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Doencas do sistema endocrino hipofise, hipotalamo e supra renal

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doenças do sistema endócrino – tireóide, hipotálamo e supra-renal
	→ Introdução: O sistema endócrino é responsável pela produção, ativação dos hormônios. Esses hormônios podem ser derivados tanto de aminoácidos, colesterol... São essas substancias químicas que vão gerar padrão de ativação, de ordem a célula. O epitélio glandular sofre uma diferenciação a partir do tecido epitelial, então são células especializadas em processo de secreção. A degradação desses hormônios acontecem, geralmente, no fígado, são dispersados do organismo pelos rins através da produção de urina e o fígado que vai metabolizar todo esse processo. Transporte alguns são agregados as proteínas plasmáticas, principalmente albumina, e outros não. Na classificação química, tem os que são vinculados ao aminoácido tirosina, principalmente os hormônios tireoidianos, que nós vamos ver que ocorre um padrão de produção, onde a tireoglobina, que é uma proteína produzida no interior da célula da tireoide, que vai agregar iodo, por isso nós teremos a tirosina ligada a 3 átomos de iodo (t3) ou a 4 átomos de iodo (t4). Tem os esteroides que são produzidos pela suprarrenal (aldosterona, cortisol, testosterona e progesterona). E tem os hormônios proteicos, que são provenientes do hipotálamo, que são gonadotróficos (insulina, glucagon, TSH, etc.). 
	No hipotálamo nós vamos encontrar os neurônios com o corpo celular que tem a produção desses hormônios, vão estimular a hipófise (principalmente a neurohipofise, composta de axônios com terminações nervosas; por isso a capacidade de produção são apenas 2 hormônios; já a adenohipofise é constituída de grupos de neurônios diferenciados, e esses grupos celulares tem a possibilidade da produção de diferentes hormônios). Então, a neuro-hipofise são terminais de axônios, e a adeno-hipofise são grupamento de células especializados. Então, o hipotálamo vai estimular a produção ou reduzir, tem um feedback negativo dependendo da concentração desse hormônio sendo carreado na circulação sanguínea e agindo como resposta através da célula-alvo. A concentração desse hormônio a nível sanguíneo é que vai gerar o estimulo pra ativação ou redução. 
	→ Hipófise: Também chamada de pituitária. Fica localizada numa área anatômica que recebe o nome de sela túrcica. A principal doença provocada pela hipófise é a neoplasia, pois ela fica numa área anatômica extremamente pequena. Como a área anatômica é bem restrita, nós vamos ver que tumores hipofisarios de células benignas (que não são secretoras, apenas tem o padrão de crescimento), gera efeito de massa, compressões, alterando a função. E nós vamos ver que existem também tumores neoplasias malignas, que são secretores, que podem gerar um processo de hiperprodução, dependendo do tipo celular que vai estar alterado. Lembrar que ela prolifera em número, em quantidade, e também nos seus produtos. E ai vai gerar várias alterações dependendo do grupo celular que foi alterado. 
	Vem do hipotálamo. A neuro-hipofise é só projeção de axônios, faz a conexão com vasos sanguíneos e ai tem a produção de 2 tipos de hormônios, o ADH (vasopressina) que vai atuar a nível de filtração renal, estimulando ou a perda de agua ou o aumento de reabsorção de agua corpórea dependendo da necessidade. E nós vamos ver que tem um processo de ativação de síntese proteica pra fazer os canais de aquaporina nos túbulos renais, principalmente no coletor. E tem a ocitocina, que também é outro hormônio liberado pela neuro-hipofise, que nas glândulas mamarias vão atuar na contração de células musculares lisas pra poder ejetar o leite. E ao mesmo tempo ela pode atuar na contração da musculatura lisa na hora do parto. A adeno-hipofise, que já tem uma estrutura vascular mais ampla, e grupamentos celulares. 
