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resumo obstetricia UFSM 2016

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1 Obstetrícia – Paula Escobar ATM 2018/02 
 
ULTRASSOM EM OBSTETRÍCIA prof Chico
- O US é um exame complementar que auxilia o pré-
natal e – salvo exceções – não melhora desfecho. O 
que reduz a mortalidade é fazer o pré-natal. 
 
Segurança biológica 
- Tem segurança biológica comprovada. Apesar de 
ter efeitos biológicos como calor/som, não são ca-
pazes de causar malefício, pois dependem da inten-
sidade sonora. Para um malefício, a intensidade te-
ria que ter acima de 5W/cm², o US tem 0,5W/cm². 
- Não aumentou a prevalência de mal formações. 
- Outros fatos que protegem o bebê do US: 
 a) Ossificação da parte cartilaginosa se inicia na 
12ª semana. 
 b) O bebê está numa bolsa de água, p aquecer 
ele, primeiro deveria aquecer a água. 
 c) A circulação do bebê já é suficiente p esfriá-lo. 
 
Quando fazer? 
O ideal é fazer 1 US por trimestre (1º, 2º e 3º), mas 
se for pra escolher apenas um exame, o do 2º tri é o 
melhor, pois a avaliação morfológica é mais confiá-
vel e consegue-se detectar mal formações. 
- No 1ºtri é melhor US TV e nos outros tri US trans-
abdominal. 
 
1º TRIMESTRE [12-14 semanas] 
#Confirmação da gravidez 
#Quantidade de fetos 
#Gestação tópica ou ectópica 
#Dç genética – marcadores morfológicos. 
#CCN 
 
Diagnóstico de gêmeos 
● Monozigóticos: 1 cél + 1 sptz = 2 indivíduos gene-
ticamente idênticos. 
● Dizigóticos: 2 céls + 2 sptz = 2 indivíduos geneti-
camente diferentes. 
*80% são dizigóticos por causa da fertilização e 20% 
são monozigóticos. Gestação gemelar por si só já é 
alto risco, qto +próximos os gêmeos, pior o prog. 
 
- Placenta e líquido amniótico  os dizigóticos são 
SEMPRE dicoriônicos e diamnióticos. Os monozigó-
ticos, se a divisão for precoce [0-3d] eles serão dico-
riônicos e diamnióticos, se dividir entre [3-8d] serão 
monocoriônicos e diamnióticos e se a divisão for 
tardia [8-13d] serão monocoriônicos e monoamnió-
ticos. 
→ Monocoriônicos: sinal do T 
 
→ Dicoriônicos: sinal do lâmbda, pois há permeação 
do trofoblasto na base da memb intergemelar e a 
memb fica mais espessa. 
 
*A corionicidade deve ser determinada até 16 semanas, 
após isso não dá mais p determinar. Há maneiras de fzer o 
dx de gemelaridade após a 16ª semana. 
1) Dx de sexo: se um for H e outro M, é dizigótico. 
2) Posições das placentas 
 
- Transfusão feto-fetal  qdo tem uma só placenta, 
tem comunicação de sangue dos bebês. É pior qdo 
a comunicação é arterio-venosa, pois pela diferença 
de pressão um empurra mais sangue para o outro, 
então um cresce menos e outro cresce mais. 
O que morre primeiro é o maiorzinho, já que não 
suporta essa volemia e acaba tendo insuf cardíaca. 
 
Localização da gestação 
- Ectópica: a não visualização do SG intrauterino, na 
presença de títulos de B-hCG > 1800 sugere gravi-
dez ectópica ou abortamento completo recente. 
 
Doença genética x Doença gênica 
- Genética → n de cromossomos. O dx definitivo se 
dá pelo cariótipo, que pode ser feito por biópsia do 
córion liso (parte q n tá em ctt com o endométrio e 
2 Reumatologia – Paula Escobar ATM 2018/02 
 
acaba atrofiando), amniocentese ou DNA fetal no sg 
materno. 
*80% das malformações estão associados c dç genética 
*Os abortamentos são decorrentes de dçs genéticas – sele-
ção natural. Para uma mãe diabética, a mort fetal era 60% e 
hoje é 2%. 
- Gênica → sequenciamento gênico alterado. O dx 
não se faz com cariótipo. 
 
