conjuntivo 
frouxo;
- Tecido adiposo acumula-se na camada 
subepicardial (logo abaixo do 
epicárdio);
- É o pericárdio visceral;
- *Ainda recoberto pelo mesotélio, 
pericárdio parietal
2.4.1 Sistema gerador e condutor do 
impulso do coração
- Nó sinoatrial (gera o impulso)—> nó 
atrioventricular —> feixes atrioventricular —
> Fibras de Purkinje —> subdividem-se e 
penetram no tecido subendocárdio;
- Nó sinoatrial = marcapasso
- Células do nó sinoatrial são células 
musculares cardíacas especializadas (com 
menos miofibrila);
- O sistema pode ser estimulado ou inibido 
pelo Sistema nervoso central:
- SN simpático —> Norepinefrina —> 
aumenta a contratilidade e ritmo 
cardíaco;
- SN parassimpático —> acetilcolina —> 
diminui a contratilidade e ritmo 
cardíaco 
**2.5 Correlações clínicas fisiológicas**
1) Trombose
- O endotélio tem função antitrombogênica —
> impede a coagulação;
- Lesões da aterosclerose ou por outro 
motivo —> podem expor o subendotélio e 
desencadear coagulação —> trombo; 
2) Envelhecimento/ateroma
- Com o envelhecimento, matriz extracelular 
torna-se desorganizada por aumento da 
secreção de colágeno tipo I e III —> 
facilitam a deposição de lipoproteinas e 
cálcio —> pode levar a formação de placas 
de ateroma;
- Lesões ateroscleróticas —> espessamentos 
focais na túnica íntima —> acontece por 
aumento na proliferação de células e 
depósito de lipoproteinas. Os lipídios são 
fagocitados por macrofagos (passam a ser 
células espumosas) —> formam os 
acúmulos de gordura —> placas de 
aterosclerose;
- Possibilidade de obstrução pela 
aterosclerose —> pode gerar necrose. 
Quando acontecem anastomoses, não 
ocorre necrose;
2) Aneurisma —> túnica média é debilitada 
e dilata-se extensivamente;
3) Terminações nervosas:
- Há terminações nervosas entre as células 
do miocárdio —> relacionadas a dor
4) Angiogienese
- **VEGF —> exemplo de fator de crescimento 
relacionado com a gênese da vasculatura no 
desenvolvimento embrionário, em condições 
normais e em doenças. 
- **Câncer —> Aumento de VEGF pode 
estar associado a angiogenese em 
tumores —> aumento da proliferação e 
metástase.
3.0 Aparelho Respiratório
- Condicionamento do ar, condução até os 
alvéolos; trocas gasosas; 
- Porção condutora: fossas nasais; 
nasofaringe; laringe; traqueia; brônquios; 
bronquíolos;
- Porção respiratória: bronquíolos 
respiratório; ductos alveolares; alvéolo;
- Onde ocorre respiração;
- Inspiração <—> expiração
- Ocorre distensão e retorno do 
parênquima do pulmão;
- Ocorre hematose nessa porção
3.1 Epitélio Respiratório
- Recobre a maior parte da porção condutora 
do sistema respiratório —> epitélio ciliado 
pseudoestratificado colunar, com células 
caliciformes;
- Célula colunar ciliada —> mais comum 
nesse epitélio;
- Células calififorges —> secretoras de muco;
- Células em escova —> células colunares 
com microvilosidades na superfície apical;
- Tem terminações nervosas (fibras 
aferentes) na base das células em 
escova —> receptores sensoriais;
- Células basais —> pequenas e 
arredondadas apoiadas na lâmina basal —> 
alta atividade mitótica;
- Células granulares
3.2 Fossas nasais
3.2.1 Vestíbulo e área respiratória
- Vestíbulo —> porção mais anterior e 
dilatada:
- A mucosa do vestíbulo é continuação 
da pele do nariz;
- Secreções sebáceas e sudoríparas 
junto com os pelos curtos são uma 
primeira barreira a entrada de 
partículas grosseiras nas vias 
respiratórias;
- Área respiratória —> maior parte das 
fossas nasais;
- Epitélio pseudoestratificado colunar 
ciliado com muitas células caliciformes;
- Tecido conjuntivo frouxo muito 
vascularizado (para aquecimento e 
proteção contra antígenos);
- Glândulas mucosas e mistas na lâmina 
própria;
3.2.2 Área olfatória
- Parte superior das fossas nasais;
- Responsável pela sensibilidade olfatória;
- Quimirreceptores de olfação;
- É um neuroepitélio pseudoestratificado 
com:
- Células de sustentação —> 
prismáticas com microvilosidades na 
porção voltada para a cavidade;
- Células basais —> pequenas e 
arredondadas, com atividade mitótica e 
de regeneração do tecido (células 
tronco do tecido);
- Células olfatórias —> neurônios 
bipolares que tem uma porção dilatada 
com cílios na parte voltada para a 
cavidade;
- Glândulas de Bowman —> glândulas 
serosas, encontram-se na lâmina própria e 
lançam sua secreção na superfície do 
epitélio e limpam os cílios.
