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RESUMO NP1 AÇÃO SOCIAL JUNTO CRIANÇA, ADOLESCENTE E TERCEIRA IDADE

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AÇÃO SOCIAL JUNTO CRIANÇA, ADOLESCENTE E TERCEIRA IDADE 
 a criança não é mais um pertence de seu pai - pater familiae romano, mas é um integrante da 
sociedade brasileira e portanto detentor de direito como todos os demais. 
Idade Antiga (4000 a.C. a 3500 a.C.) 
- vínculos familiares = vínculos religiosos 
Pater familiae: chefe da família quem cumpria realizar toda a ritualística referente ao culto daquela família. 
O pai era ao mesmo tempo uma autoridade familiar e uma autoridade religiosa. Enquanto os filhos 
estivessem sob a autoridade do pater, independente de sua idade, deveria se submeter às suas decisões, e 
caso não fizesse, o pater poderia condená-lo a morte. 
Grécia antiga: apenas as crianças saudáveis e fortes poderia vir a crescer e a se desenvolver. Caso viessem 
a apresentar alguma deformidade ou fraqueza deveria ser “descartadas” logo após o nascimento. 
 As mulheres a formação esperada referia-se apenas aos ofícios domésticos e os trabalhos manuais 
que as suas mães lhe ensinavam. 
 Para meninos existia um objetivo maior que era preparar o menino para ser um bom cidadão. A 
educação para os meninos não era direcionada a nenhuma profissão específica, mas apenas para 
prepará-lo para exercer a cidadania. 
Idade Média 
- Deus falava, a igreja traduzia e o monarca cumpria a determinação divina. 
 O cristianismo traz como contribuição ao direito menorista o início do reconhecimento de direitos 
para as crianças, já que se posicionava no sentido do direito à dignidade para todos, inclusive para 
os menores. 
 As crianças que tinham sido concebidas fora do casamento católico, passaram a ser discriminas – já 
que se consideravam que essas crianças atentavam contra um dos dogmas da Igreja Católica que é 
a sacralização do casamento. 
 No Concílio de Trento foi debatida a doutrina da filiação natural ou ilegítima – essa formada pelos 
filhos adulterinos, sacrílegos ou espúrios. Dessa forma, essas crianças deveriam ser mantidas à 
margem da sociedade e à margem do Direito. 
Direito Brasileiro 
- 1551 = primeira casa de recolhimento para menores no Brasil (os jesuítas – seus administradores – tinham 
como objetivo isolar as crianças indígenas dos costumes bárbaros de seus pais). 
Brasil-Colônia 
 Com a ajuda dos jesuítas – buscar catequizar as crianças para dessa forma, levar a educação e 
entendimento português aos pais dessas crianças. 
 Para os pais portugueses tinha-se a autoridade paterna ao máximo, podendo esse pai vir a castigar o 
seu filho como uma forma de educá-lo e se por acaso em decorrência desses castigos esse filho 
viesse a falecer ou sofrer alguma lesão esse pai não seria punido. 
Brasil Império 1822 e 1899 
 O Estado começa a se preocupar com os infratores, seja eles menores ou não. A ideia era utilizar 
uma política repressiva baseada no temor diante das penas que eram extremamente cruéis. 
 A imputabilidade penal era alcançada aos sete anos de idade. 
 Dos 17 aos 21 anos de idade, eram denominados de jovens adultos e dessa forma já poderiam 
sofrer, inclusive, a pena de norte natural. 
 Código Penal do Império= determinou que os menores de 14 anos eram considerados inimputáveis, 
porém, se houvesse discernimento para os compreendidos na faixa dos 7 aos 14 anos, poderiam ser 
encaminhados para as casas de correção, permaneciam até completar 17 anos de idade. 
 Roda dos Expostos -> cilindro oco de madeira com uma abertura em uma de suas faces, que era 
colocada em uma espécie de janela por onde eram depositados os bebês. Dessa forma, protegia-se 
o anonimato das mães em detrimento desses filhos de conhecerem a sua origem biológica. 
 Código de Menores “Código Mello Mattos”: proibiu a roda dos expostos e determinou a 
obrigatoriedade da entrega direta a uma pessoa dessas entidades. 
 Em 1891 por meio do Decreto 1.313 - regulamentação do trabalho para os menores. Assim, temos 
que a idade mínima prevista nesse Decreto era de 12 anos de idade. 
Brasil República 
- Em 1889 temos a Proclamação da República e novas alterações legislativas, e assim, com Primeiro 
Código Penal dos Estados Unidos do Brasil, mediante o Decreto 847 de 11 de outubro de 1890. 
 Os menores de 9 anos é que eram considerados inimputáveis. 
 Os maiores de 9 anos e menores de 14, que tiverem obrado com discernimento, serão recolhidos a 
estabelecimentos disciplinares industriais, pelo tempo que ao juiz parecer. 
 Casas de Recolhimento 
- Escolas de Prevenção: destinadas a educar menores em situação de abandono; 
- Escolas de Reforma e Colônias Correcionais: cujo objetivo era regenerar os menores que estavam 
em conflito com o ordenamento jurídico vigente à época. 
 Congresso Internacional de Menores – 1911, temos a Declaração de Gênova de Direitos da 
Criança, adotada pela Liga das Nações reconhecendo assim a existência de um Direito da Criança. 
 Criação do Comitê de Defesa Proletária = uma das reivindicações foi a proibição do trabalho de 
menores de 14 anos e ainda a vedação do trabalho noturno para os menores de 18 anos. 
 Em 1923 temos a criação do Primeiro Juizado de Menores e Mello Mattos foi o primeiro Juiz de 
Menores da América Latina. 
 Em 1926 foi publicado o Decreto 5.083 considerado o primeiro Código de Menores do Brasil. 
 O Código de Menores tinha como objetivo trazer as diretrizes para o trato dos menores 
considerados excluídos, regulamentando questões como o trabalho do menor, tutela e pátrio poder, 
delinquência e liberdade vigiada. 
 A família, qualquer que fosse a sua situação econômica, tinha a obrigação de suprir as necessidades 
básicas dos menores em conformidade com o modelo estatal que foi determinado. 
 Em 1937 temos uma nova Constituição 
 SAM – Serviço de Assistência ao menor: funcionava como o equivalente a um sistema 
penitenciário direcionado para os menores de idade. Sua estrutura era meramente correcional-
repressiva. Esse sistema apresentava diferenciação entre o adolescente que teria praticado um ato 
infracional e o menor carente e abandonado. 
 LBA – Legião Brasileira de Assistência: Apresentava como objetivo ajudar as famílias dos 
soldados que foram enviados à Segunda Guerra Mundial. Com o fim da guerra, tornou-se um órgão 
de assistência às famílias necessitadas. 
 CPJ - Casa do Pequeno Jornaleiro: Inicialmente o seu objetivo era prestar assistência aos 
menores que trabalhavam como vendedores de jornais. Hoje é uma instituição que tem como 
objetivo acolher, formar e orientar crianças e jovens (entre 11 e 18 anos) das camadas sociais mais 
pobres. 
 
