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AULA 5 ALTERAÇÕES CROMOSÔMICAS (1)

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AULA 5: ALTERAÇÕES 
CROMOSSÔMICAS 
ESTRUTURAIS E NUMÉRICAS 
DISCIPLINA: GENÉTICA HUMANA 
PROFª: AGDA MARYON S. P. DE FARIAS 
MKT-MDL-05 
Versão 00 
 
Morfologia dos cromossomos 
 O número normal de cromossomos humanos é 46, ou 23 pares. 
Desses 44 (ou 22 pares) são homólogos nos dois sexos e são chamados de 
autossomos. Os dois restantes são os cromossomos sexuais, que são 
homólogos na mulher (XX) e diferentes no homem (XY). Tais 
cromossomos contêm os genes responsáveis pela determinação do sexo. 
 
 Quanto à sua forma, os cromossomos metafásicos são constituídos 
por duas cromátides unidas pelo centrômero, também chamado de 
constrição primária. 
Cariótipo Humano 
 
Cariótipo é o 
conjunto de 
cromossomos, cujo 
número e 
morfologia são 
característicos de 
uma espécie. 
 
Estrutura do cromossomo 
Cromátides-irmãs 
Centrômero 
Telômero: extremidade 
terminal de cada cromossomo 
Braço curto (p) 
Braço longo (q) 
Classificação dos cromossomos 
 É o centrômero que determina a classificação dos cromossomos humanos 
em três tipos: 
• METACÊNTRICOS (quando o centrômero é central ou mediano e divide o 
cromossomo em dois braços iguais); 
 
• SUBMETACÊNTRICOS (quando o centrômero está um pouco distante do 
centro, dividindo o cromossomo em braços ligeiramente desiguais); 
 
• ACROCÊNTRICOS (quando o centrômero está mais próximo de uma das 
extremidade do cromossomo, dividindo-o em dois braços completamente 
desiguais). 
Classificação dos cromossomos 
Classificação dos cromossomos 
• Existe ainda um quarto tipo de cromossomo, denominado telocêntrico, em que 
o centrômero está tão próximo a uma de suas extremidades, que somente o 
braço longo pode ser visto. Esse tipo de cromossomo não é encontrado na 
espécie humana. 
 
• Os cromossomos humanos acrocêntricos podem possuir uma constrição 
secundária no braço curto (p); em consequência a esse estreitamento, sua 
extremidade apresenta-se quase separada do restante do cromossomo, 
mostrando uma forma arredondada, denominada satélite, constituída também 
de cromatina. 
Alterações Cromossômicas 
 A estabilidade do número e da morfologia dos cromossomos 
em qualquer organismo é fundamental para o seu desenvolvimento 
harmonioso, resultando em um indivíduo física e psicologicamente 
normal. 
 Desvios patológicos do número e estrutura normais dos 
cromossomos humanos podem acarretar padrões diferenciáveis de 
distúrbio do desenvolvimento. 
 
(BORGES-OSÓRIO, 2013) 
Classificação das Alterações 
Cromossômicas 
 NUMÉRICAS 
 Euploidias 
 Aneuploidias 
 
 ESTRUTURAIS 
 Deleções 
 Duplicações 
 Cromossomos em anel 
 Isocromossomos 
 Inversões 
 Translocações 
 
As mutações ou 
alterações 
cromossômicas podem 
ser classificadas em 
dois grandes grupos: 
NUMÉRICAS e 
ESTRUTURAIS. 
 
Alterações Cromossômicas Numéricas 
 As alterações numéricas correspondem à perda ou acréscimo de um 
ou mais cromossomos e podem ser de dois tipos: Euploidias e Aneuploidias. 
 
 O termo plodia refere-se ao número de genomas representados no 
núcleo, sabendo-se que genoma é todo material genético haplóide de 
qualquer organismo. 
 
