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Estrutura Genética GENÉTICA Professor Weber Camisassa Dornas email: weber.dornas@estacio.br “A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”. Guimarães Rosa NUTRIÇÃO GENÉTICA 2 O CONTEÚDO DE INFORMAÇÕES DO GENOMA HUMANO Como o código digital do genoma humano com 3 bilhões de letras guia os detalhes da anatomia, fisiologia e bioquímica humana? A resposta encontra-se na enorme quantidade de informações que se encontram no seu genoma. Nele encontramos as informações que orquestram muitas funções da célula, órgãos e do organismo como um todo, bem como as suas interações com o ambiente. Estimativas atuais são de que o genoma contenha cerca de 25.000 genes, mas esse retrato somente começa a sugerir os níveis de complexidade que emergem a partir da decodificação dessa informação. NUTRIÇÃO GENÉTICA 3 NUTRIÇÃO GENÉTICA 4 O produto da maioria dos genes é uma proteína cuja estrutura, por fim, determina sua função particular da célula. Mas se houvesse uma correspondência simples de um-para-um entre genes e proteínas, poderíamos ter cerca de 25.000 proteínas diferentes. Esse número parece insuficiente para responder à ampla quantidade de funções que ocorre nas células humanas. A resposta para esse dilema é encontrada em duas característica da estrutura e função do gene. Primeiro, muitos genes são capazes de gerar múltiplas proteínas diferentes, não somente uma. NUTRIÇÃO GENÉTICA 5 Na verdade, estima-se que, dessa forma, os 25.000 genes humanos podem chegar a codificar até um milhão de proteínas diferentes. Proteínas individuais não funcionam sozinhas. Elas formam uma rede elaborada de funções, envolvendo muitas proteínas diferentes e respondendo de forma coordenada a diferentes sinais genéticos, de desenvolvimento ou ambientais. A natureza combinatória da rede de genes resulta em uma grande diversidade de possíveis funções celulares. NUTRIÇÃO GENÉTICA 6 Os genes estão localizados por todo o genoma, mas tendem a se agrupar em algumas regiões e em alguns cromossomos e ser relativamente esparsos em outras regiões ou em outros cromossomos. Para ilustrar esse aspecto, veja o cromossomo 11 que é um cromossomo relativamente rico em genes com cerca de 1.300 genes que codificam proteínas. NUTRIÇÃO GENÉTICA 7 Esses genes não estão distribuídos aleatoriamente ao longo do cromossomo e sua localização é particularmente aumentada em duas regiões cromossômicas com densidade genética tão alta quanto um gene a cada 10 kb. Outras regiões são pobres em genes, e existem os chamados desertos de genes, de um milhão de pares de bases ou mais, sem qualquer gene conhecido. Para genes localizados nos autossomos, existem duas cópias de cada gene, uma no cromossomo herdado da mãe e uma no cromossomo herdado do pai. Para a maioria dos genes autossômicos, ambas as cópias são expressas e geram um produto. Existe, no entanto, um pequeno número de genes no genoma que são exceções a essa regra geral e são expressos somente a partir de uma das duas cópias. Exemplos dessa forma incomum de regulação genética o imprinting genômico. NUTRIÇÃO GENÉTICA 8 Estrutura do DNA 9 Os nucleotídios, unidades básicas dos ácidos nucléicos, são constituídos de Uma base nitrogenada (anel heterocíclico de átomos de carbono e nitrogênio) Uma pentose (açúcar com cinco carbonos) Um grupo fosfato (molécula com um átomo de fósforo cercado por 4 oxigênios) NUTRIÇÃO GENÉTICA As bases nitrogenadas são de dois tipos: Púricas: Adenina (A) e Guanina (G) Pirimídicas: Timina (T), Citosina (C) e Uracil (U) As purinas são constituídas de dois anéis fundidos de 5 e 6 átomos e as pirimidinas de um único anel de 6 átomos Apenas quatro tipos diferentes de bases são encontrados em um dado polímero de ácido nucléico No DNA as bases constituintes são A, G, C, e T enquanto no RNA são A, G, C, e U Uracila e Timina são moléculas bastante relacionadas, diferindo apenas pelo grupo metila encontrado no átomo C5 do anel pirimídico da Timina NUTRIÇÃO GENÉTICA 10 Dois tipos