 Com o Golpe Militar a estrutura democrática na qual o país até então mirava teve o seu 
processo interrompido. 
Analisando o passado verificou-se que a grande maioria da população infanto-juvenil que foram 
recolhidas e internadas no sistema então vigente, cerca de 80% (oitenta por cento) era formada de 
crianças e adolescentes – menores – que não tinham praticado nenhum fato definido como crime na 
legislação penal brasileira. Ou seja, colocamos diversos menores “presos” sem terem cometido nenhum 
ato infracional. O que aconteceu era uma forma de controle da pobreza 
Doutrina da Situação Irregular: As crianças e os adolescentes são considerados ‘incapazes’, objetos de 
proteção, da tutela do Estado e não sujeitos de direitos; Estabelece-se uma nítida distinção entre crianças e 
adolescentes das classes ricas e os que se encontram em situação considerada ‘irregular’, ‘em perigo moral 
ou material’; O menor é considerado incapaz, por isso sua opinião é irrelevante; As crianças e os 
adolescentes são privados de sua liberdade no sistema da FEBEM, por tempo indeterminado, sem 
nenhuma garantia processual. Extinção do SAM e a criação da Funabem (Fundação Nacional do Bem-
estar do Menor)e das Febems (Fundação Estadual do Bem-estar do Menor). A Funabem foi criada a 
partir das lutas de organismos não governamentais contra a ineficácia do SAM, e conforme as diretrizes 
oriundas da Declaração da ONU dos Direitos da Criança. Mas o sistema concreto institucional foi criado no 
espírito da Doutrina da Segurança Nacional, que militarizou a disciplina dentro dos internatos que, a partir 
de agora, já encerram definitivamente suas portas para a sociedade. 
Doutrina da Proteção Integral 
 É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com 
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação... 
 A Declaração dos Direitos das Crianças foi publicada em 20 de novembro de 1959 pela ONU. E no 
cenário internacional, essa Declaração acabou originando a doutrina da Proteção Integral, que 
somente entrou em nosso ordenamento jurídico com o advento da Constituição Federal de 1988. 
 Para poder consolidar as diretrizes da Carta Magna foi promulgado o Estatuto da Criança e do 
Adolescente em 13 de julho de 1990. 
 Necessidade de respeitar os direitos das crianças e dos adolescentes lembrando que eles são 
pessoas em desenvolvimento, sujeitos de direito, e que, portanto também tem um conjunto de 
direitos fundamentais. 
 
