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UFRJ – CCS – EEFD – ED. FÍSICA – BACHARELADO – 16.2 AVALIAÇÃO DA PEFORMANCE HUMANA Prof. Dr. Renato Alvarenga REVISÃO FINAL 1 – Pontos Antropométricos Plano de Frankfurt: cabeça nivelada numa linha imaginária que passa pelo ponto mais baixo do bordo inferior da orbita direita (orbitale) e pelo ponto mais alto do bordo superior do meato auditivo externo direito (trago). Vértex: ponto +alto da cabeça; Acromial: ponto +superior e lateral do acrômio; Radial: ponto +proximal e lateral da cabeça do rádio; Meso Umeral: ponto médio entre o ponto acromial e o radial; Estiloidal: ponto +distal na porção lateral do processo estiloide do rádio; Estiloidal Ulnar: ponto +distal na porção lateral do processo estiloide da ulna; Dactiloidal: ponto mais distal anterior da mão, normalmente no 3º dedo médio; Supra Esternal: Ponto superior ao manúbrio esternal; Infra Esternal: porção mais distal do esterno, ou seja, do apêndice xifoide; Meso Esternal: ponto médio entre os pontos Supra e Infra Esternal; Thelion: corresponde ao mamilo; Omphalion: corresponde a cicatriz umbilical; Subescapular: ponto situado abaixo do ângulo inferior da escápula; Ílio Cristal: ponto +superior e lateral da crista ilíaca; Ílio Espinhal: ponto +inferior e proeminente da espinha ilíaca anteroposterior; Trocantérico: ponto +proeminente do trocânter maior; Tibial Medial: ponto +superior do bordo medial da cabeça da tíbia; Tibial Lateral: ponto +superior do bordo lateral da cabeça da tíbia; Condiliano Lateral do Fêmur: Ponto + proeminente no côndilo lateral do fêmur; Condiliano Medial do Fêmur: Ponto +proeminente no côndilo medial do fêmur; Meso Femural: ponto médio entre a linha iguinal e o ponto superior da patela; Maleolar Medial ou Sphyrion: ponto +distal proeminente do maléolo medial tibial; Maleolar Lateral: ponto +distal proeminente do maléolo lateral fibular; Acropodial: ponto +anterior do artelho (2º ou 3°); Pternial: ponto +posterior do calcâneo. 2 – Alturas e Comprimentos Definição de Altura: são medidas de cada ponto antropométrico até o solo. Altura do vértex: é a medida entre o vértex e a região plantar. (altura ≠ estatura); avaliado em posição ortostática, plano de Frankfurt. Altura Total: distância entre o ponto dactiloidal da mão direita e a região plantar, estando o avaliado em pé e o MMSS elevado acima da cabeça. Altura Tronco-Encefálica: medida feita entre o vértex e o plano de apoio nas espinhas isquiáticas. O avaliado sentado. Envergadura: distância dactiloidal-dactiloidal com o braço a 90°, de frente ou costas. Outras Alturas: Acromial: distância do ponto acromial ao solo; Radial: distância do ponto radial ao solo; Estiloidal: distância do ponto estiloidal radial ao solo; Dactiloidal: distância do ponto dactiloidal ao solo; Trocantérica: distância do ponto trocantérico ao solo; Tibial Lateral: distância do ponto tibial lateral ao solo; Tibial Medial: distância do ponto tibial medial ao solo; Maleolar Lateral: distância do ponto maleolar lateral ao solo; Maleolar Medial: distância do ponto maleolar medial ao solo; Definição de Comprimento: é a distância entre 2 pontos antropométricos. MMSS: distância medida em linha reta entre o ponto acromial e o ponto de dactiloidal; Braço: distância entre o ponto acromial e o ponto radial; Antebraço: distância entre o ponto radial e o ponto estiloidal; Mão: distância entre o ponto estiloidal ulnar e o ponto dactiloidal; MMII: distância entre o ponto trocantérico até o solo; Coxa: distância entre o ponto trocantérico e o ponto tibial lateral; Perna: distância entre o ponto tibial medial e o ponto maleolar medial; Pé: distância entre o ponto acropodial e o ponto pternial; 3 – Perimetria Técnica: são realizadas normalmente com o