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WEB AULAS RESPONDIDAS DE DIREITO ADMINISTRATIVO I
WEB AULA 1
Caso Concreto 
(OAB) 
Processual Civil. Recurso ordinário. Mandado de segurança. Descentralização do ensino. Escolas estaduais. Municipalização. Inércia do Executivo. Impetração de segurança. Legitimidade ativa da Câmara Municipal. Precedentes.
1. (...). Afetados os direitos do Município e inerte o Poder Executivo, no caso concreto (municipalização de escolas estaduais), influindo os denominados direitos-função (impondo deveres), não há negar a manifestação de direito subjetivo público, legitimando-se a Câmara Municipal para impetrar mandado de segurança. 
2. Recurso ordinário conhecido e provido. (STJ, RMS 12.068/MG, 17/09/2002).
Considerando a ementa acima, responda:
A) Qual a teoria adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro a respeito dos órgãos públicos?
Resposta: A Teoria do órgão. A teoria do órgão é um dos fundamentos da teoria da responsabilidade subjetiva do Estado, buscando explicar como se podem atribuir ao Estado os atos praticados por pessoas físicas que agem em seu nome. A teoria do órgão, atualmente adotada no sistema jurídico, veio substituir as teorias do mandato e da representação. Aquele que indica o princípio da imputação volitiva, o agente vai agir em pró da coletividade.
B) À luz dessa teoria, como se explica a manifestação de vontade do Estado (pessoa jurídica) através de seus agentes (pessoas físicas)?
Resposta: Esta teoria abandona as ideias de representação e de mandado de segurança, e explica a relação entre o Estado (PJ) e o agente (PF).
C) Sabendo que a Câmara Municipal é um órgão público, é possível que se lhe reconheça capacidade processual, como na decisão supracitada? Justifique, do ponto de vista da personalidade jurídica dos órgãos públicos e da jurisprudência.
Resposta: Não, pois se trata de órgão descritivo da personalidade jurídica. Órgãos públicos são entes despersonalizados. Os órgãos são simples subdivisões, partição interna de uma pessoa jurídica. Por isso, não podem ser sujeitos de direitos.
WEB AULA 2
Caso Concreto 
(OAB) 
COMÉRCIO e IPORTADORA XYZ, que trabalha com produtos comestíveis importados, apesar de ter pago todos os impostos devidos, não obteve a liberação de sua mercadoria pelo Delegado da Receita Federal, em virtude de greve levada a efeito pelos fiscais daquele órgão. Preocupado com o perecimento dos produtos e, com o consequente prejuízo iminente, posto que não poderia aguardar o término da greve , diante da natureza das mercadorias, a empresa recorreu ao judiciário. Responda fundamentadamente.
A) A alegação de greve e consequente impossibilidade de prestar o serviço embasa legalmente a omissão do Delegado?
Resposta: Sim. Pois o delgado não compete ao delegado, visto que o direito de reunião é delegada pela constituição.
Resposta da professora Marilia: Não, se trata de serviço essencial, neste caso ele não pode alegar impedimento de trabalhar.
B) Qual a medida judicial cabível neste caso? Com que fundamento?
Resposta: Mandado de segurança, Art. 5º, LI da CF. Caberia agravo de instrumento.
C) A empresa alcançará sucesso na demanda? Por quê?
Resposta: Sim. Grande êxito de obter êxito em virtude de dano irreparável. Por violação do direito liquido e certo, a greve não obsta o direito de reaver suas mercadorias. Caberá indenização, pelos produtos que pereceram e pelos danos que lhe deu causa.
WEB AULA 3 
Caso Concreto
(OAB/ FGV) 
OTÁVIO é farmacêutico recém-formado que, após longos anos de faculdade, pretende assumir a Farmácia do pai, além de tentar concursos públicos para os hospitais locais e assim estruturar sua vida. Não obstante, o Diretor do Conselho Regional de Farmácia, Sr. THEODÓTUS, determinou que somente os primeiros vinte por cento dos formandos daquele ano teriam licença para exercer a profissão, pelo fato de existir um verdadeiro excesso de profissionais no mercado, ensejando a sua saturação e gerando desemprego para a categoria. Tais fatos foram devidamente documentados na Resolução do Conselho, respaldados, ainda, em estudos estatísticos do IBGE. Inconformado, OTÁVIO realiza consulta a Advogado, Dr. PTOLOMEU, que, por sua vez concordou com a Resolução acima citada, que estaria baseada no teor do art. 170, inciso VII e 173, §4°, todos da CRFB. 
Você concorda com o Dr. PTOLOMEU? Fundamentar.
Resposta: Não, tendo em vista a caracterização de abuso de poder, além de contrariar o direito do livre exercício profissional, e por fim, trata-se de licença vinculada. Houve abuso de poder. A licença expedida pelo órgão tem natureza vinculada.