Princípios que Regem o Estatuto da Criança e do Adolescente 
Princípio da Prioridade Absoluta - é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao 
adolescente e ao jovem com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação... além 
de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade... 
- é dever da família, comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar, com absoluta 
prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao 
lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e 
comunitária. 
Melhores condições, para o exercício da guarda de menor, evidencia, acima de 
tudo, o atendimento ao melhor interesse da criança, no sentido mais completo 
alcançável, sendo que o aparelhamento econômico daquele que se pretende 
guardião do menor deve estar perfeitamente equilibrado com todos os demais 
fatores sujeitos à prudente ponderação exercida pelo Juiz que analisa o processo. 
 
 
 
A Seguridade Social 
 
O estado de bem-estar social é aquele que provê diversos direitos sociais aos cidadãos, de modo a mitigar os 
efeitos naturalmente excludentes da economia capitalista. 
Somente a partir de 30 é que começam a ser desenvolvidas as primeiras intervenções em política social de que se tem 
notícia. 
 A Constituição Federal de 1988 estabelece legalmente um novo patamar para a política pública. 
 Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. 
 São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a 
segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na 
forma desta Constituição. 
 A SEGURIDADE SOCIAL compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos 
e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. 
 Conjunto de três políticas que compõem o tripé da seguridade social: Saúde, Previdência Social e 
Assistência Social. 
 Saúde: Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e 
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal. 
 Previdência Social: Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter 
contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. 
 Assistência Social - Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente 
de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: 
I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; 
II - o amparo às crianças e adolescentes carentes; 
III - a promoção da integração ao mercado de trabalho; 
IV - a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida 
comunitária; 
V - a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência. 
 
 Educação: Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e 
incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa. 
 Cultura - Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da 
cultura nacional. 
 Esportes: Art. 217. É dever do Estado fomentar práticas desportivas formais e não-formais, como direito de 
cada um. 
 Ciência e Tecnologia - Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a 
pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação. 
 Comunicação Social - Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob 
qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta 
Constituição. 
 Meio Ambiente - Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida. 
 
Da Família, da Criança, do Adolescente, do Jovem e do Idoso 
Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado. 
1º O casamento é civil e gratuita a celebração. 
2º O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei. 
3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade 
familiar... 
4° Entende-se como entidade familiar a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes. 
5º Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher. 
6º O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. 
7º Fundado nos princípios da dignidade da pessoa humana e da paternidade responsável, o planejamento familiar 
é livre decisão do casal, competindo ao Estado propiciar recursos educacionais e científicos para o exercício desse 
direito. 
8º O Estado assegurará a assistência à família na pessoa de cada um dos que a integram, criando mecanismos para 
coibir a violência no âmbito de suas relações. 
 
Todas as políticas tendo como prioridade a criança, o adolescente considerando-os inseridos em 
um grupo familiar. Assim a lógica é a prevenção e a proteção, não mais a exclusão e o 
isolamento. Com isso passa-se a considerar a família como o lugar privilegiado de 
pertencimento, e todas as políticas passam a ter o olhar sociofamiliar. 
 
 
Educação 
 
Lei 9394/1996 – LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 
 
 Art. 1º Educação compreendida como processo de formação humana. 
 Art. 2º educação é dever da família e do Estado. Tem por finalidade o pleno desenvolvimento do 
educando... 
 Art. 3º. Princípios: 
- Igualdade de acesso/permanência; 
- Liberdade; 
- Pluralismo de ideias; 
- Tolerância; 
- Coexistência público/privado 
- Gratuidade do ensino público; 
- Valorização do profissional; 
- Gestão democrática; 
- Padrão de qualidade; 
- Valorização extra-escolar; 
- Escola-trabalho- práticas. 
 
Se organiza: 
1-Educação Infantil 
2-Educação Fundamental – séries iniciais – fundamental I, e seres finais – fundamental II 
3-Ensino Médio 
3.a - Educação profissional Técnica e Nível Médio 
4- Educação profissional e/Tecnológica 
5-Educação Superior 
6-Educaçãode Jovens e Adultos 
 
Saúde 
LEI Nº 8.080, DE 19 de setembro de 1990. 
 
o O SUS é um projeto que assume e consagra os princípios da Universalidade, Equidade e Integralidade 
da atenção à saúde da população brasileira, o que implica conceber como “imagem-objetivo” de um 
processo de reforma do sistema de saúde “herdado” do período anterior, um “sistema de saúde”, capaz 
de garantir o acesso universal da população a bens e serviços que garantam sua saúde e bem-estar, de 
forma equitativa e integral. 
 
