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PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 1 OS: 0123/9/16-Gil CONCURSO: Diversos Concursos ASSUNTO: 1 – Ler, Interpretar e Compreender Textos...........................................................................02 2 – Erros Clássicos de Compreensão do Texto......................................................................04 3 – Paráfrase, Perífrase e Síntese..........................................................................................15 4 – Tipologia Textual..............................................................................................................15 5 – Coesão..............................................................................................................................20 6 – Estrutura da Palavra.........................................................................................................24 7 – Formação de Palavras......................................................................................................26 8 – Ortografia – Como Escrever Certo...................................................................................28 9 – Verbos Terminados em -EAR...........................................................................................31 10 – Grafia de Algumas Palavras...........................................................................................32 11 – Acentuação Gráfica........................................................................................................37 12 – Sílaba Tônica...................................................................................................................38 13 – Separação Silábica..........................................................................................................43 14 – Significação das Palavras...............................................................................................44 15 – Sintaxe da Oração e do Período.....................................................................................52 16 – Tipos de Sujeito..............................................................................................................53 17 – Tipos de Predicado.........................................................................................................55 18 – Período Composto..........................................................................................................61 19 – Emprego das Classes de Palavras..................................................................................67 20 – Concordância Verbal......................................................................................................83 21 – Concordância Nominal...................................................................................................92 22 – Regências Verbal e Nominal.........................................................................................97 23 – Crase.............................................................................................................................105 24 – Pontuação.....................................................................................................................109 ESAF - Escola de Administração Fazendária A ESAF tradicionalmente apresenta provas objetivas, com uma média de 10 a 20 questões de múltipla escolha (ABCDE). A Esaf costuma incluir três alternativas entre média e fácil, e duas entre difícil e muito difícil. Trata-se de uma prova volumosa, há provas que ocupam de 5 a 10 páginas, com uma média de 10 textos para um grupo de 20 questões. As questões são de nível intermediário e avançado com grande ênfase na compreensão da ideia central do texto. A predominância da prova ESAF é a análise do discurso e a Linguística textual: como já disse, praticamente um texto para cada questão. Os assuntos mais recorrentes referentes à leitura são: A coesão (ligação entre as partes do texto) muito cobrada, solicita o referencial com expressões anafóricas, Catáfóricas, dêixis; paráfrases e elipses; e sequencial com operadores argumentativos, sobretudo, conjunções. A coerência (lógica do sentido dos contextos)com nexos e relações logicas entre as informações articuladas no texto – geralmente continuação de segmentos textuais selecionados. Em termos gramaticais, cobra-se a gramática no texto a serviço do sentido do contexto. Os temas rotineiros são: Ortografia com atenção especial para o uso das letras S, Z, e/i finais; Semântica com ênfase na sinonímia; Análise Sintática do período simples – o assunto mais cobrado em toda a prova; Concordância Verbal com ênfase em flexões verbais; Regência Nominal e Verbal com ênfase no uso de preposições antes de pronomes relativos; a Crase e suas excepcionalidades e a Pontuação. As provas de Língua Portuguesa costumam ser bem cansativas, embora não sejam tão complexas. Por causa disso é sempre recomendado que o candidatos comece a resolução da prova pela Língua Portuguesa. É percebido que os aprovados em concursos organizados por essa banca apresentem pontuações acima dos 80% em Português. PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 2 OS: 0123/9/16-Gil 1 – Ler, Interpretar e Compreender Textos. • Leitura sf. 1. Ato, arte ou hábito de ler. 2. Aquilo que se lê. 3. Tec. Operação de percorrer, em um meio físico, sequências de marcas codificadas que representam informações registradas, e reconvertê-las à forma anterior (como imagens, sons, dados para processamento). • Interpretar v.t.d. 1. Ajuizar a intenção, o sentido de, 2. Explicar ou declarar o sentido de (texto, lei, etc. 3. Tirar de (sonho, visão, etc.) indução ou presságio. 4. Traduzir de língua estrangeira 5. Representar no teatro, cinema, televisão, etc. • Compreender v.t.d. 1. Conter em si; abranger 2. Alcançar com a inteligência; perceber, entender 3. Perceber as intenções ou sentido de 4. Entender (alguém), aceitando-o como é 5. Perceber, ouvir 6. Estar incluído ou contido Buarque de Holanda Ferreira Aurélio. Mini Aurélio Séc. XXI 5º. Ed. Rio de Janeiro Ed. Nova Fronteira 2004 p. 179; 427 e 453. Texto (do latim textus, a, um, tecido, particípio passado de texere, tecer, urdir, entrelaçar, compor) é uma ideia ou um conjunto de ideias expressas através de frases, orações, períodos e parágrafos; com um estilo e estrutura próprios escritas por um sujeito. O texto pode apresentar duas estruturas em sua natureza. A estrutura literária e a não-literária. • O texto literário expressa a opinião pessoal do autor que também é transmitida através de figuras de linguagem (texto figurado, conotativo), impregnado de subjetivismo. – conotação, figuras, ficção, subjetividade e pessoalidade. • O texto não-literário transmite a mensagem de forma clara e objetiva. – denotação, transparência, objetividade e informação. Compreender um texto é obter resultado da união da decodificação (domínio dos mecanismos de base; o Bê-A-BÁ) com a interpretação; é a última etapa do processo de leitura; é a consequência da leitura; é levar em conta os vários aspectos que ele possui, ou seja, perceber se ele possui aspecto moral, social, econômico, conforme a intenção do autor; para confirmar este aspecto, o autor se utiliza de um vocabuláriopróprio para a sua intenção. Para se compreender um texto, é preciso perceber a sua estrutura interna (ideias básicas e acessórias). As básicas são percebidas no tópico frasal que vem esplanadas em cadeia; as acessórias aparecem no desdobramento da ideia básica nos parágrafos subsequentes a fim de discutir e aprofundar o assunto. Ou seja; Ler não é só decifrar ou dar sentido ao texto; mas entender os motivos do autor, perceber sua ideologia diante daquilo que ele escreve, é encontrar um significado para aquilo que o autor escreve. É ai que ocorre a interação entre autor e leitor. O primeiro direcionando suas ideias através de sentidos e intenção comunicativa; o segundo, lendo, relendo fazendo inferências, comparando e buscando o objetivo do autor. DICAS DE COMPREENSÃO “A compreensão de um texto é um processo que se caracteriza pela utilização de conhecimento prévio: o leitor utiliza na leitura o que ele já sabe, o conhecimento adquirido ao longo de sua vida. É mediante a interação de diversos níveis de conhecimento, como o conhecimento linguístico, o textual, o conhecimento de mundo, que o leitor consegue construir o sentido do texto”. Antes de tudo é importante entender que a compreensão de um texto, qualquer que seja ele, precisa ser considerada a partir de seus próprios elementos internos, o que significa dizer que não existe o que normalmente se costuma chamar de “uma verdadeira viagem”. PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 3 OS: 0123/9/16-Gil A dificuldade está centrada, portanto, em um ponto básico: conseguir perceber, dentro de um senso comum o que o texto está sugerindo. Para isso, é importante que qualquer leitor, pessoa disposta a compreender o texto literário ou o não-literário tenha, sobretudo, boa vontade e paciência. 