3.3 Seios paranasais
- Revestidos por epitélio respiratório com 
glândulas pequenas na lâmina própria
3.4 Laringe
- Tubo de forma irregular que une a faringe à 
traqueia;
- Peças cartilaginosas irregulares unidas por 
conjunto conjuntivo fibroelástico;
- Epitélio estratificado pavimentoso não 
queratinizado e epitélio respiratório —> 
dependendo da região
3.5 Traqueia
- Continuação da laringe e termina nos dois 
brônquios extrapulmonares;
- Revestida por epitélio respiratório 
(pseudoestratificado colunar ciliado com 
muitas células caliciformes);
- Lâmina própria com tecido conjuntivo 
frouxo;
- Presença de glândulas seromucosas;
- Cartilagens hialinas em forma de C com 
extremidade livre voltada posteriormente;
- Ligamentos fibroelásticos e feixes de 
músculo liso unem as extremidades da 
cartilagem ligando-se ao pericôndrio;
- Os ligamentos impedem a 
distensão excessiva;
- Musculatura lisa permite 
regulação da luz e participa do 
reflexo da tosse;
3.6 Árvore brônquica
- Traqueia —> Dois brônquios primários —> 
penetram nos pulmões pelo hilo —> brônquios 
lobares —> … —> bronquíolos —> 
bronquíolos terminais —> bronquíolos 
respiratórios —> ductos alveolares —> sacos 
alveolares —> alvéolos
3.6.1 Brônquios
- Mucosa idêntica a da traqueia nos ramos 
maiores;
- Nos ramos menores —> epitélio simples 
cilíndrico ciliado. Lâmina própria rica em 
fibras elásticas. Musculatura lisa com feixes 
dispostos em espiral;
- Presença de peças cartilaginosas;
- Glândulas seromucosas;
3.6.2 Bronquíolos
- Segmentos intralobulares;
- Não apresentam cartilagem, nem glândulas 
ou nódulos linfáticos;
- Epitélio cilíndrico simples ciliado (nos 
bronquiolos iniciais) —> cúbico simples 
ciliado —> cúbico simples ciliado ou não 
(porções finais);
**Transição de bronquios para bronquiolos**
- Diminuição do calibre;
- Diminuição da cartilagem até desaparecer;
- Musculatura lisa tende a desaparecer nos 
bronquíolos;
- Desaparecimento das glândulas nos 
bronquíolos;
- Epitélio é mantido, mas vai diminuindo
Bronquíolos Terminais
- Parede mais delgada que a dos brônquiolos 
—> epitélio cúbico ciliado ou não;
- Células de clara: são não ciliadas e 
secretam secreção protéica que protegem o 
revestimento bronquiolar contra poluentes 
inspirados
Bronquíolos Respiratórios
- Tubo curto com alvéolos na extremidade;
- Epitélio simples cúbico com cilios apenas 
no inicio do bronquíolo;
- Também hápresença de células de clara;
3.6.3 Ductos Alveolares
- Porção da árvore respiratória cuja parede 
passa a ser constituída apenas por 
alvéolos;
- Epitélio simples com células muito 
delgadas;
- Fibras reticulares e elásticas estão 
presentes na matriz extracelular —> 
distendem-se na inspiração e volta a 
conformação inicial na expiração; 
3.6.4 Alvéolos 
- Final do ducto alveolar;
- Saco alveolar —> constituído por mais 
alvéolos;
- São responsáveis pela estrutura esponjosa 
do pulmão;
Septo alveolar
- Parede do alvéolo, comum a dois ou mais 
alvéolos adjacentes;
- Septo é constituido por:
- Pneumócitos tipo I: aparecem em duas 
camadas; tem núcleo achatado e 
citoplasma delgado; unidos por 
desmossomos e zônulas de oclusão. 
—> barreira que permite a troca de 
gases e impede a passagem de líquido
- Pneumócitos tipo II: células 
arredondadas —>** produtoras da 
substância surfactante pulmonar;
- Células endoteliais dos capilares
- ** O ar alveolar é separado do sangue 
capilar por: 
- Pneumócitos tipo I e sua lâmina basal;
- Célula endotelial e sua lâmina basal;
- Barreira hemato-aérea
- Poros alveolares —> poros no septo 
alveolar que comunica alveolos adjacentes 
e permitem equalizar a pressão;
Macrófagos alveolares
- Células de poeira;
- Presentes no interior dos septos e na 
superfície dos alveolos;
- Limpam a superfície do epitélio alveolar —> 
fagocitam corpos estranhos e patógenos;
***3.7 Correlações clínicas e fisiológicas***
1) Sindrome dos Cílios Imóveis
- Esterelidade nos homens e infecções 
crônicas das vias respiratórias em 
indivíduos afetados de ambos os sexos;
2) Sistema imune
- A mucosa da região condutora de ar tem 
papel importante na imunologia, sendo rica em 
linfonodos e células do sistema imune 
isoladas —> proteção contra patógenos e 
corpos estranhos inspirados
3) Tabagismo
- Substituição do epitélio respiratório de 
colunar pseudoestratificado para 
estratificado pavimentoso em resposta a 
toxicidade presente no ar inspirado. Há 
também aumento de células caliciformes e 
diminuição na quantidade das células 
ciliadas;
- Com maior quantidade de células 
caliciformes há mais muco, o que 
aumenta a retenção de particulados e 
poluentes, mas a diminuição nos cílios 
