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BACTÉRIA Filos do Domínio Bacteria Proteobacteria Gram positivo Cianobactérias Planctomyces Espiroquetas Heterotróficos Bacterias verdes sulfurosas Autotróficos Bacterias verdes não-sulfurosas Chlamydia Deinococcus Thermotoga Aquifex 50 filos atualmente Filos do Domínio Archaea Euryarchaeota Quimiotróficas Crenarchaeota Características Procarioto* Unicelular Reprodução assexuada Nutrição por absorção Metabolismo diversificado (heterotróficas e autotróficas) Número de cromossomos: 1 ou 2 MORFOLOGIA BACTERIANA Tamanho 2 à 8 micrometros (µm) 0,2 à 0,5 µm Morfologia celular Formas mais comum de bactérias Arranjo Arranjo de cocos Arranjo de bacilos Arranjo Estrutura celular de bactérias ESTRUTURAS EXTERNAS DA PAREDE CELULAR Flagelos - locomoção Monotríqueo Lofotríqueo Peritríqueo Anfitríquio Estrutura de flagelos bacterianos Etapas da biossíntese dos flagelos Flagelos Taxia- movimento direcionado. Quimiotaxia Fototaxia Aerotaxia Osmotaxia FÍMBRIAS - Aderência Fímbrias- biofilme PILI - Conjugação Glicocálice Função: • Aderência • Reserva nutriente • Proteção- agentes químicos, fagocitose e dessecação Composição química variável Polissacarídeo Proteíca Ácido poli D- glutâmico • Cápsula- rígido • Camada limosa- flexíveis Streptococcus sp (cárie) Pseudomonas Parede Celular Estrutura do Peptideoglicano Maneira pela qual as unidades de peptídeos e glicanos se associam, originando a camada de peptideoglicano Estrutura geral de uma parede de bactérias Gram-positivas Acido teicóico, polímero de unidades repetidas de ribitol Carga negativa Parede celular de Gram negativas Fosfolipídeos + proteínas+ POLISSACARÍDEOS Parede Celular endotoxina ESTRUTURAS INTERNAS A PAREDE CELULAR Membrana citoplasmática Estrutura da membrana citoplasmática Ausência de esteróis (confere rigidez) e presença de hopanoides Funções da membrana citoplasmática Funções da membrana citoplasmática Permeabilidade da membrana plasmática Substancia Grau de permeabilidade Potencial de difusão para o interior da célula Água 100 Excelente Glicerol 0,1 Bom Triptofano 0,001 Moderado/fraco Glicose 0,001 Moderado/fraco Íon cloretp 0,000001 Muito fraco Íon potássio 0,0000001 Extremamente fraco Íon sódio 0,00000001 Extremamente fraco Fonte: Microbiologia de Brock, 2010. Proteinas transportadoras Permite acúmulo de soluto contra gradiente de concentração Permite maior velocidade no transporte de solutos Permite a entrada dos solutos (ou seja não somente aqueles difundíveis pela membrana) As três classes de sistemas transportadores de membrana (proteínas transportadoras) Estruturas dos transportadores transmembrânicos e os tipos de eventos de transporte Atividade do sistema Lac permease (um simportador) de E. coli e de vários outros transportadores simples Mecanismos do sistema fosfotransferase de E. coli Mecanismos transportados do tipo ABC Cromossomo e plasmídeos Geralmente 1 cromossomo circular; plasmídeos- várias cópias- compatíveis Ribossomos Corpúsculos de inclusão Grânulos de armazenamento utilizados como fonte de material de reserva ou energia dentre os compostos armazenados estão os orgânicos glicogênio e poliidroxibutirato e os inorgânicos polifosfatos (volutina ou metacromáticos) e enxofre. Vesículas de gás Planctônicos Cianobactérias, bactérias fototróficas verdes e púrpuras, Archaea Esporulação FUNÇÕES DAS ESTRUTURAS DE SUPERFÍCIE DE BACTÉRIAS ESTRUTURA FUNÇÃO COMPOSIÇÃO QUÍMICA Flagelos Locomoção Proteína Fímbrias Conjugação Proteína Adesividade celular Cápsula Proteção Polissacarídios e polipetídios Receptores fágicos Adesividade celular Parede celular Proteção mecânica Peptidioglicano, ácido teicóico (Gram positiva) Receptores fágicos Polissacarídios Envoltório externo Permeabilidade Fosfolipídio e lipopolissacarídio (Gram negativa) Receptores fágicos Membrana citoplasm. Permeabilidade