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RESUMO - AUSCULTA CARDÍACA (SEMIOLOGIA)

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AUSCULTA CARDÍACA 1
B1 = M1 + T1 (TUM) Mitral e Tricúspide
B2 = A2 + P2 (TÁ) Aórtica e Pulmonar
1º MANDAMENTO: Tum – Pulso – Tá
Entre B1 e B2 SÍSTOLE
Entre B2 e B1 DIÁSTOLE
AVALIAÇÃO DO PRÉ-CÓRDIO:
INSPEÇÃO: Ictus Cordis – 4º ou 5º EIE, linha hemiclavicular, 2 polpas digitais.
PERCUSSÃO: Macicez > 10,5 cm da linha medioesternal (índice cardiotorácico > 50%: 97% de sensibilidade, 61% de especificidade).
AUSCULTA: Ritmo (regular é o normal, pode ser irregular), tempos (2 a 5), fonese de bulhas (normo, hipo ou hiperfonese), intervalos sistólico e diastólico (devem ser silenciosos).
Ritmo cardíaco regular em dois tempos (RCR2T), desdobramento fisiológico de B1 ou B2 (DFB1/DFB2).
SEQUÊNCIA:
2º EID (B2 > B1)
2º EIE
Rebordo esternal esquerdo
Área do processo xifoide
Ponta (B1 > B2)
COMPLEXOS DUPLOS DE B1 OU B2:
B1 B4 de VD (tricúspide) ou VE (mitral), desdobramento de B1 (sem significado patológico) ou ruído de ejeção (aórtico – 2º EID/panprecordial – ou pulmonar – 2º EIE –).
B4 Ápice (VE); Xifoide (VD): disfunção diastólica (aumento da rigidez da parede cardíaca, prejudicando seu enchimento). Inspiração e expiração.
DFB1 Xifoide/Inspiração
REJ:
Aórtico Todo o pré-córdio – HAS descontrolada, problema de valva aórtica ou síndrome hipercinética.
Pulmonar 2º EIE – hipertensão pulmonar, resistência arterial, por trombo.
B2 B3 de VD (tricúspide) ou VE (mitral), desdobramento de B2 ou estalido de abertura (mitral – difusa – ou tricúspide).
B3 Ápice (VE); Xifoide (VD): disfunção sistólica (sobrecarga de volume, indica dilatação, redução da complacência).
Desdobramento de B2: fisiológico, amplo, fixo ou paradoxal.
Estalido de Abertura:
Mitral: Difuso (estenose mitral)
Tricúspide: Xifoide
DESDOBRAMENTO DE B2:
FISIOLÓGICO Inspiração
Na expiração, não ocorre desdobramento. Porém, na inspiração, P2 está atrasada em relação à A2, causando um desdobramento em B2, o que gera um som parecido com “TUM-TLÁ”.
PATOLÓGICOS Acometem a Expiração
Amplo (> na inspiração): Atraso de P2 na expiração (bloqueio do ramo direito).
Fixo (igual na inspiração e na expiração): Comunicação interatrial (CIA)
Invertido/paradoxal (apenas na expiração): atraso de A2 na expiração (bloqueio do ramo esquerdo).
HIPERFONESE DE B1:
Síndrome de pré-excitação, estenose mitral reumática, hipertireoidismo, gravidez, exercícios, febre, anemia, HAS, uso de drogas inotrópicas.
AUSCULTA CARDÍACA 2 – SOPROS
Descrever:
Posição: sistólico (meso, holo ou tele), diastólico (patológico) ou contínuo.
Local de melhor ausculta.
Intensidade (1+ a 6+) 4+ a 6+ possuem frêmito.
PARASITAS DO INTERVALO SISTÓLICO
CLIQUE MESOSISTÓLICO (PROLAPSO NA VALVA MITRAL)
Melhor audível no REE.
Pode ter sopro telessistólico (raro).
Com Valsava e em pé, o clique fica mais precoce e o sopro mais duradouro.
SOPROS SISTÓLICOS
2.1. TELESSISTÓLICO (patológico) Prolapso da valva mitral (PVM) com insuficiência mitral (IM), IM funcional na dilatação do VE e IM isquêmica.
2.2. MESOSSISTÓLICO (poupa B2) Maioria dos sopros, pode não ser patológico (inocente). Síndrome hipercinética, estenose aórtica, estenose pulmonar, comunicação interatrial, miocardiopatia hipertrófica (alta mortalidade em jovens), insuficiência mitral, insuficiência tricúspide.
Sopro Inocente: paciente assintomático, RCR, BNF, som único nos complexos de B1 e B2, ideal se DFB2, no máximo 2+, REE.
Síndrome hipercinética: aumento da frequência cardáca, sopro mesossistólico no REE e pulso colapsante. São fatores predisponentes: anemia, gravidez, febre, hipertireoidismo, béri-béri, doença de Paget óssea, insuficiência aórtica, fístula atrioventricular.
Estenose aórtica: Melhor audível na área aórtica, pode irradiar para vasos cervicais, pode reduzir B2.
Estenose pulmonar/CIA: Melhor audível no 2º EIE. Ocorre desdobramento fixo de B2.
Miocardiopatia hipertrófica: Obstrução da via de saída do VE (morte súbita). Confunde-se com estenose aórtica (MH: sopro aumenta em pé e com Valsava).
Insuficiência tricúspide/Insuficiência Mitral: Podem ser mesossistólico ou holossistólico. Na insuficiência tricúspide, aumenta com a inspiração. Na insuficiência mitral, pode irradiar para axila esquerda.
2.3. HOLOSSISTÓLICO (engole B2) Insuficiência mitral, insuficiência tricúspide, comunicação interventricular.
Insuficiência tricúspide/Insuficiência Mitral: Podem ser mesossistólico ou holossistólico. Na insuficiência tricúspide, aumenta com a inspiração. Na insuficiência mitral, pode irradiar para axila esquerda.
CIV: Sopro na própria comunicação (< CIV, > Sopro), audível no 3º, 4º e 5º EIE. Pode irradiar para a direita.
SOPROS DIASTÓLICOS (sempre patológico)
Insuficiência Aórtica: REE sentado (inclinado para frente). Pode haver insuficiência pulmonar (rara).
Estenose mitral/estenose tricúspide: Hiperfonese de B1. Raras. Melhor audível com campânula e decúbito lateral esquerdo.
SOPROS CONTÍNUOS
Persistência do canal arterial (jovens): 2º EIE, em geral associado com frêmito. É mais intenso no final da sístole.
Zumbido venoso (mais comum/fisiológico): Acima do terço médio das clavículas, mais intenso na diástole. Suprimido pela compressão das vv. Jugulares.
Estenose mitral/Insuficiência mitral (idosos).

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