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P á g i n a | 1 INTRODUÇÃO: As importantes teorias das Escolas psicológicas, tiveram grande influência e contribuição para as práticas do serviço social, sendo elas: a psicanálise, gestalt e comportamental. A psicologia se consolidou, ao longo do século XIX, como uma vertente filosófica; neste período ela estudava tão somente o comportamento, as emoções e a percepção. Vigorava então o atomismo – buscava-se compreender o todo através do conhecimento das partes, sendo possível perceber uma imagem apenas por meio dos seus elementos. Em oposição a esse processo, nasceu a Gestalt termo alemão intraduzível, com um sentido aproximado de figura, forma, aparência. A Psicanálise é um campo clínico e de investigação teórica da psique humana independente da Psicologia, que tem origem na Medicina, desenvolvido por Sigmund Freud, médico que formou-se em 1882, trabalhou no Hospital Geral. . A Psicanálise influenciou muitas outras correntes de pensamento e disciplinas das ciências humanas, gerando uma base teórica para uma forma de compreensão da ética, da moralidade e da cultura humana. Em linguagem mais própria, no entanto, psicologia refere-se à ciência que estuda o comportamento e os processos mentais, psicoterapia ao uso clínico do conhecimento obtido por ela, ou seja, ao trabalho terapêutico baseado no corpo teórico da psicologia como um todo, e psicanálise refere-se à forma de psicoterapia baseada nas teorias oriundas do trabalho de Sigmund Freud; psicanálise é, assim, um termo mais específico, sendo uma entre muitas outras formas de psicoterapia Behaviorismo-Teoria Comportamental, principais Teóricos Ivan Pavlov, John Broadus Watson, e Burrhus Frederic Skinner, sua principal característica consiste numa área de pesquisa dentro da Psicologia, o qual propõe-se a explicar o comportamento animal (humano e não humano) com base nos estímulos externos, nas respostas a estes estímulos, nos casos de aprendizagem existentes e na teoria do reforço (prêmio ou castigo). Teoria Behaviorista trouxe um enfoque dentro da teoria administrativa no que diz respeito à abordagem das ciências do comportamento, o abandono das posições normativas e prescritas anteriores: Teoria Clássica; Teoria das Relações Humanas; Teoria Burocrática. Ao longo da sua história, o Assistente Social vem atuando nas diversas áreas das Organizações e Instituições. Com as constantes evoluções técnico-científicas, faz-se necessária a busca de aprimoramentos rumo às conquistas de espaços. P á g i n a | 2 PSICANÁLISE: De acordo com Freud, psicanálise é o nome de um procedimento para a investigação de processos mentais que são quase inacessíveis por qualquer outro modo, um método (baseado nessa investigação) para o tratamento de distúrbios neuróticos, e uma coleção de informações psicológicas obtidas ao longo dessas linhas, e que gradualmente se acumulou numa "nova" disciplina científica. A essa definição elaborada pelo próprio Freud pode ser acrescentada um tratamento possível da psicose e perversão, considerando o desenvolvimento dessa técnica. Ainda segundo o seu criador a psicanálise cresceu num campo muitíssimo restrito.No início, tinha apenas um único objetivo o de compreender algo da natureza daquilo que era conhecido como doenças nervosas „funcionais‟, com vistas a superar a impotência que até então caracterizara seu tratamento médico. Em sua opinião, os neurologistas daquele período haviam sido instruídos a terem um elevado respeito por fatos químico-físicos e patológico-anatômicos e não sabiam o que fazer do fator psíquico e não podiam entendê-lo. Deixavam-no aos filósofos, aos místicos e aos charlatães; e consideravam não científico ter qualquer coisa a ver com ele. Sigmund Fred, um médico interessado em achar um tratamento efetivo para pacientes com sintomas neuróticos ou histéricos. Ao escutar seus pacientes, Freud acreditava que seus problemas se originaram da inaceitação cultural, ou seja, seus desejos eram reprimidos, relegados ao inconscientes. Notou também que muitos desses desejos se tratavam de fantasias de natureza sexual. O método básico da psicanálise é o manejo da transferência e da resistência em análise. O analisado, numa postura relaxada, é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente (método de associação livre). Suas aspirações, angústias, sonhos e fantasias são de especial interesse na escuta, como também todas as experiências vividas são trabalhadas em análise. Escutando o analisado, o analista tenta manter uma atitude empática de neutralidade. Uma postura de não-julgamento, visando a criar um ambiente seguro. Muitos colocam