causam diminuição da movimentação 
na camada de muco —> aumento da 
frequência com a qual ocorre 
obstrução dos ramos mais finos da 
porção condutora
4) Controle Simpático/Parassimpático
- Estimulação parassimpática (vagal) —> 
constrição dos brônquios e bronquiolos;
- Estimulação simpática —> dilatação
- *Fármacos simpaticomiméticos —> alivio 
em crises de asma
5) Sindrome do desconforto respiratório 
do adulto
- Danos aos pneumócitos tipo I por agentes 
infecciosos ou químicos/físicos;
- Edema intra-alveolar —> exudação de 
fibrina e fibrose por acumulo de fibras 
colágenas
6) Síndrome do desconforto respiratório 
do recém nascido
- Deficiencia do surfactante
7) Insuficiência cardíaca congestiva
- Pode haver aumento da pressão pulmonar, 
congestionar os pulmões —> pode haver 
ruptura das paredes dos capilares —> 
hemácias que extravasam são fagocitadas 
pelos macrófagos —> passam a ser 
chamados células da insuficiência cardíaca e 
podem aparece no escarro
8) Reflexo da tosse
9) Tabagismo
- Transformação do epitélio respiratório em 
pavimentoso estratificado —> etapa inicial 
na carcinogenese
4.0 Trato digestivo
- Sistema digestivo = trato digestivo + 
glândulas anexas;
- Trato digestivo:
- Cavidade oral;
- Esôfago;
- Estômago;
- Intestino delgado;
- Intestino grosso
4.1 Estrutura geral do trato digestivo
- Há características estruturais em comum a 
todas as partes do trato digestivo;
- Trato digestivo —> tubo oco com luz de 
espessura variável e com as camadas:
- Mucosa;
- Submucosa;
- Muscular;
- Serosa/adventícia;
- Mucosa:
- Epitélio;
- Lâmina própria —> tecido conjuntivo 
frouxo rico em vasos linfáticos, células 
musculares lisas, pode ter glândulas e 
tecido linfóide;
- Muscular da mucosa
- Submucosa:
- Tecido conjuntivo muito vascularizado;
- Plexo nervoso de Meissner;
- Glândulas e tecido linfóide podem 
estar presentes
- Camada Muscular:
- Com células musculares lisas (em 
quase todo trato digestivo são 
exclusivas);
- Plexo nervoso de Auerbach 
(mioentérico) —> entre as camadas 
musculares
- Serosa/Adventícia:
- Camada delgada de tecido conjuntivo 
frouxo;
- Revestida pelo mesotélio —> tecido 
epitelial pavimentoso simples;
- *Adventicia —> não revestida pelo 
mesotélio —> presente onde os órgãos 
estão em contato com outros
4.2 Cavidade Oral
- Epitélio pavimentoso estratificado 
queratinizado ou não;
- Queratinizado —> gengiva e palato duro 
—> protege a mucosa oral das agressões 
durante a mastigação.
- Não-queratinizado —> palato mole, 
lábios, bochechas e assoalho da boca;
- *Lábio —> transição do epitélio 
queratinizado da pele para o oral, não 
queratinizado
4.2.1 Lingua
- Músculo estriado esquelético + camada 
mucosa;
- Camada mucosa fortemente aderida à 
muscular —> tecido conjuntivo da lâmina 
própria penetra os espaços entre as fibras;
- Superfície ventral —> lisa;
- Superfície dorsal —>recoberta por papilas
Papilas Linguais
- Elevações do epitélio oral e lâmina própria 
com várias forma e funções;
- Papilas filiformes:
- Formato cônico alongado;
- Presentes em toda a superfície dorsal 
da língua;
- Função mecânica —> geram fricção;
- Epitélio queratinizado;
- Não tem botões gustativos;
- Papilas Fungiformes:
- Semelhantes a um cogumelo;
- Poucos botões gustativos;
- Distribuidas entre as filiformes
- Papilas foliadas:
- Pouco desenvolvidas em humanos
- Papilas circunvaladas:
- 7 a 12 estruturas circulares grandes no 
V lingual;
- Glândulas de von Ebner —> serosas 
que secretam seu conteúdo na 
depressão em torno da papila;
- Produzem a lipase lingual —> 
provavelmente tem o papel de 
impedir que se forme uma 
camada sobre a papila impedindo 
a função dos botões gustativos
- Possui botões gustativos
4.2.2 Faringe
- Transição entre a cavidade oral e os 
sistemas respiratório e digestório;
- Epitélio pavimentoso estratificado não-
queratinizado —> região contínua ao 
esófago;
- Tonsilas;
- Glândulas salivares menores
- Músculos constritores;
4.3 Esófago
- Tubo prioritariamente muscular que 
transporta os alimentos até o estômago a 
partir da cavidade oral;
- Mucosa —> epitélio pavimentoso 
estratificado não queratinizado;
- Lâmina própria de tecido conjuntivo com 
glândulas esofágicas da cárdia —> 
mucosas;
- Submucosa:
- Glândulas esofágicas —> mucosas —
> secreção facilita o transporte de 
alimentos e protegem a mucosa;
- Porções:
- Terço proximal:
- Camada muscular apenas 
esquelética —> esfíncter superior 
(importante na deglutição);
- Terço médio:
- Mistura de musculatura 
esquelética e lisa;
- Terço distal:
- Apenas células musculares lisas;
- Esfincter esofágico inferior;