 
Euploidias 
 São alterações que envolvem todo o genoma, originando células cujo 
número de cromossomos é um múltiplo exato do número haplóide característico 
da espécie. Os principais tipos de euploidias são: Haploidia (quando os 
cromossomos apresentam-se em dose simples como nos gametas - n), Poliploidia 
(triploidia - 3n e tetraploidia – 4n, ou mais genomas). 
 As poliploidias embora inexpressivas em animais, são comuns em plantas, 
constituindo um importante mecanismo evolutivo destas. 
 Na espécie humana, não se conhecem indivíduos totalmente poliploides 
(3n ou 4n). Quase todos os casos de poliplodias são observados em abortos 
espontâneos. Os raros casos que chegaram a termo (3n) eram natimortos ou 
tiveram morte neonatal. 
Exemplo de poliploidia 
(BORGES-OSÓRIO, 2013. p.52) 
Aneuploidias 
 São alterações que envolvem um ou mais cromossomos de 
cada par, dando origem a múltiplos não exatos do números haplóide 
característico da espécie. 
 
 Elas decorrem da não disjunção ou não separação de um ou 
mais cromossomos durante a anáfase I e/ou II da meiose ou na 
anáfase da(s) mitose(s) do zigoto. A não disjunção ocorre mais 
frequentemente durante a meiose e pode se dar tanto na primeira 
como na segunda divisão. 
Aneuploidias 
• As principais aneuploidias são: 
 
• MONOSSOMIA: quando há perda de um dos cromossomos do par, isto é, quando 
o número de cromossomos da célula for 2n-1. 
 
• TRISSOMIA: quando um mesmo cromossomo apresenta-se repetido três vezes 
(2n+1). 
 
• TETRASSOMIA: na qual um cromossomo está representado quatro vezes (2n+2). 
 
• TRISSOMIA DUPLA: corresponde à trissomia de dois cromossomos pertencentes a 
pares diferentes (2n+1+1). 
 
Exemplo de Aneuploidias 
• Cariótipo Síndrome de Down (Trissomia do cromossomo 21) 
Exemplo de Aneuploidias 
• Cariótipo Síndrome de Turner (Monossomia do cromossomo X) 
Alterações Cromossômicas Estruturais 
 As alterações estruturais são mudanças na estrutura dos 
cromossomos, que resultam de uma ou mais quebras em um ou 
mais cromossomos, com subsequente reunião em uma configuração 
diferente, formando rearranjos balanceados ou não. 
 
 
MKT-MDL-05 
Versão 00 
 
Alterações Cromossômicas Estruturais 
 Nos rearranjos balanceados, o complemento cromossômico é 
completo, sem perda nem ganho de material genético. 
Consequentemente, os rearranjos balanceados são praticamente 
inofensivos, com exceção dos raros casos em que um dos pontos de 
quebra danifica um gene funciona. 
 
 Quando um rearranjo cromossômico é não balanceado, o 
complemento cromossômico contém uma quantidade incorreta de 
material cromossômico e os efeitos clínicos são geralmente muito 
graves. 
 
 
MKT-MDL-05 
Versão 00 
 
 As quebras podem ocorrer espontaneamente ou pela ação de agentes externos, 
como radiações, drogas, vírus, etc. Cada quebra em um cromossomo ou cromátide 
produz duas extremidades, as quais podem ser envolvidas em um dos três tipos de 
eventos seguintes: 
 
1. As extremidades rompidas podem se unir novamente, restaurando a estrutura 
original do cromossomo. 
2. As extremidades rompidas não tornam a ligar-se e o segmento cromossômico 
acêntrico (sem centrômero) perde-se em uma divisão celular subsequente, 
enquanto o outro segmento, com o centrômero, fica deficiente. 
3. Um ou mais segmentos quebrados de um cromossomo podem se unir a outro 
cromossomo ou a segmentos cromossômicos. 
Alterações Cromossômicas Estruturais 
 As alterações na estrutura dos cromossomos são classificadas 
em dois tipos: 
 
• Aquelas nas quais há alterações no número de genes: 
• DELEÇÕES 
• DUPLICAÇÕES 
• CROMOSSOMOS EM ANEL 
• ISOCROMOSSOMOS 
 
• Aquelas nas quais há mudança na localização dos genes: 
• INVERSÕES 
• TRANSLOCAÇÕES 
 
 
Alterações Cromossômicas Estruturais 
Deleções ou deficiências 
 São perdas de segmentos cromossômicos, as quais podem ocorrer como 
resultado de uma simples quebra, sem reunião das extremidades quebradas - 
deleção terminal, ou de uma dupla quebra, com perda de um segmento interno, 
seguida da soldadura dos segmentos quebrados – deleção intersticial. 
 