Fosfolipídio e proteína e mesossomos Biossíntese, CTE Fixação e migração de cromossomos NUTRIÇÃO MICROBIANA Visão geral Conceito Macronutrientes Micronutrientes Fatores de crescimento Meios de cultura Conceito Mecanismo que fornece ás células as ferramentas químicas necessárias à síntese de diversos monômeros Fornecimento de nutrientes Síntese de macromoléculas •Catabolismo • Anabolismo • Metabolismo Exigências Nutricionais • ÁGUA – Essencial para os microrganismos: absorção nutrientes dissolvidos – Disponibilidade variável no ambiente – Se ambiente possui < concentração de água: célula aumenta ENERGIA Autotróficos fotossintetizantes Heterotróficos O2 Compostos orgânicos CO2 H2O Grupo nutricional Fonte de Carbono Fonte de energia Exemplos Quimioautotróficos CO2 Compostos inorgãnicos Bactérias nitrificantes e sulfurosas Quimioheterotróficos Compostos Orgânicos Compostos Orgânicos Maioria das bactérias, fungos, protozoários e animais Fotoautroficos CO2 Luz Algas, Cianobactérias e plantas Fotoheterotróficos Compostos orgânicos Luz Bactérias violetas não sulfurosas Classificação nutricional de organismos Macronutrientes Carbono, nitrogênio, fósforo, hidrogênio, oxigênio e enxofre Comporão lipídeos, carboidratos ácidos nucléicos e proteínas Mg+2, Fe+2, K+ , Na+2 (molécula sinal) cofatores São nutrientes essenciais (provenientes do ambiente) e necessários em grande quantidade Nutrição microbiana COMPOSIÇÃO QUÍMICA MÉDIA DE BACTÉRIAS, LEVEDURAS E FUNGOS (% PESO SECO) Elementos Bacteria Levedura Fungo Carbono 50-53 45-50 40-63 Hidrogênio 7 7 7 Nitrogênio 12-15 7.5-11 7-10 Fósforo 2-3 0.8-2.6 0.4-4.5 Enxofre 0.2-1 0.01-0.24 0.1-0.5 Potássio 1-4.5 1-4 0.2-2.5 Sódio 0.5-1 0.01-0.1 0.02-0.5 Cálcio 0.01-1.1 0.1-0.3 0.1-1.4 Magnésio 0.1-0.5 0.1-0.5 0.1-0.5 Cloreto 0.5 - - Ferro 0.02-0.2 0.01-0.5 0.1-0.2 Nutrição microbiana Carbono Hidrogênio Oxigênio Nitrogênio Ferro Potássio Magnésio Sódio Cálcio Enxofre Fósforo Elementos MACRONUTRIENTES ENCONTRADOS NATUREZA E EM MEIOS DE CULTURA Nutrição microbiana Fontes de carbono Melaço de cana, melaço de beterraba, amido, glicose sacarose e lactose Fatores que influenciam a escolha da fonte de carbono: 1- Alta concentração de açúcares rapidamente metabolizados 2- custo 3- pureza da fonte 4- facilidade de esterilização Nutrição microbiana CARBONO– todos os organismos requerem alguma forma de carbono – esqueleto das 3 maiores classes de nutrientes orgânicos: lipídeos,carboidratos e proteínas – heterotróficos utilizam compostos orgânicos como fonte de carbono – autotróficos utilizam o CO2 como fonte de carbono Preferência da fonte de Carbono por fungos filamentosos 1- Metano 2- Hidrocarboneto de cadeia longa 3- álcool 4- Glicerol 5- açúcar alcoólicos 6- dissacarídeos 7- monossacarídeos 8- amido 9- celulose e hemicelulose 10- lipídeos e proteínas 11- quitina 12- queratina 13- lignina Complexidade química P ro p o rç ã o d e u s o 13 7 1 Fontes de Nitrogênio: Inorgânico : sais de amônia e nitratos. Orgânico: uréia, farinha de soja, resíduos de frigoríficos e resíduos de fermentação. Fatores que influenciam a escolha da fonte de nitrogênio: 1- ausência de inibidores 2- custo 3- mistura de fontes de N influenciam a regulação metabólica Nutrição microbiana NITROGÊNIO – todos os organismos necessitam em alguma forma – parte essencial dos aminoácidos(proteínas) e ácidos nucléicos – bactérias são mais versáteis para N que Eucariotos – podem utilizar o N2 (fixação biológica),nitratos, nitritos e sais de amônia – em geral compostos nitrogênio orgânico: aminoácidos e peptídeos ENXOFRE, HIDROGÊNIO E FÓSFORO – essenciais a todos os organismos – S é necessário na biossíntese de cisteína, cistina, metionina e de vitaminas (tiamina e biotina) – P é essencial para a síntese de ácidos nuclêicos e ATP – sais inorgânicos (sulfatos e fosfatos) podem ser utilizados para suprir estes elementos também