a questão de como observar o inconsciente. Se a Freud se deve o mérito do termo "inconsciente", pode-se perguntar como foi possível a ele, Freud, ter tido acesso a seu inconsciente para poder ter tido a oportunidade de verificar seu mecanismo, já que não é justamente o inconsciente que dá as coordenadas da ação do homem na sua vida diária. P á g i n a | 3 O modelo psicanalítico da mente considera que a atividade mental é baseada no papel central do inconsciente dinâmico. O contato com a realidade teórica da psicanálise põe em evidência uma multiplicidade de abordagens, com diferentes níveis de abstração, conceituações conflitantes e linguagens distintas. Mas isso deve ser entendido em um contexto histórico cultural e em relação as próprias características do modelo psicanalítico da mente. Em linguagem comum, o termo "psicanálise" é muitas vezes usado como sinônimo de "psicoterapia" ou mesmo de "psicologia". Em linguagem mais própria, no entanto, psicologia refere-se à ciência que estuda o comportamento e os processos mentais, psicoterapia ao uso clínico do conhecimento obtido por ela, ou seja, ao trabalho terapêutico baseado no corpo teórico da psicologia como um todo, e psicanálise refere-se à forma de psicoterapia baseada nas teorias oriundas do trabalho de Sigmund Freud; psicanálise é, assim, um termo mais específico, sendo uma entre muitas outras formas de psicoterapia. Assim como no Serviço Social a prática profissional refere-se a forma de tratamento através da analise técnico metodológico que busca o autoconhecimento, a solução , a orientação que ocorre através do atendimento inicial, ou seja trouxe contribuições para o Serviço Social, pois é usada como base para a psicoterapia, aconselhamento, orientações, e é aplicado no trabalho com grupos e instituições e em empresas em geral. P á g i n a | 4 BEHAVIORISMO: (Behaviorismo em inglês, de behaviour (RU) ou behavior (EUA): comportamento, conduta), também designado de Comportamentalismo (português europeu) ou Comportamentismo (português brasileiro), é o conjunto das teorias psicológicas (dentre elas a Análise do Comportamento, a Psicologia Objetiva) que postulam o comportamento como o mais adequado objeto de estudo da Psicologia. Comportamento geralmente é definido por meio das unidades analíticas respostas e estímulos. Historicamente, a observação e descrição do comportamento fez oposição ao uso do método de introspecção. O Behaviorismo ou Teoria Comportamental surgiu no séc. X, como corrente psicológica que tem como embasamento uma metodologia objetiva e científica baseada na comprovação experimental, em oposição ao subjetivismo da época, mas concentrando-se no indivíduo, estudando o seu comportamento (aprendizagem, estímulo e reações de respostas e hábitos, etc.) de uma forma concreta manifesta no laboratório, e não através de conceitos subjetivos e teóricos como sensação, percepção, emoção, atenção, etc. (Chiavenato1997, p. 530) Para o Behaviorismo, o comportamento é toda a ação observável e pode ser medido. O homem é visto como um organismo que responde a estímulos provenientes do meio exterior, e a aprendizagem são considerados como uma forma de condicionamento, resultado de associações entre estímulos e respostas que podem ser reforçadas ou inibidas. Para Moreira (2009), na teoria comportamentalista criada pelo pesquisador Skinner, o ensino é obtido quando o que precisa ser ensinado pode ser colocado sob condições de controle e sob comportamentos observáveis, desse modo, os comportamentos são obtidos quando punido o comportamento não desejado e reforçado ou incentivado o comportamento desejado com um estímulo, repetido até que ele se torne automático. Na visão de Skinner, a aprendizagem é aquisição de novos comportamentos (MOREIRA, 2009). Assim, a aprendizagem ocorre através de estímulos e reforços a fim de obter os comportamentos desejados, oferecendo estímulos reforçadores sobre os alunos que recebem passivamente o conhecimento do professor (ARAÚJO, 2009). P á g i n a | 5 No behaviorismo, os comportamentos são obtidos pelo reforço-estimulo do comportamento desejado. Nesse caso, o papel do professor é criar ou modificar comportamentos para que o aluno faça o desejado. A teoria de Skinner pode ser útil para atividades repetitivas e que exigem memorização de conteúdo, mostrando-se adequada para cursos técnicos, especialistas e treinamentos ou em atividade que visam ensinar conteúdo e tarefas que se apoiam na memorização e fixação dos conhecimentos. Por exemplo, o ensino de operação de uma máquina. A contribuição do Behaviorismo ao serviço social é na utilização da teoria de Skinner, por profissionais