Marcadores ecográficos do 1º tri 
Idade materna 
- A idade materna tem peso grande 
qd falamos de Sd Down, apesar de q 
70% dos Downs nascem antes dos 35. 
- Qto mais velha a mulher, mais ação do tabagismo, 
do RX do dentista, das drogas... 
 
Translucência nucal (TN) 
- Qto mais alargada, maior a chance de ter dç gene-
tica. A TN só vai estar pronta p ser examinada a par-
tir de 11 semanas. Na 10ª pode estar 3 e na 11ª cai 
para 1, então tem que esperar até 11-14 semanas. 
- Espaço hipoecogênico. 
- Se achar TN aumentada, fazer cariótipo fetal. Se o 
cariótipo for normal, podemos citar defeitos cardía-
cos, hérnia diafragmática, anomalia renal.. 
 
Osso nasal (ON) 
- Quem tem osso no nariz, diminui em 3x a chance 
de dç genética. A ausência do osso aumenta em 
150x a chance de ter dç genética. 
- Sequência: cartilagem – pele – osso. 
 
 
Ducto venoso (DV) 
É a comunicação da veia umbilical com a veia cava 
inferior. Por meio dele, o sangue rico em oxigênio, 
proveniente da veia umbilical, chega ao átrio direito e 
a partir daí, pelo forame oval, ganha o átrio esquerdo 
e a circulação sistêmica, favorecendo o fluxo para 
órgãos vitais como o cérebro fetal. 
O ducto á uma estenose vascular. 
 
Sensibilidade dos marcadores qto a anormalias: 
 TN: sensib 70% e falso positivo 5% 
 TN + ON: sensib 80% e falso positivo 1% 
 TN + ON + DV: sensib 90-95% e falso posit 1%; 
O peso de cada variável é impossível calcular com a 
cabeça, tem que calcular em um software se por ex 
aparecer TN e DV normal e ausência do ON. 
5% da pop tem cariótipo normal com ON ausente. 
 
Regurgitação tricúspede 
Ângulo facial frontomaxilar 
 
Idade gestacional 
- A DUM não é confiável para IG. 
- O comprimento cabeça-nádega (CCN) é melhor para 
se determinar isso. Tem que pegar um corte sagital no 
US e com esse cálculo eu erro mais ou menos 3 dias, 
pois a velocidade de cresc do bebê é 1-2mm/d. 
- Qto mais tardio o exame, maior a chance de errar a 
idade gestacional. 
- Se < 10 é pequeno, 10-90 é adequado, >90 é gig. 
- Para dx de desvio de crescimento, a medida mais 
precisa é a circunferência abdominal. 
- Na 6ª semana, deve ter CCN médio de 0,2-0,5cm. 
 
2º TRIMESTRE [20-24 semanas] 
#Morfologia 
#Sexo 
#Comprimento do colo uterino 
#Doppler das artérias uterinas 
#Avaliação da saúde fetal 
#Avaliação dos anexos fetais 
 
Morfologia 
- Já tem boa janela acústica e vê um pouco das estru-
turas anatômicas (membros, coração, SNC). 
- O objetivo do US morfológico é identificar patologias 
tratáveis. 
 
Sexo 
- Final do 1º tri: visualização da genitália externa. 
- Início 2º tri: orientação do tubérculo genital p baixo 
indica masculino e p cima indica feminino. 
 
3 Reumatologia – Paula Escobar ATM 2018/02 
 
Comprimento do colo uterino 
< ou = a 15mm têm risco aumentado de um parto es-
pontâneo pré-termo com menos de 32 semanas. 
 
Doppler das artérias uterinas 
Rastreia complicações relacionadas à insuficiência 
placentária, mais especificamente pré-eclâmpsia (PE) 
e cresc intrauterino restrito (CIUR). 
Fluxo normal x Vasoespasmo → no 2º, há aumento 
sistólico, incisura protodiastólica e redução diastólica. 
 
 
Avaliação da saúde fetal 
Movimentos fetais, tônus fetal, movimentos resp feta-
is e volume do líquido amniótico. 
 
Avaliação dos anexos fetais 
- Placenta: localização [tópica, ectópica, fúndica, pos-
terior, prévia], espessura [raramente > 40mm]. 
- Cordão umbilical: 2 artérias e 1 veia. 
 
3º TRIMESTRE [24-25 semanas] 
#CIUR (?) 
#Peso fetal 
#Apresentação fetal 
#Dopplervelocimetria 
#Avaliação líquido amniótico 
- Serve para ver vitalidade (se é viável ou não fora do 
útero). Em 27 semanas, o bebê tem 1kg. 
 