avaliador lateralmente ao avaliado para evitar perda de tensão não visualizada na fita métrica. Cabeça: é uma circunferência obtida imediatamente acima da glabela, ponto médio entre as duas sobrancelhas; Pescoço: acima da cartilagem tireóidea; Braço relaxado: com o braço relaxado no prolongamento do corpo no nível meso umeral; Braço flexionado: braço elevado anteriormente, punho fechado, com antebraço a 45°, no maior perímetro do braço; Antebraço: circunferência máxima do antebraço; Punho: em pronação em nível dos processos estiloides; Tórax: pode ser feito em Thelion, meso esternal ou infra esternal; Cintura: medido no ponto mais estreito entre a margem costal mais baixa e a crista ilíaca. Menos medida do tronco; Abdominal: medido na altura de Omphalion; Quadril: realizado no maior volume posterior das nádegas, normalmente a altura do ponto trocantérico; Coxa Proximal: 1cm abaixo da linha glútea. Com ligeiro afastamento dos pés e distribuição simétrica do peso; Coxa Medial: realizado em nível meso femural; Coxa Distal: realizado a 5 cm ou 10 cm acima da patela; Perna: circunferência máxima da panturrilha; Tornozelo: circunferência mínima do tornozelo medida no ponto superior mais estreito do maléolo tibial; Índice Cintura-Quadril (ICQ): relação nas medidas entre circunferência da cintura e do quadril. 4 – Dobras Cutâneas Evitar: Após exercícios; Medir sobre a roupa; Lado da medida preferencialmente do lado direito, exceto em crianças (protocolo de Parizkóva); A pinça manual fica SEMPRE acima do compasso; As marcações devem ser feitas com lápis dermográficos, marcando com uma cruz, sendo a linha 1 o da dobra e a linha 2 o local do compasso; Na pinça manual, a falange distal do indicador e polegar são quem flexiona e formam um “C” e os demais dedos ficaram estendidos; A tração deve ser leve e a distância é entre 0,5 e 1 cm entre a pinça manual e o compasso; Deve-se posicionar SEMPRE em frente a dobra para facilitar a visualização da medida; O compasso deve manter-se sempre perpendicular a dobra em 90°; A leitura deverá ser feita em até 2 segundos, após soltar levemente o braço do compasso, antes de soltar a pinça manual. Não girar e nem pressionar o compasso durante a leitura e medir 3 vezes, anotando a média; O mostrador do compasso SEMPRE deve ser com mostrador para cima; Principais Dobras: Subescapular: 2 cm abaixo do ângulo inferior da escápula e inclinada em 45°; Tríceps: na vertical – meso umeral posterior; Bíceps: na vertical – meso umeral anterior; Axilar: inclinada em 45° - altura infra esternal, na linha axilar lateral; Tórax: inclinada em 45° - Homem: ponto médio entre axila e thelion. Mulher: terço superior entre axila e thelion. Supra ilíaca: inclinada em 30° - entre a última costela e a crista, +/- 2cm acima da crista; Supra espinhal: inclinada em 45° - ponto de interseção entre a diagonal que desce da axila até o ponto espinhal e uma linha na altura da crista; Coxa: na vertical. Meso femoral (Pollock) ou terço superior (Guedes); Abdominal: na vertical. 2cm ao lado de omphalion. Perna: na vertical. Maior perímetro da perna medialmente; 5 – Percentual de Gordura Dobra cutânea: é a camada de gordura dobrada, sem pinçar o músculo; Equipamento: adipometro Leitura: primeiro o ponteiro MENOR que indica a DEZENA e depois o MAIOR que indica a UNIDADE; Classificação: muito magro – magro – melhor que a média – média – pior que a média – gordo – obeso; Densidade Corporal: massa corporal dividida pela diferença de peso fora e dentro d’agua; %G proposta por SIRI (1961): %G = (4.95/DC – 4.5) x 100. (Mais usada) %G proposta por Brozek (1963): %G = (4.57/DC – 4,142) x 100. Protocolo com 2 Dobras: MCARDLE e KATCH – masculino: tríceps e subescapular. DC = 1,0913 – 0,00116 (TR + SBE) %G = [(4,95/DC) – 