que exercem atividades socioeducativas e na educação. Com a função de criar ou modificar comportamentos desejados utilizando estímulos e reforços, onde o aluno é um ser passivo que recebe, escuta, escreve e repete as informações, o que a torna útil para atividades repetitivas e que exigem memorização de conteúdo. Segundo Skinner “o homem é produto do meio”, ou seja, pode-se modelar o individuo, condicionando-o a reagir a determinado estímulo do ambiente. No condicionamento operante, o ambiente é modificado e produz consequências que agem sobre ele. Este é um mecanismo de aprendizagem de novo comportamento - um processo que Skinner chamou de modelagem. O instrumento de modelagem é o reforço - a consequência de uma ação quando percebida por quem a pratica. O reforço pode ser positivo (uma recompensa) ou negativo (ação que evita uma consequência indesejada). No behaviorismo o aluno é visto como passivo, já que suas atividades mentais são ignoradas, e a aprendizagem é definida como aquisição modificação de comportamentos. Sendo os comportamentos obtidos e condicionados por meio de reforço - estimulo da conduta desejada. Nesse sentido, o papel do professor é o de criar ou modificar comportamentos através de reforços para que o aluno faça o desejado. Essa teoria e adequada para cursos técnicos, especialistas e treinamento. E em atividade que visam ensinar conteúdo que necessite de conceitos e tarefas que se apoiam na memorização de conteúdo e fixação dos conhecimentos. P á g i n a | 6 GESTALT: A Gestalt ou psicologia da forma, surgiu no início do século XX e, diferente da gestalt-terapia, criada pelo psicanalista berlinense Fritz Perls(1893- 1970) Um dos seus principais representantes foi Max Wertheimer (1880-1943). Wertheimer demonstrou que quando a representação de determinada frequência não é transposta se tem a impressão de continuidade e chamou o movimento percebido em sequência mais rápida de "fenômeno phi". A tentativa de visualização do movimento marca o início da escola mais conhecida da psicologia da gestalt e seus pioneiros, além de Wertheimer, foram Kurt Koffka (1886-1941); Kurt Lewin (1890- 1947); Wolfgang Köhler (1887-1967) A psicologia de Gestalt se consolidou, ao longo do século XIX, como uma vertente filosófica; neste período ela estudava tão somente o comportamento, as emoções e a percepção. Vigorava então o atomismo – buscava-se compreender o todo através do conhecimento das partes, sendo possível perceber uma imagem apenas por meio dos seus elementos. Em oposição a esse processo, nasceu a Teoria da Gestalt – termo alemão intraduzível, com um sentido aproximado de figura, forma, aparência, e uma intepretação pessoal, de um objeto ,fenômeno ou de uma pessoas e tem seus princípios: Figuras, fundo, dinâmica de grupo, boa forma. A Gestalt Terapia É um estilo de psicoterapia que aborda a pessoa como um todo, valorizando a experiência aqui-agora da sessão. Trabalha o corpo, a respiração, as relações interpessoais e o contato da pessoa com o mundo. Por isto, é conhecida também como uma terapia relacional. A psicologia da Gestalt é um movimento que atua na área da teoria da forma. Muita gente acha que é o sobrenome de algum psicólogo que teria fundado o movimento. Na verdade, é uma palavra de origem germânica que significa “forma” ou “figura”. Outros nomes pra psicologia da Gestalt são “Gestaltismo”, “psicologia da forma” ou simplesmente “Gestalt“. A Gestalt terapia é um estilo de psicoterapia que aborda a pessoa como um todo, valorizando a experiência aqui-agora da sessão. Trabalha o corpo, a respiração, as relações interpessoais e o contato da pessoa com o mundo. Por isto, é conhecida P á g i n a | 7 também como uma terapia relacional, buscando sempre valorizar o potencial da saúde e as possibilidades das pessoas. Alguns temas que podem ser trabalhados na psicoterapia: dificuldades emocionais, de relacionamentos, de trabalho, sexuais, de aprendizado e dificuldades de escolhas. A Teoria da Gestalt, em suas análises estruturais, encontrou determinadas leis que regem a percepção humana das formas, facilitando a compreensão das imagens e ideias. Essas leis seriam conclusões sobre o comportamento natural do cérebro, no que concerne ao processo de percepção. Os elementos constitutivos são agrupados de acordo com as características que possuem entre si, como semelhança, proximidades. PROXIMIDADE: Os elementos são agrupados de acordo com a distância a que se encontram uns dos outros. Logicamente, elementos que estão mais perto de outros numa região tendem a ser percebidos como um grupo, mais do que se estiverem distante de seus similares. SEMELHANÇA: Eventos