	→ Tipos celulares: As que são produtoras do hormônio do crescimento são somatotroficas e acidófilas. Ou seja, a gente vai ver essas células com o citoplasma bem rosado. Tem as lactotroficas, produtoras da prolactina, que também são acidófilas. As corticotróficas, que são basófilas, tem o citoplasma mais claro e o núcleo mais marcado, produtoras do hormônio adrenocorticotrófico, dos melanocitos, endorfinas, etc. As tireotróficas também são células basófilas, são menos coradas. E as gonadotrofinas que também são basófilas, que estão produzindo tanto o FSH como o LH. Então, na arquitetura normal da adeno-hipofise nos visualizamos células com padrão de coloração diferenciados. A principal doença vinculada é a neoplasia. Os cromofobos são as células que não são coradas em seu citoplasma. Os hormônios liberados pelo hipotálamo vão gerar estímulos para a hipófise, que vão a célula-alvo realizar a sua função. O hormônio liberador de tireotrofina é hipotalâmico, gera o estimulo na hipófise pra secretar o hormônio tireoide estimulante, que vai se ligar a célula alvo na tireoide pra produção de T3 e T4, que ai nós vamos ver que tem dois padrões: ou vai gerar um excesso de produção de hormônios tireoideanos (hipertireoidismo) ou uma redução dessa produção dos hormônios tireoidianos (hipotireoidismo). Hormônio liberador de corticotrofina é hipotalâmico, que vai estimular a hipófise a liberar o ACTH, que vai ter como célula-alvo as células de suprarrenal, tendo todo o padrão de cortisol, noradrenalina, adrenalina, que são os hormônios produzidos pela adrenal. O hormônio liberador de prolactina que é hipotalâmico, mas a dopamina também vai ser um hormônio hipotalâmico que vai inibir o estímulo para a produção de prolactina. Então, tem o estimulador e tem o inibidor. Isso são hipotalâmicos que vão para a hipófise, que é o neurônio estimulador de prolactina, que tem como alvo as glândulas mamarias pra produção do leite. O hormônio liberador do fator de crescimento que é o hipotalâmico, e a somatostatina que é o inibidor. 
	→ Neuro-hipófise: São fibras amielinicas, são neurônios com axônios bem pequenos. Tem células da glia que são só de preenchimento da área, os axônios que vão estimular a produção de ocitocina e ADH, tem as células de preenchimento (glia) e tem os capilares fenestrados, onde tem a secreção dos hormônios pra cair na circulação sanguínea e agir na célula alvo. No caso do ADH ele é um antidiurético. Ele vai ter um estimulo para liberação quando a redução de hidratação corpórea acontece. Tanto que a gente sente logo dores de cabeça. Redução de agua corpórea, aumenta a osmolaridade sanguínea que vai sinalizar o hipotálamo ativando a neuro-hipofise na liberação do ADH. E o ADH vai aumentar a capacidade de reabsorção de agua pra não ir embora pela urina. Então, normalmente, sem o ADH, a gente tem absorção hídrica nos túbulos contorcidos proximal e alça de henle, depois ela fica impermeável. Quando a osmolaridade sanguínea está alta, a neuro-hipofise libera o ADH. Ele estimula a síntese proteica de proteínas canais na membrana basal pra poder aumentar a reabsorção hídrica, por isso que quando bebemos pouca agua a urina fica mais concentrada, como uma estratégia para a manutenção hídrica. Lembrando que as células não podem passar pelo processo de desidratação, se não elas começam a ter alteração de função também. O outro é a ocitocina, tanto no parto na contração do miométrio, e na ejeção de leite.
	→ Manifestações clínicas das doenças hipofisárias: Na hipersecreção a principal causa vão ser os adenomas. Quando se tem aumento de secreção já começa a observar a possibilidade de neoplasia hipofisaria. A redução não vai ser por neoplasia. A neoplasia vai estar ou aumentando o processo de secreção ou aumentando o tamanho do tumor. A redução pode ser por isquemia, necrose, processo inflamatório, atrofia, uma isquemia que não necessariamente vai levar a um processo de necrose, etc. Geralmente o efeito de massa está relacionada com adenomas pois a base do crânio está próxima ao nervo optico, o paciente geralmente apresenta lesões no nervo optico, quando aparecem com efeito de massa.
