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Doenças Sistema Endocrino

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Fisiopatologias do Sistema 
Endócrino I
[Hipófise (GH), Adrenais e 
Paratiróide]
Profa Dra. Gisele Giannocco
Aula 1
Funções do Sistema Endócrino
Hormônios
Crescimento e o 
desenvolvimento
Reprodução
Regulação do meio 
interno (homeostasia)
Produção, utilização 
e estoque de 
energia
Hormônios
Substâncias químicas não nutriente capazes de conduzir 
determinada informação entre uma ou mais células e induzir 
uma resposta celular.
céls endócrinas =======���� glândula =======����hormônio
agrupadas
Baixas concentrações (Altamente potentes)
As Glândulas Endócrinas 
Saladin, Anatomy & Physiology:The Unity of Form and Function, 3ª edição
Hipotálamo
Hipófise
Pineal
Tireóide Paratireóide
Pâncreas
Adrenal
Ovário
Testículo
Retroalimentação Negativa
--
-
Hipotálamo
Hipófise
Glândula Endócrina
-+
+
+
TRH
TSH
Produto: T4 e T3
T4 e T3
TSH
Tireóide
SS
Situação em que o produto final de uma reação inibe a 
sua própria produção.
Remove o 
estímulo inicial
Controle da Produção dos Hormônios
Regulação pelo Produto
A produção e liberação de um determinado hormônio pode 
ser regulada pelos níveis circulantes do substrato (nutrientes 
ou íons) que ele controla.
Níveis 
normais 
de 
glicose
99 - 70 mg/dL
Insulina
Glucagon
Cortisol
Hormônio do 
crescimento
Epinefrina
Níveis 
normais 
de cálcio
Calcitonina
Paratormônio
10,6 - 8,8 mg/dL
Rang & Dale, Farmacologia, 7ª edição
Mecanismos de Ação dos Hormônios 
Hormônio do 
crescimento 
(GH), insulina. 
IGF-1.
Testosterona, 
estradiol, 
progesterona, 
cortisol, vitamina D
Epinefrina, hormônios 
hipotalâmicos e hipofisários, 
paratormônio, calcitonina, 
glucagon. 
Tipos de distúrbios endócrinos
Os distúrbios podem ser:
Primários
Originam-se na glândula, célula ou tecido responsável pela 
produção hormonal.
Secundários
Produção de hormônio alterada devido a níveis alterados 
de hormônios estimulantes ou fatores de liberação do 
sistema hipofisário
Terciários
Resulta de disfunção hipotalâmica, afetando tanto a 
produção de hormônios hipofisários quanto dos órgãos-
alvo
Hipofunção
Defeitos congênitos
↓
Ausência ou mal 
desenvolvimento da glândula 
Isquemia, Infecção, inflamação,
doença auto-imune ou neoplasias
↓
Destruição da glândula 
Envelhecimento
↓
Declínio da função da glândula 
Tratamento com drogas 
↓
Atrofia da glândula 
Defeito de receptores
↓
Ausência de ação hormonal
(Resistência aos hormônios)
Hormônios biologicamente inativos
↓
Ausência de ação hormonal
Hiperfunção
Geralmente associada à produção hormonal 
excessiva:
• Estimulação excessiva das células endócrinas;
• Hiperplasia da glândula endócrina;
• Tumor da glândula capaz de produzir hormônios.