Apresentação fetal 
Longitudinal/transversal, apresentações pélvicas/cefá-
licas, fletidas/defletidas. 
 
Dopplervelocimetria 
Observa-se o fluxo da artéria umbilical, se for anormal 
segue-se com o estudo da cerebral média. 
 
Avaliação líquido amniótico 
↑ ou ↓ dos níveis associam-se a aumento de morta-
lidade e morbidade neonatal.- Volume de LA máximo no início do 3º tri 
- Composto basicamente pela urina fetal. 
→Polidrâmnio: acréscimo do débito urinário, gestação 
complicada por diabetes, Sd transfusão feto-fetal. DM 
gestacional, dç cardíaca materna, Sd tranf FF. 
→Oligodrâmnio: CIUR, pós datismo, malformações renais 
fetais, ruptura prematura de membranas. 
- Um bebê com VIUR tu pensa em interromper a ges-
tação pq ele não vai ganhar mais peso e quanto mais 
tardia a intervenção, mais defeito por causa desse 
CIUR: necrose intestinal, vasoconstrição da mesenté-
rica.. Jogar numa balança o risco x benefício. 
PERFIL BIOFÍSICO FETAL E DOPPLER prof Chico
PERFIL BIOFÍSICO 
Conceito 
- É um exame que avalia a vitalidade fetal, usando pa-
râmetros associados que avaliam o grau de hipóxia 
fetal. Avalia bem estar fetal. 
- Consegue associar variáveis biofísicas c o desfecho. 
- Alguns livros recomendam fazer o PBF a partir de 26 
semanas, mas n HUSM se faz mais cedo. 
- PBF é indicado p pcts de alto risco!!! 
 
Variáveis avaliadas 
1) Tônus: 6mm = 6s + 2d. A partir desse tempo, o be-
bê tem tônus. 
2) Mov fetais: um bebê de 7s se movimenta involunta-
riamentee, a partir de 8s o mov é voluntário. 
3) Mov respiratórios fetais: a partir de 20s. 
4) Líq amniótico 
5) Cardiotocografia (CTG) 
*Está na ordem de aparecimento na embriologia, a or-
dem de desaparecimento é inversa: MRF – MSF – 
tônus. 
 
A 1/3/4 são variáveis agudas. 
A 2 é variável crônica, pois a partir da centralização, o 
líq amniótico demora 21d para reduzir. A centraliza-
ção consiste no desenvolvimento de mecanismos q 
permitem que o feto se defenda da hipóxia, como a 
veia umbilical, p ex. Essas alterações fazem com q o 
feto tenha uma vasoconstrição periférica e vasodilata-
ção central, concentrando o sg no cérebro, coração e 
suprarrenal. 
 
**Comentário do prof: a hiperglicemia materna, au-
menta mov resp fetal. P avaliar a vitalidade de uma 
diabética, o principal parâmetro é a movimentação 
fetal, e não o ultrassom. O feto avisa que vai morrer, 
4 Obstetrícia – Paula Escobar ATM 2018/02 
 
pq 48h antes do óbito ele reduz a movimentação e em 
24h antes, ele tem ausência de movimentação, por 
isso devemos fazer o mobilograma. Uma maneira de 
salvar o bebê, é manter a mãe normoglicêmica. 
 
Resultados 
O exame dura +- 30 min, para cada tópico preenchido, 
soma 2 pontos. Se não for preenchido = 0. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
**O feto não respira, ele só faz esses movimentos p treinar a 
musculatura respiratória e distender o alvéo-lo, reduzindo a 
tensão suoerficial. Se não treinar, morre fora do útero. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Líquido amniótico 
● Avalio e meço as áreas do bolsão. 
- Normal: bolsão 2x2. 
● ILA = índice líquido amniótico 
- Divide o abd da mãe em 4 quadrantes passando pelo 
umbigo e mede em cm o LA com o transdutor perpen-
dicular. 
 
CTG 
As acelerações estão representadas nos picos: 
 
 
DOPPLER 
- É o único exame que reduz morbimortalidade peri-
natal. No grupo de baixo risco há uma morbimort mai-
or, pois tem pcts de alto risco que estão mal classifi-
cadas e com o Doppler, descobre-se a pct e dá um 
manejo mais adequado para ela. 
- Critérios de avaliação p separar ↑ e ↓risco não são bons. 
- Bom p patologias anêmicas e isquêmicas, não é bom p metaból. 
 