 O SUS se organiza em proteção básica – promoção; media complexidade – proteção; alta 
complexidade recuperação. 
 
Assistência Social 
 
1º A assistência social, direito do cidadão e dever do Estado, é Política de Seguridade Social não 
contributiva, que provê os mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de ações de 
iniciativa pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades básicas. 
 
Assistência Social – Objetivos 
I - a proteção social, que visa à garantia da vida, à redução de danos e à prevenção da incidência de 
riscos, especialmente: 
a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; 
b) o amparo às crianças e aos adolescentes carentes; 
c) a promoção da integração ao mercado de trabalho; 
d) a habilitação e reabilitação das pessoas com deficiência e a promoção de sua integração à vida 
comunitária; 
e) a garantia de 1 (um) salário-mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso. 
 
 As políticas devem trabalhar de forma humanizada, contudo nem sempre os atendimentos 
universais se efetivam. Nesse sentido a Política de Assistência social tem o papel de fortalecer a 
discussão em rede intersetorial na lógica da garantia do direito, e ofertar nos serviço ações que 
garantam a autonomia, emancipação e participação social dos sujeitos sociais. 
 O Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV) realiza atendimentos em 
grupo. São atividades artísticas, culturais, de lazer e esportivas, dentre outras, de acordo com a 
idade dos usuários. 
 É uma forma de intervenção social planejada que cria situações desafiadoras, estimula e orienta 
os usuários na construção e reconstrução de suas histórias e vivências individuais, coletivas e 
familiares. 
 
O Estatuto da Criança e do Adolescente, chamado por profissionais da área de ECA, foi promulgado 
em 13 de julho de 1990 
Por ser uma Lei norteada pela Doutrina da Proteção Integral, introduz 
na sociedade brasileira, segundo Andrade (2000), uma “[...] concepção 
da criança e do adolescente como sujeito de direitos, isto é, cidadãos 
passíveis de proteção integral, vale dizer, de proteção quanto aos 
direitos de desenvolvimento físico, intelectual, afetivo, social e cultural” 
 
A criança e o adolescente gozam de todos os direitos inerentes à 
pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata 
esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por outros meios, todas 
as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o 
desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em 
condições de liberdade e de dignidade 
 
o “[...] é colocado, que a proteção das crianças e adolescentes, bem como a garantia dos seus direitos, 
não é responsabilidade apenas da família, mas [...] do Estado e da sociedade como um todo” 
(NEPOMUCENO, 2002, p. 145) 
 
A política da assistência social é designada às pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade 
biopsicossocial, e, no que tange à proteção especial, são as medidas especiais de proteção adotadas nos 
casos de prenúncio e/ou infração dos direitos da criança e do adolescente que, de alguma forma, tragam 
prejuízos para sua integridade física, psicológica e social. 
 
O ECA: E OS TRÊS EIXOS DE REVOLUÇÕES 
 
Conteúdo: concebe a população infantojuvenil como sujeitos de direitos, garantidos por leis. Esse 
segmento deixa de ser tratado como mero objeto de direitos e intervenção por parte da família, do Estado e 
da sociedade e passa a ser considerado cidadão de direitos 
 
Método: concebe as garantias processuais para o adolescente autor de ato infracional, com o Estatuto da 
Criança e do Adolescente os direitos desse segmento passam a ser garantidos por lei, devendo ser 
cumpridas e, caso ocorra de descumpri-los, o indivíduo está sujeito a responder judicialmente pela ameaça 
ou violação desses direitos. 
 
Gestão: o ECA adentrou numa nova divisão do trabalho e atribuiu competências e responsabilidades às três 
esferas de governo: União, Estado e Município e, ainda, computa a participação da sociedade civil 
organizada. O ECA estabelece a criação dos Conselhos de Direitos nas três esferas de governo e apresenta 
as suas competências: deliberação, formulação e fiscalização das políticas públicas para a população 
infanto-juvenil. Ainda nesse item, o ECA criou o Conselho Tutelar em âmbito municipal. 
 
PRINCÍPIOS DA DOUTRINA DA PROTEÇÃO INTEGRAL 
 
a. Sujeitos de direitos; 
b. Pessoas em condição peculiar de desenvolvimento; 
c. Prioridade absoluta. 
 
 A Lei Federal nº 8.069 de 1990 e a Carta Magna de 1988 zelam pela defesa e garantia de direitos 
da população infanto-juvenil brasileira, colocando a responsabilidade que cabe ao Estado, à família 
e à sociedade. 
 O ECA é, ainda, orientado pela Doutrina da Proteção Integral, rompendo, definitivamente, com o 
Código de Menores e com a Doutrina Irregular.

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