Hormônio do crescimento (GH)
e
Fator de crescimento insulina símile-1 
(IGF-1)
1. autópsia & distúrbios do crescimento
2. estudos em animais de experimentação
Após →→→→ alterações metabólicas
Antes →→→→ nanismoPUBERDADE
- extratos de hipófise
- remoção cirúrgica (hipofisectomia)
Histórico
PUBERDADE
Antes →→→→ gigantismo
Após →→→→ acromegalia
Hipotálamo e a Hipófise
Margarida de Melo Aires, Fisiologia, 3ª edição
Núcleos hipotalâmicos
Somatotrofos
mulher homem
GH
IGF-1
↓↓↓↓ Captação de glicose ↑↑↑↑ Captação de glicose 
e aminoácidos
↑↑↑↑ Crescimento linear
↑↑↑↑ colágeno, síntese protéica
↑↑↑↑ Tamanho e no de células
↑↑↑↑ Tamanho e função dos órgãos
↑↑↑↑ Síntese de DNA, RNA e proteínas
Age em todos os tecidos
GH e IGF-1
↑↑↑↑ Lipólise
↑↑↑↑ Massa muscular
IGF-1
Regulam o crescimento e o metabolismo
↑↑↑↑ Neoglicogênese
Condrócitos
↑↑↑↑ Lipase horm. sensível
Condrócitos
Osteoblastos
Disco 
epifisário
Regulação da Secreção do GH
+
+ Arginina
+ Hipoglicemia
+ H.T.
- AGL
+ Endorfinas
Margarida de Melo Aires, Fisiologia, 2ª edição
+ Sono de ondas lentas
+ VIP
+ Exercício físico
Margarida de Melo Aires, Fisiologia, 2ª edição
Secreção do GH
• pulsátil
• diminui com a idade
(↑↑↑↑Somatostatina)
• rítmo ultradiano
• intervalos variáveis
-
Isakssom, Binder, Hall, Hokfelt, Growth Hormone Basic and 
Clinical Aspects, 1997 
6 anos de idade
37 anos de idade
G
H
 
n
o
 
p
l
a
s
m
a
 
n
g
/
m
L
G
H
 
n
o
 
p
l
a
s
m
a
 
n
g
/
m
L
Crescimento
Margarida de Melo Aires, Fisiologia, 2ª edição
Importância relativa dos hormônios no crescimento humano
Idade (anos)
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
Hormônio do crescimento
Hormônios Tiroidianos
Androgênios e 
estrogênios
Crescimento Pós-Natal
Alterações da Secreção de GH na Infância
Você é XX e tem menos que 1,40 m 
ou XY e menos que 1,45 m?
Peter Dinklage
Ator
Natália Cruz
Mídia social
Falta ou deficiência de GH na infância
NANISMO
1- ESTATURA NORMAL AO NASCER, 
SEGUIDO DE ↓ DA TAXA DE 
CRESCIMENTO;
2- BAIXA ESTATURA;
3- OBESIDADE;
4- TRAÇOS FACIAIS IMATUROS;
5- RETARDO NA MATURAÇÃO ÓSSEA;
6- EM NEONATOS: HIPOGLICEMIA E 
CONVULSÕES.
7- DEFICIÊNCIA DE GH ~ 1:3500;
8- MENINOS:MENINAS – 2,5:1;
Características
Menina 18 cm mais 
baixa que a irmã que é
apenas 1 ano e meio 
mais velha.
Distúrbios do Crescimento devido a 
problemas na liberação do GH
Local do defeito Condição clínica
Hipotálamo Deficiência de GHRH (idiopático), 
tumores hipotalâmicos ou defeitos 
congênitos.
Hipófise Displasia, agenesia, trauma, cirurgia 
ou tumor da glândula hipófise; defeito 
do gene do GH ou nos fatores de 
transcrição; Pan-hipopituitarismo.
Locais de produção do IGF Deficiência primária de IGF; defeito do 
receptor do GH (síndrome de Laron = 
↑ GH e ↓ IGF); Deficiências na via de 
sinalização do GH
Cartilagem Insuficiência de crescimento induzida
por glicocorticoides; Resistência ao 
IGF-1.
Gardner & Shoback, Endocrinologia Básica e clínica, 9ª edição
Diagnóstico
Diagnóstico Razões
HISTÓRICO FAMILIAR Peso ao nascimento e idade 
gestacional; Abuso pré-natal de 
substâncias tóxicas; Complicações do 
parto; Estaturas familiares; Idade da 
puberdade ou menarca da família; 
Doenças crônicas; Dieta.