O que o Doppler vai avalia? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uterinas (miométrio) → artérias arqueadas → 
artérias radiadas → espiraladas (endométrio) 
 
Essa modificicação em direção ao miométrio faz as artérias perde-
rem a musculatura íntima e a responsividade aos estímulos de va-
soconstrição.. Isso aumenta o fluxo uteroplacentário, permitindo 
nutrição e oxigenação. 
Alterado (2) → continua c pico sistólico alto, mas aum-
enta mto a distância das linhas de base – significa q o 
 
 
0,1% 
9% 
9% 
10% 
12,5% 
60% 
1) Artéria uterina 
2) Artéria cerebral média 
3) Veia umbilical 
 
Artéria uterina 
Normal (1)→ pico sistólico. Incisura proto-
diastólica representa o fechamento da 
valva aórtica. 
*Na gestante há uma hipervolemia em relação a 
não gestantes. A célula da placenta (trofoblasto) 
invade os vasos e destrói a camada muscular dos 
vasos da decídua (endométrio gestacional), 
então o vaso dilata – 1ª onda. A 2ª onda destrói 
a camada muscular das artérias espiraladas. 
Hemodinâmica materna, 
placentária e fetal. 
5 Obstetrícia – Paula Escobar ATM 2018/02 
 
vaso está cheio de água. O vaso está tão cheio que 
não consigo ver a incisura, apesar de que ela existe. 
- Qd faço morfológico entre 20-24 semanas, faço 
Doppler e se ñ aparecer incisura, a pct é considerada 
como ↓ risco. Se houver persistência da incisura após 
26s, a mulher tem 70% de chance de ter PE ou CIUR. 
- Ausência da incisura me valor preditivo negativo ↑ 
- Alguns autores recomendam a avaliação da uterina 
no 1º tri, pois posso tentar intervir no mecanismo 
fisiopatológico através de AAs infantil, a ql se dá só p 
pct que vai fzer pré eclampsia precoce (grave), pois o 
uso do AAS na gestação pode descolar placenta. 
** Estudo das uterinas serve só p prevenção de risco. 
 
Artéria cerebral média e veia umbilical 
Veia umbilical  baixa resistência (<0,75) 
ACM  alta resistência (>0,75) 
**Índice de resistência: [sístole – diástole]/sístole 
 
Cerebral média normal x anormal 
 
[Prova] 
- Caso clínico normal ou centralização. Interrompe ou 
não a gestação? Por ex: umbilical com 0,6 e ACM com 
0,85 não precisa fazer nada com o feto, pois valores 
estão normais, nesse caso deve-se continuar a gesta-
ção, senão vou estar dando prematuridade p um bebê 
hígido e prematuridade é o que mais mata em uti. 
 
Existe a relação umbilico-cerebal: 
IR umbilical/IR cerebral < 1 é o normal 
 
No caso proposto, 0,6/0,85 = 0,7; dentro do normal! 
Quando a placenta começa a adoecer, a resist umbi 
aumenta para 0,7 e ACM 0,85 → 0,7/0,85 = 0,82; ainda 
está normal, mas está pior que o 0,7 de antes. A pla-
centa continua trombosando e umbilical sobe p 0,8, o 
feto centraliza e acontece vasodilatação da ACM, cain- 
 
do a resistência para 0,75 → 0,8/0,75 = 1,06. Nesse 
caso – qdo resistência > 1 – continuamos acompa-
nhando o feto por 21d, só interrompe a gestação se 
nesses 21d houver: diástole reversa, onda A invertida 
no ducto venoso ou crise hipertensiva incontrolável. 
 
- A partir da centralização ele leva 21d para reduzir o 
LA e está num mecanismo adaptatório (sofrimento fe-
tal crônico) e vai ter um sofrimento agudo em 21d. Se 
eu mantiver o bebê nesses 21d, eu ganho 42% de so-
brevida, praticamente dobra a chance de ele viver. 
- Chega um momento que a resistência da placenta é 
tão grande q se = à pressão das sístoles e isso chama-
mos de diástole zero ou ausente nas artérias umbilicais, 
pois tem 100% de resistência. A pressão da placenta 
pode ultrapassar a da sístole, chamamos de diástole 
reversa fluxo retrógrado nas art umbilicais, e nesse caso o 
neném morre em até 48h, portanto devo interromper 
a gestação, pois está faltando O2. 
ZERO REVERSA 
 
- A partir da centralização posso estudar ducto venoso 
normal x anormal. 
 