- Porção dentro do peritóneo —> serosa; (* o 
restante —> adventícia)
4.4 Estómago
- Continuação da digestão por secreção de 
HCl, pepsina, lipases;
- Fator intrínseco e outros hormónios;
- Digestão de macromoléculas;
- Absorção de fármacos
4.4.1 Mucosa
- É formada por um epitélio glandular;
- Cada unidade secretora é tubular e 
desemboca na superfície (na fosseta 
gástrica);
- Lâmina própria —> todo o epitélio está em 
contato com ela:
- Tecido conjuntivo frouxo; 
- Células linfoides e musculares;
- Muscular da mucosa —> separando 
mucosa e submucosa;
- Regiões das glângulas:
- Fosseta —> região mais próxima da 
superfície;
- Istmo (parte da glândula);
- Colo (parte da glândula);
- Base (parte da glândula);
- ** Muco alcalino secretado junto com 
H2O; glicoproteinas; lipídiose 
Bicarbonato —> mantém um gradiente 
de pH —> pH mais ácido próximo a 
superfície e mais neutro nas 
superfícies celulares; ** ~ 1 na 
superfície do estômago e ~ 7 próximo 
as células 
4.4.2 Regiões do Estómago
Cárdia
- Banda circular estreita na transição 
esófago-estómago;
- Glândulas da cárdia —> tubulares simples e 
ramificadas com porção terminal podendo 
ser enovelada;
- Células secretoras produtoras de muco e 
lisozima (antibacteriana);
- Poucas células parietais são encontradas
Fundo e Corpo
- Glândulas tubulares —> 3 a 7 glândulas 
abrem-se em uma única fosseta;
- Regiões da glândula: istmo, colo, base;
- Tipo celulares
- Células tronco:
- Em pequena quantidade;
- Colunares baixas com núcleo oval;
- Alta atividade mitótica;
- As que já são comprometidas com 
a linhagem das células 
superficiais migram em direção a 
superfície do pulmão
- Células da mucosa do colo:
- Formato irregular, podem estar 
agrupadas;
- Produzem uma mucina modificada 
(tem propriedades antibioticas);
- Células parietais (oxínticas):
- Principalmente no istmo e colo;
- Arredondadas ou piramidais;
- Canalículo intracelular —> 
invaginação; 
- Apresenta mais microvilosidades 
nas células secretando ativamente
- Mais mitocôndrias nas células 
secretando ativamente;
- Produz H+ e Cl-;
- Produção ácida e secreção 
estimulada por: 
SNparassimpático; histamina e 
gastrina;
- Produção de Fator intrínseco
- Células principais (zimogênicas):
- Principalmente na região basal das 
glândulas gástricas;
- Produzem pepsinogênio e 
armazenam em grânulos antes de 
secretar na superfície;
- Pepsinogenios —> convertidos 
em pepsinas —> ativa em pH 
menor que 5;
- Pelo menos 7 tipos de pepsina
- Produzem lipase
- Células enteroendócrinas
- Próximas a base das glândulas 
gástricas;
- Gherelina e serotonina —> 
principais hormónios produzidos no 
corpo do estómago;
- Gastrina —> produzido por células 
G —> no antro
4.4.3 Piloro (antro pilórico)
- Fossetas profunda
- Fossetas mais longas e glândulas mais 
curtas (quando comparadas à cárdia);
- Glândulas secretam muco, lisozima;
- Presença de células G —> produção de 
gastrina;
4.4.4 Outras camadas do estómago
- Submucosa —> tecido conjuntivo 
moderadamente denso. Com vasos 
sanguíneos e linfáticos;
- Camada muscular:
- Interna —> oblíqua;
- Média —> circular;
- Externa —> longitudinal;
- ** Camada média espessa no piloro —
> esfíncter pilórico;
- Revestido por uma serosa;
4.5 Intestino Delgado
- Sítio terminal da digestão, absorção de 
alimentos e secreção de hormónios;
- Tubo longo —> 5m;
- Duodeno;
- Jejuno;
- Íleo;
4.5.1 Camada mucosa
- Várias estruturas que aumentam a 
superfície de contato do intestino;
- Plica circularis —> pregas permanentes 
observáveis a olho nu;
- Mais desenvolvidas no jejuno;
- Vilosidades intestinais —> projeções 
alongadas do epitélio e lâmina própria;
- Revestidas por epitélio cilíndrico 
simples com células caliciformes;
- Tipo celulares no epitélio da mucosa 
intestinal:
- Células absortivas:
- Colunares altas;
- Microvilosidades na parte apical das 
células (voltada para a luz) —> forma a 
borda em escova;
- Microvilosidades também aumentam a 
superfície de contato do intestino;
- Células caliciformes:
- Distribuidas entre as células abortivas;
- Produzem muco —> glicoproteínas 
(mucinas) —> protege e lubrifica o 
revestimento do intestino
- Células de Panneth:
- Porção basal das criptas intestinais;
- Células exócrinas —> secreção 
produzida tem lisozimas e defensinas 
—> antimicrobianas —> participam do 
controle da microbiota intestinal;
- Células tronco:
- No terço basal da cripta entre as 
células de Panneth;
- Atividade mitótica e diferenciação
- Células M:
- Epiteliais especializadas que recobrem 
as Placas de Peyer no íleo;
- Há muitas células linfóides 
(macrofagos, linfocitos e etc) nas 
invaginações basais dessas células —