	Outras doenças: nanismo, onde tem toda uma pré-disposição genética, mas pode acontecer quando a pessoa tem um histórico quando a adeno-hipofiseproduz menos hormônio do crescimento como também alguma alteração de atrofia, necrose, também podendo atingir as células produtoras de crescimento. Então, se esse padrão acontece na infância, ai vai estabelecer o nanismo. E se for o oposto, o excesso de produção do hormônio do crescimento, o gigantismo. Agora se isso acontece a partir da puberdade é classificado como acromegalia. Então, foi uma alteração de puberdade onde a facie é bem característica devido a esse excesso de hormônio de crescimento durante a puberdade. 
	→ Tipos de adenomas: Tem os corticotróficos, que vai promover um aumento de reabsorção química corpórea, com aldosterona, vai reduzir a atividade de sistema imune, vai alterar padrão cardíaco, que ai vai dar a síndrome de Cushing. Isso pode acontecer por tumores na suprarrenal, já que é a célula-alvo de produção desses hormônios ou esse padrão patológico está sendo proveniente de um tumor hipofisario. Tem os adenomas secretores de hormônio de crescimento. Então, se for em criança vai gerar o gigantismo, se for no adulto a acromegalia. Pode ser também provenientes de células neoplásicas produtoras de hormônio de crescimento. Pode ser o de prolactina, vai dar a galactorreia e a amenorreica. Produção de leite fora do padrão de amamentação e alteração do ciclo menstrual. Pode ocorrer neoplasia tanto dos que produzem a prolactina quanto hormônio de crescimento, então vão ter os dois padrões combinados. Tumores, células secretoras que vão estimular a tireoide, gera hipertireoidismo. Vai alterar a maturação e a produção nos homens, quanto a maturação dos ovários, tendo efeito de massa, podendo conduzir a infertilidade. 
	Então, basicamente de hipófise é importante saber que ela é estimulada por hormônios hipotalâmicos a gerar o processo de secreção para agir em células-alvo. A hipófise é dividida ao meio, sendo a maior porção da adeno-hipofise (que tem estrutura vascular e tipos celulares diferenciados, especializados na produção de hormônios de crescimento, prolactina, ACTH, etc.). Na neuro-hipofise, que é a área menor, lembrando que não são células, são células de preenchimento. Tem estrutura vascular pra liberação dos hormônio, mas na neuro-hipofise são prolongamentos de axônios com terminações nervosas produzindo dois tipos de hormônios, a ocitocina que atua em musculatura lisa, tanto mama quanto no útero pós-parto; e o ADH que é um antidiurético que vai gerar um aumento de absorção de agua, aumentando a síntese proteica, aumentando os canais de aquaporina nas porções terminais dos nefrons. Quando se fala em hipófise, a principal patologia são as neoplasias. E elas vão depender do grupamento celular. As neoplasias acontecem na adeno-hipofise com maior frequência, e podem agir ou com excesso de produção (células neoplásicas secretores, levando a um aumento da secreção desses hormônios) ou podem ser por efeito de massa, quando o tumor cresce mas essas células não são secretoras, geralmente são os benignos. E tem a possibilidade de processos isquêmicos, processo inflamatório, necroses, gerando uma redução na produção desses hormônios. 