 
- Há tbm o índice de pulsatilidade: S - D/Veloc média. 
Se for > 1,6 há um risco aumentado de desenvolver 
complicações. 
 
Ponto de corte para interromper gestação 
1º) 37 semanas 
2º) 34 semanas = por causa da matriz germinativa. 
3º) 27 semanas = pois bebê tem 1kg em 27 semanase 
80% dos bebês >1kg sobrevivem. 
*Crise hipertensiva incontrolável é critério de parto. 
 
6 Obstetrícia – Paula Escobar ATM 2018/02 
 
SEMIOLOGIA OBSTÉTRICA E PUERPERAL prof Carol 
Semiologia obstétrica 
Anamnese + exame físico geral + exame das mamas + 
sinais vitais 
Identificação 
- Idade materna: a melhor idade p conceber é a partir 
dos 18-20 anos, após os 35 tem alto risco de mal 
formações. 
- Profissão: intoxicação profissional (?) 
- Nacionalidade e domicílio: rastreio de dçs. 
 
Antecedentes familiares 
- Morbidades dos ascendentes da mãe e do pai. 
 
Antecedentes pessoais 
- Data da menarca, característica dos ciclos, antece-
dentes patológicos e procedimentos que a gestante se 
submeteu. 
- DM, pré termo, pré-eclâmpsia, HAS: principais riscos. 
 
Antecedentes e “atuais” obstétricos 
- Gesta/Para/Aborto: primigesta primípara, a 1ª 
concebe pela 1ª vez e a 2ª faz um parto pela 1ª vez. 
Gêmeos é G1/P1. 
- Idade gestacional: pela DUM e pelo US 1º tri. 
- Altura uterina: com relação à idade gestacional, ob-
servar se tem disturb cresc, LA, gestação multifetal. É 
a medida sínfise púbica  fundo uterino. 
*Se tem 28s, mas altura é 36s = polidrâmnio, gemelar 
*Se tem 36s, mas altura é 28s = perda LA, CIUR. 
- Estática fetal: 
a) Manobra de Leopold: para ver apresentação [lon-
gitudinal/transverso/pélvico] e isso é útil para o trab 
de parto. Se não estiver em posição adequada, vai 
precisar de uma cesárea. 
- Movimentação fetal: +- em torno de 20s. Importa p 
a vitalidade. Ficar 10min com a mão na barriga da pct 
e observar se tem contrações. 
 
Exame ginecológico 
- Prestar atenção na parte ginecológica, coletar pre-
ventivo se necessário. Na 1ª consulta sempre faz 
exame especular, nas próximas depende das queixas 
da pct. 
- Se pct tem Ca ginecológico e gestação é < 20s, pode-
mos propor uma cx. 
- ↑qtdade de secreção fisiológica na gestação. 
- Toque vaginal: contraindicações  se já rompeu a 
bolsa, pra não contaminar ou se já tem contrações. 
Se a placenta for prévia, não pode fazer toque pois há 
risco de descolamento, então em caso de dúvidas so-
bre placenta, não tocar! Pode analisar pelo US TV. 
O toque é sempre bidigital, analisa consistência, posi-
ção, espessura, altura, apagamento, dilatação. 
 
Exame físico 
- Examinar gestante TODOS os dias, principalmente a 
ausculta do BCF. 
- Se tem alguma suspeita na mama tem q examinar! 
Não pode supor que seja da gestação. 
- Pesar a gestante nas consultar, o aumento do peso é 
em média 10-12kg em uma gestação. 
 
OBS: 
- Parto pélvico em primigesta é indicação de cesárea. 
Se pct já teve gêmeos previamente, eles trabalharam 
bem aquele canal e o neném pélvico pd nascer normal 
 
Semiologia puerperal 
- Amamentação  
● Pega ideal: tem q olhar a mãe amamentando p ver 
se bebê pega mamilo do jeito correto. Encostar barri-
ga c barriga, queixo na mama da mãe, lábio inferior 
invertido p pegar toda a auréola. A mãe tem q evitar 
pressionar o mamilo, pois os ductos estão bem na 
ponta e pressão prende o leite. Esgotar o leite p evitar 
mastite, empurra seio com as mãos para esvaziar. 
● Fissura: se fissurar, tem vários cremes comerciais, 
não é pra passar pó de café, casca de mamão ou 
banana, pois aumenta a proliferação de bactérias e pd 
formar abscessos. Fazer massagem após cada mama-
da para ajudar na cicatrização. 
 