de pentoses são encontrados nos ácidos nucléicos Ribose e desoxirribose Diferem uma da outra pela presença ou ausência do grupo hidroxila no C 2' da pentose. É baseado nesta característica que os ácidos nucléicos recebem o nome RNA (ribose) ou DNA (desoxirribose) NUTRIÇÃO GENÉTICA 11 As diferenças entre RNA e DNA não se restringem aos tipos de monômeros constituintes. Na maioria das vezes o DNA apresenta-se como uma longa hélice dupla com uma estrutura secundária regular e simples. Os RNAs são, geralmente, moléculas de fita única bem menores que o DNA. Apresentando uma enorme diversidade de estruturas secundárias Estas características estruturais estão relacionadas às funções destas duas macromoléculas na célula NUTRIÇÃO GENÉTICA 12 Estrutura do DNA NUTRIÇÃO GENÉTICA 13 DNA A molécula de DNA é uma dupla hélice cujas cadeias estão unidas por pontes de hidrogênio estabelecidas entre purinas e pirimidinas complementares Adenina sempre pareia com Timina (A = T) e Guanina com Citosina (G = C) O modelo de dupla hélice , proposto por Watson e Crick (1953). NUTRIÇÃO GENÉTICA 14 Estrutura do DNA NUTRIÇÃO GENÉTICA 15 O DOGMA CENTRAL: RNA PROTEÍNA NUTRIÇÃO GENÉTICA 16 a informação genética está contida no DNA no cromossomos núcleo celular síntese de proteínas ocorre no citoplasmaprocesso complexo o código do DNA dos gene ácido ribonucleico (RNA) código de aminoácidos das proteínas A estrutura química do RNA é semelhante à do DNA, exceto que cada nucleotídeo no RNA possui um componente açúcar ribose no lugar do açúcar desoxirribose; além disso, a Uracila (U) substitui a Timina como uma das pirimidinas do RNA. Uma diferença adicional entre o RNA e o DNA é que o RNA, na maioria dos organismos, existe como uma molécula de filamento único, enquanto o DNA existe como uma hélice dupla. NUTRIÇÃO GENÉTICA 17 Replicação do DNA 18 Replicação do DNA é o processo de auto-duplicação do material genético mantendo assim o padrão de herança ao longo das gerações Teoria semi-conservativa Cada fita do DNA é duplicada formando uma fita híbrida, isto é, a fita velha pareia com a fita nova formando um novo DNA; de uma molécula de DNA formam-se duas outras iguais a ela. Cada DNA recém formado possui uma das cadeias da molécula mãe, por isso o nome semi-conservativa NUTRIÇÃO GENÉTICA NUTRIÇÃO GENÉTICA 19 DNA genômico síntese e a sequência do RNA síntese e sequência dos polipeptídios proteínas específicas Atuam na síntese e no metabolismo Sequência de bases NUTRIÇÃO GENÉTICA 20 DNA transcrição RNA RNA mensageiro (mRNA) NÚCLEO CITOPLASMA PROTEÍNA ribossomos tradução NUTRIÇÃO GENÉTICA 21 Ribossomos RNA ribossômico (rRNA) Tradução RNA transportador (tRNA) mRNA Transcrição do DNA 22 A síntese dos diferentes tipos de RNA, a partir de um molde de DNA, usando as regras da complementaridade, é um processo denominado Transcrição do DNA A informação genética contida num segmento do DNA, é reescrita em uma fita simples de RNA Esta fita apresenta uma sequência de ribonucleotídios complementar a uma das fitas da dupla hélice de DNA (fita molde) e idêntica à sequênciada outra fita (fita codificadora), com substituição de T por U. NUTRIÇÃO GENÉTICA 23 • Quando se escreve um sequência de nucleotídios correspondente a um gene, sempre é representada a fita codificadora • A sequência é sempre escrita no sentido 5'-> 3' NUTRIÇÃO GENÉTICA ORGANIZAÇÃO GENICA E ESTRUTURA NUTRIÇÃO GENÉTICA 24 um gene segmento de uma molécula de DNA código para uma sequência de aminoácidos cadeia de polipeptídeos sequência reguladora necessária para essa expressão NUTRIÇÃO GENÉTICA 25 Íntrons uma ou mais regiões não-codificadoras, sequências interpostas nos genes não é representada no produto proteico final estão alternados com Éxons segmentos de genes que determinar a sequência de aminoácidos da proteína, bem como determinadas sequências flanqueadas que contém regiões não-traduzidas 5' e 3'. a maioria dos genes contém pelo menos um e, mais íntrons Em muitos genes, o tamanho cumulativo dos íntrons constitui uma