	→ Tireoide: Ela vai sofrer estimulo da hipófise, e tem os hormônios. Os dois principais padrões patológicos, ou por excesso da produção do hormônio tireoidiano, ou por redução de hormônio tireoidiano (hiper ou hipotireoidismo). A tireoide é formada pelas células foliculares, que são células de epitélio cubico simples, que são as produtoras desses hormônios tireoidianos, e tem as células de preenchimento que não são secretoras. Os dois principais hormônios produzidos são o T3 e o T4, apesar da maior produção ser do T4, quem tem maior atividade metabólica de induzir trabalho do nosso metabolismo intermediário é o T3. E tem as células que são parafoliculares que ajudam na secreção de calcitonina e reabsorção óssea, que estão mais vinculadas as paratireoides. Como é que a tireoide, a partir do TSH produz o T3 e o T4? É importante saber, pois é ai que vai ocorrer um aumento ou uma redução dos padrões patológicos. A célula folicular da tireoide é uma célula cubica que tem um padrão diferenciado na membrana plasmática. Ela tem uma área chamada de membrana basal, e a área que fica pra parte interna do folículo é chamada de membrana apical, pois ela tem microvilosidades, pois é justamente depois que é liberado a tireoglobina (proteína precursora desses hormônios). E tem a peroxidase tireoidiana que vai ser a enzima, que na porção basal tem a absorção de iodo. E vai ser justamente a partir dessa peroxidase tireoidiana, que vai unir a tireoglobina que é uma fração proteica a 3 átomos de iodo, formando o T3 ou a 4 átomos formando o T4. Por isso que se não tiver iodo, não vai ter como produzir o hormônio tireoidiano. Se não tiver a produção do hormônio tireoidiano, a hipófise vai aumentar a produção de TSH. Lembra que o hipotálamo estimula a hipófise na liberação de TSH, e o TSH estimula a tireoide na produção de T3 e T4, mas a tireoide só pode produzir o T3 e T4, se ela conseguir produzir a tireoglobina, se tiver a peroxidase e se tiver o iodo, principalmente. Uma dieta pobre em iodo gera o bócio, que por estimulo da hipófise, vai aumentar. A gente vai ver que a glândula vai ficar hipertrofiada e hiperplasiada mas não vai ter produção hormonal nenhuma. Ela vai produzir muita tireoglobulina, pois está sendo estimulada pelo hormônio estimulador da tireoide, mas não tem o iodo pra fechar o processo. Então, ela passa a ficar fechada, hiperplasiada e hipertrofiada, e o paciente está com hipotireoidismo, tem menos hormônios tireoidianos. Então, o hipotálamo libera o hormônio liberador tireotrófico, cai na hipófise, estimula a hipófise a produzir o hormônio estimulador da tireoide, que vai pra tireoide que é a célula-alvo pra produção da tireoglobina e pra captação de iodo pra produzir os hormônios tireoidianos. 
	→ Efeitos metabólicos dos hormônios tireoidianos: Aumenta o consumo de oxigênio, então, trabalha com todo o nosso metabolismo corpóreo, aumenta o debito cardíaco, aumenta a ventilação, a ingestão alimentar, a mobilização de carboidrato, de proteínas, gorduras, aumenta a liberação de CO2, produção de ureia, reduz massa muscular, tecido adiposo, aumenta a termogênese, aumenta a sudorese (liberação de toxinas e excesso de calor), aumenta perda excessiva de agua (pois aumenta todo o trabalho metabólico). Então a gente tem que lembrar que hipotálamo estimula a hipófise, que estimula a tireoide na produção dos hormônios T3 e T4 basicamente aumentando o consumo de O2 no trabalho metabólico e aumentando a taxa metabólica. 
	Se a concentração de T3 e T4 aumenta a taxa metabólica, no hipotireoidismo ela vai reduzir. Os padrões do hipotireoidismo são aumento de peso, pois o trabalho metabólico vai estar muito mais lento, todo o processo de metabolismo intermediário vai estar reduzido. O hormônio tireoidiano aumenta o consumo de O2, tem menos hormônio tireoidiano vai reduzir o consumo de O2. Menos O2 a nível de SNC não tem concentração. Gera a perda de memória, falta de concentração, a lentidão, ganho de peso, sensível ao frio (pois eles são termogenicos, produzem calor), pele ressecada. O hipotireoidismo apresenta um tipo de edema mixedematoso, é rico em frações proteicas. É um edema que não sofre o acumulo de líquidos corpóreos. É um edema mais rígido por absorção tanto de liquido. Aumento de peso, taxa metabólica reduzida, e acumulo de frações proteicas nesse liquido corpóreo. Então, ao mesmo tempo que tem esse aumento de peso tem sensibilidade ao frio, a pele fica ressecada, altera o padrão do ciclo menstrual, raciocínio lento, movimentos peristálticos, queda de cabelo, etc. 