EXAME FÍSICO Sinais de síndromes; Peso e IMC; 
Exame neurológico.
EXAMES LABORATORIAIS Painel bioquímico; Hemograma; T4 e 
TSH para excluir o hipotireoidismo; 
cariótipo; IGF-1 entre outros.
EXAME RADIOGRÁFICO Idade óssea; RM para determinar a 
presença de tumor no SNC.
EXAMES DO GH Apenas quando outros diagnósticos 
falham ou apenas na suspeita de 
gigantismo
Gardner & Shoback, Endocrinologia Básica e clínica, 9ª edição
Idade Óssea
Pode ser determinada pela radiografia dos ossos e pela 
determinação de que ossos sofreram o fechamento 
epifisário.
Tratamento
Reposição com hGH recombinante
GH é injetável
Nome genérico: somatropina
191 aa
Excesso da secreção de GH na Infância
Excesso da secreção de GH na Infância
Gigantismo
Excesso de GH na 
infância
↓
Antes da fusão das epífises 
dos ossos longos
↓
↑IGF-1
Crescimento da 
cartilagem/ósseo excessivo
Robert P. Wadlow ao 
lado do irmão
Aos 20 anos, ao lado 
da mãe.
GIGANTISMO
1- CRESCEM EXCESSIVAMENTE RÁPIDO;
2- ALTA ESTATURA;
3- CAUSA PRINCIPAL: SECREÇÃO 
EXCESSIVA DE GH POR ADENOMAS 
SOMATOTRÓFICOS;
4- INTOLERÂNCIA À GLICOSE, DIABETES 
MELITO, HIPOGONADISMO, 
TIREOMEGALIA;
Características
Robert Wadlon chegou 
a medir 2,72 m.
Gigantismo
Causa principal: Secreção excessiva de GH por adenomas somatotróficos
Richard Kiel
Excesso da secreção de GH pós-puberdade
Excesso da secreção deGH pós-puberdade
Acromegalia
Excesso de GH na 
Puberdade
↓
Depoisda fusão das epífises 
dos ossos longos
↓
↑IGF-1
Crescimento da 
cartilagem/ósseo excessivo 
em ossos chatos, o qual 
ainda apresentam cartilagem
ACROMEGALIA
ETIOLOGIA
1- ADENOMAS SOMATOTRÓFICO (75% 
MACRO E 25% MICROADENOMAS; 
2- ↑↑↑↑ SECREÇÃO DE GHRH POR TUMORES 
HIPOTALÂMICOS;
3- SECREÇÃO ECTÓPICA DE GHRH POR 
TUMORES NÃO ENDÓCRINOS (CÂNCER 
DE PULMÃO);
4- SECREÇÃO DE GH POR TUMORES NÃO 
ENDÓCRINOS.
ACROMEGALIA
PATOGENIA
1- OS TECIDOS MOLES CONTINUAM A 
CRESCER = VISCEROMEGALIA; 
2- ↑↑↑↑ PEQUENOS OSSOS DAS MÃOS E 
DOS PÉS;
3- ↑↑↑↑ OSSOS MEMBRANOSOS DA FACE E 
DO CRÂNIO;
• Isto leva a:
• Aumento acentuado das mãos e dos pés
• Nariz largo e bulboso
• Maxilar inferior em protusão (prognatismo)
• Testa inclinada
Acromegalia
Prognatismo: Projeção do queixo 
adiante do plano frontal
Acromegalia
Macroglossia
Língua na acromegalia vs. língua normal
A língua da direita provém de um paciente com adenoma da hipófise, que 
secretava hormônio de crescimento (GH). Isto causou acromegalia, da qual faz 
parte a macroglossia demonstrada.