> permitem iniciar resposta imune
4.5.2 Células endócrinas do intestino
- Células no intestino que fazem parte do 
sistema neuroendócrino difuso;
- Diferentes tipos de células são estimuladas 
para a secreção de hormônios 
(armazenados em grânulos) que podem ter 
efeito local (parácrino) e em outros órgãos, 
através do sangue (endócrino);
- Células do tipo aberto: microvilosidades 
das células direto em contato com a luz;
- As microvilosidades podem ter 
receptores para substâncias presentes 
na luz —> controlar a secreção de 
hormônios
- Tipo Fechado:
- O ápice das células está recoberto por 
outras células;
- Principais hormônios
- Secretina:
- Estimula a secreção do suco 
pancreático e bile (Secreção 
pancreatica rica em H2O e 
bicarbonado)
- Serotonina:
- Aumenta a motilidade gástrica, 
peristaltismo;
- Difunde-se pelo organismo
- Colecistoquinina:
- Estimula secreção de enzimas 
pancreáticas e contração da 
vesícula biliar;
- Motilina:
- Aumenta o peristaltismo;
4.5.3 Da lâmina própria à serosa
- Lâmina Própria
- Tecido conjuntivo frouxo;
- Vasos sangüíneos; linfáticos;
- Fibras nervosas;
- Fibras musculares lisas;
- Muscular da mucosa;
- Submucosa:
- Glândulas duodenais/ de Brunner —> 
presentes no duodeno, tubulares 
enoveladas, secretam um muco 
alcalino (pH~8) nas criptas intestinais 
—> protege a mucosa duodenal do 
conteúdo que chega do estômago e 
neutraliza o pH do quimo
- Placas de Peyer:
- Na submucosa e lâmina própria 
do Ileo;
- Camada muscular:
- Bem desenvolvida nos intestinos;
- Interna —> circular;
- Externa —> longitudinal
4.5.4 Vasos e nervos
- Vasos nutrem o intestino e removem 
produtos da digestão;
- Formam um plexo grande na submucosa, 
atravessam a muscular da mucosa, 
lâmina própria e chegam nas vilosidades;
- Plexo nervoso de Auerbach 
(mioentérico)—> componente intrínseco da 
inervação intestinal;
- Plexo nervoso de Meissner (submucoso)
—> submucosa
4.6 Intestino Grosso
- Absorção de água e eletrólitos; formação da 
massa fecal; produção de muco;
- Ceco; cólon ascendente; cólon transverso; 
cólon descendente; cólon sigmoide; ânus;
- Não possui vilosidades ou pregas;
- Mucosa
- Células absortivas com microvilosidades 
curtas e irregulares;
- Apresenta criptas longas e com células 
caliciformes abundantes;
- Cobertas por epitélio cilíndrico simples;
- Presença de glândulas;
- Lamina própria:
- Tecido conjuntivo frouxo;
- Rica em células linfóides e linfonodos 
(GALT);
- Submucosa: normal
- Muscular:
- Interna —> Circular;
- Externa —> longitudinal, mas unidas em 
3 bandas longitudinais —> taenia coli;
- Serosa: normal
- Importante população de bactérias no 
intestino grosso:
- A presença delas está associada a 
presença do GALT;
- Importantes para a produção de 
vitaminas;
- Proteção contra infecções por 
microorganismos exógenos
4.6.1 Transição intestino grosso e canal 
anal
- Mucosa:
- Epitelio vai de colunar simples para 
pavimentoso estratificado —> 
aparecendo queratina e aumentando a 
quantidade desta a medida que torna-se 
mais externo;
- Lâmina própria torna-se mais 
vascularizada;
- Muscular da mucosa mantida;
- Submucosa:
- Maior vascularização —> plexo 
hemorroidal —> resposta rápida contra 
patógenos;
- Muscular:
- Tem duas camadas contínuas (interna e 
externa padrão);
- Serosa
***4.7 Correlações clínicas***
1) Inervação do TGI
- Destruição dos plexos nervosos pode 
comprometer a motilidade do trato —> 
resulta em dilatações frequentes de 
algumas áreas;
- Megacolon congênito; doença de chagas; 
diabetes;
- Grande inervação do SN autônomo —> 
alterações no estado emocional leva a 
alterações no TGI (psicossomático)
2) Gastrite
- Irritação na qual ocorre desorganização do 
epitélio. Podem ocorrer úlceras;- Pode acontecer por diversos fatores 
exógenos;
- Estresse; substâncias ingeridas irritantes; 
antiinflamatórios não-esteroidais; etanol; 
cigarro;
- Helicobacter pylori —> importante causa de 
úlcera na região pilorica:
- Fase ativa: bactéria secreta amônia —
> reduz a acidez;
- Fase estacionária: Invasão da camada 
de muco e adesão a membrana 
celular;
- Fase de colonização: replicação;
- Ocorre destruição da mucosa —> 
ulceração
3) Gastrite atrófica
- Células parietais e principais muito menos 
numerosas;
- Baixa ou nenhuma atividade do HCl e 
pepsina no suco gástrico;
- Células parietais também produzem o fator 
intrínseco —> importante para a absorção 
de vitamina B12 —> sua deficiência leva a 
um distúrbio na produção de hemácias —> 
anemia perniciosa;
- Pode acontecer por doença autoimune na 
qual há resposta imune contra proteínas 
das célula parietal 