1 – A leitura do texto deve ser silenciosa. Várias vezes, duas, três, quatro... tantas, quantas vezes precisar. Geralmente bastam três. Evidentemente não dispomos de muito tempo. Diante do fator tempo; então leia com o máximo de atenção, procurando identificar a Temática Central. 2 – Identificar o que o enunciado solicita. É muito comum o candidato errar a resposta de uma questão por não perceber com exatidão, o que o enunciado deseja saber. - Assim sendo, concentre-se em todas as palavras presentes no enunciado. - Um ponto muito importante: observe se o enunciado da questão está abordando o texto como um todo ou se faz referência a apenas uma parte do texto. 3 – A escolha da melhor opção, em se tratando de uma prova de múltipla escolha. - Chegamos ao ponto mais problemático de todos: a opção correta. NOTA: É muito comum os candidatos se queixarem de que chegam a duas opções e quase sempre acabam marcando a opção errada. Calma!!! Muita calma!!! Atenção!!! Imagine o seguinte: Se você conseguiu eliminar três das opções, chegou a duas e marcou a errada, mas uma delas estava certa, você estava no caminho certo. O que faltou foi um pouco mais de atenção, experiência, ou talvez quem sabe, um pouco mais de habilidade para conseguir perceber as minúcias das duas opções, verificar pelo enunciado se a questão era de cunho interpretativo ou compreensivo. 4 – Certificação das respostas. Uma vez escolhida a opção tente verificar se nenhuma outra poderia ser aceita. Tente ser isento nesta análise. - Lembre-se de que, às vezes, uma vírgula é suficiente para modificar completamente a significação de uma frase. Sempre tenha em mente que o texto literário é, por excelência, plurissignificativo, o que significa dizer que, sua significação extrapola uma simples leitura técnica. Para entendê-lo, é preciso, como dito anteriormente, decodificar as figuras de linguagem. COMO FAZER ISSO? Procure perceber o vocábulo em seu sentido denotativo (isto é, real) a partir daí, veja se, naquele contexto, o vocábulo está assumindo uma outra significação, ou seja, se está sendo utilizado em seu sentido conotativo. Relacione este vocábulo aos demais que estão a sua volta, na frase, até que como na montagem de um quebra-cabeça, todas as peças possam se encaixar devidamente. Não é um processo fácil, mas com prática constante se consegue atingir ótimos resultados. Não só os alunos afirmam gratuitamente que a compreensão depende de cada um. Na realidade, isto é para fugir a um aparentemente válido, mas, na realidade, não problema que não é de difícil solução por meio de sofisma (argumento conclusivo, e – que supõe má fé por parte de quem o apresenta). Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa compreensão de um texto. As questões da Leitura apresentando em média 5 textos (ou segmentos textuais) para cada 10 questões. TÓPICO FRASAL É a menor expressão de palavras que resume de forma abrangente possível a ideia do parágrafo. PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 4 OS: 0123/9/16-Gil Para se chegar ao TÓPICO FRASAL, deve-se passar pelas seguintes fases: 1. Eliminar do texto lido as partes redundantes ou sem importância para o essencial; 2. Generalizar as ideias para se chegar ao TEMA DO ASSUNTO; 3. Selecionar os subtópicos que comporão o texto final do TÓPICO FRASAL. __________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ 2 – Erros Clássicos de Compreensão do Texto 1. Extrapolação: Ir além dos limites do texto. Acrescentar elementos desnecessários à compreensão do texto. 2. Redução: Ater-se apenas a uma parte do texto, quebrar o conjunto, isolar o texto do contexto. 3. Contradição: Chegar a uma conclusão contaria à do texto, invertendo o seu sentido. PRESSUPOSTOS São ideias que não foram expressas de maneira explícita, mas que podem ser percebidas através de expressões e palavras contidas no texto. INTERTEXTUALIDADE É a relação que se estabelece entre dois textos, isto é, quando um faz referência a palavras já existentes no outro. Uma boa leitura permite ao leitor seja capaz de identificar o tema e o assunto deum texto; distinguir informações explícitas de pressupostos e subentendidos; distinguir um fato da opinião do autor sobre este fato; relacionar as informações fornecidas pelo autor com outras informações de momentos distintos do texto; construir e interpretar o texto através de seus aspectos gráficos verbais e não verbais. LEMBRETE 01. Ler todo o texto, procurando adquirir uma visão generalizada do assunto. 02. Se encontrar palavras desconhecidas, não interrompa a leitura; vá até o fim. Na maioria das vezes o contexto lhe dá o significado da palavra. 03. Ler o texto quantas vezes forem necessárias. PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 5 OS: 0123/9/16-Gil 04. Ler com atenção, sutileza, malícia nas entrelinhas. 05. Não permitir que as suas opiniões prevaleçam sobre as do autor. 06. Verificar com máxima atenção o enunciado da questão. 07. Cuidados com os vocábulos: não correto, correto, incorreto, certo, errada, falso, verdadeiro, exceto e outras palavras novas, modernas que surgem nas perguntas e que criam dificuldades ao leitor sobre o que se quer. 08. Quando duas alternativas lhe parecerem corretas, procure a mais exata ou a mais completa. 09. Não procure, na resposta, a verdade exata dentro daquela resposta, mas a opção que melhor se enquadre no contexto do texto lido. 10. Olhe para o texto como um objeto de ajuda, não construa uma imagem de algo chato, feio ou indecifrável. Nossa forma de ver o texto contribui para os resultados de nossa leitura. TEXTOS COMPLEMENTARES TEXTO A Filosofando sobre a leitura. A sociedade é, em sua maioria, feita de homens sem liberdade, pessoas que tolhidas na educação, imaginação e, fundamentalmente, na ação; tornam-se, geralmente, repetidoras de ideias, soluções e emoções distorcidas; equívocos que tornam a própria evolução do pensar um gesto estático. O que pode um “inocente” contra o maquiavelismo social? Sim, pois a carência do saber torna o ser um alvo fixo, ingênuo, para onde se “disparam” pensamentos predeterminados, conclusões ultrapassadas e ideias equivocadas. Essa afirmação pode parecer obscura para a maioria das pessoas, pois a concepção de liberdade está ligada à visão de cárcere ou de escravidão no sentido concreto, e não, à consciência individual do pensar. Muito se tem discutido sobre a importância da evolução do raciocínio humano, mas o único raciocínio plausível para o combate de tal realidade é a Leitura. No entanto, pouco, verdadeiramente, tem- se feito para tornar a Leitura um habito em ação. O resultado da carência dessa atitude está na maioria das mazelas sociais que o homem discute e lamenta, posicionando-se como prisioneiro delas. Não se trata de reproduzir um pensamento intelectual sem bases práticas, mas uma afirmação fundamentada nos resultados de eleições, nas práticas profissionais, no desempenho econômico nacional e principalmente nos resultados pessoais de cada cidadão. Ler é aprender a decidir, não só tomar uma decisão, mas aprender a conhecer literalmente as consequências dessa decisão; ler é ganhar experiência, ganhar liberdade de ter suas próprias ideias, de gerar, produzir e evoluir seu próprio ser. É antecipar-se ao tempo e gerir experiência, transformar futuros e saciar a vaidade. Ler é adquirir sabedoria antes da velhice. Sim, pois o conhecimento antecipado lapida o homem para um melhor viver, sentir e decidir. A leitura pode fazer do leitor o médico, o professor, o bom gestor público, o