proporção muito maior do comprimento total do gene do que o dos éxons. Enquanto alguns genes possuem somente alguns pares de quilobases de comprimento, outros se estendem por centenas de pares de quilobases. Existem poucos genes excepcionalmente grandes, como o gene da distrofia no cromossomo X (mutações nesse gene levam a distrofia muscular Duchenne, que medem mais de 2 milhões de pares de bases (2.000 kb), das quais, notavelmente, menos de 1% consiste em éxons codificadores. NUTRIÇÃO GENÉTICA 26 Características Estruturais de um Gene Humano Típico NUTRIÇÃO GENÉTICA 27 Gene uma sequência de DNA no genoma que é necessária para a produção de um produto funcional (um polipeptídeo) ou uma molécula de RNA funcional inclui não apenas a sequências codificadoras reais, mas também sequências adjacentes de nucleotídeos necessárias para a própria expressão do gene As sequências de nucleotídeos adjacentes fornecem os sinais moleculares de "início" e "parada" da síntese do mRNA transcrito a partir do gene NUTRIÇÃO GENÉTICA 28 Na extremidade 5' de cada gene região promotora inclui sequências responsáveis pelo início correto da transcrição vários elementos do DNA cuja sequência é conservada entre muitos genes diferentes essas sequências desempenham um papel importante na regulação do gene Somente um subconjunto de genes no genoma é expresso em qualquer tecido Existem vários tipos diferentes de promotores encontrados no genoma humano com propriedades reguladoras diferentes que especificam padrões de desenvolvimento níveis da expressão de um gene em particular nos diferentes tecidos e tipos de células NUTRIÇÃO GENÉTICA 29 Tanto os genes promotores como os elementos reguladores podem ser locais de mutações em doenças genéticas Na extremidade 3' do gene encontra-se uma região não-traduzida contém um sinal para a adição de uma sequência de adenosinas (chama de cauda poliA) na extremidade do mRNA maduro. sequências reguladores localizados na extremidade 5' ou 3' de um gene ou no seu íntron Famílias de Genes Muitos genes pertencem a famílias de genes, que compartilham sequências de DNA estreitamente relacionadas e codificam polipeptídeos com sequências de aminoácidos estreitamente relacionadas. Membros de duas famílias de genes estão localizados dentro de uma pequena região no cromossomo 11 e ilustram um certo número de aspectos que caracterizam as famílias de genes em geral. Uma pequena e medicinalmente importante família de gene é composta de genes que codificam cadeias de proteínas encontradas na hemoglobina. Acredita-se que o grupo de genes da β-globina no cromossomo 11 e o grupo de genes da α-globina no cromossomo 16 tenham surgido pela duplicação de um gene precursor primitivo cerca de 500 milhões de anos atrás. NUTRIÇÃO GENÉTICA 30 Esses dois grupos contêm múltiplos genes que codificam cadeias de globinas estreitamente relacionadas expressas em diferentes estágios do desenvolvimento, do embrião ao adulto. Acredita-se que cada grupo tenha evoluído por meio de uma série de eventos sequenciais de duplicação dos genes nos últimos 100 milhões de anos. Os padrões de éxon-íntron funcional da globina parecem ter se conservado notavelmente durante a evolução; cada um dos genes funcionais da globina possui dois íntrons em localizações semelhantes, embora as sequências contidas nos íntrons tenham acumulado muito mais alterações das bases de nucleotídeos ao longo do tempo do que as sequências codificadoras de cada gene. NUTRIÇÃO GENÉTICA 31 NUTRIÇÃO GENÉTICA 32 A Família dos genes do receptor olfatório (OR) pelo menos 350 genes OR funcionais no genoma que são responsáveis pelo nosso sentido do olfato estão localizados ao longo de todo o genoma em praticamente todos os cromossomos mais da metade é encontrada no cromossomo 11, incluindo aqueles membros da família próximos aos do grupo da β-globina é parte de uma superfamília de genes mais ampla que codifica uma grande variedade dos chamados receptores acoplados à proteína G que é uma proteína de membrana que é