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PRIMEIROS SOCORROS (1)

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Matéria: Primeiros socorros
Aluna: Amanda Barros Fernandes
Turma: Matutino\ 1 período
 1- a) choque hipovolêmico: acontece com a perda de volume sanguíneo ( hemorragia ou desidratação). Hemorragia externa é quando você visualiza o sangue na vitima e hemorragia interna é quando algum órgão se rompe e provoca perda de sangue.
b) choque cardiogênico: acontece devido a disfunção do musculo cardíaco, em que o coração diminuiu a força de bombeamento do sangue, podendo ocorrer por contusão miocárdica.
c) choque distributivo: é aquele choque decorrente de vasoplegia, situação na qual os vasos, artérias e veias perdem a capacidade de contração e ficam flácidas e mais lentas para levar o sangue até os tecidos e órgãos da vítima.
d) choque séptico: provocado por infecção generalizada.
e) choque neurogênico: provocado por lesões neurológicas, que podem ser por trauma raquimedular – TRM e trauma cranioencefálico – TCE.
f) choque anafilático: que é aquele que acontece por resposta exacerbada do sistema imunológico (defesa do organismo), podendo estar presente no uso de medicamentos, picada de insetos e poluentes.
2- sinais e sintomas do estado de choque:
 • Pulso rápido, fraco e irregular (pulso normal de 60 a 100 batimentos por minuto)
• Respiração rápida, curta e irregular (respiração normal de 12 a 20 incursões respiratórias por minuto);
 • Sudorese;
 • Palidez;
 • Ansiedade e confusão mental;
 • Náusea e vômitos;
 • Algumas vezes, perda parcial ou completa da consciência;
• Cianose de extremidades e/ou central (pele arroxeada de dedos e lábios); 
• Queda da pressão arterial.
3- conduta- atendimento estado de choque:
1- Priorizar a segurança através da “REGRA DOS TRES ESSES”;
 2- Realizar o ABCDE observando a cinemática do trauma;
 3- Aplique a oxigenoterapia a 15l/min ;
 4- Controlar as hemorragias externas e suspeitar das internas;
 5- Posicione vítima deitada com as pernas elevadas;
 6- Afrouxe as vestes;
7- Mantenha vítima aquecida com um cobertor aluminizado; 
 8- Imobilizar as fraturas, pois as lesões musculoesqueléticas podem liberar quantidade
significativa de sangue;
 9- Na avaliação secundária aferir pressão arterial;
 10- Continuar com o atendimento e avaliação durante o transporte analisando a gravidade da perda de sangue para priorizar o encaminhamento da vítima ao suporte avançado.
4- Hemorragia Externa: é a mais fácil de realizar o reconhecimento, haja vista que o derramamento de sangue ocorre para fora do corpo. Caberá ao socorrista reconhecer se existe hemorragia arterial ou venosa.
Hemorragia Interna: não é possível visualizar o sangue e o socorrista deduz o quadro devido aos sintomas do estado de choque.
5- Venosa: fluxo contínuo e não muito intenso.
Arterial: fluxo em forma de esguicho intermitente, que corresponde aos batimentos
cardíacos.
6- a) Epistaxe: hemorragia nasal, considerada a mais comum entre adultos e crianças, geralmente de pouca gravidade.
b) Hematêmese: hemorragia de origem gástrica, apresentando náuseas, vômito de sangue na cor vermelho vivo ou escuro.
c) Melena: hemorragia do trato intestinal, podendo ainda ocorrer evacuações escuras e fétidas.
d) Hemoptise: hemorragia dos pulmões, caracterizada por apresentar sangue vermelho vivo com aspecto espumoso, que geralmente sai pela boca e nariz acompanhado de tosse.
e) Metrorragia: hemorragia pela vagina, caracterizada pela perda anormal de sangue pela vagina, desconsiderando os períodos menstruais, devido a situações diversas, como aborto, gravidez nas trompas (ectópica), violência sexual, acidentes, tumores, retenção de membranas placentárias no parto, ruptura uterina no parto, traumatismo vaginal no parto.
f) Hematúria: presença de sangue na urina.