bom cidadão. A leitura transforma a estampa do mundo, pois transforma a maneira de olhá-lo, torna o ser um artesão, um mestre do construir, do criar, do transformar. É compreender parafrasticamente o desejo de Deus, já que ensina o homem a perceber melhor a paixão e a oportunidade que o milagre da vida representa. Arnaldo Filho TEXTO B “Todos lemos a nós e ao mundo à nossa volta para vislumbrar o que somos e onde estamos. Lemos para compreender, ou para começar a compreender. Não podemos deixar de ler. Ler, como respirar, é nossa função essencial” Miguel Alberto. Uma história de leitura TEXTO C A Importância da Leitura A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde o momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta. No constante desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a que vivemos, no contato com um livro, enfim, em todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - embora, muitas vezes, não nos demos conta. PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 6 OS: 0123/9/16-Gil A atividade de leitura não corresponde a uma simples decodificação de símbolos, mas significa, de fato, interpretar e compreender o que se lê. Segundo Angela Kleiman, a leitura precisa permitir que o leitor apreenda o sentido do texto, não podendo transformar-se em mera decifração de signos linguísticos sem a compreensão semântica dos mesmos. Nesse processamento do texto, tornam-se imprescindíveis também alguns conhecimentos prévios do leitor: os linguísticos, que correspondem ao vocabulário e regras da língua e seu uso; os textuais, que englobam o conjunto de noções e conceitos sobre o texto; e os de mundo, que correspondem ao acervo pessoal do leitor. Numa leitura satisfatória, ou seja, na qual a compreensão do que se lê é alcançada, esses diversos tipos de conhecimento estão em interação. Logo, percebemos que a leitura é um processo interativo. Quando citamos a necessidade do conhecimento prévio de mundo para a compreensão da leitura, podemos inferir o caráter subjetivo que essa atividade assume. Conforme afirma Leonardo Boff, cada um lê com os olhos que tem. E interpreta onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de um ponto. Para entender o que alguém lê, é necessário saber como são seus olhos e qual é a sua visão de mundo. Isto faz da leitura sempre um releitura. [...] Sendo assim, fica evidente que cada leitor é co-autor. A partir daí, podemos começar a refletir sobre o relacionamento leitor-texto. Já dissemos que ler é, acima de tudo, compreender. Para que isso aconteça, além dos já referidos processamento cognitivo da leitura e conhecimentos prévios necessários a ela, é preciso que o leitor esteja comprometido com sua leitura. Ele precisa manter um posicionamento crítico sobre o que lê, não apenas passivo. Quando atende a essa necessidade, o leitor se projeta no texto, levando para dentro dele toda sua vivência pessoal, com suas emoções, expectativas, seus preconceitos etc. É por isso que consegue ser tocado pela leitura. Assim, o leitor mergulha no texto e se confunde com ele, em busca de seu sentido. Isso é o que afirma Roland Barthes, quando compara o leitor a uma aranha: [...] o texto se faz, se trabalha através de um entrelaçamento perpétuo; perdido neste tecido - nessa textura -, o sujeito se desfaz nele, qual uma aranha que se dissolve ela mesma nas secreções construtivas de sua teia. Dessa forma, o único limite para a amplidão da leitura é a imaginação do leitor; é ele mesmo quem constrói as imagens acerca do que está lendo. Por isso ela se revela como uma atividade extremamente frutífera e prazerosa. Por meio dela,além de adquirirmos mais conhecimentos e cultura - o que nos fornece maior capacidade de diálogo e nos prepara melhor para atingir às necessidades de um mercado de trabalho exigente -, experimentamos novas experiências, ao conhecermos mais do mundo em que vivemos e também sobre nós mesmos, já que ela nos leva à reflexão. E refletir, sabemos, é o que permite ao homem abrir as portas de sua percepção. Quando movido por curiosidade, pelo desejo de crescer, o homem se renova constantemente, tornando-se cada dia mais apto a estar no mundo, capaz de compreender até as entrelinhas daquilo que ouve e vê, do sistema em que está inserido. Assim, tem ampliada sua visão de mundo e seu horizonte de expectativas. Desse modo, a leitura se configura como um poderoso e essencial instrumento libertário para a sobrevivência do homem. Há, entretanto, uma condição para que a leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do leitor. Como afirma Daniel Pennac, "o verbo ler não suporta o imperativo". Quando transformada em obrigação, a leitura se resume a simples enfado. Para suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, Pennac prescreve alguns direitos do leitor, como o de escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler. Respeitados esses direitos, o leitor, da mesma forma, passa a respeitar e valorizar a leitura. Está criado, então, um vínculo indissociável. A leitura passa a ser um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de amor da qual ele, por sua vez, não deseja desprender- se. Maria Carolina Professora de Língua Portuguesa e Redação do Ensino Médio e Normal. PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 7 OS: 0123/9/16-Gil TEXTO D Reordenamento de parágrafos. -chave (introdução), através da ausência de marcadores coesivos de referenc - Cheque nas alternativas propostas a posição numérica do parágrafo escolhido e elimine as demais opções; Exemplificando Ano: 2008/Banca: ESAF/Órgão: MPOG/Prova: Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental 1. Conforme as ideias do texto, assinale a opção correta. O industrial brasileiro entrou em 2008 otimista, prevendo um bom nível de atividade para o primeiro semestre, segundo a sondagem recém- divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa foi realizada em 22 Estados, com executivos de 1.394 empresas, entre os dias 2 e 22 de janeiro. Este último detalhe é especialmente importante: a expectativa dos entrevistados, aparentemente, não foi afetada pelo noticiário sobre a crise internacional e sobre o risco de uma recessão nos Estados Unidos. A grande aposta, segundo o levantamento, é no dinamismo do mercado interno, porque há pessimismo quanto à evolução das exportações - mas essa avaliação já foi encontrada na edição anterior da sondagem, no trimestre anterior. A boa disposição do empresariado foi confirmada pelos últimos números da Fiesp, distribuídos na quarta-feira, um dia depois de a CNI divulgar sua sondagem. No ano passado, o nível de atividade da indústria paulista foi 6,1% superior ao de 2006 e o dinamismo conservou-se até o último mês. Em dezembro, o nível de atividade ficou 7% acima do registrado um ano antes. (O Estado de S. Paulo, 31/01/2008) a) A crise internacional e o risco de recessão nos Estados Unidos afetaram a expectativa positiva do industrial brasileiro. b) Desde o trimestre anterior à sondagem, os industriais já estavam otimistas em relação às exportações. c) Os números divulgados pela Fiesp estão em desacordo com a sondagem divulgada pela CNI. d) O nível de atividade da indústria paulista em 2007 não confirma o otimismo demonstrado pelos industriais para 2008. e) Os entrevistados apostam no dinamismo do mercado interno e desacreditam na evolução das exportações. 