4) Deficiências de dissacaridases
- Deficiências nessas enzimas —> 
normalmente genética —> distúrbios 
digestivos e absortivos;
- Outras doenças podem causar atrofia da 
mucosa intestinal —> síndrome da má 
absorção
5) Câncer do trato digestivo
- 90% a 95% —> derivados de células 
epiteliais gástricas ou intestinais;
- Estómago —> mais prevalente em 
homens
- Cólon e reto —> um pouco mais 
prevalente em mulheres;
- Hábitos alimentares são importantes no 
aparecimento desses cânceres:
- Câncer de estômago —> regiões 
menos desenvolvidas;
- Câncer de cólon e reto —> regiões 
mais urbanizadas;
- Marcadores —> diagnóstico precoce
5.0 Órgãos Associados ao Trato digestivo
- Glândulas Salivares;
- Saliva —> Umidificar; lubrificar a 
mucosa oral; iniciar a digestão 
(amilase e lipase); proteção 
antimicrobiana (lizosima; IgAs; 
lactoferrina)
- Tamponar a cavidade oral
- Pâncreas;
- Produção de enzimas digestivas que 
atuam no estômago;
- Produção de hormônios para o sangue 
—> insulina e glucagon;
- Fígado;
- Bile —> importante na digestão de 
gorduras;
- Metabolismo de lipídeos, carboidratos, 
proteina;
- Metabolismo e inativação de substâncias 
exógenas (como fármacos) e endógenas;
- Metabolismo do ferro;
- Síntese de proteínas plasmáticas
- Vesicular biliar;
- Armazena a bile de forma concentrada
5.1 Glândulas Salivares
- As maiores (parótida; submandibular; 
sublingual) tem uma cápsula conjuntiva rica 
em colágeno;
- Parênquima das glândulas:
- Dividido em lóbulos;
- Terminações secretoras (mucosas e/ou 
serosas);
- Sistema de ductos ramificados;
- Células mioepiteliais
- Células serosas
- Formato piramidal e ápice com 
microvilosidades;
- Secretoras de proteínas
- Normalmente organizam-se em ácinos
- Células mucosas
- Formato cuboide ou colunar;
- Secreta glicoproteinas (mucinas) 
importantes para a função de lubrificação 
da saliva
- Normalmente organizam-se em tubulos 
secretores
- Células mioepiteliais
- Encontradas junto à lâmina basal da 
parte secretora das glândulas e também 
nos ductos;
- Contração dessas células —> acelera a 
secreção da saliva e evitam a distensão 
do tubo secretor
- Sistema de ductos:
- Porção secretora —> desembocam nos 
ductos intercalares —> juntam-se nos 
ductos estriados (são intralobulares) —> 
juntam-se e formam os ductos 
interlobulares de cada lóbulo;
- Estímulo simpático:
- Estimula pequena produção de saliva 
mais concentrada e rica em material 
orgânico —> sensação de boca seca
- *Xerostomia ** condição patológica de 
redução de saliva —> boca seca
- Estímulo parassimpático:
- Após gosto ou aroma do alimento —> 
aumenta a secreção salivar
5.1.1 Glândula Parótida
- Acinosa composta;
- Contém exclusivamente ácinos serosos na 
sua porção secretora;
- Secreção serosa —> rica em proteínas, 
amilase;
- *Amilase —> hidrólise do amido;
- Lisozima
- Presençao de linfócitos e plasmócitos —> 
secreção de IgA —> proteção contra 
patógenos na cavidade oral;
5.1.2 Glândula submandibular
- Tubuloacinosa composta;
- Tem células serosas e mucosas em sua 
porção secretora;
- ~ 90% —> serosas; 10% —> mucosas com 
meia-luas serosas;
- Pouca produção de amilase e lisozima;
5.1.3 Glândula Sublingual
- Tubuloacinosa composta;
- Tem células serosas e mucosas em sua 
porção secretora;
- **Mucosas são predominantes e serosas 
apenas formando meia-luas;
5.1.4 Glândulas Salivares menores
- Não encapsuladas e espalhadas por toda a 
cavidade oral;
- Secretam diretamente na cavidade oral por 
ductos curtos;
5.2 Pâncreas
- Glândula mista:
- Endócrina —> secretam para o sangue
- Hormónios são secretados pela 
células epiteliais endócrinas das 
ilhotas de Langerhans
- Exócrina —> secretam por um sistema 
de canais excretores —> secreção no 
intestino
- Enzimas são secretadas pela porção 
exócrina;
- *Diferencia-se da parótida pela presença de 
ilhotas de Langerhans e ausência de ductos 
estriados
- Cápsula delgada de tecido conjuntivo 
envolve o páncreas e gera septos no 
interior do órgão separando lóbulos
Porção Exócrina
- Acinosa composta;
- O ácino exócrino tem várias células serosas 
em torno da luz;
- Ductos intercalares (penetram na porção 
secretora) —> unem-se nos ductos 
interlobulares (maiores e com epitélio 
colunar);
- Ácinos circundados por uma lâmina basal 
sustentada por bainha de fibras reticulares;
- Secreção exócrina:
- Água, íons;
- Proteinases (tripsinogênios 1, 2, 3; 
quimiotripsinogênio; pré-elastases; 
proteinase E; calicreinogênio; pre-
carboxipeptidases A1; A2; B1; B2);
- Amilases;
- Lipases (de triglicerideos; colipase; 
hidrolase carboxil-ester);
- Fosfolipase A2;
- Nucleases (degradam DNA e RNA)