ACROMEGALIA
PATOGENIA
1- SEPARAÇÃO DOS DENTES→ distúrbio 
da mordida e dificuldade de mastigação; 
2- ↑↑↑↑ DAS ESTRUTURAS 
CARTILAGINOSAS DA LARINGE E DO 
TRATO RESPIRATÓRIO → Voz mais grossa 
e tendência ao desenvolvimento de bronquites
3- CRESCIMENTO ÓSSEO EXCESSIVO →
Artralgias e artrite degenerativa da coluna,
quadris e joelho
4- ↑↑↑↑ CORAÇÃO E A ATEROSCLEROSE →
Podem levar à morte prematura
Separação dos dentes
Vance M. Acromegaly: a fascinating pituitary disorder. Neurosurg Focus 2010;29(4):1.
ACROMEGALIA
PATOGENIA - METABOLISMO
1- ↑↑↑↑ LIBERAÇÃO DE AGL PELO TECIDO 
ADIPOSO → ↑ DE AGL CIRCULANTES;
2- ↑↑↑↑ A FORMAÇÃO DE CORPOS; 
CETÔNICOS E UTILIZAÇÃO DE AGL P/ 
PRODUÇÃO DE ATP;
3- ↓↓↓↓ CAPTAÇÃO DE GLICOSE PELOS
TECIDOS;
50% intolerância à glicose
10-25% com Diabetes Mellitus 
4- ↓↓↓↓ PRODUÇÃO DE GLICOSE PELO
FÍGADO
5- ↓↓↓↓ SECREÇÃO DE INSULINA
6- ↑↑↑↑ A OLEOSIDADE DA PELE
↑↑↑↑ IGF
Hiperglicemia
GH e o Metabolismo dos carboidratos
Hiperinsulinemia
Diabetes Mellitus
•Efeitos similares à insulina
•Efeitos antagônicos à insulina (PEPCK-gliconeogênese)
gliconeogênese+
glicose hepática
Resistência à insulina
Interfere na via de sinalização da 
insulina, pós receptor (Ser-P)
↓ utilização de glicose
Tratamento: Gigantismo e Acromegalia
Cirurgia (se o tumor for pequeno – transfenoidal);
Radioterapia de hipófise;
Análogos de somatostatina*;
Análogos de SS de ação prolongada
Sandostatin, LAR, Lanreotida, Bromocriptina
Análogos de dopamina 
Cabergolina, quinagolida.
*Nome genérico: acetato de octreotida
Objetivo: Correção das anormalidades metabólicas
Prognóstico
Com o tratamento:
• Redução das alterações metabólicas;
• Interrupção das deformações físicas.
Diminuição não patológica da secreção do GH na vida adulta
Perda de elasticidade → Emagrecimento, flacidez e enrugamento da 
pele 
Perda de massa óssea → Osteoporose 
Perda de força muscular→ Debilidade e fraqueza 
Tecido gorduroso aumentado → Acúmulo de gordura (visceral)
Perda de contratilidade do músculo cardíaco → Falência miocárdica 
Perfil lipídico desfavorável→ Aumento do Colesterol e redução do HDL 
Resistência à insulina
Perda de disposição física e mental
Perda do vigor sexual e libido
Senescência
Uso de GH Exógeno
Madonna
Ronaldo
Arnold Schwarzenegger
Adrenais ou Supra-renais
Anatomia
Medula 
Adrenal
Córtex 
Adrenal 
Cápsula fibrosa
Peritônio
90%
10%
Histologia
15%
75%
10%
Glicorticóides
Aldosterona
Catecolaminas
Hormônios
Sexuais
Regiões da Glândula Adrenal
Medula
Córtex
Hormônios da Adrenal
↑↑↑↑ Gliconeogênese
↑↑↑↑ Glicemia
Músculo
↓↓↓↓ utilização de glicose e aa Tecido Adiposo
↑↑↑↑ AGL e ↑↑↑↑ glicerol
Fígado
SNC
↑↑↑↑ Disponibilidade 
de aa na 
circulação
Ação do Cortisol
Ação da Aldosterona
Aumento da natremia (concentração de sódio no sangue)
• Transporte ativo de sódio da para o espaço extracelular
• Reabsorção passiva de sódio de filtrado urinário
Diminuição da calemia (concentração de potássio no 
sangue)
• ���� da reabsorção de cloro do filtrado urinário