- Palpação uterina: observar grau de contratura uteri-
na, globo de segurança Pinard (útero bem contraído 
após o parto). Tem que involuir no puerpério. 
- Episiotomia: se teve laceração, se os pontos estão 
certinho, orientar higiene (não esfregar p não arre-
bentar os pontos). 
- Lóquios: sangramento pós parto. Sempre revisamos 
a placenta, se saíram todos os cotilédones. É normal 
ter sangramento, pode ser contido c um absorvente 
pós parto q é quase uma fralda – absorvente normal 
7 Obstetrícia – Paula Escobar ATM 2018/02 
 
vai vazar! Começa um vermelho bem vivo q se torna 
uma borra de café, e por último fica amarelado – o q 
pd ser queixa da pct achando q é alguma patologia. 
- Ferida operatória: características e cuidados pós op. 
Pct mto obesa temos que orientar p secar bem, refor-
çar cuidados p não aumentar tx de infecção. Algumas 
têm medo de lavar no banho e acaba infectando. 
- No HUSM, pós parto vaginal tem alta em 24h e cesá-
rea em 48h. 
- Internação: orientar tester sorológicos p hepatite B/ 
C, sífilis e HIV. Nenhuma paciente recebe alta hospi-
talar sem o resultado da sorologia. 
 
AVALIAÇÃO DA SAÚDE FETAL prof Chico
Métodos de avaliação da saúde fetal 
● Monitoração eletrônica fetal com ou sem esforço 
● Estímulo acústico 
● Perfil biofísico fetal 
● Avaliação do volume de líquido amniótico 
● Análise computadorizada da freq. cardiofetal (FCF) 
● Dopplerfluxometria e oximetria 
*Esses meios apresentam sensibilidade mto baixa 
 
Movimentos fetais 
- Ausência ou ↓ pd significar comprometimento fetal. 
 
Cardiotocografia 
- É o registro eletrônico da frequência cardíaca fetal e 
do tônus uterino. 
- Técnicas: não existe cardiotoco em decúbito dorsal, 
tem q inclinar a cama a 45° ou fazer em decúbito lat E, 
por causa da compressão da veia cava inferior. 
- Usa-se 2 transdutores 
a) Cardiotransdutor: vai no dorso do feto. P identificar 
a posição do cardio tem que fazer as manobras de 
Leopold. Traça linha do umbigo até crista ilíaca e divi-
de em 3 partes, o transdutor vai na parte do meio, q é 
geralmente onde fica o BCF. Vai ter registro mesmo se 
não colocar em cima do coração, mas qt + em cima, 
melhor o registro. 
b) Tocotransdutor: vai no fundo uterino. Quadrante 
superior direito. 
 
Atividade uterina 
- N° de contrações em 10min 
- Duração, intensidade e relaxamento entre elas 
 Normal  5 ou menos 
 Taquissistolia  mais de 5 
 
Entendendo o exame 
- Cada 1 cm horizontal é 1 minuto 
- Cada 1 cm vertical é 20 batimentos 
- A linha de cima é a frequência cardíaca fetal e abaixo 
é o tônus uterino 
 
 
Critérios de normalidade 
 
 Frequência cardíaca 
- A taqui é pior que bradi, pois significa que o feto está 
sofrendo, pois falta O2 e glicose → ↑FC p compensar. 
- O feto guarda glicose no fígado sob forma conjugada 
de glicogênio, ele não tem aparato enzimático p que-
brar gordura. O feto tem 30% de defasagem de glicose 
em relação à mãe. 60% do sg com glicose vai p o cora-
ção e os outros 40% vão p o fígado. Qd falta oxigênio, 
o fígado rapidamente diminui de tamanho, pois esto-
ca menos glicose..como consequência disso, diminui a 
circunf abdominal, por isso usa-se a medida da circunf 
p cálculo de peso. 
- Causa taqui: hipertermia ou ansiedade materna, in-
fecção intrauterina, hipoxemia fetal, alt metabólica 
materna, drogas, estimulação fetal. 
- Causas bradi: hipóxia, medicamentos. 
 
 Linha de base 
- Modulada por mecanismos intrínsecos do miocárdio, 
pelo sistema nervoso autônomo e fatores humorais. 
- Tem que definir a linha de base p saber o q é desace-
leração e aceleração. 
 