2. De acordo com as ideias do texto, assinale a opção correta. O rápido crescimento da economia mundial nos ltimos anos gerou mil es de empregos mas nem assim oi poss vel evitar o aumento do n mero de desempregados por ue a uantidade de vagas a ertas não oi su iciente para a rigar todos os que chegaram ao mercado de tra al o no per odo. O ue acontecerá ao longo de uando o desempen o econ mico em todo o mundo deve ser pior do ue o dos anos anteriores ainda ue não aconte a a recessão nos Estados Unidos? O resultado, de acordo com pesquisa que a Organi a ão nternacional do ra al o O aca a de divulgar pode ser o acr scimo de mil es de pessoas ao contingente de desempregados em todo o mundo. O in orme anual da O end ncias undiais do mprego a uma avalia ão prudente do uadro econ mico atual. esmo o aumento do n mero de desempregados ue pro eta para este ano não c ega a ser estatisticamente relevante. o ano passado cerca de il es de pessoas estavam empregadas em todo o mundo. Os PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 8 OS: 0123/9/16-Gil desempregados, de acordo com a OI representavam da or a de tra al o total. e em o n mero de desempregados aumentar em mil es o ndice su irá para varia ão muito pequena. as a uestão não meramente estat stica. O desemprego á atinge uase mil es de pessoas e suas am lias. Al m disso a alta de emprego não o nico pro lema ue a eta os tra al adores e suas am lias no mundo inteiro. oa parte dos ue integram o grupo dos empregados vive em situa ão muito di cil. (O Estado de S. Paulo, 29/01/2008) a) O pro lema do desemprego oi resolvido pelo rápido crescimento da economia mundial nos ltimos anos. b) e ouver um acr scimo de mil es de desempregados o ndice mundial de desemprego icará em torno de da or a de trabalho total. c) A Organi a ão nternacional do ra al o prev ue o contingente de desempregados no mundo c egue a mil es de pessoas. d) A situa ão dos tra al adores empregados em geral muito satis at ria. e) A quantidade de vagas abertas foi suficiente para abrigar todos os que chegavam ao mercado de trabalho. 3. correta. O crescimento econ mico por si s não tem sido su iciente para mel orar as condi es no mundo do trabalho, nem mesmo para conter o aumento do n mero de desempregados em o total de desempregados no mundo era de mil es no ano passado apesar do crescimento de da economia mundial o total su iu para mil es de pessoas . a segundo a O a necessidade de os governos agirem para assegurar ue o progresso econ mico se trans orme num ator de inclusão social e não de aumento das desigualdades como ocorre em muitos pa ses. a avalia ão da O a crise atual diferente das anteriores. sta surgiu no mundo industriali ado e ao contrário do ue aconteceu com as crises da d cada passada não a etou de maneira notável os demais pa ses – pelo menos at agora. ão á por m nen uma seguran a de ue esse uadro se manterá. A uestão di a O como o mercado de tra al o em todo o mundo reagirá redu ão da atividade econ mica. “ ste será o ano das incerte as” resumiu o Diretor-Geral da OIT. (O Estado de S. Paulo, 29/01/2008)a) O crescimento econômico melhora as condições no mundo do trabalho e contém o aumento do número de desempregados. b) O crescimento de 5,2% da economia mundial assegurou a diminuição do número de desempregados. c) O mercado de trabalho em todo o mundo reagirá de forma positiva à redução da atividade econômica nos países industrializados. d) A atual crise que surgiu nos países industrializados afetou severamente outros países. e) Em muitos países, o progresso econômico tem-se tornado um fator de aumento das desigualdades sociais. 4 - Em relação ao texto abaixo, assinale a opção incorreta. a) Os travessões das linhas 6 e 7 podem, sem prejuízo para a correção gramatical do período, ser substituídos por parênteses. PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 9 OS: 0123/9/16-Gil b) O termo "entretanto" (l. 24) pode, sem prejuízo para a informação original do período, ser substituído por qualquer um dos seguintes: porém, contudo, todavia, conquanto, porquanto. c) O segmento "a terceira maior mineradora do mundo" (l. 14 e 15) está entre vírgulas porque é um aposto. d) A expressão "incursões esporádicas" (l. 21) está sendo empregada com o sentido de entradas eventuais, penetrações casuais. e) O emprego de vírgulas após "rápida" e "coordenada" (l. 12) tem a mesma justificativa gramatical. 5. Em relação ao texto, assinale a opção incorreta. a) A palavra "empresa" (l. 2) é termo de coesão lexical que retoma o antecedente "Embratur" (l.1). b) Em "justifica-se" (l. 15), o "-se" indica sujeito indeterminado. c) O termo "isso" (l. 7) constitui elemento coesivo, pois retoma o antecedente "US$ 91,74". d) O emprego de vírgulas após "qualidade" (l. 12) e "bilíngües" (l. 13) isola elementos de mesma função gramatical componentes de uma enumeração. e) O pronome "eles" (l. 3) constitui uma anáfora, pois se refere ao antecedente "turistas estrangeiros" (l. 1 e 2). Ano: 2010/Banca: ESAF/Órgão: MPOG/Prova: /Analista de Planejamento e Orçamento - Tecnologia da Informação/ 6. -se que a) a rande iverg ncia al ou em suas previs es por ue se aseou apenas na evolu ão ist rica da renda per capita. b) as previs es de alt us so re o processo do desenvolvimento oram con irmadas apenas nos pa ses ue não exploravam a agricultura. c) a educa ão associada ao desempen o dos governos mostrou a alsidade das previs es de Thomas Malthus. d) a contri ui ão da ci ncia para os avan os da tecnologia pode reverter previs es uanto ao processo de desenvolvimento. e) a evolu ão ndustrial ao mostrar o potencial ilimitado de desenvolvimento da humanidade, tornou-se prioridade de governo. 7. Provoca-se erro gramatical ou ncia a) su stituir os dois travess es das lin as e por v rgulas. b) deixar su entendido o su eito da ora ão retirando o pronome se antes de “real a” l. . c) iniciar o terceiro per odo sintático pelo termo Esse processo escrevendo “ epende” l. com letra inicial min scula. PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 10 OS: 0123/9/16-Gil d) su stituir “ avia sido” l. por fora. e) ligar os dois ltimos per odos sintáticos nas lin as e pela con un ão porquanto, escrevendo o artigo em “A renda” com letra minúscula. Ano: 2015/Banca: ESAF/Órgão: ANAC/Prova: Técnico Administrativo - - - 8 - a) no medo da aterri agem ue t m as pessoas no momento do pouso. b) na exagerada religiosidade demonstrada por alguns comissários de ordo. c) na aterrizagem sempre tida como perigosa no aeroporto de Congonhas. d) nos passageiros que costumam via ar com ter o e crucifixo nas mãos. e) nos pousos em ão aulo em dias de tempestade com ventos fortes. GABARITO 01 02 03 04 05 06 07 08 E B E B B D E N Comentário da questão 1: Correta – E "A grande aposta, segundo o levantamento, é no dinamismo do mercado interno, porque há pessimismo quanto à evolução das exportações - mas essa avaliação já foi encontrada na edição anterior da sondagem, no trimestre anterior." Comentário da questão 2: Correta - B De acordo com o texto "Os desempregados de acordo com a OIT, representavam 6% da força de trabalho total. Se em 2008 o número de desempregados aumentar em 5 milhões, o índice subirá para 6,1%, variação muito pequena." Comentário da questão 3: Correta - E De acordo com o texto " Daí, segundo a OIT, a necessidade de os governos agirem para assegurar que o progresso econômico se transforme num fator de inclusão social e não de aumento das desigualdades, como ocorre em muitos países. " Comentário da questão 4: Correta - B O termo "entretanto" (l. 24) pode, sem prejuízo para a informação original do período, ser substituído por qualquer um dos seguintes: porém, contudo, todavia, conquanto, porquanto. A alternativa acima está INCORRETA, pois apenas as conjunções coordenativas adversativas, porém, contudo e todavia, podem substituir a conjunção "entretanto". A conjunção porquanto é coordenativa explicativa, enquanto a conjunção conquanto é subordinativa concessiva. Comentário da questão 5: Correta - B Na frase "O empenho justifica-se pelo aumento do emprego propiciado pelo turismo e da renda gerada ...", o "se" não indica sujeito indeterminado, mas sim partícula apassivadora. Voz passiva sintética ou pronominal: formada por verbo transitivo direto + se (pronome apassivador ou partícula apassivadora ou índice apassivador ) + sujeito paciente e sempre vai estar acompanhado pelo pronome apassivador SE. Ano: 2010/Banca: ESAF/Órgão: SMF - Pref. Rio de Janeiro/RJ/Prova: Agente da Fazenda 1 - Em relação às ideias do texto, assinale a inferência correta. A informação do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário sobre a arrecadação de impostos no pa s atrav s do instrumento denominado mpost metro mais um elemento de transpar ncia da democracia rasileira. om para o pa s ue institui es independentes a am este tipo de acompan amento do poder p lico. Mas seria importante tam m ue os pr prios governos mantivessem constante atuali a ão p lica do ue arrecadam e gastam para ue os cidadãos se sintam e etivamente representados pelos governantes ue elegem. O sistema de impostos a maneira ist rica com ue o poder p lico no pa s e no mundo