WEBAULA 4
Caso Concreto
(OAB / FGV) 
O Sr. Joaquim Nabuco, dono de um prédio antigo, decide consultá-lo como advogado. Joaquim relata que o seu prédio está sob ameaça de ruir e que o poder público já iniciou os trabalhos para realizar sua demolição. Joaquim está inconformado com a ação do poder público, justamente por saber que não existe ordem judicial determinando tal demolição. 
Diante do caso concreto em tela, discorra fundamentadamente sobre a correção ou ilegalidade da medida.
Resposta: Sabendo-se que o poder de policia com fulcro no art. 78 na CTN tem como um de seus cabimentos a garantia da seguridade da coletividade, além disso, possui a autoexecutoriedade que legitima a ação do poder publico, ainda que ausente, a ordem judicial torna o ato do Administrador Publico correto, não caracterizando ilegalidade da medida adotada. A correção da medida tomada pelo poder público estar com base no poder de polícia da administração pública, como também, de garantir a segurança da coletividade. A viabilidade da execução da medida é em função do atributo da autoexecutoriedade do poder de polícia, que é aplicável em casos urgentes.
WEB AULA 5
Caso Concreto
(OAB/CESPE) 
Astrogildo Pinel, servidor público lotado na Secretaria de Obras do Município de Petrópolis, é o responsável pela expedição das licenças para construir. Após suspeitas, foi confirmado que Astrogildo havia sido declarado louco há mais de 15 (quinze) meses, pela junta médica da municipalidade, e que por um erro de comunicação, a Secretaria na qual ele estava lotado não havia sido informada. 
Tendo em vista a situação de Astrogildo, os atos praticados por ele nos últimos quinze meses poderão ser considerados válidos? Justifique.
Resposta: Sim, tendo em vista o principio da boa-fé dos administradores, além do quê foi um erro da Administração Publica. Houve um erro da Administração Publica, o que será observado é o principio da boa-fé. Os atos praticados pelo servidor poderão ser considerados válidos, apesar de praticados por sujeito incapaz. Seus atos somente serão invalidados caso seja comprovada má-fé por parte dos administrados ou se houver prejuízo ao interesse público.
WEB AULA 6 
CASO CONCRETO
(OAB/FGV) 
Abílio, vendedor ambulante e camelô, comercializava os seus produtos em uma calçada no centro da cidade do Rio de Janeiro, mediante autorização expedida pela Prefeitura do Município do Rio de Janeiro. Em razão de obras no local, todos os ambulantes foram retirados e impedidos de comercializar seus produtos na calçada onde Abílio e seus companheiros vendiam seus produtos. Abílio, não conformado com a decisão da Administração Pública municipal, resolve ingressar com uma ação na Justiça, por meio da qual pretende uma indenização por danos morais e materiais, em virtude do período em que ficou sem seu trabalho, além do restabelecimento da autorização para que volte a vender seus produtos no mesmo local. 
Na qualidade de advogado de Abílio, identifique a natureza jurídica da autorização municipal e exponha, de forma fundamentada, se Abílio possui ou não direito às indenizações pelos danos morais e materiais, além do restabelecimento da autorização.
Resposta: A natureza Jurídica da autorização é de ato unilateral precário e discricionário. Portanto não geram direitos adquiridos ao particular e nem ônus para a Administração Publica. Logo Abílio não faz jus às indenizações pelos danos morais e materiais elencadosna questão. É ato discricionário, unilateral e precário. E Abílio não terá direito as indenizações por danos morais e materiais. Nem mesmo do restabelecimento da autorização, pois a autorização precária isenta a Administração Pública de arcar com esses direitos.
WEB AULA 7
(OAB) 
Os atos administrativos ficam sujeitos à apreciação do Poder Judiciário, no que tange à sua legalidade, sendo defeso ao mesmo verificar a conveniência e a oportunidade dos atos discricionários da Administração Pública? (Trecho do acórdão proferido no processo 2001.02010156069/RJ 8ª Turma do TRF2ª Região- Remessa ex-officio 263705).
Acerca dos atos administrativos responda, justificadamente:
A) O Poder Judiciário pode revogar ato administrativo de outro Poder? Por quê?
Resposta: Não, pois fere a separação de poderes, além do que a apreciação do mérito cabe apenas à administração publica. Pois o poder judiciário pode anular o ato administrativo ilegal.
B) A Administração Pública pode revogar seus próprios atos, inclusive os vinculados? Fundamente indicando o princípio de direito administrativo.
