Corrente Russa

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Corrente Russa
Eletroestimulação Neuromuscular (NMES)
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Acadêmicos:
Ana Carolina Moura
Ana Paula Marques
Cristiane Pereira
Fernanda Costa
Naihara Santos
Sandra Lígia
Synnara Araújo
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Conceito
	 	A corrente russa é uma corrente de média freqüência (2.500 Hz), retangular simétrica, balanceada, despolarizada e modulada; usada para otimizar a contração muscular voluntária máxima, que reconhecidamente leva a bons resultados de fortalecimento muscular.
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Histórico
Foi desenvolvida na Rússia na década de 70, pelo fisiologista Yadov Kots no preparo de atletas para as Olimpíadas de Montreal.
Hoje é muito utilizada para os tratamentos de Dermato-funcional, flacidez muscular e modelagem corporal.
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Mecanismos de ação
Estimula os motoneuronios, da região periférica promovendo a contração muscular local repetitiva em sua potencia máxima, atuando sobre a musculatura profunda e superficial, melhorando a circulação sanguínea e nutrição da mesma. 
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Parâmetros
Forma da onda (retangular ou senoidal).
Intensidade da corrente.
De acordo com o limiar de dor do paciente.
Frequência dos impulsos em Hz.
(até 20Hz): musculatura profunda.
(até 100Hz): musculatura superficial.
(até 50Hz): ambas muscutaturas.
Duração de impulso.
tempo ON de 10 a 15 segundos
tempo OFF de 50 a 120 segundos
Tempo
10 minutos
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Parâmetros
Disposição dos eletrodos:
Ventre muscular;
Ponto motor;
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Formas de estimulação
Contínuo: sem tempo ON-OFF, utilizado para promover analgesia;
Recíproco: canais alternados com ajuste de ON-OFF, promove recrutamento de músculos agonistas e antagonistas de um membro;
Sincrônico: estabelecidos ON-OFF, estimulação de músculos ou grupamentos musculares isolados;
Sequencial: Tempo ON-OFF iguais, utilizado pra drenagem linfática.
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Formas de estimulação
Sequêncial:
Continuo:
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Formas de estimulação
Recíproco :
Sincrônico:
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 Efeitos Fisiológicos
Aumento da vascularização; 
Melhora do tecido conjuntivo
Melhora do aporte de enzimas e nutrientes na corrente sangüínea; 
Melhora da circulação linfática;
Aumento da flexibilidade tissular; 
Tonificação e fortalecimento muscular. 
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Indicações
Pré-operatórios;
Pós-operatórios;
Períodos de imobilização
Atrofia muscular;
Bursites;
Condropatias;
Instabilidades articulares.
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Contra-Indicação
Traumas musculares – afecções agudas nas articulações; 
Membro com fraturas em fase de consolidação; 
Formas de espasticidade; 
Mulheres grávidas – risco de induzir contrações uterinas; 
Marca-passo; 
Distúrbios vasculares; 
Neoplasias; 
Áreas de tecido adiposo excessivo. 
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Contra indicações relativas
Próteses metálicas no local de aplicação.
Doenças cardíacas, como arritmias severas, insuficiência cardíaca.
Encurtamento funcional do músculo.
Traumas locais.
Perda da integridade da pele no local da aplicação.
Sensibilidade alterada.
Fragilidade capilar e/ ou insuficiência venosa profunda.
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Precauções
Acoplar corretamente as placas ou faixas condutoras com gel condutor; 
Limpeza da pele; 
Verificar se as placas ou faixas condutoras estão bem posicionadas e fixadas; 
A colocação das placas ou faixas condutoras deverá ser realizada com o equipamento ligado, mas com as intensidades zeradas;
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 Atuação Fisioterapêutica
Fisioterapia Desportiva;
Dermato-Funcional;
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Resultados práticos
	 É indolor e extremamente eficiente no tratamento da flacidez, modelagem corporal e recuperação com aumento da força muscular. Não é uma ginástica passiva. O paciente participa ativamente do tratamento. É eficaz para homens e mulheres porque respeita a fisiologia muscular e o seu metabolismo, trabalhando as fibras vermelhas e brancas proporcionando resultados rápidos e altamente satisfatórios.
 (Revista Brasileira de Fisioterapia Dermato-Funcional - Vol. 1 n° 1 – 2002)
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Bibliografia
Eletrotermoterapia Teoria e Prática 
http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/eletro/corrente_russa/corrente_russa.html acessado em 13/10/10
http://www.sogab.com.br/floresdias/russajoelho.htm acessado em 13/10/10
http://www.concursoefisioterapia.com/2010/07/aplicacoes-da-corrente-russa.html acessado em 15/10/10
http://www.fisiotrauma.com.br/trabalhos/trab_correnterussa.htm acessado em 10/10/10
Revista Brasileira de Fisioterapia Dermato-Funcional - Vol. 1 n° 1 – 2002