• ���� da excreção de potássio para o filtrado urinário
• Secreção de ions de H+ para o filtrado urinário
Aumento da pressão arterial e da volemia (volume de 
sangue circulante)
• ���� de reabsorção de água
Distúrbios das Glândulas Supra-
renais
Síndrome de Cushing
Conjunto de alterações decorrentes de Hipercortisolismo
Forma 
Hipofisária
↑↑↑↑ ACTH
Forma Supra-renal
Resultante de tumor
benigno ou maligno
da glândula
Forma Ectópica
Resultante de 
tumor
não hipofisário
secretor de ACTH
www.nebenniere.de/infoarzt-cushing.htm
Síndrome de Cushing
Aterações emocionais – variam de euforia leve à um quadro psicótico
Aumento da sela túrcica
Face de lua
Osteoporose – degradação das proteínas ósseas e alteração do metabolismo do cálcio
Hipertrofia cardíaca – Hipertensão (decorrente da retenção de sódio – efeito mineralocorticóide)
Corcova de búfalo
Obesidade (central)
Tumor ou hiperplasia da adrenal
Pele fina e/ou enrugada – catabolismo do tecido subcutâneo
Estrias abdominais, podendo ocorrer também nos seios e coxas
Amenorréia
Fraqueza muscular – catabolismo protéico ���� lib. de aa pelo músculo, e desgaste muscular 
Púrpuras e petéquias
Úlceras e feridas – cicatrização prejudicada
Fígado ���� gliconeogênese com os aa e são transformados em gordura.
Rim ���� perda de cálcio na urina.
Síndrome de Cushing
Outros efeitos do hipercortisolismo:
• > secreção gástrica – úlceras e sangramentos gástricos
• Diabetes mellitus
• Hipocalemia – excreção excessiva de potássio – efeito mineralocorticóide
• Inibição inflamatória e imune - > suscetibilidade à infecções
↑ dos níveis de androgênios
↓
Hirsutismo, acne e irregularidades menstruais 
Síndrome de Cushing
Mulher com adenoma hipofisário produtor de ACTH
Observa-se: face de lua, corcova de búfalo, hirsutismo e 
cabelos mais ralos no couro cabeludo
Síndrome de Cushing
Tratamento
• Ressecção cirúrgica do tumor – quando possível
• Radioterapia hipofisária
• Adrenalectomia – uni ou bilateral
• Fármacos que inibem a síntese de esteróides
Etomidato, mitotano, cetoconazol, metirapona e aminoglutetimida
Objetivo: Remover ou corrigir a origem do hipercortisolismo
Prognóstico
Se não for tratada:
• Evolui para morbidade grave – óbito
• Elevado risco de suicídio
Doença autossômica recessiva
↓
Deficiência em qualquer uma das enzimas 
necessárias à síntese do cortisol
Hiperplasia Supra-renal congênita
ou Síndrome Adreno-genital
2 deficiências enzimáticas mais comuns:
21-hidroxilase 11-β-hidroxilase
Hiperplasia Supra-renal congênita
ou Síndrome Adreno-genital
1. Forma virilizante simples:
↓ síntese de cortisol
Síntese dos esteróides é desviada
para síntese de androgênios
2. Forma com perda de sal
↓ síntese de cortisol e de aldosterona
Leva à distúrbios hidroeletrolíticos depois do 
5º dia de vida: hiponatremia, hipercalemia,
vômito, desidratação e choque
Síntese excessiva de androgênios
↑ Síntese de 11-desoxicorticosterona
que tem ação mineralocorticóide.