Resposta: Não, pois os atos vinculados estão previamente estabelecidos na lei. A revogação é o ato em que a Administração Pública retira definitivamente um ato do ordenamento jurídico, mediante outro ato administrativo, ou seja, pela conveniência e oportunidade, retira o ato que não mais atende ao interesse público, 
C) Como se distinguem a anulação e a revogação dos atos administrativos, no que tange aos efeitos?
Resposta: A revogação não atinge os efeitos passados que foram produzidos pelo ato, tendo efeitos “ex nunc”. Na anulação terá efeitos “ex tunc” retroativos à data da expedição do ato não permitindo a convalidação, sendo que a ação objetivando a nulidade absoluta do ato é imprescritível, podendo ser realizada a qualquer momento.
Em relação à anulação os efeitos são “ex tunc”.
Em relação à revogação, os efeitos são “ex nunc”.
D) E qual será a distinção entre o ato administrativo nulo e o anulável?
Resposta: O ato nulo precisa de decisão judicial para a retirada da sua eficácia. O ato anulável é o que tem defeito de menor gravidade.
WEB AULA 8 
CASO CONCRETO
(OAB / FGV) 
A empresa W.Z.Z. Construções Ltda. vem a se sagrar vencedora de licitação, na modalidade tomada de preço. Passado um mês, a referida empresa vem a celebrar o contrato de obra, a que visava à licitação. Iniciada a execução, que se faria em quatro etapas, e quando já se estava na terceira etapa da obra, a Administração constata erro na escolha da modalidade licitatória, pois, diante do valor, esta deveria seguir o tipo concorrência. Assim, com base no art. 49, da Lei nº 8666/93, e no art. 53, da Lei nº 9784/98, declara a nulidade da licitação e do contrato, notificando a empresa contratada para restituir os valores recebidos, ciente de que a decisão invalidatória produz efeitos ex tunc. 
Agiu corretamente a Administração? 
Resposta: Em parte, pois em relação à nulidade seria possível porque a administração cometeu um equivoco no que tange a modalidade licitatória, porém não é cabível a restituição dos valores, pois equivaleria à indenização pelos gastos efetivados pela empresa até então. Nesse caso, não caberia a restituição de valores pagos. 
Teria a empresa algum direito?
Resposta: Poderia postular perdas e danos.
WEB AULA 09
CASO CONCRETO 
(OAB / FGV)
O presidente de uma sociedade de economia mista estadual prestadora de serviço público, preocupado com o significativo aumento de demandas judiciais trabalhistas ajuizadas em face da entidade (duas mil), todas envolvendo idêntica tese jurídica e com argumentação de defesa já elaborada, decide contratar, por inexigibilidade de licitação, renomado escritório de advocacia para realizar o patrocínio judicial das causas. Nesse cenário, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
a) Na qualidade de assessor jurídico da presidência da estatal, analise a viabilidade jurídica da contratação direta.
Resposta: è inviável a contratação, pois no caso em tela, o serviço técnico não se trata de natureza singular, devendo seguir as regras comuns da licitação, com base no arts. 13 e 25, II da Lei 8666/93. Para ter inexigibilidade de licitação exige-se a natureza singular dos serviços, e isso não ocorreu neste caso.
b) Nas hipóteses de contratação direta, em sendo comprovado superfaturamento durante a execução contratual, é juridicamente possível responsabilizar solidariamente o agente público e o prestador do serviço pelo dano causado ao erário?
Resposta: Sim, com base no art. 25, § 2º da Lei 8666/93, ambos estão sendo responsáveis, sendo solidários responsáveis. A responsabilidade é solidária do agente público e do prestador de serviço
WEB AULA 10
Caso Concreto
(OAB-CESPE) 
A administração pública decidiu alterar unilateralmente o contrato firmado com uma empreiteira para a construção de um hospital público, com vistas a incluir, na obra, a construção de uma unidade de terapia intensiva infantil. As alterações propostas representavam um acréscimo de 15% do valor inicial atualizado do contrato, tendo a administração assumido o compromisso de restabelecer, por aditamento, o equilíbrio econômico-financeiro inicial pactuado. Entretanto, a empreiteira contratada recusou-se a aceitar as alterações propostas, demonstrando desinteresse em permanecer desenvolvendo a obra.
A) Em face dessa situação hipotética, pode-se dizer que a administração tem o direito de exigir que a empreiteira se submeta às alterações impostas? 
Resposta: Sim, em razão da presença de clausulas exorbitantes nos contratos administrativos, além do quê o percentual de 15% está dentro do limite legal do art. 65, § 1º da Lei 8666/93. (Limite legal: 25% a 50%). Desde que esteja previsto ajustes para a manutenção da equação econômica e financeira do contrato.
B) Diante da recusa da empresa que tipo de providência pode a administração adotar? Justifique as respostas.