4,5] X 100 Protocolos com 3 Dobras: POLLOCK FEM: tríceps + coxa + supra ilíaca Tabela: vertical = idade e horizontal = Σ dobras POLLOCK MASC: tórax + abdômen + coxa Tabela: vertical = idade e horizontal = Σ dobras Nomogramas de BAUN para o Protocolo de JACKSON e POLLOCK. Mulher: idade (régua 1) - Σ dobras (régua4), cruza com a régua 3. Homem: idade (régua 1) - Σ dobras (régua 4), cruza com a régua 2. Equação de POLLOCK: Homens: Dobras – tórax, abdômen e coxa. DC = 1,10938 – 0,0008267 x (Σ Dobras) + 0,0000016 (Σ Dobras)² - 0,0002574 x (idade) Mulheres: tríceps, coxa e supra ilíaca DC = 1,0994921 – 0,0009929 x (Σ dobras) + 0,0000023 x (Σ dobras)² - 0,0001392 x (idade) Guedes Masculino - tríceps, supra ilíaca e abdômen DC = 1,17136 – 0,06706 log (Σ dobras) e %G = [(4,95/DC) – 4,5] X 100 Feminino – subescapular, supra ilíaca e coxa DC = 1,16650 – 0,07063 log (Σ dobras) e %G = [(4,95/DC) – 4,5] X 100 Protocolos para 4 Dobras FAULKNER: tríceps, subescapular, supra ilíaca e abdominal %G = Σ dobras x 0,153 + 5, 783 PETROSKI Feminino: Σ dobras (axila medial, supra ilíaca, coxa e panturrilha medial); idade. Masculino: Σ dobras (subescapular, tríceps, supra ilíaca e panturrilha medial); idade. DURNIN Feminino: Σ dobras (bíceps, tríceps, subescapular e supra ilíaca) DC = 1,1581 – 0,0720 log (Σ dobras) %G = [(4,95/DC) – 4,5] X 100 Masculino: Σ dobras (bíceps, tríceps, subescapular e supra ilíaca) DC = 1,1610 – 0,0632 log (Σ dobras) %G = [(4,95/DC) – 4,5] X 100 Protocolos para 7 Dobras JACSON E POLLOCK Masculino: Σ dobras (tórax, axilar medial, tríceps, subescapular, supra ilíaca, abdômen, coxa) e idade. DC = 1,112 – 0,00043499 x (Σ dobras) + 0,00000055 x (Σ dobras)² - 0,00028826 x (idd) %G = [(4,95/DC) – 4,5] X 100 Feminino: Σ dobras (tórax, axilar medial, tríceps, subescapular, supra ilíaca, abdômen, coxa) e idade. DC = 1,097 – 0,00046971 x (Σ dobras) + 0,00000056 x (Σ dobras)² - 0,00012828 x (idd) %G = [(4,95/DC) – 4,5] X 100 Protocolo para Crianças: Meninos de 9 a 12 anos DC = 1,088 – 0,014 (log10 tríceps) – 0,036 (log10 subescapular) Meninos de 13 a 16 anos DC = 1,114 – 0,031 (log10 tríceps) – 0,041 (log 10 subescapular) Meninas de 9 a 12 anos DC = 1,088 – 0,027 (log10 tríceps) – 0,038 (log10 subescapular) Meninas de 13 a 16 anos DC = 1,130 – 0,055 (log10 tríceps) – 0,026 (log 10 subescapular) 6 – Composição Corporal Métodos: pesagem hidrostática, BOP POD, Bio impedância, DEXA, Falsas interpretações: emagrecer e aumentar o peso OU engordar e reduzir o peso; Pesagem através balança: calibrar através do tambor fixo e o móvel; Usar o protocolo de %G de POLLOCK de 3 dobras; Massa de Gordura (MG = %G x P/100): toda massa de tecido adiposo; Massa Magra (MM = P - MG): massa corporal, exceto a massa de gordura; Percentual de Gordura Desejado (%GD): varia de acordo com o indivíduo; Massa Corporal Ideal: MCI = MM/[1 – (%GD/100)] – Peso ideal desejado; Massa em Excesso (ME = P – MCI): Quantos quilos o indivíduo tem que perder. Quilocalorias em Excesso (EKCAL = ME x 7730) Balanço calórico Negativo – consumo menor que o gasto – emagrece; Positivo – consumo maior que o gasto – engorda; Neutro – equilibrado – não engorda e não emagrece; Aulas e perda calóricas: EKCAL/Gasto calórico por sessão = número de sessões (aulas). 