- Maioria das enzimas é armazenada na 
forma inativa e passa a ter atividade na 
luz do intestino —> proteção do 
pancreas contra a própria atividade 
das enzimas
- Secreção é controlada pela secretina e 
colecistoquinina;
- Estimulo parassimpático (vagal) —> 
também aumenta a secreção pancreática
Porção endócrina
- A porção endócrina está organizada nas 
ilhotas de Langerhans;
- Micro-Órgãos com células poligonais 
dispostas em cordões;
- Abundante rede de capilares fenestrados ao 
redor das ilhotas —> importantes para a 
secreção
- Células presentes nas ilhotas:
- Alfa:
- Secreção de glucagon —> aumenta a 
produção de glicose, quebra do 
glicogênio e disponibilização da glicose 
para o sangue (aumenta a glicemia)
- Beta:
- Secreta insulina —> aumenta o aporte 
de glicose pelas células (diminui a 
glicemia)
- Delta:
- Secreta somatostatina
- PP:
- Secreta polipeptideo pancreático
- Epsilon:
- Ghrelina
5.3 Fígado
- Processa nutrientes e outras moléculas 
absorvidas pelo trato gastrointestinal;
- Interface entre o TGI e o sangue;
- Tem função endocrina e exócrina;
- Produz proteínas plasmáticas;
- Detoxificação;
- Produção da bile;
- Produção de glicoproteínas;
- Síntese de vitamina A;
- Metabolismo de lipídeos, carboidratos, 
proteina;
- Revestido por uma cápsula de tecido 
conjuntivo que torna-se mais espessa no 
hilo (por onde passam veia porta; artéria 
hepática; ductos hepáticos direito e 
esquerdo; vasos linfáticos);
5.2.1 Lóbulo hepático
- São as unidades estruturais do fígado, onde 
estão agrupados os hepatócitos;
- Em humanos, os lóbulos estão em contato 
entre si na maioria do espaço (sem uma 
camada de tecido conjuntivo separando);
- Espaços porta —> regiões na periferia dos 
lóbulos onde um tecido conjuntivo contem 
os ductos biliares; vasos linfáticos; nervos e 
vasos sanguíneos;
- Há de 3 a 6 espaços porta por lóbelo
- Cada espaço porta contem:
- 1 ramo da veia porta + 1 ramo da 
artéria hepática + 1 ducto parte do 
sistema biliar = tríade portal
- Veia porta —> trás sangue do 
TGI;
- Artéria hepatica —> 
- Hepatócitos estão dispostos radialmentenos lóbulos —> formam placas celulares;
- Entre as placas celulares passam os 
capilares sinusóides hepáticos;
- Espaço de Disse —> espaço 
subendotelial entre a lâmina basal dos 
capilares e os hepatócitos. Há 
microvilosidades dos hepatócitos —> 
esse espaço e as microvilosidades 
permitem troca fácil de macromoléculas 
entre o sangue e os hepatócitos
- Células de Kuffer —> macrófagos 
encontrados na luz dos capilares;
- Fazem fagocitóse de hemácias velhas; 
metabolizam hemoglobina;
- Secretam proteínas pro-inflamatórias;
- Destroem bacterias que cheguem pelo 
sangue portal;
- 15% da população de células do 
fígado;
- Células de Ito —> armazenadoras de 
lipídeos:
- Encontradas no espaço de Disse
- Produção de vitamina A e captação de 
retinóides;
** Ácino Hepático: Unidade funcional do 
fígado —> orientado em torno do sistema 
vascular aferente
** Estrutura diferente do lóbulo clássico 
5.2.2 Suprimento sangüíneo
- Sangue recebido pelo fígado:
- 80% pela veia porta —> pouco oxigenado 
e rico em nutrientes;
- 20% pela artéria hepática —> rico em 
oxigênio
Sistema Portal Venoso
- Veia porta —> ramifíca-se —> gera vênulas 
portais (que são interlobulares) —> 
ramificam-se nas vênulas distribuidoras —> 
percorrem as periferias dos lóbulos —> 
pequenas vênulas —> desembocam nos 
capilares sinusóides —> percorrem os 
lóbulos radialmente em direção ao centro —
> formam a veia centrolobular;
- As veias centrolobulares vão aumentando 
a medida que passam pelo lóbulo e 
recebem mais capilares sinusóides —> 
deixam o lóbulo pela veia sublobular —> 
fundem-se e formam as veias hepáticas e 
desembocam na veia cava inferior;
** Ver esquema/desenho acima
Sistema Arterial
- Arteria hepatica —> ramifica-se 
repetidamente —> arteríolas interlobulares 
(localizadas nos espaços porta);
- Arteríolas interlobulares:
- Algumas irrigam o espaço porta;
- Algumas desembocam nos capilares 
sinusóides —> mistura de sangue 
venoso e arterial —> suprem os 
hepatócitos com a quantidade 
adequada de O2;
- **Células mais periféricas no lóbulo 
(perilobulares)recebem primeiro o 
suprimento de O2 do que as do centro 
(centrolobulares) —> comportamento 
diferente**
5.2.3 Hepatócito
- Possuem características importantes para 
executar sua função de síntese de 
proteínas, metabolismo energético e 
degradação de diversas moléculas:
- Grande quantidade de 
microvilosidades;
- Muito retículo endoplasmático liso —> 
importante para a detoxificação de 
várias substâncias para serem 
excretadas;
- Muito retículo endoplasmático rugoso 