	→ Tireoidite de Hashimoto: Existe o hipotireoidismo padrão hereditário, tem o hipotireoidismo pelo não consumo de iodo e tem o imunológico, que é a tireoidite de Hashimoto, lembrando que pode ocorrer uma reação de autoimunidade. O linfócito T citotóxico que mata por citotoxicidade pode identificar as células da tireoide como estranhas e ter uma reação auto-imune. Acontece muito na populaçãoadulta, mais comum em mulheres devido a alterações hormonais, na 4, 5 década de vida. Características que levam ao diagnostico na lamina de tireoidite de Hashimoto: perda da arquitetura tecidual, infiltrado leucocitário, redução de áreas foliculares, redução de coloide. Vai ser um padrão de hipotireoidismo, todo o padrão metabólico vai estar alterado. A pessoa vai estar com ganho de peso, um padrão mais lentificado, por conta de uma autoimunidade. O linfócito CD4 vai estimular tanto o linfócito citotóxico quanto o linfócito B, produzindo os anticorpos contra as células foliculares e matando por citotoxicidade.
	→ Bócio: Vai ser o hipotireoidismo provocado pela baixa concentração de iodo. Lembrar que o iodo é fundamental pra se unir a tireoglobina pra formar o T3 e o T4. Isso acontece normalmente na indonésia, no himalaia, que tem a falta do iodo na dieta. A falta do iodo não vai ter produção de T3 e T4, só que a ação do hormônio volta para o hipotálamo. Se não está produzindo, o estimulo que vai chegar ao hipotálamo é de redução de produção, então o hipotálamo vai produzir hormônio pra estimular a hipófise, e a hipófise vai produzir o hormônio estimulador de tireoide. Então, vai ter um aumento de produção hormonal hipofisario levando a uma hiperplasia e hipertrofia, vai encher de célula, vai encher de tireoglobulina, vai encher de peroxidase tireoidiana, mas não tem o iodo. Então, gera um padrão de hipertrofia e hiperplasia no hipotireoidismo. A falta do iodo estimula um aumento da secreção do TSH pela hipófise pois tem menos hormônio circulando, então a hipófise fica estimulada levando a um aumento de atividade da tireoide. Então, assim, o hipotálamo libera o TRH, ativa a adenohipofise a liberar TSH, que ativa a tireoide, pois está tendo baixa concentração de T3 e T4. Tem uma resposta negativa, a redução de hormônio tireoidiano. Então, a tendência da tireoide é ficar hiperplasiada e hipertrofiada. A produção de tiroxina depende da presença de iodo.
	→ Manifestações clínicas do hipotireoidismo: No coração, a frequência cardíaca vai reduzir, porque ele estimulava o padrão contrátil; debito cardíaco em repouso reduz, ele não consegue fazer exercício físico; aumenta a pressão sanguínea; a pele fica pálida, fria; pode ocorrer, por essa alteração de contração cardíaca, o derrame pericárdico; e lotado de glicosaminas, que são frações que vão se unir a esse espaço. Nos pulmões, derrame pleural, aumentando a produção de liquido corpóreo, pois o metabolismo está lento; na pleura, vai impedir a distensão pulmonar gerando a dispneia; mixedematoso, que é esse liquido repleto de glicosaminoglicanos, gerando apneia do sono. Essas são as principais manifestações tanto cardiovascular quanto respiratória. Nas manifestações gastrointestinais e renais, reduz motilidade intestinal, gerando constipação; distensão gasosa; redução de taxa metabólica; redução de apetite; ganho de peso; retenção liquida, diferenciado pois é rico em glicosaminoglicanos; redução da taxa de filtração glomerular; debito urinário, que com essa agua em excesso, acaba ficando presa no organismo. No SNC e periférico, há o chamado cretinismo, principalmente quando a mãe possui hipotireoidismo e está gerando o bebe. Se tiver uma redução do hormônio tireoidiano, vai ter alteração principalmente de má formação do SNC, chamado de cretinismo. Raciocínio lento, fala arrastada, demência. Nas reprodutoras e hematopoiéticas entra a infertilidade; maturação dos gametas; aborto espontâneo. No metabolismo energético, a taxa metabólica basal reduz o apetite; intolerância ao frio; dislipidemia, alteração da metabolização dos lipídeos.