7 – Diâmetros Conceito: distância entre 2 pontos antropométricos que passa pelo centro da secção transversal do segmento a medir em linha reta e perpendicular ao eixo longitudinal do segmento. Aparelho: paquímetro Tipos: Bi-Acromial; entre os pontos acromiais; Torácico transverso: a altura do ponto meso esternal; Torácico antero-posterior: entre o ponto mesoesternal e o processo espinhoso da vertebra no mesmo plano transverso; Bi-Troncatérico: entre os pontos trocantéricos; Bi-estiloide do Rádio (BE): entre o ponto mais lateral de stylion e a extremidade mais lateral da ulna. Obs: braço estendido e punho flexionado para medir; Bi-Epicondiliano do Úmero (BEU): entre os pontos dos epicôndilos externos e internos do úmero. Obs: cotovelo flexionado, antebraço elevado, formando 90° com o braço; Bi-Epicondiliano do Fêmur (BEF): entre os pontos dos epicôndilos externos e internos do fêmur. Obs: avaliado sentado, joelho flexionado a 90°; Bi-Maleolar (BM): entre os pontos de maior distância entre o maléolo lateral e o medial. Obs: avaliado em pé; Massa Óssea: Protocolo de VON DOBLEN MO = 3,02 x ((Estatura)² x BE x BEF x 400)0,712 Massa Óssea: Protocolo de DRINKWATER Σ: BE, BEU, BEF e BM MO = (Σd/4)² x Estatura x 0,00092 Massa Visceral ou Residual: WURCH Homem: MR = P x 0,241 Mulher: MR = P x 0,209 Massa Muscular (MM = MO + MR) Percentual de Massa Muscular (%MMU = MMU x 100/P) Percentual de Massa Óssea (%MMO = MO x 100/P) 8 – Testes Biomotores Testes de Força Máxima 1RM (repetição máxima) Predição de 1RM de BRZYCKI HANDGRIP Testes de Força Estática ou Isométricas Força isométrica na barra Teste de Força de Resistência Dinâmica ou Isotônica Flexão de braço Flexão de braço com apoio Flexão na barra Abdominal Teste de repetição:10 RM Força de resistência para % fibra Força Isocinética Teste Isocinético Teste de Força em Velocidade ou Rápida Med ball THROW Sargent JUMP com e sem auxílio do braço Salto vertical Teste de impulsão Teste de Tempo de Reação Teste da régua Batak Pro Reaction Velocidade Segmentar Plate tapping test Velocidade de Deslocamento Cronometrado Com 2 cronômetros Com fotocélulas Velocidade de 50m Velocidade com 50m lançado Teste de Potência Anaeróbia Teste de Matsudo: maior distância em 40 segundos; Pot = Peso x Dist / 40s RAST: 6 x 35m com 10” de recuperação WINGATE Cálculo de Potência – Pot = (massa corporal x distância²/ tempo³ Potência no RAST: Potmáx = peso x 1225/ (menor tempo)³ e Potmín = peso x 1225/ (maior tempo)³ Testes de coordenação Testes das 3 linhas Salto em quadrante Testes de Agilidade SHUTTLE RUN AGILITY TEST Agilidade de SEMO BURPEE Testes de Flexibilidade Teste de WELLS Goniometria Flexímetria Flexiteste Teste de Equilíbrio Flamingo balance BESS 9 – Somatotipos Componentes: Endomorfia – gordura Mesomorfia – músculo Ectomorfia – magreza Escala: 1 – muito baixa; 2 – baixa; 3 – moderadamente baixa; 4 – média; 5 –moderadamente alta; 6 – alta; 7 – muito alta. Dados: Peso (P); Estatura (E); Dobras: Tríceps (DT), Subescapular (DSE), Supra Espinhal (DSES), Perna (DP); Perímetros: Braço Contraído (PB), Perna (PP); Diâmetros: Bi-Epicondilano Umeral (BEU) e Femural (BEF). Endomorfia: característica de adiposidade Σdobras: DT + DSE + DSES Σdobras x 170,18/E Marcar maior volume na tabela Mesomorfia: característica de massa muscular Corrigir os perímetros de Braço (PBc = PB – (DT/10)) e perna (PPc = PP – (DP/10)); Marcar na tabela a Estatura (E), fazer uma linha vertical; marcar BEU, BEF, PBc e PPc. Σdesvios Meso = (Σdesvios/8)/4 Ectomorfia: característica de magreza Calcular IP = Estatura/3√Peso Marcar na tabela o valor de IP Verificar a Ectomorfia correspondente. Somatotipo usando Equação Para Endo: DT, DSE, DSES, E. X = (DT + DSE + DSES) x 170,18/E Endo = 0,7182 + 0,1451 x (x) – 0,00068 x (x²) + 0,0000014 (x³) Para Meso: DT, DP, PB, PP, BEU, BEF, E. PBc = PB – (DT/10) e PPc = PP – (DP/10) Meso = 0,0858 (BEU) + 0,601 (BEF) + 0,188 (PBc) + 0,161 (PPc) – 0,131 (E) + 4,5 Para Ecto: 3√Peso Calcular IP = Estatura/3√Peso Ecto > 40,75, Ecto = (IP x 0,732) – 28,58 Ecto entre 38,25 e 40,75, Ecto = (IP x 0,463) – 17,63 Ecto ≤ 38,25, atribui-se 0,1 ao valor. Plotagem: eixo de X = ecto – endo e eixo de Y = 2 x Meso – (ecto + endo).
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