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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 22ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL.
PACIENTE:
AUTORIDADE COATORA: 22ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL.
PROCESSO Nº
Fulano de tal (qualificação completa) que a esta subscreve, conforme procuração em anexo, com escritório profissional localizado (qualificação completa do profissional), onde recebe intimações, inscrito regularmente na Ordem dos Advogados do Brasil, vem respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fundamento nos artigos 647 e 648, II do Código de Processo Penal e artigo 5º, inciso LXVIII da Constituição da República, impetrar presente:
HABEAS CORPUS
 
 Michael da Silva (qualificação completa) residente e domiciliado (endereço completo) tendo em vista as seguintes razões de fato e de direito a seguir:
DA AUTORIDADE COATORA:
                   Juízo da 22ª Vara Criminal da Comarca da Capital, AUTORIDADE AQUI APONTADA COMO COATORA, por não ter posto em liberdade o paciente, tendo em vista que sua prisão se encontra comprovadamente abuso do poder, pois não existe fundamento para a prisão em flagrante, que a lei determina, ou sem que ao menos tenha iniciado a instrução criminal, o que corrompe princípios constitucionais.
 
DOS FATOS
 O paciente foi preso em flagrante no dia 10 de julho de 2012 pela prática dos crimes de posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado e art. 28 da lei 11.343/06 adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar 
 No auto de prisão em flagrante constavam os depoimentos dos policiais que efetuaram a prisão. O paciente fora preso em razão de uma notitia criminis realizada por sua mulher Angelina da Silva afirmando que o mesmo possuía armas dentro de casa com numeração raspada e isso a assustava.
 Diante da informação e com o consentimento de Angelina, os policiais se dirigiram a casa onde o casal residia e após uma intensa busca no imóvel, encontraram três revólveres calibre 38 com a numeração raspada, em um armário dentro do quarto.
 Em outro armário, os policiais encontraram 50 munições. Em seguida, encontraram uma pequena trouxinha de maconha, perguntado sobre a posse do material encontrado, o paciente afirmou que adquirira as armas em Angra dos Reis de um amigo, e quanto à maconha, disse que era para seu uso pessoal.
O auto de prisão em flagrante foi devidamente lavrado e distribuído ao juízo da 22ª Vara Criminal da Capital, onde foi requerida a sua liberdade provisória, que foi negada pelo juiz ao argumento de que se tratava de crime grave, haja vista o preso possuir 03 revólveres com numeração raspada em sua residência e em razão do depoimento da sua esposa que afirmou ser ele um homem agressivo. 
Vale ressaltar que não há anotações na folha de antecedentes do paciente, possui residência fixa.
 
 DOS FUNDAMENTOS
O habeas corpus é um remédio constitucional cabível sempre que alguém tiver sofrendo constrangimento ilegal no seu direito de ir e vir, ou quando estiver na iminência de sofrer tal constrangimento. 
Preceitua o art. 5º, inciso LXVIII, da Constituição Federal que, "conceder-se-á "habeas-corpus" sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder".
 No caso em tela é visível que a prisão em flagrante decorreu do abuso de poder, uma vez que os policias adentraram na casa do paciente para verificação de indícios de crime, sem a observância dos requisitos legais.
 
De acordo com artigo 647 do Código de Processo Penal Dar-se-á habeas corpus sempre que alguém sofrer ou se achar na iminência de sofrer violência ou coação ilegal na sua liberdade de ir e vir, salvo nos casos de punição disciplinar.
 Diante dos fatos relatados é imperioso informar que o paciente é primário possui residência fixa e pelo simples fato de ser usuário de drogas está sendo submetido à prisão.
Destarte para evitar o constrangimento ilegal requer o presente HABEAS CORPUS, para que em liberdade e perante a justiça, possa esclarecer a acusação.
 Nestes termos
 Pede Deferimento
Rio de janeiro, 29 de setembro de 2015.
 ADVOGADO/OAB

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