—> síntese protéica;
- Muito complexo de Golgi;
- Rico em Peroxissomos;
- Rico em Lisossomos;
- Rico em Mitocôndria;
- Maior proporção de eucromatina —> 
grande atividade de síntese de 
proteínas;
- *Exemplo —> conjugação da 
bilirrubina insolúvel para que se torne 
solúvel e possa ser excretada;
- Contem glicogênio —> armazenamento de 
glicose;
- Hepatócitos tem uma face voltada para o 
capilar sinusóide pelo espaço de Disse e 
também fica em contato com outros 
hepatócitos;
- Canalículo biliar —> espaço entre dois 
hepatócitos
5.2.4 Regeneração Hepática
- Ritmo de renovação lento, mas grande 
capacidade de regeneração;
- Perda de tecido hepático —> dispara 
mecanismo de reparo —> aumento da 
proliferação de hepatócitos;
- Regeneração relativamente restrita em 
humanos, mas ainda é importante —> 
partes do fígado podem ser utilizado para 
transplante;
5.3 Trato biliar
- Bile produzida pelos hepatócitos —> 
canalículos biliares —> dúctulos biliares (de 
Hering) —> Ductos biliares —> convergem 
até formar os ductos hepáticos direito e 
esquerdo —> ducto hepático —> recebe 
secreção do ducto cístico —> ducto 
colédoco
5.4 Vesícula Biliar
- Órgão oco aderido a superfície inferior do 
fígado —> armazena a bile;
- Parede:
- Camada mucosa: epitélio colunar simples 
+ lâmina própria;
- Camada de músculo liso;
- Tecido conjuntivo perimuscular;
- Membrana serosa
- Células epiteliais secretam muco em 
pequena quantidade;
- Glândulas mucosas tubuloacinosas 
próximas ao ducto cístico —> secretam a 
maior parte do muco da bile;
- Contração da musculatura lisa —> 
estimulada pela colecistoquinina;
***5.5 Correlações clínicas/fisiológicas***
1) Glândulas salivares
- Vários tumores originam-se nela. Parótida 
—> mais comum;
- Doenças ou radioterapia podem afetar a 
função das glândulas salivares maiores —> 
relacionado ao aparecimento de cárie, 
atrofia da mucosa oral e prejudica a fala
- Xerostomia: boca seca —> diminuição ou 
ausência da saliva. Associada com 
dificuldade de mastigar, falar, engolir, caries;
- Modificações sistêmicas (como em 
idosos);
- Radioterapia;
- Sindrome de Sjögren —> 
autoimunidade contra as glândulas 
salivares
2) Pancreatite hemorrágica aguda
- Pré-enzimas podem ser ativadas e digerir o 
pâncreas;
- Alcoolismo;
- Fatores metabólicos;
- Cálculos;
- Traumas;
- Infecções;
- Uso de alguns fármacos
3) Desnutrição proteíca (Kwashiokor)
- Células acinosas pancreáticas que produzem 
proteínas sofrem atrofia —> prejudica 
secreção de enzimas digestivas
4) Doença alcoólica do fígado
- Lesões hepaticas —> células de Ito 
proliferam e tomam características de 
miofibroblastos —> desenvolvimento da 
fibrose
5) Icterícia
- Presença de pigmentos biliares no sangue;
- Hiperbilirrubinemia neonatal —> estado 
subdesenvolvido do retículo endoplasmatico 
liso nos neonatos —> acúmulo de bilirrubina 
não-conjugada (insolúvel) —> não é 
excretada pelos rins —> icterícia;
- Podem ser expostos a luz UV —> 
bilirrubina não-conjugada torna-se seu 
fotoisômero solúvel —> pode ser 
excretada
- *Metabolismo da bilirrubina —> ver 
Hepatócitos acima
6) Inativação de Fármacos
- Também ocorre no retículo endoplasmático 
liso em grande quantidade —> oxidações e 
conjugações —> objetivo de tornar inativo e 
mais solúvel
7) Hepatotoxicidade
- Substâncias como fármacos podem ser 
tóxicas para o fígado —> causam um quadro 
clínico semelhante ao de hepatite viral —> 
icterícia, mal-estar; —> falência hepática pode 
ocorrer em 1 semana se o agente agressor 
não for retirado 
8) Cálculos 
- Proporções anormais de ácidos biliares pode 
levar a formação de cálculos que bloqueiam o 
fluxo da bile —> icterícia —> ruptura de 
junções oclusivas nos canalículos biliares —> 
absorção de bile pelo sangue
9) Regeneração Hepática
- Normalmente, ocorre de forma organizada 
normalizando a função;
- Agressões repetidas —> proliferação dos 
hepatóticos ocorre junto com aumento de 
tecido conjuntivo —> não ocorre a 
organização normal dos lóbulos —> 
formam-se nódulos —> desorganização do 
tecido (cirrose);
- Causas:
- Hepatite viral (B e C, principalmente);
- Drogas;
- Álcool —> metabolismo hepático —> 
formação de radicais livres, citocinas pro-
inflamatórias (algumas desencadeiam 
fibrose);
- Autoimunidade;
- Schistossomose —> ovos ficam retidos 
nos capilares sinusóides e lesionam 
hepatócitos
10) Tumores de glândulas digestivas
- Carcinoma hepatocelular —> derivado das 
células do parênquima do fígado;
- Associado, frequentemente, a hepatites 
virais, cirrose, hepatite crônica e aguda 
por agentes tóxicos

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