Resposta: Sim, diante do descumprimento da empresa, o poder público poderá adotar as sanções previstas no art. 87 da Lei 8666/93. A administração poderá após a apuração em processo administrativo em que se observe da ampla defesa e do contraditório. A administração é tomadora de serviço e estabelece uma relação de consumo.
WEB AULA 11
CASO CONCRETO
(OAB-CESPE) 
Determinada prefeitura assinou, com um empreiteiro, contrato administrativo que visava à execução de uma obra de implantação de rede de saneamento em bairros da cidade. No curso da obra, ocorreram problemas que provocaram danos a diversas residências, por culpa exclusiva do empreiteiro, em razão da não adoção de providências e medidas previstas no contrato. 
Nessa situação, a responsabilidade pelo ressarcimento dos danos é apenas do contratado, ou o município também tem responsabilidade primária e solidária? Fundamente sua resposta.
Resposta: Em razão da culpa exclusiva do empreiteiro, apenas este arcará com a responsabilidade, porém, não havendo condições de reparação, a administração responderá subsidiariamente com base no art. 70 da Lei 8666/93. No caso, houve culpa exclusiva do empreiteiro, o Estado não responde primária e solidariamente pelos danos causados, podendo responder subsidiariamente, diante da impotência econômica ou financeira deste.
WEB AULA 12
CASO CONCRETO
(OAB-CESPE) 
O Município de General Severiano, impossibilitado de honrar com seus compromissos financeiros oriundos de um contrato administrativo, propõe pagar parte do contrato transferindo ao contratado imóvel público destinado à escola municipal. Instado a se manifestar nos autos, você, na qualidade de Procurador municipal, opine a respeito dos seguintes questionamentos, de forma fundamentada e indicando os respectivos dispositivos legais:
A) É possível ao Poder Público alienar bens imóveis desta natureza?
Resposta: Não, pois a escola está afetada a um interesse publico, sendo classificada como bem de uso especial. Os bens públicossão inalienáveis. No caso em tela, o imóvel era utilizado para fim de escolha pública caracterizando o bem de uso especial, não podendo ser objeto de alienação.
B) Em sendo bem dominical, seria possível este tipo de negócio? Mediante o cumprimento de quais exigências legais?
Resposta: Sim, pois os bens dominicais estão desafetados, sendo cabível a dação em pagamento com base no art. 17, I, “a” da Lei 8666/93, que trata de uma hipótese de despesa de licitação. Sendo o bem dominical, haveria possibilidade de dação em pagamento. Os requisitos são: interesse público, avaliação prévia do imóvel e autorização legislativa específica.
WEB AULA 13
CASO CONCRETO
(OAB) 
Analise a constitucionalidade do referido dispositivo legal, à luz dos princípios que regem a atuação da Administração Pública Indireta e do regime jurídico das estatais.
Resposta: No caso em tela, a escolha e a aprovação dos presidentes das entidades da administração indireta, são limitadas as autarquias e fundações, segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), logo a escolha de todas as entidades é inconstitucional. Segundo o entendimento do STF a Administração Indireta restringe-se às autarquias e fundações públicas, dela excluídas as sociedades de economia mista e as empresas públicas. As sociedades de economia mista e as empresas públicas que explorem atividade econômica em sentido estrito estão sujeitas a Constituição Federal.
WEB AULA 14
CASO CONCRETO 
(OAB/-CESPE) 
Um indivíduo ingressou com ação de responsabilidade civil contra urna empresa pública que se dedica à exploração de atividade econômica, visando o ressarcimento de danos que lhe foram causados em virtude da má atuação da empresa. O autor alega que essa empresa, apesar de se constituir em pessoa jurídica de direito privado, é entidade integrante da administração pública, razão pela qual sua responsabilidade é objetiva, devendo a reparação ocorrer independentemente de ela ter agido com culpa ou dolo. 
Na situação apresentada, é procedente a pretensão do autor da ação? Justifique a sua resposta.
Resposta: Não, pois o art. 37, § 6º da CF, se refere unicamente a prestadora de serviço público, sendo assim, em se tratando de atividade econômica, a responsabilidade será sempre subjetiva. A responsabilidade é subjetiva fundamentada no dolo ou culpa na forma da legislação civil, pois o regime jurídico desta relação é privado e não público.
WEB AULA 15
CASO CONCRETO
(OAB/CESPE) 
O Prefeito De Caxapó-mirim do Norte decidiu aprimorar o sistema de iluminação de vias públicas da cidade. Para isso, precisou abandonar o plano de construção do futuro e único Hospital Público, já que não haveria verba suficiente para desenvolver os dois projetos. Os moradores ficaram revoltados com a escolha do único trecho agraciado com os postes de iluminação: o trecho compreendia a saída da estrada principal da região e a estrada secundária que se dirigia exclusivamente à Fazenda do Prefeito, não beneficiando nenhum outro morador da localidade.