Leva à: hipertensão
Hormônios da Adrenal
Hormônios da Adrenal
Leva à virilização em lactentes do sexo feminino
Hiperplasia Supra-renal Congênita ou 
Síndrome Adreno-Genital
Hipertrofia do clitóris e fusão parcial das pregas labioescrotais –
pseudo-hermafroditismo feminino
• Reposição oral ou parenteral do cortisol
• Administração de mineralocorticóidespara crianças com perda de sal
• Em caso de virilização: cirurgia reconstrutiva durante os 2 primeiros 
anos de vida
Tratamento
2 FORMAS:
PRIMÁRIA SECUNDÁRIA
Insuficiência Cortical da Supra-renal
DOENÇA DE ADDISON
Destruição das adrenais
Decorre de distúrbio do eixo 
Hipotálamo-Hipófise-Adrenal
Destruição autoimune de todas as camadas do córtex da 
adrenal
Doença de Addison
Causas comuns:
• Tuberculose
• Carcinomas metastáticos
• Infecções fúngicas 
• Infecções virais: HIV, citomegalovírus
• Doença amilóide
• Hemocromatose (acúmulo de ferro tecidual decorrente de excesso no 
organismo)
Deficiência de mineralocorticóides:
• Perdas urinárias de sódio, cloro e água
• Menor excreção de potássio
Leva à: 
• Perda de LEC, 
• ↓ débito cardíaco, 
• Hiponatremia, 
• Hipercalemia
• Hipotensão ortostática, 
• Desidratação, 
• Fraqueza e fadiga.
Pode evoluir para: choque e óbito
Manifestações da Doença de Addison
Deficiência de glicocorticóides:
• Baixa tolerância ao estresse
Leva à:
• Hipoglicemia, 
• Letargia, 
• Fraqueza, 
• Febre 
• Sintomas gastrintestinais como anorexia, náusea, 
vômito e perda de peso
Manifestações da Doença de Addison
Aumento do ACTH:
• Hiperpigmentação – ACTH tem sequência de aminoácidos 
semelhante à do hormônio melanócito estimulante (α-MSH)
Leva à aparência de:
• Pele bronzeada de sol
• Gengivas e mucosas orais negro-azuladas
Manifestações da Doença de Addison
Manifestações da Doença de Addison
• Reposição oral de glicocorticóide e mineralocorticóide
Tratamento
Paratiroides
A Glândula Paratiroide
1. Células principais: são arredondadas com citoplasma homogêneo e levemente 
acidófilo, produtoras de paratormônio (PTH).
2. Células oxífilas: são maiores com citoplasma acidófilo e aparecem na puberdade, 
aumentando progressivamente em número com o avançar da idade. Não secretam 
PTH e têm função ainda desconhecida.
Todas as células dispõem-se em arranjo cordonal, entremeadas por lóbulos de tecido 
gorduroso.
Cálcio
•••• Coagulação sanguínea
•••• Sinalização intracelular
•••• Manutenção do potencial 
de membrana
•••• Transmissão sináptica
•••• Contração muscular 
•••• Exocitose, secreção 
hormonal
•••• Formação de cristais de 
hidroxiapatita junto com o 
fosfato
5º elemento mais comum 
na Terra.
2% do peso corporal 
99% encontrado nos 
ossos
1% dentes, compartimento 
intracelular 
0,1% no compartimento 
extracelular
Climáterio
Necessidades Diáriais de Cálcio 
de Acordo com a Idade
1200 - 1500 
mg/dia
400 - 800 
mg/dia
1200 - 1500 
mg/dia
800 - 1000 
mg/dia
GestaçãoCrescimentoAdulto
Fósforo
•••• Estrutura e função das 
membranas
•••• Sinalização intracelular
•••• Regulação metabólica
•••• Armazenamento e 
decodificação do código 
genético
•••• Sustentação 
•••• Metabolismo energético
1% do peso corporal
86% encontrado nos ossos
14% nos líquidos intracelulares
0,03% nos líquidos 
extracelulares
Cálcio
Fosfato
Proporção: 2:1
Proporção entre Cálcio e Fosfato 
extracelulares
Calcitonina
Paratormônio - PTH
Calcitriol
Tiroide
Paratiroide
Pele, fígado 
e rim
↑↑↑↑ Calcemia
↓↓↓↓ Calcemia
1,25-dihidróxi-vitamina D
Hormônios Calciotrópicos
Efeitos Biológicos do PTH
Intestino delgado
Molina, Fisiologia Endócrina, 2ª edição
40% do 
cálcio 
absorvido 
é pelo 
PTH
↑↑↑↑ indiretamente a 
reabsorção de Ca++
↑↑↑↑ a síntese de 1,25-
(OH)2-D.