presentes em fontes protêicas (aa), DNA e RNA – alguns destes elementos são encontrados na água ou na atmosfera POTÁSSIO, MAGNÉSIO, CÁLCIO E FERRO – K, Mg cofatores enzimático – Ca estabilização parede celular e formação de endosporos – Fe faz parte dos citocromos, e proteínas transporte elétrons Micronutrientes São nutrientes essenciais (provenientes do ambiente) e necessários em pequena quantidades. Nutrição microbiana MICRONUTRIENTES OU ELEMENTOS TRAÇO cofatores de enzimas geralmente não é preciso adicionar: presentes na água se água desmineralizada: adicionar solução elementos traços Fatores de crescimento São compostos orgânicos que alguns microrganismos necessitam em pequenas quantidades. Vitaminas, aminoacidos, purinas e pirimidinas. OBS: Microrganismos muito exigentes nutricionalmente apresentam menor capacidade biossintética que os microrganismos menos exigentes Nutrição microbiana Nutrição microbiana Fatores de crescimento: vitaminas e suas funções MEIO DE CULTIVO Nutrição microbiana São soluções nutrientes utilizadas para promover o crescimento dos microrganismos em laboratório. Sólidos, líquidos Definidos, indefinidos (complexos), enriquecimento, seletivos, diferenciais MEIO DE CULTIVO Nutrição microbiana Definidos: são preparados pela adição de quantidades precisas de compostos químicos inorgânicos ou orgânicos altamente purificados a uma determinada quantidade de água. Indefinidos: A composição exata de cada nutriente não é conhecida. Ex: peptona, extrato de levedura, leite soja, carne entre outros Substratos para meios complexos: – Extrato de Carne: extrato aquoso de tecido muscular, concentrado sob a forma de pasta, contém carboidratos, N orgânico, vitaminas hidrossolúveis e sais. – Peptona: produto da digestão da carne (enzimática ou ácida), fonte de N orgânico e vitaminas. – Triptona: hidrolisado pancreático de carne , rica em nitrogênio-amínico; destinado ao isolamento de organismos de difícil crescimento. Extrato de Levedura: extrato aquoso de células de leveduras lisadas, fonte excelente de substâncias estimulantes do crescimento como vitamina complexo B; contém compostos orgânicos de N e C. Extrato de malte: extrato aquoso de cevada malteada. Rica em carboidratos, contém material nitrogenado, vitaminas e sais minerais. Tripticase: peptona derivada da caseína por digestão pancreática,fonte rica em nitrogênio de aminoácidos. Meios complexos são altamente nutritivos geralmente mais fáceis de preparar são os mais usados ( composição exata não é necessária) mais adequados para fastidiosos MEIO DE CULTIVO Nutrição microbiana Enriquecidos: Estimula o crescimento de microrganismos que está em baixo número permitindo que o microrganismos seja detectado. Ex: Meio com fenol Seletivos: Favorece o crescimento de um microrganismo em detrimento de outro. Ex: meio com antibiótico, ágar Sabouraud: pH 5,6 e alta concentração de glicose (seletivo para fungos), ágar verde brilhante: seletivo para enterobactérias Gram - (Salmonella); o corante verde brilhante adicionado ao meio inibe as bactérias Gram (+) Diferencial: Meio de cultura que permite diferenciar características bioquímicas de microrganismos com mesma capacidade de crescimento. • Produção de enzimas: adição substrato e verificação halo hidrólise • Hemólise e ágar sangue: Streptococcus e Staphylococcus hemolíticos EMB - seletivo Ágar sangue - diferencial Meios Seletivos/Diferenciais diagnóstico de patogênicos (coliformes fecais) Ex: ágar MacConkey - contém sais biliares e corante cristal violeta, que inibem o crescimento de Gram + e permitem o desenvolvimento de Gram - e ainda lactose e o indicador vermelho neutro, que distingue as Gram negativas produtoras de ácido (vermelhas) das Gram negativas não produtoras de ácido (amarelas) identificação de coliformes Exemplos de meios seletivos e diferenciais ágar MacConkey Quanto ao estado físico os