 
 
Deleções ou deficiências 
 O efeito das deleções depende da quantidade e da qualidade do material 
genético perdido, mas geralmente asdeficiências são danosas e produzem 
consequências graves. 
 Exemplo: Síndrome do cri-du-chat ou “miado-do-gato”, causada pela 
perda de um segmento do braço curto do cromossomo 5. 
 
 
Duplicação 
 É a repetição de um segmento cromossômico, causando um aumento do 
número de genes. A maioria das duplicações resulta de um crossing-over desigual 
entre cromátides homólogas, durante a meiose, produzindo segmentos 
adjacentes duplicados e/ou deletados. 
 
 
 As duplicações são mais comuns e menos prejudiciais do que as 
deficiências, concluindo-se que o excesso de genes geralmente é 
menos prejudicial do que a falta deles. 
 Esse tipo de alteração cromossômica estrutural é considerado 
importante sob o aspecto evolutivo, uma vez que genes duplicados 
podem, por mutação, dar origem a novos genes, com novas funções. 
 
Cromossomo em anel 
 É a alteração que ocorre quando um cromossomo apresenta duas 
deleções terminais e as suas extremidades, agora sem os telômeros, tendem a 
reunir-se levando à formação de um cromossomo em anel. Os fragmentos 
rompidos, acêntricos, perdem-se. Esse tipo de alteração estrutural geralmente 
apresenta instabilidade na divisão celular. 
Isocromossomo 
 Forma-se quando a divisão do centrômero, durante a divisão celular, dá-
se transversalmente, em vez de longitudinalmente. Como consequência dessa 
divisão anormal, os dois cromossomos resultantes apresentam-se com braços 
iguais (metacêntricos), sendo duplicados para um dos braços originais e 
deficientes para o outro. 
Inversão 
 É uma mudança de 180º na direção do segmento cromossômico. Para 
ocorrer inversão, é necessária uma quebra de dois sítios diferentes de 
cromossomo, seguida pela reunião do segmento invertido. 
 
 Dependendo do envolvimento ou não do centrômero, a inversão pode se 
diferenciar em pericêntrica (quando o centrômero situa-se dentro do segmento 
invertido) e paracêntrica (quando o centrômero situa-se fora do segmento 
invertido). 
Inversão 
INVERSÃO 
PERICÊNTRICA 
INVERSÃO 
PARACÊNTRICA 
Inversão 
 As inversões são rearranjos balanceados e raramente causam 
problemas nos portadores, a menos que um dos pontos de quebra 
danifique um gene funcional importante. Certas inversões que não 
causam qualquer problema clínico nos portadores balanceados podem 
causar significante desequilíbrio cromossômico para a descendência, 
com importantes consequências clínicas. Esse desequilíbrio 
cromossômico é resultante de problemas de pareamento e segregação 
dos cromossomos durante a meiose. 
Translocação 
 Nesse tipo de alteração, há transferência de segmentos de um 
cromossomo para outro, geralmente não homólogo. As translocações 
ocorrem quando há quebra em dois cromossomos, seguida de troca 
dos segmentos quebrados. Podem ser recíprocas ou não recíprocas, e 
envolvem geralmente alterações nas ligações dos genes. 
Translocação 
 Nas translocações recíprocas, há trocas de segmentos entre os cromossomos que 
sofreram quebras. Nas não recíprocas, o segmento de um cromossomo liga-se a outro, 
mas não há trocas de entre eles. 
TRANSLOCAÇÃO NÃO 
RECÍPROCA 
TRANSLOCAÇÃO RECÍPROCA 
Translocação 
Exemplo: Leucemia Mieloide Crônica (LMC). 
 
 
Exemplo: 
TRANSLOCAÇÃO NÃO RECÍPROCA: 
 
Um segmento do braço longo 
do cromossomo 22 é 
translocado para o 9, ficando o 
22 com uma deleção em seu 
braço longo e formando o 
cromossomo philadelphia, 
encontrados em leucócitos de 
indivíduos acometidos por 
LMC. 
 
Translocação Robertsonianas ou 
Fusões Cêntricas 
 Formam um tipo especial de translocação, em que dois cromossomos 
acrocêntricos sofrem quebras nas regiões centroméricas, havendo troca de braços 
cromossômicos inteiros. 
 
Referências Bibliográficas 
• BORGES-OSÓRIO, M. R.; ROBINSON, W. M. Genética Humana. 3 ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2013. 
 
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