Introdução ao Java Hipster, preparando o ambiente e criando uma aplicação.

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Implementação utilizando JHipster 
Maria Maxelen da Costa Silva. 
Curso de Pós Graduação em Engenharia de Software – Instituto de Estudos 
Superiores da Amazônia (IESAM) 
66055-260 – Belém – PA– Brasil 
mariamaxelen@outlook.com. 
Abstract. This article describes, step-by-step, the construction of the 
environment with Nodejs, Maven, Netbeans, Gulp, Bower and Yeoman 
technologies used to develop the project and implement the system with the 
basic persistent transactions known as CRUD - Create, Read, Update and 
Delete, making use of the Stack Jhipster, according to the proposed data 
model. 
Resumo. Este artigo tem como objetivo descrever o passa-a-passo da 
construção do ambiente com as tecnologias do Nodejs, Maven, Netbeans, 
Gulp, Bower e Yeoman, usadas para desenvolver o projeto e implementar o 
sistema com as transações persistentes básicas conhecidas como CRUD –
Create, Read, Update e Delete, fazendo o uso da Stack Jhipster, de acordo 
com o modelo de dados proposto. 
 
1. Introdução ao Framework JHipster 
Hoje em dia existem diversos Frameworks para desenvolver qualquer tipo 
de projetos, mas a maioria demanda tempo para configurar todo o ambiente 
para deixar tudo alinhado e integrar os demais frameworks. O Java Hipster 
surgiu com o propósito de dar um bootstrap na configuração. 
Jhipster é um gerador em scaffolding do Yeoman para gerar aplicações 
baseada no Spring Boot e AngularJS, essas são as três principais ferramentas. 
Ele também conta com um robusto gerador de aplicação que se destaca pela 
facilidade e qualidade de tudo que é gerado, além disso, ele apresenta 
 
segurança, conectividade, persistência dos dados, documentação, testes, 
versionamento, modularização, micro servidor e operabilidade. 
O Jhipster baseia-se na linha de comando para a criação de toda a estrutura 
do projeto, esse de desenvolvimento é chamado de scaffolding, esse termo 
pode ser considerado a alma do projeto, pois através dele, é criado toda base 
inicial. Para uma definição mais ampla, podemos dizer que cada Framework é 
uma scaffolding, ou seja, é o esqueleto do projeto. 
Algumas tecnologias tem seu próprio scaffolding, como o Jboss forge e o 
Spring Roo, onde recebem manutenção e atualização da Red Hat e Spring, 
diferente do Jhipster, que tem total apoio da comunidade Java. 
O Yeoman é a ferramenta que auxilia na criação do esqueleto, é também 
responsável por gerar todas as classes e fazer as configurações necessárias 
do projeto. Para o desenvolvimento deste projeto foi preciso ter configurado 
inicialmente, o Netbeans e o banco de dados Mysql, e para dar continuidade 
no nosso desenvolvimento, foi feito o download das seguintes ferramentas: 
 1.1.Node.js 
Node é uma plataforma desenvolvida para construir aplicações de rede 
rápidas e ele pode resolver problemas complexos com um simples modo de 
construir programas de rede escaláveis, ou seja, quando um sistema 
desenvolvido em Java web, Php ou qualquer outra voltada pra web, cada 
conexão é criada uma porta que suporta um limite máximo de usuários, e se o 
número aumentar, novos servidores deveram ser acrescentado para suportar o 
grande número de acessos, o que pode gerar um custo muito alto com a 
compra desses novos equipamentos. 
O node resolve como esses problemas são tratados no servidor, pois ao 
invés de criar uma nova porta “OS thread” a cada conexão, a mesma dispara 
um evento executado dentro da engine de processo do node, contudo, não 
quer dizer que o servidor nunca vai dar deadlock, mas o node tem a 
capacidade de manipular milhares de usuários. 
 
1.2. Apache Maven 
O Maven é responsável pelo gerenciamento de dependências e do ciclo de 
vida de projetos, tecnicamente ele facilita a compilação do código, o 
empacotamento nos meios técnicos JAR,WAR,EAR, além de executar os 
testes unitários testando cada pacote. 
O maven também é responsável por unificar e gerenciar todo o processo de 
geração do projeto, centralizar e organizar as informações, tais como as 
dependências, resultados de testes e documentação. Contudo o Maven reforça 
as boas práticas de desenvolvimento separando as classes de testes das IDE. 
1.3. Git 
O Git é um sistema de controle de versão distribuído e um sistema de 
gerenciamento de código fonte, com ênfase em velocidade. 
2. Preparando o ambiente 
2.1. Instalando as tecnologias que serão usadas no projeto. 
 Ao abrir o cmd, os primeiros comandos executados foram para verificar se 
as ferramentas instaladas anteriormente estavam funcionando direitinho. Então 
o primeiro comando foi para testar o Node.js com o comando node –n. 
 
 
 
Figura 1 node –n 
 
 
Verificando o Apache Maven com o comando mvn –n. 
 
 
Figura 2 mvn –n 
 
Verificando o Java com o comando java –version. 
 
 
 
Figura 3 java –version 
 
 
 
Verificando o Git com o comando git –version. 
 
 
Figura 4 git –version 
Instalando o gulp com o comando npm install –g gulp. 
 
 
Figura 5 npm install –g gulp 
 
Instalando o Bower com o comando npm install –g bowe. 
 
 
Figura 0-6-npm install –g bowe 
O projeto foi dado continuidade no computador da Fádia, retomando, foi 
instalado o Yoman com o comando npm install –g yo. 
 
Figura 7-npm install –g yo 
 
Gerando e executando o projeto no Jhipster com o comando npm install –g 
generator -jhipster 
 
 
Figura 8.npm install –g generator –jhipster 
 
Criando a pasta e colocando o nome do trabalho com os comando mkdir 
AtividadeConsulta, cd AtividadeConsulta, yo jhipster. 
 
Figura 9 Criando pasta e abrindo o diretório 
 
A execução dos comandos acima gerou uma pasta com o projeto dentro, 
então aparecerá um questionário para ser respondido de acordo com a 
necessidade do nosso projeto. 
 
Figura 10- Questionário 
 
 
Figura 11 Questionário respondido 
 
 
Figura 12 Projeto sendo gerado 
Após o termino da execução do projeto, deve acessar https://jhipster.github.io/, 
para fazer a modelagem do banco de dados pedida pelo professor. 
 
 
Figura 13 Página inicial do Jhipster 
 
 
Figura 14 Ambiente de Desenvolvimento da modelagem 
 
 
 
 
Figura 15 Modelagem da aplicação proposta 
 
 
 
Após fazer a modelagem, foi feito o Download do arquivo e colar dentro da 
pasta do projeto, o nome do arquivo criado foi renomeado para consulta.jh. 
 
Figura 16 Arquivo JDL 
O próximo passo, foi abrir o mesmo projeto no Netbeans e construir com as 
dependencias. 
 
Figura 17 Abrindo o projeto no Netbeans 
 
O próximo passo foi executar o arquivo para que fosse possível gerar o 
localhost. 
 
Figura 18- localhost:8080 
O ultimo passo foi abrir o navegador e colocar o localhost:8080 para abrir a 
página inicial do nosso projeto e logar como admin. 
 
Figura 19 Jhipster