Efeitos Biológicos do PTH
→→→→ ↑↑↑↑ Reab. de Ca++
→→→→ ↓↓↓↓ Reab. de PO4--
→→→→ ↑↑↑↑ ativação de Vit D
→→→→ Fase rápida: osteólise 
osteocística
→→→→ Fase tardia: ↑↑↑↑ atividade 
osteoclástica
Túbulo distal
PTH
Intestino
(indireta)
Absorção cálcio
OSSO
Reabsorção 
Óssea
RIM
Reabsorção Cálcio
Reabsorção 
Fosfato
Ativa Vitamina D
↓↓↓↓ Osteoclasto: ↓↓↓↓ reabsorção 
óssea.
Diminui as concentrações plasmáticas de cálcio.
Rim: inibe a reabsorção 
tubular renal de cálcio.
This immunoperoxidase stain
with antibody to calcitonin
identifies the "C" cells
(parafollicular cells) of the
thyroid interstitium between the
follicles or adjacent to the
epithelium of follicles.
Calcitonina
Calcitonina
osteoclasto
Mudanca na mobilidade
e forma do osteoclasto o 
inativando.
Inibe Reabsorção Óssea
Inibe reabsorção renal cálcio 
e fosfato
Osso
Reduz Calcemia e 
Fosfatemia
Dieta/produção na pele
colesterol
lanoesterol
Ergosterol 7-desidrocolesterol
Pré-vitamina D3
Raios ultravioleta
vitamina D3
calor
vegetais animais
Vitamina D ou Calcitriol
vitamina D3
fígado
25 (OH) D3
RINS
1αααα hidroxilase 24- hidroxilase
24,25 (OH)2D
inativa
1,25 (OH)2 vitD
ativa
CORRENTE 
SANGÜÍNEA
2ºhidroxilação
1º hidroxilação
DIETA
Vitamina D ou Calcitriol
INTESTINO
OSSOS RINS
↑↑↑↑ absorção de 
cálcio, fosfato e 
magnésio
↓↓↓↓ Atividade da 
1αααα hidrosilase
↑↑↑↑ atividade
osteoclástica
↑↑↑↑ elementos
envolvidos na
mineralização
Vitamina D ou Calcitriol
INTESTINO
Absorção Cálcio e Fosfato 
OSSO
Potente Indutor de Reabsorção
Regula mineralização
RIM
Reabsorção de Cálcio
Opõe-se ao efeito fosfatúrico
Calcitriol
Raquitismo é uma doença do metabolismo da Vitamina D, vital para a 
mineralização óssea. Deficiência de Vitamina D na dieta é a forma mais 
comum de raquitismo mas também pode ser devido a alterações genéticas 
que afetam os vários aspectos do metabolismo da Vitamina D.
Raquitismo
Alterações das Paratiroides
Hipoparatireoidismo
↓
� Ressecção cirúrgica
� Neoplasias
� Auto-imune
� Pós-radiação
� Supressão de PTH -
hipercalcemia
Hiperparatireoidismo
↓
� Primário
� Secundário
� Terciário
Tipos de Alteração
Hiperparatiroidismo
Resultado da hipersecreção persistente do paratormônio podendo ser
Primário
↓
Afeta as 
Paratireóides:
� Adenoma
� Hiperplasia
� Carcinoma
Secundário
↓
Estímulos 
extraglandulares:
� Hipocalcemia
� Doenças renais:
↓ da síntese de calcitriol 
e↓reabsorção renal
Terciário
↓
Proliferação autônoma
das células em 
pacientes
portadores de 
hiperparatireoidismo
secundário
Hiperparatiroidismo
Paratireóide normal
Hiperplasia da Paratireóide
Prospero JD et al. Acta ortop. bras. (17): 2, 2009
doi: 10.1590/S1413-78522009000200011
Prospero JD et al. Acta ortop. bras. (17): 2, 2009
Adenoma de Paratiroide
Sinais e Sintomas
� Hipercalcemia e hipercalciúria: formação de cálculos renais
� Reabsorção óssea crônica:
� Desmineralização difusa, 
� Fraturas, 
� Lesões ósseas císticas. 
