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Desobstrução de vias aéreas Via pérvia. Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Desobstrução de vias aéreas • Objetivo: Reconhecer a obstrução e adotar medidas que garantam a permeabilidade da via respiratória utilizando quando necessário manobras de desobstrução de vias aéreas. Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Desobstrução de vias aéreas • A obstrução das vias aéreas superiores pode levar a inconsciência e à parada cardiorrespiratória. • Nas emergências clínicas e traumáticas, o relaxamento da língua é a causa mais frequente de empecilho à passagem do ar. • No cotidiano a obstrução produzida por alimentos apresenta a maior incidência. • O reconhecimento precoce da obstrução e a adoção de medidas imediatas, aumentam a chance de sobrevida. Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Desobstrução de vias aéreas • Reconhecimento da obstrução. Vítima consciente: A vítima leva as mãos ao pescoço, e subitamente é incapaz de falar, tossir e respirar, torna-se cianótico ou apresenta esforços exagerados para respirar. Inexistem movimentos respiratórios ou estes não são detectados. Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Desobstrução de vias aéreas • Reconhecimento da obstrução. Vítima que se torna inconsciente: Inicialmente a vítima apresenta-se consciente. Se a obstrução não for removida dentro de um curto espaço de tempo, ocorrerá inconsciência, parada respiratória e, persistindo a oclusão, parada cardiorrespiratória e morte. Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Desobstrução de vias aéreas • Reconhecimento da obstrução. Vítima inconsciente: A inconsciência pode ter sido causada por uma obstrução das vias aéreas, traumas graves ou por uma parada cardiorrespiratória. Vítima encontrada inconsciente deve ser tratada como potencial portadora de trauma raquimedular ou parada cardiorrespiratória. Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Desobstrução de vias aéreas • Adulto com obstrução parcial. Incentivar a tosse. Caso o corpo estranho não tenha sido eliminado pela tosse: Ministrar oxigênio por máscara facial; Vítima sem suspeita de lesão na coluna cervical poderá ser transportada sentada, numa posição confortável e aquecida. Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Desobstrução de vias aéreas • Adulto consciente com obstrução total. Realizar compressões abdominais – Manobra de Heimlich. As manobras devem prosseguir até a desobstrução das vias aéreas. Se não houver êxito na desobstrução, transportar a vítima ao hospital rapidamente, sem interromper a Manobra de Heimlich. Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Desobstrução de vias aéreas • Adulto consciente com obstrução total. OBS.: Manobra de Heimlich. • A pessoa a aplicar a manobra deverá posicionar-se atrás da vítima, fechar o punho e posicioná-lo com o polegar para dentro entre o umbigo e o osso externo. Com a outra mão, deverá segurar o seu punho e puxar ambas as mãos em sua direção, com um rápido empurrão para dentro e pra cima a partir dos cotovelos. Deve-se comprimir a parte superior do abdômen contra a base dos pulmões, para expulsar o ar que ainda resta e forçar a eliminação do bloqueio. É essencial repetir-se a manobra acerca de cinco à oito vezes. Cada empurrão deve ser vigoroso o suficiente para deslocar o bloqueio. Caso a vítima fique inconsciente, a manobra deve ser interrompida e deve ser iniciada a reanimação cardiopulmonar (RCP). Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Desobstrução de vias aéreas • Adulto que se tornou inconsciente. Deitar a vítima em decúbito dorsal. Executar a Manobra de Heimlich – 5 compressões abdominais. Inspecionar cavidade oral. Se desobstruir e a vítima voltar a respirar: - Ministrar oxigênio. Se desobstruir e a vítima não voltar a respirar: - Proceder a manobras de ventilação e RCP se necessário. Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Desobstrução de vias aéreas • Golpes no dorso e compressões torácicas. Crianças menores de 1 ano de idade: Segurar o lactente com a face voltada para baixo, repousando o tronco sobre o antebraço. Segurar firmemente a cabeça da criança pela mandíbula. Manter a cabeça do lactente mais baixa que o tronco. Efetuar cinco golpes no dorso entre as escápulas Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Desobstrução de vias aéreas • Golpes no dorso e compressões torácicas. Crianças menores de 1 ano de idade: Girar o lactente posicionando a face para cima. Efetuar cinco compressões torácicas, um dedo abaixo da linha mamilar As manobras poderão ser realizadas posicionando o lactente com o dorso no colo. Inspecionar cavidade oral. Checar respiração. Efetuar dois sopros. Reiniciar procedimentos. Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Avaliação Primária • Circulação – Checar pulso (artéria) • Controle de grandes hemorragias Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Hemorragia e Choque Hemorrágico • Artéria aorta sai do coração. • Levando O2 pra todo corpo. • Que libera o CO2 e volta depois pelas veias cavas. • Sangue vai para o pulmão. • Acontece a hematose no pulmão para o sangue purificar. Fisiologia da circulação Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho PULSO CAROTÍDEO Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho PULSO RADIAL Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho PULSO BRAQUIAL Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho PULSO FEMORAL Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho PULSO POPLÍTEO Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho PULSO TIBIAL POSTERIOR Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho PULSO PEDIOSO Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Hemorragias & Choque Hemorrágico Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Choque Hemorrágico Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho • O choque hemorrágico também chamado choque hipovolêmico, é a principal causa de morte de vítimas politraumatizadas (acidentes, quedas,etc). • É ocasionado por uma diminuição do fluxo sanguíneo proporcionando uma perfusão tecidual