crítica para o funcionamento de diversos de receptores Pseudogenes NUTRIÇÃO GENÉTICA 33 São sequências de DNA que são extremamente semelhantes a genes conhecidos, mas não são funcionais estão amplamente espalhados no genoma são classificados em dois tipos gerais, os processados e os não-processados. Dentro tanto da família β-globina quanto dos genes OR estão as sequências que são relacionadas com a globina funcional e genes OR, mas isso não produz qualquer RNA ou produto proteico. NUTRIÇÃO GENÉTICA 34 Pseudogenes não-processados são considerados subprodutos da evolução representando genes "mortos" que foram funcionais, mas que agora são vestigiais inativados por mutações nas sequências codificadoras ou reguladoras originaram-se (talvez) por duplicação gênica seguida do acúmulo de numerosas mutações nas cópias extras do gene que uma vez foi funcional 35 NUTRIÇÃO GENÉTICA Pseudogenes processados pseudogenes que haviam sido formados, não por uma mutação, mas por um processo chamado de retrotransposição envolve a transcrição, a geração de uma cópia de DNA a partir do mRNA (transcrição reversa) e, por fim, a integração dessas cópias do DNA no genoma não possuem íntrons e não estão necessariamente ou, de maneira geral, no mesmo cromossomo (ou região cromossômica) do seu gene genitor Em muitas famílias de genes, existem tantos pseudogenes quanto os membros funcionais de genes, ou mais. Na família do gene OR, por exemplo, estima-se que existam 600 pseudogenes OR ou mais espalhados por todo o genoma humano Genes de RNA Não-codificadores NUTRIÇÃO GENÉTICA 36 Nem todos os genes no genoma humano codificam proteínas Cromossomo 11 1.300 genes que codificam proteínas 200 genes de RNA não-codificadores um RNA, não uma proteína envolvidas na regulação de outros genes papel estrutural processos nucleares ou citoplasmáticos genes de microRNA (miRNA) cerca de 250 no genoma humano faltam RNAs não-codificados de 22 nucleotídeos em tamanho controlam a expressão ou repressão de outros genes durante o desenvolvimento FUNDAMENTOS DA EXPRESSÃO GÊNICA Conforme foi apresentado anteriormente, para os genes que codificam as proteínas, o fluxo de informação do gene para o polipeptídeo envolve várias etapas. NUTRIÇÃO GENÉTICA 37Transcrição RNA polimerase II iniciada na extremidade 5' UTR que corresponde à extremidade 5' do produto RNA final na direção de 5' para 3’ a fita de 5' para 3' do DNA não-transcrito é chamada de filamento de DNA codificador, ou com sentido. O filamento modelo transcrito de 3' para 5' é então denominado filamento não-codificador ou antisentido. O RNA primário transcrito é processado pela adição de uma estrutura "cap" (ou "capuz"), na extremidade 5' do RNA e a clivagem da extremidade 3' em um ponto específico posterior a partir do fim da informação codificadora. NUTRIÇÃO GENÉTICA 38 A clivagem é seguida pela adição de uma cauda poliA na extremidade 3' do RNA a cauda poliA aumenta a estabilidade do RNA resultante. A localização do ponto de poliadenilação é específicada em parte pela sequência AAUAAA, geralmente encon- trada na porção não-traduzida do RNA transcrito. Todas essas modificações pós-transcrição ocorrem no núcleo, como o processo de união do RNA. O RNA processado inteiramente, agora chamado de mRNA, é então transportado para o citoplasma, onde a tradução ocorre. NUTRIÇÃO GENÉTICA 39 Tradução e Código Genético NUTRIÇÃO GENÉTICA 40 mRNA traduzido em uma proteína citoplasma tRNA específica para um aminoácido Ribossomos tRNA + proteínas ribossômicas relaciona aminoácidos específicos com combinações de três bases adjacentes ao longo do mRNA. código três bases Códon AMINOÁCIDO NUTRIÇÃO GENÉTICA 41 O CÓDIGO GENÉTICO NUTRIÇÃO 42 Códon iniciador da tradução Metionina aminoterminal AUG rRNA anticódon complementar mRNA códon As proteínas são sintetizadas a partir de aminoácidos da carboxila terminal, que corresponde à tradução do mRNA na direção de 5' para 3'. Códon de finalização UGA, UAA ou UAG carboxiterminal GENÉTICA Processamento Pós-traducional