Pergunta-se:
1) O administrador agiu corretamente? Explique.
Resposta: Não, pois é ato ilegal em razão do desvio de poder e por consequência do interesse particular. Respeitou o principio da finalidade pública.
2) Ele poderia paralisar uma obra em detrimento da outro hospital em outra região? Explique.
Resposta: Sim, pois se trata de discricionariedade do poder público apreciar as prioridades, eis que os recursos são escassos. Pois ele tem discricionariedade, devendo ser motivado.
3) O Poder Judiciário pode evitar a paralisação da primeira obra? 
Resposta: Sim. Devido o desrespeito ao princípio, o judiciário poderá paralisar a obra. Já na segunda obra, não. Devido ao princípio da independência e autonomia dos poderes.
4) Pode evitar a construção da segunda obra?
Resposta: Sim, em razão da ilegalidade da obra efetivada. Devido ao princípio da independência e autonomia dos poderes.
WEB AULA 16
CASO CONCRETO
(OAB / CESPE) 
Em 30/8/2010, Jairo trafegava de bicicleta por uma Rua de Goiânia - GO, no sentido da via. Na pista da direita, quando foi atropelado por um ônibus de uma concessionária do serviço público de transporte urbano de passageiros, em razão de uma manobra brusca feita pelo motorista do coletivo. Jairo morreu na hora. A mãe do ciclista procurou escritório de advocacia, pretendendo responsabilizar o Estado pelo acidente que resultou na morte de seu filho. 
Em face dessa situação hipotética, discorra sobre a pretensão da mãe de Jairo, estabelecendo, com a devida fundamentação, as diferenças e (ou) semelhanças entre a responsabilidade civil do Estado nos casos de dano causado a usuários e a não usuários do serviço público.
Resposta: Atualmente não há distinção entre os usuarios e não usuarios de serviços publicos, devendo em ambos os casos configurar a responsabilidade civil do Estado à luz do principio da isonomia, em relação aos danos causados por seus agentes. A responsabilidade civil do Estado por danos causados a usuários do serviço público é objetiva. Quanto ao terceiro não usuário do serviço a CF é interpretada conforme ao principio da isonomia.
 Questões- Das Provas de Av2
Questão 1 (Questão da minha av2)
ASDRUBAL, servidor público lotado na Secretaria de Governo do Município, é o agente responsável pela expedição daslicenças para construir. Após denúncias dos administrados, foi confirmado que ASDRUBAL havia sido declarado louco há mais de 15(quinze) meses pela junta médica da municipalidade, e que por um erro de comunicação, a Secretaria na qual ele estava lotado não foiinformada. Tendo em vista a situação de ASDRUBAL, responda,justificadamente:
A) Qual o elemento do ato administrativo foi atingido pela situação de ASDRUBAL?
Resposta: O elemento é o agente competente. Este se encontra viciado. Pois, o mesmo o mesmo não expressa a própria vontade.
B) É possível afirmar que os atos praticados por ele nos últimos quinze meses são considerados válidos?
Resposta: Sim. Apesar de não ser capaz, o ato de concessão de licença é ato administrativo vinculado. Onde a vontade do estado é manifesta pelo poder legislativo.
Questão 2
OAB CESPE) 
Ao revogar ato administrativo, a autoridade competente desconstitui todos os efeitos que gerou, tendo em vista ter constatado ilegalidades. O destinatário do direito atacado pela revogação provoca o poder judiciário para fins de apreciação, visando obter a anulação da revogação, considerando que o efeito da revogação é ex nunc . O ente público instado a se manifestar, argui em preliminar, a impossibilidade jurídica do pedido, posto que o ato ilegal gera efeitos ex tunc. Diante do caso apresentado, discorra sobre o problema apresentado, resolvendo a preliminar.
Resposta: o ato administrativo discricionário quando revogado pela administração pública gera efeitos ex-nunc. Ao alegar ilegalidade do ato administrativo o agente público deveria ter anulado gerando ai os efeitos ex tunc. Portanto, a preliminar arguida pelo ente público deve ser rejeitada e a anulação da revogação deve ser, no mérito, julgada procedente, considerando a prática ilegal do administrador público.
Questão 3
Ao dispensar um funcionário, exonerável ad nutum à administração publica o faz por improbidade administrativa. Irresignado, o servidor pediu, judicialmente, a decisão de invalidade do ato, porquanto, a seu ver, inocorreria a afirmada improbidade. Ao responder aos termos da ação, que observou o procedimento ordinário, a administração sustentou que podendo dar-se ad nutum a exoneração, o ato seria discricionário, não cabendo, assim, ao judiciário controla-lo em sua motivação. No curso do processo, não se demonstrou a mencionada improbidade. Que medida jurídica tomaria se cabível, em prol dos interesses do funcionário?