Complicações
� ↑ Níveis séricos de cálcio
� ↑ Níveis séricos do PTH
� Exames de imagem das paratireóides
Diagnóstico
Prospero JD et al. Acta ortop. bras. (17): 2, 2009
Reabsorção Óssea
Prospero JD et al. Acta ortop. bras. (17): 
2, 2009
Osteíte Fibrocística
Prospero JD et al. Acta ortop. bras. (17): 
2, 2009
Cálculos Renais
� Resolução da hipercalcemia com ↑ da ingestão hídrica
� Tratamento com bifosfonatos – inibidores da reabsorção 
óssea
� Tratamento com calcitriol – supressão da síntese de PTH 
e controle do crescimento da glândula
� Evitar ingestão de anti-ácidos contendo cálcio, diuréticos 
tiazídicos que ↑ a reabsorção de cálcio pelo rim
� Paratireoidectomia
Tratamento
Hipoparatiroidismo
� Ressecção cirúrgica
� Neoplasias
� Auto-imune
� Pós-radiação
� Supressão de PTH -
hipercalcemia
Etiologia
� Tetania com câimbras musculares
� Espasmo carpopedal (sinal de trousseau)
� Convulsões
� Parestesias da área perioral, mãos e pés
� Hipotensão� Insuficiência cardíaca
� Letargia
� Ansiedade e alterações da personalidade
� Visão turva devido à cataratas
� Tremores decorrentes da calcificação dos gânglios da base
Sinais e Sintomas
Relacionados à hipocalcemia
HIPOparatireoidismo
Deficiência de Vitamina D
Hipocalcemia
Aplicação, com esfingmomanômetro, de pressão 20 mmHg acima da pressão sistólica por 
3 min., causa contração generalizada dos músculos do antebraço e flexão do pulso.
Sinal de Trousseau
� ↓ Níveis séricos de cálcio
� ↑ Níveis séricos de fosfato
� ↓ Níveis séricos do PTH
� ↓ Níveis séricos de magnésio
Diagnóstico
� Hipoparatireoidismo crônico: ingestão oral de cálcio e vitamina 
D; 
�Tetania – gliconato de cálcio endovenoso e ingestão oral de 
sais de cálcio e vitamina D;
� Hipomagnesia: reposição de magnésio;
� Monitoramento constante dos níveis séricos de cálcio – para 
evitar hipercalciúria e lesões renais.
Tratamento
Bibliografia
� AIRES, M. M. Fisiologia, 4ª ed., Ed. Guanabara Koogan/GEN, 2012.
� KOEPPEN, B. M. & STANTON, B. A.. Berne & Levy: Fisiologia, 6ª ed., 
Ed. Elsevier, 2009.
� McPHEE, SJ.; GANONG, WF. Fisiopatologia da doença: uma 
introdução à medicina clinica. 5ª ed. McGraw-Hill - LANGE, 2007.
� KUMAR V., ABBAS A.K., FAUSTO N. Robbins & Cotran Patologia: 
bases patológicas das doenças. 8ª ed. Elsevier, 2012.
� Departamento de Anatomia Patológica da Unicamp, disponível em 
http://anatpat.unicamp.br/.
� CENTERS OF DISEASE CONTROL AND PREVENTION. Disponível 
em: http://www.cdc.gov/.

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