Muitas proteínas sofrem modificações extensas após a tradução. A cadeia polipeptídica é dobrada e ligada em uma estrutura tridimensional que é determinada pela própria sequência de aminoácidos. Duas ou mais cadeias polipeptídicas, produtos do mesmo gene ou de genes diferentes, podem combinar-se para formar um único complexo de proteína. Por exemplo, duas cadeias de α-globina e duas cadeias de β- globina se associam para formar uma molécula de hemoglobina tetramérica. Os produtos proteicos podem também ser modificados quimicamente, pela adição de grupos metil, fosfatos ou carboidratos em locais específicos. Essas modificações podem ter uma influência significativa na função ou na abundância da proteína modificada. NUTRIÇÃO GENÉTICA 43 Outras modificações podem envolver a clivagem da proteína, seja para remover sequências aminoterminais específicas após elas servirem para dirigir uma proteína para sua posição correta na célula, seja para separar a molécula em cadeias polipeptídicas menores. Por exemplo, duas cadeias que compõem a insulina final, uma com 21 e outra com 30 aminoácidos de comprimento, são originalmente parte de um produto de tradução primário de 82 aminoácidos chamado de proinsulina. NUTRIÇÃO GENÉTICA 44 Transcrição do Genoma Mitocondrial O genoma mitocondrial possui transcrição e sistema síntese de proteínas diferentes. Uma RNA polimerase especializada, codificada no genoma nuclear, é usada para transcrever e traduzir o genoma mitocondrial, que contém sequências promotoras associadas, uma para cada filamento do genoma nuclear. Cada filamento é transcrito na sua totalidade, e os transcritos mitocondriais são então processados para gerar vários mRNAs, tRNAs, rRNAs individuais. NUTRIÇÃO GENÉTICA 45 A REGULAÇÃO DOS GENES E ALTERAÇÕES NA ATIVIDADE DO GENOMA NUTRIÇÃO GENÉTICA 46 alterações na expressão dos genes ao nível de transcrição de recomposição alternativa modificações pós-tradução NUTRIÇÃO GENÉTICA 47 A ativação ou repressão num determinado tempo durante o desenvolvimento num determinado tecido alterações no controle da transcrição combinações de fatores de transcrição específicos outras proteínas que interagem com a maquinaria reguladora em resposta a sinais de desenvolvimento, espaciais ou ambientais, ou a estímulos ou ou arranjos físicos mutações somáticas Exercícios 1. A sequência de aminoácidos seguinte representa parte de uma proteína. A sequência normal e quatro formas mutantes são mostradas. Consultando a Tabela 3-1, determine a sequência de duplo-filamento da seção correspondente do gene normal. Qual é o filamento que a RNA polimerase "lê"? Qual seria a sequência do mRNA resultante? Qual espécie de mutação cada proteína mutante provavelmente representa? Normal -lis-arg-his-his-tir-leu Mutante 1 -lis-arg-his-his-cis-leu Mutante 2 -lis-arg-ile-ile-ile Mutante 3 -lis-glu-tre-ser-leu-ser Mutante 4 -asn-tir-leu- 2. Os seguintes itens são relacionados um com o outro de forma hierárquica: cromossomo, pares de base, nucleossomo, pares de quilobases, íntron, gene, éxon, cromatina, códon, nucleotídeo, promotor. Quais são essas relações? NUTRIÇÃO GENÉTICA 48 3. Descreva como a mutação em cada um dos fatores a seguir pode alterar ou interferir na função normal do gene e assim causar doença humana: promotor, códon iniciador, locais de recombinação nas junções íntron-éxon, uma deleção de um par de bases na sequência codificadora, códon de fim. 4. A maior parte do genoma humano consiste em sequências que não são transcritas e não são produtos de genes codificados diretamente. Para cada um seguinte, considere vias nas quais esses elementos do genoma podem contribuir para a doença humana: íntrons, sequências Alu ou LINS repetidas, regiões de controle de focos, pseudogenes. 5. Diferencie os mecanismos e as consequências da união do RNA e rearranjos somáticos. NUTRIÇÃO GENÉTICA 49 “Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos”. Martin Luther King NUTRIÇÃO GENÉTICA 50
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