7- Compressão direta: realizada pelo socorrista diretamente no local afetado, lembrando sempre de estar completamente paramentado (EPI) para realizar tal procedimento. A quantidade de pressão com as mãos é essencial para uma boa hemostasia.
Curativo compressivo: utilizado para realizar a diminuição do fluxo sanguíneo. Usar uma atadura de crepom para amarrar as gazes com pressão no ferimento.
8- o torniquete de ser usado Caso a hemorragia não possa ser controlada por compressão direta. Como regra geral, considere a utilização do torniquete apenas sob uma destas circunstâncias:
-Há rompimento de uma grande artéria e o sangramento está incontrolável;
-O membro foi parcial ou totalmente decepado e o sangramento está incontrolável.
9) • Usar uma faixa de 10 cm de largura , enrolar duas vezes e dar um no apertando-o suficientemente para estancar a hemorragia.
• Nos membros inferiores o torniquete deverá ser aplicado com uma forca maior do que com os membros superiores. Colocar uma haste rígida de madeira ou metal e dar outro nó.
• Se a largura da faixa for maior não será eficiente na hemostasia, assim como uma largura menor poderá promover lesões. O esfigmomanometro é uma boa alternativa como torniquete. Insuflar até a mínima pressão capaz de interromper a hemorragia;
• Aplicar o torniquete imediatamente proximal a lesão;
•Anote o horário de inicio do procedimento e informar a equipe médica;
•Considerar o tempo de uso do torniquete dentro do hospital, ou seja, transportar a vitima o mais rápido possível preparando a equipe hospitalar ainda durante o transporte da mesma;
• Não use arame, fios ou similares para não agravar as lesões dos tecidos do membro.
10- reconhecimento de hemorragia interna:
• Sinais e sintomas do estado de choque;
• Suspeitar em casos de: Rigidez ou distensão da parede abdominal, múltiplas fraturas, fratura de fêmur e/ou cintura pélvica;
• Presença de hematoma;
• Natureza do acidente;
• Usar a cinemática do trauma para suspeitar de lesões principalmente nos rins, baço e fígado;
11- conduta Hemorragia externa:
• Curativo compressivo: utilizado para realizar a diminuição do fluxo sanguíneo. Usar uma atadura de crepom para amarrar as gazes com pressão no ferimento.
• Quando não houver estes materiais usar um pedaço de roupa ou tecido, principalmente de algodão para compressão.
• Quando uma atadura estiver saturada de sangue acrescentar mais ataduras em cima não retirando as ataduras saturadas para não perder o trabalho de coagulação já iniciado.
12- Amputação:
1- Priorizar a segurança através da “REGRA DOS TRES ESSES”;
 2- Realizar o ABCDE observando a cinemática do trauma;
3- Proteja o local ferido;
 4- Caso haja hemorragia intensa não controlada por outros meios, usar o Torniquete conforme descrito em hemorragias;
 5- Limpar cuidadosamente o segmento amputado/avulsionado com soro fisiológico e proteja o local ferido;
 6- Envolva o segmento amputado/avulsionado em gazes ou atadura umedecida em soro fisiológico;
 7- Coloque o membro se possível em um saco plástico;
 8- Logo após, coloque o membro em recipiente com gelo, ou água gelada, sem que o membro tenha contato direto com o gelo ou a água gelada (não congelar o segmento amputado/avulsionado);
9-Prevenir e/ou tratar estado de choque;
 10-Informar o centro de operações para que a equipe cirúrgica seja preparada no hospital de referencia;
 11- Solicite apoio do Suporte Avançado, continuando com os procedimentos ou o transporte para o hospital de referencia.
13- resposta certa letra “B”.

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