	→ Hipertireoidismo: 80% dos casos é a Doença de Graves, autoimunidade, geralmente em mulheres 20-40 anos. O T3 e T4 controlam a taxa metabólica e o uso de oxigênio, então, a pessoa vai ficar tremula, agitada, irritada, vai emagrecer, pois a taxa metabólica dela vai ser alta; o padrão dos olhos e abertura orbital vai ativar os fibroblastos, que vão estar mais concentrados nessa área formando glicosaminoglicanos e colágeno; ativação de adipócitos; os fibroblastos podem adquirir capacidade parecida aos dos adipócitos, ajudando no processo de acumulo de gorduras; e como o hipertireoidismo gera agitação e aumento de taxa metabólica, gera contração muscular, orbitais, por isso que elas ficam com o olho arregalado; batimentos cardíacos elevados; palpitação; afogueamento; temperatura corpórea aumentada; perda de peso; cansaço; movimentos intestinais rápidos; e alteração do padrão menstrual. Pode ter a produção de auto anticorpos contra os receptores de TSH ativando a tireoide na produção aumentada de hormônios, T3 e T4. Com o aumento de T3 e T4, todo esse padrão de taxa hipermetabolica. Tem o auto anticorpo, reação autoimune, células B são geradas, produz citocinas e auto anticorpos, recruta fibroblastos que se diferenciam em adipócitos. Essa é a plasticidade fenotípica do tecido conjuntivo. E ai libera ácido hialuronico e as glicosaminoglicanas se depositam na região orbital, por isso a pessoa fica com o olho inchado. E o olho esbugalhado é a contração muscular. Aumenta a taxa osmótica tecidual, gerando fibrose e edema periorbital. 
	→ Suprarrenal: Também faz parte do eixo hipotálamo-hipofisario, tem quase 70% do córtex pra produção de cortisol, que é um hormônio vinculado ao metabolismo intermediário, na ativação, junto com os hormônios da tireoide, e vai ter uma ação tanto na manutenção da pressão sanguínea, batimento cardíaco, e controle da modulação pelo sistema imune. No córtex da suprarrenal também tem outro conjunto de células, que é da zona glomerulosa, que vão produzir a aldosterona, que também está vinculado a manutenção de sódio, que é o soluto principal pra manutenção hídrica no estado extracelular. Então, ela que dá esse controle. Na zona reticulada são os androgênios, principalmente a testosterona, e tem a célula de Leydig nos testículos que vão produzir testosterona. E na medula vai produzir adrenalina e noradrenalina. E o cortisol vai ser um facilitador, um permissor, vai ajudar na ação da adrenalina e da noradrenalina, por isso ele é um hormônio vinculado ao estresse. Lembrando que todos eles são feitos a partir da metabolização do colesterol. Por isso que um paciente pode apresentar um padrão lipídico alterado por grau de estresse. A suprarrenal tem uma cúpula, fica acomodada sobre o rim, e a suprarrenal direita tem um formato triangular, é menor e tem a proximidade com a veia cava inferior; já a esquerda tem a maior concentração de células, e fica próxima a aorta e ao pâncreas. Tem o hipotálamo que vai liberar o hormônio liberador de corticotrófico, que estimula a hipófise, liberando ACTH, que vai estimular tanto o córtex quanto a medula de suprarrenal na produção dos hormônios. Todos eles são precursores de colesterol, onde o que tem maior produção é o cortisol. 
	Tipos de hormônios: aldosterona vai ter uma ação muito ampla a nível renal. Quando se tem a alta osmolaridade, se tem muito sódio, vai puxar agua. Se tem alta hidratação, não tem a necessidade de estar fazendo absorção de sódio e de agua. Ao contrário, quando tem uma hiponatremia, que é a redução da concentração de sódio na área, na parte extracelular, ai tem a necessidade de aumentar a concentração de sódio pra aumentar a retenção de agua, ai tem a liberação da aldosterona pela suprarrenal, que vai ativar lá na macula densa, área justaglomerular, a liberação de renina, pra aumentar a reabsorção de sódio, consequentemente de agua, pra gerar o equilíbrio da fração extracelular e hídrica. Então, esse é um dos hormônios que vai ser estimulado quando se tem uma hiponatremia. 