 Variabilidade 
- Flutuações da linha de base, ou seja, de qto até qto 
varia o batimento. 
8 Obstetrícia – Paula Escobar ATM 2018/02 
 
a) Ausente: quando variação é 0. Linha de base. Tende 
a associar c sofrimento fetal, mas o baby pode só es-
tar dormindo. 
b) Mínima ou silente: < 5bpm 
c) Diminuída: 6 – 10bpm 
d) Normal: 11 – 25bpm 
e) Aumentada ou saltatória: >25bpm. Significa mov fe-
tal intensa ou circular do cordão. 
*Documentamos ou não a circular do cordão no US? Não, 
pois além de não poderfazer nada, não muda prognóstico. 
30% dos bebês tem circular, mas só 10% desses 30% vão ter 
algum problema em decorrência dessa circular. Se eu tiver 
2/3 circulares, eu documento, pois está associada a maior 
prevalência de morte. 
 
 Alterações periódicas da frequência cardiofetal 
 ACELERAÇÃO TRANSITÓRIA 
- Sua presença indica bem estar, sua ausência pode 
representar depressão do SNC, sono ou uso de barbi-
túricos. 
- Critério reatividade acima de 30s: 2 acelerações tran-
sitórias >15bpm em >15s. Se tiver só 1 aceleração, é 
não reativo, não existe “hiporreativo”. 
- Critério reatividade abaixo 30s: 10bpm em 10s 
- Não precisa fazer 20min de exame, se em 5min já 
alcançou a reatividade, já pode parar. 
- Para os não reativos: 
a) Prolongar tempo de registo: o período sono 
vigília do neném dura 30-40min. 
b) Glicose: mãe come ou usa 50g de glicose hi-
pertônica. Não faz cardiotoco em jejum!!!! 
c) Estímulo manual: pouco valor. 
d) Estímulo vibroacústico: no polo cefálico. 
 
 Categorias 
- Cat I: é um padrão tranquilizador. Variabilidade 6-25, 
freq. normal, acelerações presentes. 
 
 
- Cat II: não-tranquilizador. Tudo o que não se encaixa 
na I ou na III. É indeterminada, não é normal mas não 
dá p dizer que é sofrimento. 
 
- Cat III: não-tranquilizador. Francamente patológica. 
Taqui >160bpm, variabilidade 0, acelerações ausentes, 
DIP II – associada a insuf placentária. Bradicardia tbm 
pd, mas tem q ser +tolerante, às vzs bebê só tá vagotônico. 
 
Algumas medidas podem reverter as alt: adm O2 materno, 
mudanças de decúbito, retirada da ocitocina, tto da hipo-
tensão materna e tto da taquissistolia. Se essas medidas 
não resolverem, o parto deve ser imediato. 
 
 
GESTAÇÃO PÓS TERMO prof Carol
Definição 
 Gestação pós termo: depois de 41s 
 Gestação pós data: dps da data provável do parto. 
- O q nos dá alteração de conduta é quando a geração 
chega no pós termo, e não no pós data. 
- Pós data associa-se a maior morbimortalidade. 
- Determinar o tempo correto do início do trab de 
parto p poder diferenciar se tenho um trabalho de 
parto pré-termo, no tempo certo ou pós-termo. 
 
Prevalência 
- Cerca de 8,5% dos partos acontecem perto das 41s. 
Esse número varia de acordo c a assistência pré natal. 
- Fatores que podem auxiliar na idade gestacional: US 
1º tri, regra de Nagele, altura uterina, parto pós te-
rmo, primiparidade, complicações gestacionais (pct 
diabética pd ser feito indução de parto na 39ªs) 
- A partir das 42s a mortalidade aumenta muito. 
 
Etiologia 
Pq a gestação vai muito adiante? 
- A maioria é de causa desconhecida. 
- Gestação de mal formados geralmente é mais longa, 
principalmente de anencéfalos. 
- Deficiência de sulfatase placentária. 
- Alt genéticas maternas – tendência a prolongar. 
 