Resposta: Tendo visto demonstrado a insuficiência de provas bem como a inocorrência do referido ato de improbidade ,o ato de exoneração será inválido (nulo), determinando a reintegração do funcionário exonerado no cargo.
Questão 4 (Questão da minha av2)Determinado estado da Federação celebra contrato de concessão de serviço metroviário pelo prazo de 20 anos com a empresa Vá de Trem S.A. Nos termos do referido contrato, a empresa tem a obrigação de adquirir 2 (dois) novos vagões, além de modernizar os já existentes, e que tais bens serão, imediatamente, transferidos para o Poder Público ao fim do termo contratual.
Sobre o caso acima narrado, responda, fundamentadamente, os itens a seguir.
A) Qual o princípio setorial que fundamenta a reversão de tais bens? Justifique?
Resposta: é o princípio da continuidade dos serviços públicos, haja vista que os bens são, necessários para à prestação do serviço.
B) O concessionário pode exigir do Poder Concedente indenização pela transferência de tais bens ao Poder Público ao final do contrato? Justifique. (
Resposta: Sim. O concessionário pode exigir do Poder Concedente a indenização pela transferência de tais bens ao Poder Público ao final do contrato..
Questão 5 
Encontra-se no estado do Rio de Janeiro determinada obra pública para a construção de uma barragem, em adiantado estágio de execução. A autoridade administrativa responsável pela obra verificou a necessidade de acréscimos nos quantitativos de obras e serviços, por ter o engenheiro da obra constatado à possibilidade de substituição do maciço de terra, originariamente prevista no projeto básico e no contrato, por maciço de concreto a rolo (MCR), o que traria benefícios econômicos e sociais à comunidade, tais como: a redução do prazo total de conclusão da barragem; a possibilidade de estocar água na medida em que o MCR for sendo elevado, antecipando a acumulação de água na região em dois ou três anos; a segurança no abastecimento de água para projetos industriais, turísticos e de irrigação, em vias de implantação na região. A implantação dessa nova tecnologia de MCR implicaria a elevação do valor inicialmente contratado em patamar superior ao limite de 25% estabelecido pela Lei 8.666/1993. 
Pergunta-se:
A) É licito fazer o aditamento do contrato acima citado para alterar o tipo de tecnologia de construção, passando a ser por MCR? 
Resposta: Sim. Segundo as cláusulas exorbitantes da administração publica.
B) É possível o aditamento unilateral do contrato imposto pela administração, que supere, em valor, os limites estabelecidos pela Lei 8.666/1993? 
Resposta: é possível ter alteração unilateral imposto pela administração ,visando o princípio da supremacia do interesse público.
C) Esse caso concreto trata de possibilidade de alteração contratual unilateral quantitativa ou qualitativa? Diferencie-as. Tais alterações estão sujeitas aos limites pré-estabelecidos pela Lei 8.666/1993?
Resposta: Quantitativo, visa a qualidade da melhoria na qualidade de benefícios econômicos e sociais. Qualitativo, visa melhoria na qualidade do serviço prestado.
 QUESTÕES EXTRAS (POSSIBILIDADE DE CAIR NA AV2)
CASO CONCRETO
1. (OAB) Particular promove ação de execução fundada em título judicial em face da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT (Empresa Pública Federal), requerendo a penhora de tantos bens quanto necessários para a cobertura do quantum exequente. Em defesa, a empresa pública alega a impossibilidade de serem penhorados seus bens por estar equiparada a Fazenda Pública e, consequentemente, gozando dos privilégios da Administração Direta – tais como: impenhorabilidade dos seus bens e rendas e pagamento dos débitos mediante precatórios – por exercer serviço público exclusivo da União. Decida a questão de maneira fundamentada.
Resposta: o STF entende que os bens são impenhoráveis em virtude da continuidade do serviço público pelo fato de explorar um serviço exclusivo da União no exercício do monopólio estatal.
CASO CONCRETO:
(ADAPTAÇÃO – ENEM) A Lei n. 10.678, de 23 de maio de 2003, criou a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, da Presidência da República. O artigo primeiro assim afirma: Art. 1o Fica criada, como órgão de assessoramento imediato ao Presidente da República, a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Considerando essa Lei, informe qual a modalidade de distribuição de competência administrativa utilizada na criação da referida Secretaria especial. Diga também se a Secretaria pertencerá à Administração Direta ou Indireta.
Resposta: É a desconcentração. A delegação é feita a órgãos da pessoa jurídica da União.