	O cortisol vai estar atuando no metabolismo intermediário, junto com os hormônios tireoidianos e com a insulina, tanto no metabolismo de carboidratos, quanto no de lipídeos e proteínas. Atividade imunossupressora e cardiovascular. Ele tem um efeito catabolico, hiperglicemiante. Ou seja, ele aumenta a lipólise, aumenta a produção de novas moléculas de glicose pelo fígado, neoglicogenese,atuando para o aumento do metabolismo. Protege contra a hipoglicemia de jejum. Atua no aumento de taxa metabólica. Tem a doença de Addison, que é uma redução na produção de cortisol. Todo o metabolismo corpóreo vai ficar prejudicado. E tem a síndrome de Cushing, que pode ser por um excesso na produção de cortisol pela suprarrenal. Então, vai ter um metabolismo mais alterado. Outra coisa é que ele deprime a atuação do sistema imunológico pra evitar perda celular no processo inflamatório. Então, os glicocorticoides, vai ser um medicamento pra reduzir atividade inflamatória, também pode consequentemente alterar o metabolismo corpóreo, por isso a pessoa tem aumento de peso, tem tecido adiposo em excesso, geram as estrias. Então, ele vai ajudar a reduzir a atividade do sistema imune. Sem a secreção de cortisol em resposta a ação inflamatória, a capacidade destrutiva do sistema imunológico afetaria em larga escala, não apenas o agente invasor, como também os próprios tecidos, pra modular, pra evitar a resposta exagerada na presença do agente invasor. E na função circulatória ele vai gerar uma situação de permissividade pra adrenalina e pra noradrenalina, pra aumentar a pressão sanguínea, aumentar o batimento cardíaco, etc. Por isso ele é o hormônio do estresse, ele vai agir junto com a adrenalina e a noradrenalina. O cortisol estimula a excreção de receptores para as catecolaminas, chamado de efeito permissivo. Sem ele, o efeito cardiovascular não responderia adequadamente a ativação adrenérgica aguda. Por exemplo, diante de um agravo inflamatório infeccioso sistêmico que tende a reduzir a pressão arterial, ao promover vasodilatação generalizada, mesmo na vigência de altos níveis de catecolaminas, não haveria a sustentação da pressão arterial. 
	Fazendo referência a suprarrenal, existe a doença de Addison que vai ser ocasionada quando a suprarrenal reduz a produção de cortisol. Se reduz a produção de cortisol, todo o padrão metabólico vai estar alterado, batimento cardíaco alterado e um processo inflamatório também. Características da doença: emagrecimento, perda de peso, enfraquecimento muscular, cansaço, pressão sanguínea baixa (pois não tem mais o cortisol pra manter), e as vezes o escurecimento da pele, pois a atividade cardiovascular, o processo de circulação vai estar mais lento, então há a possibilidade da cianose, a dificuldade de oxigenação. E tem também o lado oposto, pelo excesso do cortisol, que é a síndrome de Cushing, que vai ser a secreção aumentada. Pode ser a própria suprarrenal com um aumento de produção de cortisol; pode ser os adenomas hipofisarios que pode também estar produzindo mais cortisol; ou, o que é muito comum, é quando vários tumores são capazes de produzir esse aumento de atividade de liberação de hormônio corticotrófico estimulando a suprarrenal. Tumores de pulmão, melanoma, tumor do timo, mama, medular, tireoide, ovário, próstata, etc. Podem gerar essa síndrome de cushing, que é a quantidade exagerada de cortisol. E tem também as causas exógenas, como o tratamento para a contenção de uma alergia, para a contenção de um processo inflamatório, os glicocorticoides, levando a um atrofia da suprarrenal, pois está fazendo o papel da glândula. O mesmo processo ocorre com os fármacos pra emagrecer, por isso que quando a pessoa para de tomar o remédio ela acaba engordando tudo de novo, pois está fazendo o papel da glândula. É a mesma coisa que o glicocorticoide de uso oral vai fazer. As manifestações são através das bochechas vermelhas, o aumento da concentração hídrica corpórea, gerando edema, face de lua, concentração de tecido adiposo localizado nas costas; facilidade de contusões, equimoses, ruptura vascular, pois o cortisol está sendo produzido em excesso, e ele tem um efeito a nível cardiovascular, então pode provocar contusões facilmente; pele muito fina, pois aumenta o nível de agua corpórea; as estrias avermelhadas pela distensão de pele; abdome em pendulo; braços e pernas muito finos, pois vai tendo a perda da massa corpórea dos membros; má circulação; feridas; alcalose por hipocalemia.

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