meios podem ser: líquidos: (caldos) nutrientes são dissolvidos em água e esterilizados sólidos: são preparados a partir da adição de um agente solidificante, antes da esterilização do meio. ágar-ágar: polissacarídeo obtido de algas marinhas . Usado como agente solidificante dos meios. Funde a 100°C e gelifica quando a temperatura é menor de 45°C. Não serve como nutriente!!!! semi-sólidos: obtido através da adição de uma quantidade reduzida de agente solidificante (0,3 a 0,5% de ágar) Meios líquidos: multiplicação celular ; processos industriais em reatores Meios sólidos: usados para imobilização de m.o. em placas ou tubos aparecimento de massas celulares: colônias Colônia: originada da multiplicação de m.o. em meio sólido importante para a caracterização dos m.o. para colônia ser visível : ≈1 x 106 células são isolados em meios sólido visando obtenção de culturas puras Cultura pura: contém um único tipo de m.o. sem contaminantes Como cultivar um microrganismo em meio de cultura Meios líquidos (caldos)- agitação ou não Meios sólidos Técnicas Plaqueamento direto Plaqueamento por diluição Espalhamento Pour plate Cultivo em meio líquido Cultivo em meio sólido- Plaqueamento direto Cultivo em meio sólido- Plaqueamento de diluições (espalhamento) Cultivo em meio sólido- Plaqueamento Pour plate Transporte de nutrientes Classes de sistema de transportadores Transportesimples Transporte de grupo Sistema ABC Tipos de transporte Uniportador Simportador Antiportador CRESCIMENTO MICROBIANO Conceito: Aumento do número de células Condições ambientais Temperatura oxigênio pH Pressão atmosférica, hidrostática e osmótica Efeito da temperatura no crescimento microbiano Efeito do oxigênio no crescimento microbiano Aeróbio Anaeróbio Facultativo Microaerófilo Anaeróbio aerotolerante Sistema para cultivo de anaeróbios Sistema para cultivo de aeróbios Efeito do pH sobre o crescimento Microrganismo acidófilo Microrganismo alcalífilico pH intracelular é sempre próximo do neutro Efeito da concentração de NaCl no crescimento METABOLISMO MICROBIANO • Metabolismo: • grego: metabole = mudança, transformação • Toda a atividade química realizada pelos organismos São de dois tipos gerais: - Aquelas que envolvem a liberação de energia: CATABOLISMO - Aquelas envolvidas na utilização da energia: ANABOLISMO Muitos dos mecanismos metabólicos microbianos são também utilizados pelos macro organismos, inclusive o homem. ~ 76% • Requerimentos de energia: • Síntese dos componentes celulares: parede, membrana, etc. • síntese de enzimas, ácidos nucléicos, polissacarídeos, etc. • reparos e manutenção da célula • crescimento e multiplicação • acumulação de nutrientes e excreção de produtos indesejáveis • motilidade Metabolismo Biomoléculas: Carboidratos, lipídeos, proteinas, bases nitrogenadas Integração catabolismo e anabolismo Metabolismo primário e secundário Diversidade metabólica •Catabolismo • Anabolismo Fontes de energia • Para a maioria dos micro-organismos a energia é retirada de moléculas químicas (nutrientes) • Para outros a energia é proveniente da luz. Fluxo da energia A concentração de ATP na célula é baixa. Numa célula em plena atividade chega a 2 mM Em motores a explosão ou em turbinas o rendimento oscila em torno de 30%. Até 45% Fosforilação Geração de ATP 1- Fosforilação em nível de substrato Ex1) 2-P-glicerato PEP ------- piruvato Ex2) 1,3 di-Pglicerato 3-P glicerato 3- Fotofosforilação – ocorre somente em células fotossintéticas 2 – Fosforilação oxidativa Respiração Aeróbica 1. Fosforilação em nível de substrato O grupo fosfato é adicionado a algum intermediário tornando-se de alta energia que pode ser transferido ao ADP. A energia liberada pela oxidação de compostos químicos é utilizada na síntese de ATP Oxidação: perda de elétrons (ou também perda de H) H H+ + e- COOH-CH2-CH2-COOH COOH-CH=CH-COOH + 2H (ácido succínico) A