CASO CONCRETO: 
(OAB - Nacional) O Ex- Prefeito do município X , à época de seu mandato, terminado no ano de 2005, recebeu recursos para a construção de 100 casas populares em um bairro pobre do Município. Ocorre que somente parte dos recursos destinados à construção das casas populares foram empregados na obra, restando provado que o Ex-Prefeito concluiu somente a construção de 30 casas. Defendeu-se o ex-prefeito dizendo que o restante da verba teria sido aplicado em outras obras públicas, em favor do bem comum, o que não restou provado. Sendo assim, o Ministério Público aforou ação civil pública contra ato de improbidade administrativa do ex-prefeito, que, em sede de defesa, alegou a prescrição por já ter deixado o cargo há mais de cinco anos, consoante dispõe a lei 8.429/92, no art.23. Pergunta-se:
1) O Ministério Público é legitimado para a propositura da presente ação?
Resposta: possui legitimidade ativa ad causam para a propositura da ação o Ministério Público, sendo inequívoca a sua legitimidade.
2) A alegação preliminar de prescrição é legítima? Por quê?
Resposta: Não é legitima. Porque ,a ação civil por responsabilidade dos danos causados ao erário é imprescritíveis,( conforme celso bandeira de mello.)
CASO CONCRETO:
(OAB/ FGV) - Um empresário requer a renovação da licença de funcionamento de sua empresa. Passados seis meses da protocolização desse requerimento, nada foi decidido pela autoridade administrativa competente. Que medidas e argumentos jurídicos poderiam ser deduzidos em favor da empresa?
Resposta: Cabe ação judicial, de mandado de segurança, para compelir a autoridade competente a se pronunciar. O Judiciário não pode se substituir à Administração para deferir a licença, mas pode ordenar que ela aprecie o pedido, deferindo-o o indeferindo-o.
CASO CONCRETO:
(OAB/FGV) - Um determinado fiscal de vigilância sanitária do Estado, ao executar uma operação de fiscalização em alguns restaurantes situados no centro da cidade do Rio de Janeiro, acabou por destruir todo o estoque de gêneros alimentícios perecíveis que se encontravam na câmara frigorífica de um dos estabelecimentos fiscalizados. A destruição do estoque, alegou o fiscal posteriormente, deveu-se à impossibilidade de separar os produtos que já estavam com o prazo de validade vencido, daqueles que, ainda, se encontravam dentro da validade. O Dono do estabelecimento fiscalizado, um restaurante, procura um advogado com o objetivo de se consultar acerca de possíveis medidas judiciais em face do Estado, em virtude dos prejuízos de ordem material sofrido. Na qualidade de advogado do dono do estabelecimento comercial, indique qual seria a medida judicial adequada e se ele possui o direito a receber uma indenização em face do Estado, em razão da destruição dos produtos que se encontravam dentro do prazo de validade.
 Resposta: Trata-se de poder discricionário a questão. Pois, a conduta do fiscal em destruir os produtos estavam dentro do prazo de validade, extrapolou os limites da razoabilidade e da proporcionalidade e devem informar a Administração Pública e seus agentes ao praticar atos que constituam poder de polícia. Quanto ao dono do estabelecimento comercial deverá ajuizar uma ação judicial para postular o pagamento pelos prejuízos materiais, sob os produtos destruídos e que estava no prazo de validade.
CASO CONCRETO
(OAB –CESPE) - Tício, contribuinte da Receita Federal, foi autuado pelo Fisco por ter sido apurado, em procedimento denominado “malha-fina” que deixou de declarar no exercício-financeiro de 2004 rendimentos auferidos de pessoa jurídica. Mesmo após ainscrição em divida ativa e notificação de lançamento fiscal, Tício não paga o imposto devido, em razão do que a Fazenda Nacional ajuíza ação de Execução Fiscal. Em embargos à execução, Tício alega que a conduta da Administração está errada, pois ainda não há título executivo, o que só aconteceria se a União propusesse Ação de Conhecimento a fim de declarar o direito (existência ou não de crédito fiscal) e só depois partir para ação de execução fiscal na hipótese de ser julgado procedente o pedido da Fazenda Federal. Analise a pretensão de Tício.
Resposta: a pretensão de Tício, formulada em embargos à execução, deve ser rejeitada, pois não há necessidade de o Fisco obter uma decisão judicial que declare o inadimplemento do contribuinte em relação aos tributos federais uma vez que a certeza, liquidez e exigibilidade do título executivo estão asseguradas pela presunção de legitimidade e pela auto-executoriedade.