arrecada recursos PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 11 OS: 0123/9/16-Gil para sustentar-se para promover os servi os essenciais e para investir em o ras de sua responsa ilidade. este sentido o sistema imprescind vel integrando de maneira undamental a estrutura ão do Estado e da sociedade. Assim numa sociedade organiada pagar imposto a parte dessa esp cie de contrato social ue garante ao pa s o uncionamento ade uado a promo ão da sa de da seguran a e da educa ão e a manuten ão das institui es e dos poderes. O controle social dos gastos p licos e a iscali a ão dos cidadãos em rela ão ao uso ade uado dos recursos são uest es ásicas para a ualidade do crescimento do pa s. (Zero Hora, RS, Editorial, 28/7/2010) a) O Instituto Brasileiro de lane amento uma institui ão o icial p lica. b) O acompan amento do poder p lico por institui es independentes pre udica o desenvolvimento do a s por ue elas t m seus pr prios interesses. c) A qualidade do crescimento do pa s está relacio- nada com o controle social dos gastos p licos reali ado pelos cidadãos. d) Se os governos mantivessem in orma es dispon veis so re seus gastos e sua arrecada ão a administra ão icaria pre udicada. e) O sistema de impostos dispensável para a estrutura ão do stado e da sociedade. Considere o texto abaixo para responder às questões 2 e 3 2 - “ a) enco re di eren as entre passado e futuro. b) re or a a produ ão de uma alsa verdade. c) significa uma atitude individual e ousada. d) está presente em todas sociedades. e) uestiona a verdade das institui es sociais. - a) na lin a retomar “institui es” l. . b) na lin a 4 retomar o” l. . c) na lin a retomar “imposi ão” l. . d na lin a retomar “todas elas” l. . e) na lin a retomar “perspectivas” l. . 4- Os fragmentos que constituem as opções abaixo foram adaptados de Carta Capital, de 12 de maio de 2010, p.38. Em cada uma, a segunda versão apresenta uma reelaboração em que as ideias estão associadas por meio de conectivos. Assinale a opção na qual a segunda versão não respeita as relações entre as ideias apresentadas na primeira. a) ompan ias inteligentes estão tomando conta do tra al o reali ado dentro do escrit rio. Os consumidores dos pa ses em desenvolvimento estão enri uecendo mais depressa ue seus colegas do Ocidente. trabalh colegas do Ocidente. b) sse cenário está mudando em alta velocidade. Empresas vitoriosas e vigorosas dos mercados emergentes estão entre as concorrentes ocidentais. PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 12 OS: 0123/9/16-Gil - concorrentes ocidentais. c) At recentemente acreditava-se ue a glo ali a ão era puxada pelo Ocidente e imposta so re os demais pa ses. atr es em ova or ondres e aris controlavam os processos de dentro de suas torres envidra adas. Os consumidores ocidentais a ocan avam a maior parte dos ene cios. a - ocidentais abocanhavam a maior par d) el os pressupostos relativos inova ão tam m estão sendo revistos. A pr pria nature a da inova ão está sendo repensada. e) o ocidente muitas ve es a inova ão associada a avan os tecnol gicos na orma de produtos revolucionários. uitas das inova es mais importantes consistem em acrescentar melhorias a produtos e processos voltados para o miolo ou para a ase da pir mide produtiva. produtiva. 5- ente correta, coesa e coerente para o trecho. O an ncio de ue os investidores estrangeiros mudaram o per il de seus neg cios no rasil pela primeira ve em sete anos preocupante. O pa s nesse per odo atravessou com comportamento exemplar, crises de graves propor es no cenário econ mico internacional. eu-se ao luxo at de emprestar din eiro ao undo onetário nternacional como rea irma ão de seu status de om pagador e so retudo de uma economia em ascensão organi ada e moderni ada. ucessivas levas de indicadores sociais re or aram o papel de desta ue no loco dos rics pa ses emergentes com grande potencial. endo assim o ue teria levado uga do capital mais interessante ue a uele aplicado em produ ão e gera ão de riquezas? a) ontudo uem á tentou instalar um escrit rio de uma empresa multinacional no pa s certamente sa e da uantidade de o riga es e exig ncias ue en rentam. Al m da enorme urocracia desnecessária em centros de neg cio como io e ão aulo a carga tri utária continua tornando cada d lar tra ido para o rasil caro demais. b) uando as economias da uropa come aram a uear as primeiras a mostrarem os sintomas de doen a oram ustamente a uelas mais vinculadas uele cenário econ mico avorável. c) so revivemos ao impacto da crise iniciada com a r cia e com a span a por termos um mercado interno pun ante e capa de sustentar o crescimento. esmo com tantos exemplos não se pensou na possibilidade de mexer nos conceitos ásicos em prol de uma maior estabilidade. d) O diagn stico claro e antigo. Ainda ue ten a conseguido gan ar corpo e crescer de uma orma geral a economia rasileira movida não pela filosofia desenvolvimentista, mas pela filosofia monetarista. O governo tra al a com a moeda de orma a inanciar seu pr prio d icit. e) á ainda a uestão da supervalori a ão do real que deixam os produtos brasileiros menos competitivos no mercado internacional, desestimulando investimentos em amplia ão da capacidade industrial. GABARITO 01 02 03 04 05 C B B A D PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 13 OS: 0123/9/16-Gil Ano: 2010/Banca: ESAF/Órgão: SMF - Pref. Rio de Janeiro/RJ/Prova: Agente de Trabalhos de Engenharia Considere o texto abaixo para responder às questões 1 e 2 1 - correta. a) A onstitui ão de implantou o mposto so re ircula ão de ercadorias e o mposto sobre Produtos Industrializados. b) O sistema de impostos criado na ltima re orma tri utária so reu altera es em e depois oi deturpado. c) As exporta es oram ene iciadas pelos investimentos ue icaram livres de grande parte da tri uta ão. d) A economia glo ali ada se ene iciou do sistema de triuta ão moderno ue oi implantado no a s e ue vigora desde . e) O setor p lico acompan ou as trans orma es das empresas em dire ão competitividade atualizando-se rapidamente. - gramaticalmente incorreto. a) “entrou em vigor” l. por passou a vigorar b) “com a inclusão de” l. por incluindo c) “ oi des igurado” l. e por desfiguraram-se d “A guerra iscal distorceu as decis es de investimento” l. e por investimento foram distorcidas pela guerra fiscal e) “apesar das” l. por a despeito das eia o texto a aixo para em seguida responder s questões 3 e 4. 3 - De acordo com o texto, a) o valor real da dracma, moeda grega, deveu-se ao ambiente de estabilidade monetária vivida na época. b) a produção artesanal de belas moedas, em ouro e prata, foi responsável pelo seu sucesso nas cidades gregas. c) o poder de compra do povo romano diminuiu uando oram usadas ligas de ouro e prata na a rica ão de suas moedas. d) as guerras de expansão do mp rio omano oram inanciadas com a cun agem de moedas nos territ rios gregos ocupados. e) o primeiro registro ist rico de desvalori a ão monetária e de irresponsa ilidade iscal aconteceu na dia seis s culos antes de risto. 4 - Provoca-se erro textual ao a) retirar “uma” l. antes de “prov ncia” l. . b) retirar o pronome de “espal ar-se” l. e 4 escrevendo apenas espalhar. c) su stituir “delas” l. por dessas moedas. d) su stituir “e sim” l. por mas sim. e) inserir romanos depois de “governantes” l. . PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 14 OS: 0123/9/16-Gil eia o texto para responder s uest es e . 5 - correta. a) A expressão “Ainda ue” l. poderia sem pre u o para a corre ão gramatical do per odo e para o sentido original ser su stitu da por ual uer uma das seguintes: Mesmo que, Conquanto, Porquanto. b) A su stitui ão de “não se am” l. por sendo altera a in orma ão original do per odo e pre udica a corre ão gramatical do texto. c) As duas ocorr ncias de “para” l. e l. t m un ão gramatical e sem ntica e uivalentes pois con erem ao contexto a no ão de inalidade. d) O emprego do sinal indicativo de crase em “ compan ia” l. usti ica-se pela reg ncia de “aplica ão” l. ue exige preposi ão “a” e pela presen a de artigo de inido eminino antes de “compan ia”. e) A su stitui ão de “transponha-se” l. 4 e por se for transposta pre udica a corre ão gramatical do período. 