semelhantes se agruparão entre si. Essa semelhança se dá por intensidade, cor, odor, peso, tamanho, forma etc. e se dá em igualdade de condições. CONTINUIDADE: Há uma tendência de a nossa percepção seguir uma direção para conectar os elementos de modo que eles pareçam contínuos ou fluir em uma direção específica. PREGNÂNCIA: A mais importante de todas, possivelmente, ou pelo menos a mais sintética. Diz que todas as formas tendem a ser percebidas em seu caráter mais simples. É o princípio da simplificação natural da percepção. Quanto mais simples, mais facilmente é assimilada. EXPERIÊNCIA PASSADA: Esta se relaciona com o pensamento pre Gestaltico, que via nas associações o processo fundamental da percepção da forma. A associação aqui, sim, é imprescindível, pois certas formas só podem ser compreendidas se já a conhecermos, ou se tivermos consciência prévia de sua existência. Da mesma P á g i n a | 8 forma, a experiência passada favorece a compreensão metonímica: se já tivermos visto a forma inteira de um elemento, ao visualizarmos somente uma parte dele reproduziremos esta forma inteira na memória. CLAUSURA: Ou “fechamento”, o princípio de que a boa forma secompleta, se fecha sobre si mesma, formando uma figura delimitada. O conceito de clausura relaciona- se ao fechamento visual, como se completássemos visualmente um objeto incompleto. A psicologia da Gestalt também fala da questão da “figura/fundo” que seria a tendência de organizar as percepções do objeto sendo visto e do fundo sobre o qual ele aparece. A figura seria aquilo que procuramos ou voltamos a atenção e fundo seria o contexto no qual a figura está inserida, como por exemplo: quando você está com fome e busca um restaurante e o encontra, a figura é o restaurante e o fundo seria a rua. Assim como as páginas para o livro, as letras para o papel. Gestalt a Contribuição para o serviço social: é percepção, e uma intepretação pessoal de um objeto, fenômeno, ou uma pessoa, tem dinâmica de grupo que Trabalha o corpo, a respiração, as relações interpessoais e o contato da pessoa com o mundo. Por isto, é conhecida também como uma terapia relacional, importantíssima para o serviço social com suas técnicas, e processos, orientações, buscando sempre valorizar o potencial das pessoas e as possibilidades sempre ajudando e mostrando soluções de uma forma. Alguns temas que podem ser trabalhados na psicoterapia também na saúde como nos processos no serviço social e ajudando-as dificuldades emocionais, de relacionamentos, de trabalho, sexuais, de aprendizado e dificuldades de escolhas de casa um. P á g i n a | 9 CONCLUSÂO Todas as escolas tiveram grande influência cada uma com sua ideia, suas técnicas, processos, e contribuição para as práticas do serviço social, sendo elas: a psicanálise, Gestalt e comportamental. Psicanálise: da ênfase para o serviço social da observação, na analise, do trabalho teórico, metodológico. E o comportamental (Behaviorismo) contribuir Para o profissional na ressocialização do individuo através da educação e em busca do conhecimento. E a Gestalt: contribui para a percepção, intepretação das pessoas, nas terapias, com uma visão ampla e objetiva, e uma abordagem humanista e acredita na capacidade do ser humano assim como o serviço social, acredita e foca no seu objetivo ajudando com suas técnicas levando o contanto consigo e com os outros e com o mundo e uma abordagem clara e acredita no poder do ser humano ser desenvolver seu potencial. Todas as três escolas são de mera importância para o serviço social juntas conseguem chega a seu foco contribuir para efetividade do profissional do serviço social em suas diversas áreas de atuação. P á g i n a | 10 REFÊRENCIAS WITTENBERG, Isca Salzberger- Psicanálise & Serviço Social - Uma Abordagem Kleiniana- Editora Imago – 1974. KIYAN, Ana Maria Mezzarana. E a gestalt emerge: vida e obra de Frederick Perls. Sao Paulo: Altana, 2001. RODRIGUES, Hugo Elidio. Introdução a gestalt - terapia: conversando sobre os fundamentos da abordagem gestaltica. Petropolis: Vozes, 2000. SCHULTZ, Duane P.; SCHULTZ, Sydney Ellen. História da psicologia moderna. 16ed. Sao Paulo: Cultrix, 2002 Fonte: http://artigos.psicologado.com/abordagens/humanismo/gestalt-leis-da-gestalt/#ixzz2fjkspBcM Psicologado - Artigos de Psicologia acesso no dia 20/09/2013. http://pt.wikipedia.org/wiki/Psican%C3%A1lise- Psicanálise- Acessado em 22/09/2013. http://praticasterapeuticas.blogspot.com.br/2009/06/servico-social-e-psicanaliseuma- uniao.html- acessado em 22/09/2013. http://www.slideshare.net/AdmUnime/teoria-behaviorismo- acessado em 22/09/2013.
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