8ª Questão: (OAB/Exame Unificado) O Município de Lagoa Funda concedeu, sem prazo fixado, alvará de autorização à empresa Fogão e Explosão, para a instalação e funcionamento de fábrica de fogos de artifícios, em localidade conhecida como Campos de Cima. Nos 02 anos seguintes à autorização, a região apresentou um crescimento populacional materializado pela construção de loteamentos residenciais ao seu redor. O Prefeito, atento para o fato, determinou a extinção da autorização, alegando que o crescimento populacional inviabilizou a presença da fábrica, pois apresentava riscos à coletividade. O advogado da fábrica impetrou mandado de segurança contra o ato do Prefeito, alegando ato arbitrário da autoridade, pois detinha um alvará de autorização em vigor de caráter permanente, que pelo princípio da proteção à confiança investiu vultosa quantia na fábrica e que a extinção da autorização provocaria sérios prejuízos sociais em função do desemprego gerado. Tendo em vista o caso, responda:
a) A extinção do ato administrativo de autorização deve se dar por revogação, invalidação ou cassação? Fundamente.
Resposta: A extinção do ato se dará por revogação, tendo em vista se tratar de conveniência administrativa. A revogação supre a necessidade de adequação dos atos administrativos às realidades que vão surgindo em decorrência da alteração das relações sociais.
b) Assiste razão às alegações do patrono da Empresa? Responda fundamentadamente apontando as características da autorização.
Resposta: Neste sentido, nenhuma razão assiste à empresa, que deverá ter sua autorização revogada. O investimento foi feito a conta e risco do particular, sabedor do caráter precário da autorização.
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10ª Questão: Para a concessão da prestação de um determinado serviço público através de parceria público-privada na modalidade patrocinada, o Estado X, após realizar tomada de preços, celebrou contrato com um particular no valor de R$25.000.000,00 (vinte e cinco milhões de reais), com prazo de vigência de 40 (quarenta) anos, a fim de permitir que o particular amortizasse os investimentos realizados.
Diante das circunstâncias apresentadas, é válida a contratação realizada? 
Responda justificadamente, empregando os argumentos jurídicos apropriados e a fundamentação legal pertinente ao caso.
Resposta: a contratação não é valida, uma vez que a contratação de parceria público-privada deve ser precedida de licitação na modalidade de concorrência e a tomada de preços, portanto, não é a modalidade de licitação adequada á contração de parceria público-privada e bem como o prazo de vigência do contrato de parceria público-privada não pode ser inferior a cinco anos, nem superior a 35 anos, mesmo quando se inclui eventual prorrogação.
(OAB/FGV) OAB - Uma pessoa recebeu duas cobranças de 2 contas de água de meses subsequentes. O Proprietário do imóvel em questão promoveu processo administrativo para que tais cobranças fossem revistas, visto que não havia ninguém no imóvel, que está fechado sendo certo então a cobrança somente da tarifa mínima. Ele teria documentos comprobatórios de que o imóvel estaria fechado. Foi feita uma vistoria no imóvel e constatado que o hidrômetro estava ok, e mediante isto, a administração negou o pedido de revisão das contas. Qual seria a medida judicial cabível.
Resposta: a medida judicial cabível é a ação de conhecimento sob o rito ordinário, com a finalidade de obter provimento declaratório da inexistência de relação jurídica quanto aos débitos dos meses de junho e julho, bem como a devolução, em dobro, dos valores indevidamente cobrados. 
Questão
(OAB-CESPE) Em virtude da decretação do estado de calamidade pública no Município Vila Forte, tendo como base as intensas chuvas que acometeram o local, o Prefeito, a pedido de seu Secretário de Obras, autorizou a contratação direta da empresa CONSTRUTORA Z l LTDA, com o objetivo de construir a parcela final de habitações para a população de l baixa renda afetada pela enchente. À empresa apresentou o projeto de construção, e o prazo improrrogável seria de 10 (dez) meses. Interessadas na contratação, as empresas OBRAS ACABADAS e CATAN CONSTRUÇÕES S/A ingressaram com mandado de segurança preventivo visando a não celebração do contrato, alegando que teria de ser realizada licitação. O Prefeito, no entanto, sustentou, nas informações, que se tratava de situação de emergência e que, além disso, o valor proposto estava abaixo dos preços praticados no mercado. O juiz denegou o pedido, e as empresas recorreram ao T J. Pergunta-se:
l- O recurso merece provimento?
Resposta: Sim, Disposto na lei 8666/93,
2- Pela natureza da lide, seria adequado o mandado de segurança? 
Resposta: Sim, Admite-se mandado de segurança, podendo haver hipótese de direito líquido e certo.
3- Quais as formalidades indispensáveis para contratação direta, sempre que estiver configurada a situação de dispensa ou inexigibilidade de licitação?
Resposta: Somente em situações de emergência ou de calamidade pública, em que se faça necessário o atendimento em caráter de urgência. Pois, a Prefeitura teria que providenciar uma licitação para a contratação da parcela faltante da obra.

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