6 - incorreta. a) As águas rasileiras não serão diretamente pre udica- das pelos efeitos do desastre ecol gico de va amento de petr leo no ol o do xico. b) As provid ncias t cnicas do governo americano para conter a trag dia am iental da ritis etroleum servem de exemplo para o governo brasileiro. c) O Brasil deve observar que o governo americano aplicou uma alta multa para os responsáveis pelo acidente no ol o do xico. d) O governo americano conta com uma lei acerca da polui ão causada pelos acidentes com a explora ão do petr leo. e) O rasil conta com dispositivos de preven ão de acidentes petrol eros ade uados e avan ados para en rentar um poss vel desastre ecol gico. Ano:2009/Banca:ESAF/Órgão:ANA/Prova: Analista Administrativo Assinale a opção em que o trecho constitui continuação coesa e coerente para o texto a seguir. O Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF) procura o desenvolvimento regional, com a perspectiva de conseguir benefícios que se estendam para além de 2025, e visa ao desenvolvimento sustentável de uma das áreas de maior concentração populacional do Semiárido, mediante o atendimento a múltiplos usos da água, com garantia adequada. (http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/anexos) a) Entretanto, em termos de infraestrutura, propõe obras de bombeamento e construção de adutoras, que promoverão a transferência de água do Rio São Francisco para o semiárido do Nordeste Setentrional. b) Contudo, o PISF é motivado pela busca da garantia na disponibilidade da água, inclusive para abastecimento doméstico, necessária ao desenvolvimento sustentável da região a ser atendida pelas obras de adução e por suas derivações. c) Considerou-se, nessa proposição, a evolução das demandas por água no Nordeste Setentrional, associadas não só ao abastecimento urbano e doméstico de água, mas, também, aos usos produtivos da água e à produção de alimentos. d) À medida que, na condição de agência reguladora do uso das águas de domínio da União, a ANA concedeu ao empreendedor, o Ministério da Integração Nacional, o Certificado de Sustentabilidade Hídrica (Certoh) e a respectiva outorga de direito de uso das águas do Rio São Francisco para tal propósito. e) O processo de concessão desses dois diplomas legais foi cercado de extremo zelo técnico, após detalhada análise e depois do cumprimento de exigências feitas ao empreendedor, seguindo processo decisório independente e transparente. GABARITO 01 02 03 04 05 06 07 B C A B D E C __________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ ____________________________________________ PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 15 OS: 0123/9/16-Gil 3 – Paráfrase, Perífrase e Síntese PARÁFRASE Paráfrase é a reprodução explicativa de um texto ou de unidade de um texto, por meio de uma linguagem mais longa ou mais curta. Na paráfrase sempre se conservam basicamente as ideias do texto original. O que se inclui são comentários, ideias e impressões de quem faz a paráfrase. Na escola, quando o professor, ao comentar um texto, inclui outras ideias, alongando-se em função do propósito de ser mais didático, faz uma paráfrase. Parafrasear consiste em transcrever, com novas palavras, as ideias centrais de um texto. O leitor deverá fazer uma leitura cuidadosa e atenta e, a partir daí, reafirmar e/ou esclarecer o tema central do texto apresentado, acrescentando aspectos relevantes de uma opinião pessoal ou acercando-se de críticas bem fundamentadas. Portanto, a paráfrase repousa sobre o texto-base, condensando-o de maneira direta e imperativa. Consiste em um excelente exercício de redação, uma vez que desenvolve o poder de síntese, clareza e precisão vocabular. Acrescenta-se o fato de possibilitar um diálogo intertextual, recurso muito utilizado para efeito estético na literatura moderna. Observe: O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente. Utilizou-se a expressão "povo lusitano" para substituir "os portugueses". Esse rodeio de palavras que substituiu um nome comum ou próprio chama-se perífrase. PERÍFRASE Perífrase é a substituição de um nome comum ou próprio por uma expressão que a caracterize. Nada mais é do que um circunlóquio,isto é, um rodeio de palavras. SÍNTESE A síntese de texto é um tipo especial de composição que consiste em reproduzir, em poucas palavras, o que o autor expressou amplamente. Desse modo, só devem ser aproveitadas as ideias essenciais, dispensando-se tudo o que for secundário. 4 – Tipologia Textual Toda forma escrita recebe o nome de redação. MODALIDADES DE REDAÇÃO As reflexões recentes sobre tipos ou tipologias de texto têm por base fundamentalmente as propostas de Jean-Michel Adam (1992)1, segundo as quais, a partir da heterogeneidade composicional dos discursos reais, são definidos padrões de textualização As modalidades exploradas são: dissertação, narração, descrição, predição e dialogal. 1 – Narração Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, que ocorreu num determinado tempo e lugar, envolvendo certas personagens. O tempo verbal predominante é o passado. Estamos cercados de narrações desde as que nos contam histórias infantis, como o Chapeuzinho Vermelho ou A Bela Adormecida, até as picantes piadas do cotidiano. O Texto é alterado de forma constante. É encontrado em reportagens, novelas, contos etc. Na conhecida parábola do filho pródigo, Jesus narra a história de um pai e seus dois filhos. O mais moço resolveu pedir ao pai a parte da herança que lhe cabia, partindo depois para uma terra distante, onde dissipou todos os seus bens a viver dissolutamente. Sobrevindo àquele país uma grande fome, ele começou a passar necessidade e foi trabalhar guardando porcos no campo. Ali, desejava fartar-se do que os porcos comiam; mas ninguém lhe dava nada. (Lc. 15) 2 – Descrição É a modalidade em que se faz um retrato por escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um objeto. Tem no adjetivo a ferramenta mais importante, pela sua função caracterizadora. Pode-se descrever sensações ou sentimentos. É a construção, com palavras, da imagem do objeto ou personagem descrito. Dificilmente essa tipologia será predominante em um texto. É comum é trechos descritivos introduzidos em textos narrativos e dissertativos. PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 16 OS: 0123/9/16-Gil “Era uma casa muito engraçada, não tinha teto, não tinha nada, ninguém podia entrar nela não, porque na casa, não tinha chão, ninguém podia dormir na rede, porque na casa não tinha parede, ninguém podia fazer pipi, porque penico, não tinha ali”. 3 – Dissertação Dissertar é o mesmo que desenvolver ou explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o texto dissertativo pertence ao grupo dos textos expositivos, juntamente com o texto de apresentação científica, o relatório, o texto didático, o artigo enciclopédico. Em princípio, o texto dissertativo não está preocupado com a persuasão e sim, com a transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um texto informativo. Quando o texto, além de explicar, também persuade o interlocutor e modifica seu comportamento, temos um texto dissertativo- argumentativo. “O Brasil é um país de crescimento desordenado porque a sua realidade econômica é desordenada. O acesso à riqueza está sempre restrito ao poder da elite. Não há uma distribuição de renda justa. Seu desenvolvimento econômico também não é bem distribuído porque encontramos em suas regiões uma grande população muito pobre comandada e oprimida por uma pequena população extremamente rica”. 