9 Obstetrícia – Paula Escobar ATM 2018/02 
 
Fatores de risco 
- Gestação anterior com nascimento pós termo: qto 
maior o nº de gestações pós termo a pct tiver, maior a 
chance de ter uma próxima. 
- Nuliparidade - Feto masculino - Obesidade 
- Hx materna ou paterna de nasc pós termo 
 
Diagnóstico 
- DUM + US 1º tri 
- Em US bem precoce, pode ter um erro de 3-5d. Nos 
US mais tardios pode errar até 3 semanas. 
*O mecônio indica sofrimento fetal crônico do bebê e 
durante o trabalho de parto ele não é indicação de 
cesárea se o bebê tiver bem, então nem sempre o 
mecônio está asso-ciado a pós termo. 
*Qto tempo pode levar um trabalho de parto? Na 
primigesta pode durar de 12 a 18h, a dilatação 
máxima é 10cm e progride 1cm de dilatação por hora. 
Na multípara pode durar menos, pq colo já está 
preparado p receber neném. 
 
O que é o trabalho de parto? 
Dilatação + contrações regulares e contínuas com 1 ou 
2 min entre uma e outra contração até não dar mais 
folga entre contrações. Sem contração o colo uterino 
não dilata. 
 
Riscos fetais pós termo 
- Macrossomia (é o maior problema): neném >4kg. O 
feto ganha 200g por semana, em média. Qt + pós ter-
mo, + peso o feto adquire. 
- Alterações neurológicas 
- Sd da pós maturidade: 
● Má nutrição intrauterina crônica 
● Oligodrâmnio 
● Pele seca e descamativa 
● Cabelo volumoso 
● Unhas compridas 
● Corpo longo e fino 
● Morbidade associada ao CIUR 
*Essa Sd se associa a 20-40% das gestações >42s 
Tem oligodramnia, pois há vasoconstrição periférica 
(inclui o rim) e para de produzir o xixi que vai p o LA. 
Então qqr movimento q o neném faz pode comprimir 
o cordão, o q protegeria essa compressão é a presen-
ça de LA. 
- Redução do cresc fetal, passagem de mecônio, risco 
de aspiração, morte. 
 
 
Impacto de morte 
 40-41s: 1 óbito a cada 1000 gestações 
 42-43s: vai ser 1,9/1000 
 >43s: 6,3/1000 
 
Riscos maternos pós termo 
- ↑frequência de alterações do trabalho de parto 
- Trabalho de parto mais prolongado 
- Falha na indução do trabalho de parto 
- Complicações relacionadas à macrossomia: lace-
rações perineais de 3º e 4º graus, distocia de ombro – 
sai a cabeça e o ombro não sai, quando isso ocorre eu 
tenho 7 minutos p tirar o resto, senão é hipóxia em 
100% dos casos. Nesse caso ❶eleva as pernas da mãe 
p ↑diâmetro maior da pelve; ❷fazer pressão supra-
púbica p tentar baixar ombro do bebê ❸episiotomia, 
p poder colocar a mão lá dentro e rodar o ombro do 
bebê ❹coloca bebê intraútero, faz pressão p quebrar 
a clavícula ou quebra a sínfise pubiana da mãe – não 
se tem mais o costume de quebra a sínfise. 
- Infecção 
- Hemorragia pós parto 
*Mais de 4kg e não é diabética = cesárea 
*Mais de 4,5kg e é diabética = cesárea 
 
Manejo 
Situação → pct hígida, gestação única, feto cefálico q 
atinge 41s. 
1) Internação 
2) Indução 
- 41s resultou na redução de 70% da mort perinatal. 
- Induzir não reduz taxa de cesariana 
- A maioria chega a 41s e 74% sentiram mais seguras 
em induzir o parto do q esperar mais um pouco. 
- Descolamento de membranas  reduz em 40% a 
chance de gestação ir além de 42s. 
- Dps da indução o neném pode levar até 3d p nascer. 
- No manejo expectante, o Doppler não fornece dados 
adicionais, portanto não se pede já q não modifica o 
desfecho neonatal. PBF e CTG não melhoram. 
10 Obstetrícia – Paula Escobar ATM 2018/02 
 
 
Até quando podemos levar essa gestação? 
- Poucas gestações atingem 43s, mas não há evidência 
sobre a idade máx em q uma gravidez não complicada 
deve ser mantida. 
- É um desfecho muito negativo p ficarmos esperando. 
- ACOG diz que é p induzir em torno de 42s. 
 
Recorrência 
- Um parto pós termo na 1ª gravidez – risco de 2-4% 
- Após 2 gestações pós termo 
*Não é pq teve uma gestação pós termo e ocorreu td 
bem q vai dar tudo certo em uma próxima pós termo.

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