Fosforilação oxidativa envolve uma cadeia de transporte de elétrons (série de reações integradas) ► energia liberada aos poucos e mais eficientemente (até 45 %) 2. Fosforilação oxidativa Fosforilação oxidativa Sistema O/R: próximo membro do sistema tem maior capacidade para receber elétrons 3.Fotofosforilação: O NADPH é utilizado para reduzir o CO2 no processo de fixação do CO2 A energia da luz é utilizada para a síntese de ATP Vias de degradação de nutrientes para produção energia • Micro-organismos que obtém energia de nutrientes orgânicos (Quimiotróficos) devem inicialmente decompor os nutrientes em compostos que possam ser utilizados para a produção de energia. • Isso é feito por meio de uma série de reações químicas catalisadas por enzimas: catabolismo Vias de degradação de nutrientes para produção de energia Glicólise ou via Embden-Meyerhorf-Parnas Objetivo: Oxidação de carboidratos (principalmente glicose) à piruvato. 2 estágios: Estágio 1- sem reação de óxido-redução. Consumo de 2 ATPs Estágio 2- Reação de óxido-redução e produção de 4 ATPs Rendimento energético líquido: 2ATPs + 2NADH Alguns compostos intermediários são usados na via biossintética C6H12O6 + 6O2 + 38ADP + 38P 6CO2 + 6H2O + 38ATP Via Entner-Doudoroff Provavelmente esta via evoluiu mais precocemente e envolve menos etapa de fosforilação (uma etapa) e menor produção de ATP. Gram – e Archaea Rendimento líquido: 1ATP + 1NADH + 1NADPH Via Entner-Doudoroff Via Pentose Fosfato (PPS) Gera mais intermediários para as vias biossintéticas que a EMP e ED. Há uma descarboxilação que gera CO2 ( o que não ocorria nas outras vias). Produção de ribulose 5P Rendimento líquido: 1ATP + 2 NADPH Ciclo do ácido cítrico- TCA Para cada molécula de ácido pirúvico 3 moléculas de CO2 são formadas. Formação de compostos intermediários- via anabólica Ex: Acetil coA- síntese de ácidos graxos cetoglutarato e oxalacetato- síntese de aa succinil coA- anel porfirina de citocromos oxalacetato- síntese de fosfoenolpiruvato para formação de glicose- GLICONEOGÊNESE Rendimento líquido: 4 NADH + 1 FADH2 + 1 ATP Cadeia transportadora de e- Carreadores associados à membrana. As reações de transporte de e- faz-se com que a membrana fique energizado- força próton motiva- que gerará ATP. Sequência dos carreadores- diferente para cada microrganismo - Sequencia dos carreadores estão arranjados em ordem crescente de potencial redutor mais positivos - Alternancia dos carreadores de transportam somente e- e os que transportam somente átomos de H - Geração de uma força próton motiva, resultante da separação de cargas ao longo da membrana tornando o ambiente extracelular ácido e intracelular, alcalino Transporte de elétrons e geração Quimiosmótica de ATP Estrutura e função da ATP sintase (ATPase) Fermentação Conceito bioquímico: Obtenção de En a partir da oxidação parcial de carboidratos. Fosforilação em nível de substrato Baixo rendimento energético: - Oxidação parcial dos compostos organicos - Pouca diferença do Eh do doador e do receptor. Autotróficos Fotossíntese Cianobactérias H2O + CO2 + Luz PR + ATP (CHO)n + H2O + E clorofila a Púrpuras H2S + CO2 + Luz PR + ATP (CHO)n + H2O + SO Bacterioclorofila Fotossíntese transformação de energia luminosa em energia química processando o dióxido de carbono e outros compostos (CO2), água (H2O) e minerais em compostos orgânicos e produzindo oxigênio gasoso (O2) A fotossíntese ocorre ao longo de duas etapas: 1-A fase fotoquímica, fase luminosa ou fase clara (fase dependente da luz solar ou etapa clara ou no claro) é a primeira fase do processo fotossintético 2-A fase química ou "fase escura", onde ocorre o ciclo de Calvin-benson Compostos metabolizados Classe do metabolismo Química de aquisição de En Uso do O2 Sistemas para aquisição de En Organotrópico (comp. org, doador de e- Fermentação Respiração Doador e- (comp. org) Doador e- (comp. Org) Receptor-O2 