4 – Injunção É a modalidade que prescreve como realizar uma ação. Também é utilizado para predizer acontecimentos e comportamentos, com linguagem objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, empregados no modo imperativo, porém nota-se também o uso do infinitivo e o uso do futuro do presente do modo indicativo. Ex.: receitas culinárias, manuais, leis, convenções, regras, etc. - Cuidado com o cão! Afaste-se! - Se preferir, acrescente coco ralado à mistura. - Dobre a primeira à direita e depois siga em frente até o final da rua. - Venha para a minha festa de aniversário. Estou aguardando. - Pode esfriar à noite. Leve mais este casaco. - Certifique-se de que a peça foi colocada 5 – Predição É a modalidade que busca predizer algo ou levar o interlocutor a crer em alguma coisa, a qual ainda está por ocorrer. É predominante nos gêneros: previsões astrológicas, previsões meteorológicas, previsões escatológicas/apocalípticas. Capricórnio 02/09 QUA - Um dia com energia favorável e realizadora aos capricornianos. Momento de forte tom afetivo e criativo. É hora de desenvolver os seus projetos com mais confiança. Leia mais: http://horoscopovirtual.uol.com.br/horoscopo/capricornio# ixzz3kYU58Qzj 6 – Dialogal / Conversacional Caracteriza-se pelo diálogo entre os interlocutores. É o tipo predominante nos gêneros: entrevista, conversa telefônica, chat, etc. www.facebook.com TEXTO “A pol cia a riu in u rito para investigar a morte de mais um bebê na Santa Casa de Misericórdia de Belém, no Pará. O óbito ocorreu no mesmo dia em que gêmeos nasceram dentro de uma viatura de bombeiros em frente ao hospital, após a mãe não PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 17 OS: 0123/9/16-Gil receber atendimento. ” .com R7 - publicado em 29/08/2011 às 14h21: 01. Pode-se perceber que o texto acima tem um caráter: A) literário; B) político C) informativo; D) narrativo; E) dissertativo; GABARITO 01 C TEXTO O engano Um estudante, passando pela frente de uma loja, olhou a vitrine e resolveu comprar um par de luvas para a namorada. Pediu à balconista para embrulhá-la para presente e foi ao caixa para pagar. A moça, por distração, entregou as luvas a uma freguesa que havia comprado calcinhas e a compra dela, deu-a ao estudante. O rapaz pegou o pacote e enviou-o a namorada com uma carta onde escreveu: “ eu em lem rei-me de que hoje é seu aniversário e, na oportunidade, mando-lhe este presente, embora saiba que você não costuma usar. Achei-as bonitas, mas não sei se você vai gostar da cor. A moça da loja experimentou-as na minha frente e eu gostei muito. Ficaram um pouco largas na frente, mas ela disse que é para as mãos entrarem melhor e para facilitar o movimento dos dedos. Ela disse também que, quando as tirar, é melhor colocar um pouco de talco para evitar o mau cheiro. Meu bem, quero que você as use, pois vão cobrir aquilo que pedirei um dia. Um grande beijo no lugar onde você vai usá-las. Compreensão do texto 01. Pode-se inferir do texto que o estudante: A) Apesar de querer mandar uma luva para a namorada acabou intencionalmente mandando calcinhas. B) Mandou calcinhas por engano, mas com intenção da vendedora da loja. C) Por descuido da vendedora da loja mandou um par de luvas no lugar de calcinhas, o que acabou criando uma situação inusitada. D) Tratou a namorada com todo respeito, através da mensagem, embora não soubesse que o presente tivesse sido trocado por engano. E) Procurou ser o mais gentil possível, mesmo sabendo que a namorada jamais desse a ele o que ele mais queria: a mão em casamento. 02. Em qual momento do texto a confusão começa? A) “... ol ou a vitrine e resolveu comprar as luvas...”.B) “... entregou as luvas a uma reguesa que avia comprado calcin as...”. C) “... o rapa pegou o pacote...”. D) “... o e seu aniversário...”. E) “... mel or colocar talco...”. 03. Qual das passagens referentes à carta cria uma situação de embaraço ao receptor da mensagem? A) “ em rei-me ue o e seu aniversário...”. B) “Ac ei-as bonitas, mas não sei se você vai gostar...”. C) “A mo a da lo a experimentou na min a frente...”. D) “ icaram um pouco largas na rente...”. E) “Um ei o no lugar aonde voc vai usá-las...”. GABARITO 01 02 03 C B E PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 18 OS: 0123/9/16-Gil TEXTO Drogas: cada vez mais perto Há dez anos, quando foi realizado o primeiro levantamento do CEBRID (Centro Brasileiro de Informação sobre Drogas), apenas 0,4% dos jovens admitiam uso frequente (mais de seis vezes por mês) das drogas: agora são 1,7% - quatro vezes mais. Uma outra pesquisa realizada pelo IBOPE e a pedido da ONG Associação Parceira Contra as Drogas, entrevistou 700 jovens de 9 a 22 anos em cinco capitais, mostrando que as crianças e adolescentes estão cada vez mais expostos à oferta de drogas. A porcentagem de ovens classi icados como “mais pr ximos” s drogas á usam alguma droga il cita além da maconha e/ou têm algum amigo que usa) subiu de 22% (na pesquisa semelhante de 1996) para 35% em um ano. O grau de facilidade para obtenção de todas as drogas aumentou significativamente. No caso da maconha, por exemplo, 49% dos entrevistados acham fácil ou muito fácil conseguir a erva (42% em 93); no caso do CRACK esse índice aumenta de 19% para 26%. (Pais e Filhos, 1998). 01. Acerca do texto VIII, e levando em conta o ano da reportagem, todas as afirmativas abaixo não estão corretas, exceto? A) Em dez anos de entrevistas realizadas pelo CEBRID houve um aumento no consumo de drogas entre jovens em 0,4%; B) Nos últimos dez anos de entrevistas realizadas pelo CEBRID, houve uma redução de consumo de drogas entre os jovens em 1,7%; C) Na pesquisa realizada pelo IBOPE, a pedido da ONG Associação Parceria contra as Drogas constatou-se que, em cinco capitais brasileiras, há mais consumo de drogas entre os jovens do que nos demais estados brasileiros; D) Os ovens considerados “mais pr ximos” ou seja, aqueles que, além da maconha, usam outro tipo de droga ilícita; em um ano, passaram a consumir mais CRACK do que maconha; E) Pode-se inferir da leitura que a facilidade na obtenção da erva maconha, segundo a entrevista cresceu em números percentuais 7% entre os casos de 93 a 98; 02. A ideia central tratada pelo texto concerne A) Facilidade na obtenção de drogas ilícitas; B) A luta das ONGS contra as drogas ilícitas; C) Ao maior consumo de drogas entre os jovens brasileiros; D) Ao percentual maior de jovens que usam drogas; E) Aos jovens de cinco estados que estão mais expostos ao caminho das drogas; 03. Infere-se do primeiro período do texto todas as asserções abaixo, exceto: A) Houve um levantamento sobre os jovens que usavam drogas, há dez anos; B) Um centro de informações sobre drogas realizou a pesquisa; C) No entremeio de dez anos, houve um aumento da admissão de consumo de drogas entre os jovens, de 1,3%; D) Dez anos após a primeira entrevista, constatou-se que o número de jovens que usam drogas como CRACK e maconha cresceu para 1,7%; E) Há dez anos, apenas 0,4% dos jovens admitiam que usavam drogas; 04. Atente para a seguinte passagem do texto: “... Agora são uatro ve es mais.”. Qual a informação contida na passagem destacada: A) aumento no percentual de drogas; B) aumento do percentual de jovens que admitem usar drogas. C) percentual de jovens drogados no período de dez anos; D) queda da taxa de jovens drogados; E) n.d.a. 05. O texto “ rogas cada ve mais perto” apresenta apenas um parágrafo, em cinco períodos. Observe a sequência de argumentos a seguir: I – Jovens entrevistados em cinco capitais brasileiras; II – Aumento no uso de maconha e CRACK; III – Centro brasileiro constata que, no período de dez anos, houve aumento de jovens usuários de drogas; IV – Facilidade na consecução de drogas; V – Jovens “mais pr ximos” usam mais drogas no período de 12 meses; PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 19 OS: 0123/9/16-Gil A sequência de períodos que completa o sentido do texto é: A) III, I, V, II, IV; B) III, I, V, IV, II; C) III, V, I, IV, II; D) II, I, V, IV, III; E) II, V, I, IV, III; GABARITO 01 02 03 04 E A D B TEXTO O problema ecológico Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo da Terra, com certeza seus tripulantes diriam que neste planeta não habita uma civilização inteligente, tamanho é o grau de destruição dos recursos naturais. Essas são palavras de um renomado cientista americano. Apesar dos avanços obtidos, a humanidade ainda não descobriu os valores fundamentais da existência. O que chamamos orgulhosamente de civilização nada mais é do que uma agressão às coisas naturais. A grosso modo, a tal civilização significa a devastação das florestas, a poluição dos rios, o envenenamento das terras e a deterioração da qualidade do ar. O que chamamos de progresso não passa de uma degradação deliberada e sistemática que o homem vem promovendo há muito tempo, uma autêntica guerra contra a natureza. Afrânio Primo. Jornal Madhva (adaptado). 01. Segundo o Texto III, o cientista americano está preocupado com: A) a vida neste planeta. B) a qualidade do espaço aéreo. C) o que pensam os extraterrestres. D) o seu prestígio no mundo. E) os seres de outro planeta. 