diminuída e lesão celular irreversível. • Pode levar a falência do sistema circulatório. Pode ter origem por um desidratação, queimaduras e por severas perdas sanguíneas. Tipos de choque: • Choque hipovolêmico: choque hemorrágico; • Choque séptico (falência circulatória aguda por causa infecciosa); • Choque anafilático (por agente alergênico); • Choque cardiogênico (por baixa perfusão tecidual); • Choque respiratório (por acúmulo de líquido nos pulmões). Hemorragia e Choque Hemorrágico Sinais e sintomas: • Pele – pálida e/ou cianótica, fria e sudoréica; • Pupila – dilatada (anóxia) • Taquipnéia; • Sede; • Pulso fraco e rápido; • P.A. – baixa. • Perfusão capilar lenta ou inexistente; • Tontura e/ou perda de consciência. Choque hemorrágico Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Hemorragia e Choque Hemorrágico • Realizar contenção de hemorragia; • Posicionar a vítima em decúbito dorsal; • Afrouxar roupas, retirar calçados; • Elevar membros inferiores de 20 a 30 cm quando não existir suspeita de TRM; • Agasalhar a vítima e prevenir hipotermia; • Realizar oxigenoterapia; • Repor volemia sob monitoração médica. Prevenindo o choque hemorrágico Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Hemorragia e Choque Hemorrágico – Hemorragia é perda sanguínea decorrente de lesão vascular. Classificação Conceito Hemorragia interna – não há solução na continuidade da pele. Hemorragia externa – há solução na continuidade da pele. Hemorragia arterial– ocorre lesão de uma artéria. Hemorragia venosa – ocorre lesão de uma veia. Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Hemorragia e Choque Hemorrágico • Classificação – CLASSE I • Perda de 10% a 15% do volume sanguíneo; • Alterações mínimas na fisiologia; – CLASSE II • Perda de 15% a 30% do volume sanguíneo; • Taquicardia; • PA sistólica normal; • PA diastólica eventualmente elevada por vaso constrição; • Amplitude de pulso diminuída; • Ansiedade; • Retardo no enchimento capilar. Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Hemorragia e Choque Hemorrágico • Classificação – CLASSE III • Perda de 30% a 40% do volume sanguíneo; • Frequência cardíaca acima de 120 bpm; • Frequência respiratória elevada; • Pulso filiforme; • Amplitude de pulso diminuída onde muitas vezes não se consegue diferenciar PA sistólica da PA diastólica; • Hipotensão arterial sistólica; • Confusão mental. – CLASSE IV • Perda acima de 40% do volume sanguíneo; • Pressão arterial praticamente indetectável; • Confusão e coma. Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho É primordial conter a hemorragia e evitar o colapso do sistema cardiovascular; O sangue oxigenado necessita perfundir as células principalmente as encefálicas; a) Manter via aérea pérvia para que o oxigênio chegue até os pulmões; b) Permitir e/ou proporcionar a chegada de oxigênio até os alvéolos e destes às hemácias (hematose); c) Preservar o máximo de hemácias e manter uma circulação adequada para que o oxigênio chegue até as células. Hemorragia e Choque Hemorrágico Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Hemorragia e Choque Hemorrágico Para que as células continuem recebendo sangue oxigenado e glicose para sobreviver e desempenhar suas funções, faz-se necessário: Identificar fontes de hemorragias externas; Controlar a hemorragia externa; Prevenir o estado de choque. Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Controle das Hemorragias Hemorragia e Choque Hemorrágico Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Hemorragia e Choque Hemorrágico – Pressão direta. – Curativo compressivo. – Elevação do membro. – Pressão indireta. – Curativo oclusivo. – Torniquete. Realizar contenção das hemorragias Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Hemorragia e Choque Hemorrágico Pressão direta: Pressão exercida com as mãos (devidamente paramentado) fazendo uso de gaze, compressa, bandagens, sobre o local. Realizar contenção das hemorragias Curativo compressivo: Curativo realizado sobre o local do ferimento, incorporando-se mais gazes quando as primeiras camadas estiverem umedecidas de sangue, utilizando ataduras de crepe que, sob tensão, deverão manter compressão na lesão, sem contudo comprometer a perfusão capilar periférica. Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Hemorragia e Choque Hemorrágico Elevação do membro: Auxilia o controle do sangramento no(s) membro(s) superior(es) e/ou inferior(es), à medida que, sob a ação da gravidade, o sangue terá dificuldade de se exteriorizar, diminuindo a hemorragia; Realizar contenção das hemorragias Pressão indireta: Também denominado de ponto de pressão, visa reduzir a luz da artéria que nutre o ferimento, sem contudo oclui-la, diminuindo o fluxo sanguíneo sem, todavia, impedir suprimento de sangue à extremidade; Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Hemorragia e Choque Hemorrágico Curativo oclusivo: – Realizando nos moldes do curativo compressivo, diferindo pela inexistência da compressão; – O objetivo é basicamente cobrir o local do ferimento com gaze, bandagem ou compressas, fixando-as sem realizar compressão com atadura ou esparadrapo, facilitando a coagulação; Realizar contenção das hemorragias Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Hemorragia e Choque Hemorrágico Torniquete: – O torniquete não é recomendado para uso em geral, somente em casos específicos torna-se aceitável; • Exemplo: grandes hemorragias onde as técnicas de curativo compressivo, elevação do membro e pressão indireta, utilizadas ao mesmo tempo, não conseguirem reduzir significativamente o sangramento incorrendo em risco de morte; – O torniquete deve ser considerado o último recurso pois, causará sérios danos à vítima; – O torniquete quando aplicado impede perfusão tecidual periférica do membro afetado, o que pode inviabilizar o reimplante do membro amputado; Realizar contenção das hemorragias Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho Hemorragia e Choque Hemorrágico – Amputação; – Evisceração; – Objeto impactado ou empalado; – Ferida aspirante. Lesões específicas Prof. Ms. Hélio Vidrich Filho
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