ou outros Anaeróbico Aeróbico e anaeróbico EMP, ED, ou PPS EMP, ED ou PPS TCA, cadeia e- Litotrófico (comp. Inorg. doador e-) Litotrófico ou quimioautotrófico Doador e- (H2, Fe +2, H2S, NH4 +) Receptor (O2 ou NO3) Aeróbico e anaeróbico cadeia e- Metanogenesis Doador e- (H2, CH3OH, CH3NH2) Receptor CO2 Anaeróbico Metanogênesis Fotoautotrófico Fotólise do H2O Fotólise H2S, HS -, Fe+2 Aeróbico Anaeróbico Fotossistemas I e II Absorção de luz suplememta o uso de compostos organicos Fotoheterotrófico Fotólise H2S, HS - Bomba de H+ ou Na+ Fotossistemas I e II Bacteriorodopsina Biossíntese de aminoácidos Catabolismo de compostos aromáticos VÍRUS Conceito e características gerais Elementos genéticos incapazes de replicarem-se independentemente de uma célula hospedeira Apresentam forma extracelular- partícula viral Multiplicação- processo de infecção Usam a maquinaria metabólica das células Podem conferir ao hospedeiro propriedades novas Mo mais numerosos infectando todos os tipos de organismos Para que estudar vírus??? Numerosos Infectam todas as formas celulares Informação da genética e biologia dos processos celulares Patogênicos Ferramentas na genética de microrganismos e engenharia genética. Estrutura e crescimento viral Não possuem células e portanto NÃO vivos Apresentam informação para replicação Extracelular- VIRION- inerte (material genético + prt) Genoma diminuto- genes de funções não existentes no hospedeiro. Estrutura e crescimento viral DNA e/ou RNA Linear ou circular Fita dupla ou simples Classificados de acordo com o material genético e célula hospedeira- Ex: bacteriófagos Sistema de classificação viral- táxons (ordens, família, gêneros e espécies) Estrutura e crescimento viral 0.02- 0.3m (20-300 nm) Ex: Vírus varíola- 200 nm; poliomelite- 28 nm Microscopio eletronico- sec XX Genomas pequenos- 1,18 Mb; alguns somente 5 genes Estrutura viral- diversa Estrutura e crescimento viral Estrutura viral- diversa Virion- material genmetico+ capsídeo (unidades-capsômeros) + envelope Nucleocapsídeo circundado por uma membrana (bicamada lipídica + proteínas) Hospedeiro vírus Vírus envelopados Cabeça + cauda Vírus complexos São metabolicamente inertes Apresentam enzimas importantes para infecção- lisozima Alguns apresentam polimerase Enzimas virais Cultivo- hospedeiro Bacteriófagos- Ensaio de formação de placas de lise Cada placa origina-se da replicação de um único virion. Multiplicação viral 5 etapas: - Ligação - Penetração Eclipse - Síntese de ácidos nucléicos e prt virais Latência - Montagem dos capsídeos Maturação - Liberação Controle VIRAL da célula Replicação viral 5 etapas: - Ligação- especificidade - Penetração- DNA/RNA ou virion - Síntese de ácidos nucléicos e prt virais - Montagem dos capsídeos - Liberação Replicação viral Retrovírus AIDS RNA fita simples Transcrição reversa (RNA DNA) Proteínas precoces (replicação do ácido nucleico)- função catalítica quantidade) Proteínas tardias (capa viral) (estruturais quantidade) Vírus temperados Lisogenia -Prt tardias reprimidas -Integração do genoma viral no genoma bacteriano RECOMBINAÇÃO BACTERIANA AS BACTÉRIAS NÃO APRESENTAM REPRODUÇÃO SEXUADA! COMO ENTÃO ACONTECE A VARIABILIDADE GENÉTICA? Recombinação – troca física de DNA entre elementos genéticos. TRANSFORMAÇÃO DNA livre é incorporado a uma célula receptora podendo promover as alterações genéticas. Gram negativas, Gram positivas e Archaeas Células competentes (naturais ou induzidas) Transfecção (DNA viral) TRANSDUÇÃO Transferência de DNA de uma célula a outra via vírus Generalizada e especializada (vírus temperados) Transdução generalizada (fagos temperados ou virulentos) Partícula transdutora Transdução especializada (fagos temperados) CONJUGAÇÃO -Transferência genética que envolve contato entre duas células - Codificado por plasmídeos
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