02. Para o autor, a humanidade: A) demonstra ser muito inteligente. B) ouve as palavras do cientista. C) age contra sua própria existência. D) preserva os recursos naturais. E) valoriza a existência sadia. 03. Da maneira como o assunto é tratado no Texto IX, é correto afirmar que o meio ambiente está degradado porque: A) a destruição é inevitável. B) a civilização o está destruindo. C) a humanidade preserva sua existência. D) as guerras são o principal agente da destruição. E) os recursos para mantê-lo não são suficientes. 04. A a irma ão: “ ssas são palavras de um renomado cientista americano. ” uer di er ue o cientista é: A) inimigo. B) velho. C) estranho. D) famoso. E) desconhecido. GABARITO 01 02 03 04 A C B D TEXTO (CESPE – TJ-Pe – 2001 Luz no Campo Mudando o campo da noite para o dia O governo federal, por intermédio do Ministério das Minas e Energia e da ELETROBRÁS; está lançando o Programa Luz no Campo. Um projeto que vai levar energia elétrica para mais de um milhão de domicílios e propriedades rurais no interior do país. Junto com o programa, vão chegar desenvolvimento, conforto e todos os benefícios que a energia traz. Com isso, o homem do campo vai poder continuar morando no campo. E o sonho de dona Alzira, e de todas as pessoas que estavam esperando a energia elétrica chegar, vai poder ser realizado.VEJA, 23.12.1999, P. 72 (COM ADAPTAÇÃO) 01. De acordo com as ideias do texto X, assinale a opção correta. A) O título do texto sugere que, após chegar a eletricidade ao campo, a natureza estará tão PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 20 OS: 0123/9/16-Gil clara, à noite, que parecerá um pasto verdinho durante o dia. B) Destinado exclusivamente às comunidades pobres do Nordeste, o Programa tem alcance eficaz, porém muito limitado, geograficamente. C) O Programa Luz no Campo é apresentado no texto como uma iniciativa positiva do governo, porque estimula a eletrificação rural do país. D) O desenvolvimento chegará apenas às propriedades urbanas, porque elas já possuem os benefícios e o conforto proporcionados pela energia elétrica. E) O Programa Luz no Campo vai realizar o sonho de muitas mulheres trabalhadoras, a exemplo de dona Alzira, cujo desejo é possuir uma geladeira. TEXTO Falar de boca cheia não é mais falta de educação Todo mundo concorda que educação é básico. O que muita gente não sabe é que uma alimentação inadequada na primeira infância compromete qualquer projeto de educação no futuro. A Ação Criança atua em vários estados, garantindo alimentação para milhares de crianças, de zero a sete anos, a partir da gestação. É uma entidade sem fins lucrativos, apoiada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Ajude a alimentar o futuro desde já. Colabore coma Ação Criança. Isto É, n. 1640, 07.03.2001. p. 65 (com adaptações) 02. O texto deixa claro que A) Houve um tempo em que falar de boca cheia era considerado falta de educação. B) O básico, em educação, é que ela seja estendida a todos os cantos do país. C) A alimentação, a saúde dentária e a educação são fatores essenciais para as crianças do mundo inteiro. D) A única preocupação do Programa Ação Criança é o futuro, já que ao passado não se retorna. E) Todo o cidadão cuja mãe teve acompanhamento pré-natal tem o futuro garantido. 5 – Coesão É o processo pelo qual frases ou parte delas se relacionam para assegurar contexto, nexo entre as partes do texto. É a articulação que estabelece a ligação de uma ideia à outra, ou especifica o tipo de relação no discurso. É formada por elementos linguísticos: nomes, conjunções, pronomes relativos, preposições, advérbios, locuções adverbiais, formas verbais. É o elemento responsável pela textualidade, diz respeito a todos os processos de referenciarão ou segmentação que remetem elementos mencionados no texto. 1º) Identificar o tema central do texto; 2º) - 3º) Identificar ideias o Ano: 2008/Banca:ESAF/Órgão: MPOG/Prova: Especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental 1. Assinale a opção que constitui continuação coesa e coerente para o trecho retirado do Correio Braziliense, 6/02/2008. Com 2 milhões de quilômetros quadrados, o cerrado é insurgência fito geográfica do tipo savana de incalculável biodiversidade vegetal e animal estendida sobre nove estados do Brasil: São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, Maranhão e Piauí. Há tempos se encontra ameaçado pelo avanço de monoculturas (soja a mais visível), pecuária extensiva, desmatamento, queimadas, carvoaria e outras formas de predação. Agora, relatório do Projeto de Conservação e Utilização Sustentável da Diversidade Biológica Brasileira (Probio) revela dado alarmante sobre a depredação no espaço geográfico do Distrito Federal. a) Assim mesmo porque as atividades agressivas ainda não avançaram sobre terrenos mais acidentados (morros) e as últimas áreas de preservação. PORTUGUÊS PARA CONCURSOS | Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 21 OS: 0123/9/16-Gil b) Nesse período de tempo, as causas que levam à destruição da paisagem típica, a explosão demográfica figura como a principal. De fato, previsto para acolher contingente estimado em 500 mil pessoas, o DF conta hoje com 2,4 milhões de moradores. c) Põem em risco o regime de chuvas, a normalidade das variações de temperatura e o abastecimento de água. d) Nada menos de 362 mil hectares da cobertura floral da área já foram removidos. Em outros termos: apenas 37% da vegetação original permanecem intocados. e) Entre essas consequências da violência ao sensível equilíbrio ecológico nos tratos de transição entre a mata e o campo - função do cerrado -, a impermeabilização dos solos e o desaparecimento de insurgências hídricas são as mais funestas. 2. Assinale a opção em que o trecho adaptado de O Estado de S. Paulo, 26/01/2008, foi transcrito de forma gramaticalmente correta. a) O setor que mais empregou foi o de serviços, onde foram abertas 587,1 mil vagas (crescimento de 5,29% em relação a 2006). A maioria desses postos foram criadas no comércio, administração de imóveis e serviços técnico-profissionais (249,3 mil, com aumento de 8,91% sobre 2006), bem como nos serviços de alojamento, alimentação e manutenção (170,2 mil, + 4,13%). b) Esse crescimento recorde, foi conseqüência da aceleração do ritmo de desenvolvimento de todos os setores da atividade econômica, em todas as regiões do País, e da formalização do emprego. c) O emprego com carteira assinada cresceu 5,85% em 2007, com a criação de 1,617 milhão de postos de trabalho formais, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. d) Isso se deve, em grande parte, ao aquecimento das atividades de construção civil, onde a remuneração é inferior a média dos salários pagos no setor de serviços, mas que têm repercussão em uma grande variedade de atividades. e) O segundo maior gerador líquido de vagas formais foi o comércio propriamente dito, com 405 mil postos formais. O crescimento de 6,56% em relação a 2006 foram obtidos, em parte, graças à formalização de empregos preexistentes, o que trouxe inegáveis vantagens para empregados que passaram a ter direito a assistência médica, férias, 13º salário, recolhimento previdenciário e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Ano: 2004/Banca: ESAF/Órgão: MPU/Prova: Analista - Arquitetura 3 - Assinale a opção cuja afirmação vai ao encontro do que defende Arthur Caplan no texto abaixo. Autores têm escrito sobre os riscos que as maquinações das biotecnologias na medicina supostamente trariam à natureza humana, pela modificação de sua base biológica (com clonagem, certas técnicas de reprodução assistida, modulação do comportamento por remédios e genética). Arthur Caplan diz que essas alegações não são muito convincentes. Afirma, com propriedade: "A própria natureza humana tem mudado drasticamente em reação à tecnologia". E mais: "Tampouco há razão para glorificar uma fase particular da evolução da natureza humana e declará-la sacrossanta."B (Adaptado de Marcelo Leite). a) Deve-se lutar para preservar a natureza humana, que, conforme comprovações científicas, é una e imutável. b) É necessário chamar a atenção para todos os riscos do avanço da ciência,
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