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APOSTILA PORTUGUÊS

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PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
1 
 
OS: 0123/9/16-Gil 
CONCURSO: Diversos Concursos 
 
ASSUNTO: 
1 – Ler, Interpretar e Compreender Textos...........................................................................02 
2 – Erros Clássicos de Compreensão do Texto......................................................................04 
3 – Paráfrase, Perífrase e Síntese..........................................................................................15 
4 – Tipologia Textual..............................................................................................................15 
5 – Coesão..............................................................................................................................20 
6 – Estrutura da Palavra.........................................................................................................24 
7 – Formação de Palavras......................................................................................................26 
8 – Ortografia – Como Escrever Certo...................................................................................28 
9 – Verbos Terminados em -EAR...........................................................................................31 
10 – Grafia de Algumas Palavras...........................................................................................32 
11 – Acentuação Gráfica........................................................................................................37 
12 – Sílaba Tônica...................................................................................................................38 
13 – Separação Silábica..........................................................................................................43 
14 – Significação das Palavras...............................................................................................44 
15 – Sintaxe da Oração e do Período.....................................................................................52 
16 – Tipos de Sujeito..............................................................................................................53 
17 – Tipos de Predicado.........................................................................................................55 
18 – Período Composto..........................................................................................................61 
19 – Emprego das Classes de Palavras..................................................................................67 
20 – Concordância Verbal......................................................................................................83 
21 – Concordância Nominal...................................................................................................92 
22 – Regências Verbal e Nominal.........................................................................................97 
23 – Crase.............................................................................................................................105 
24 – Pontuação.....................................................................................................................109 
 
 
ESAF - Escola de Administração Fazendária 
A ESAF tradicionalmente apresenta provas objetivas, com 
uma média de 10 a 20 questões de múltipla escolha 
(ABCDE). A Esaf costuma incluir três alternativas entre 
média e fácil, e duas entre difícil e muito difícil. Trata-se 
de uma prova volumosa, há provas que ocupam de 5 a 10 
páginas, com uma média de 10 textos para um grupo de 
20 questões. As questões são de nível intermediário e 
avançado com grande ênfase na compreensão da ideia 
central do texto. A predominância da prova ESAF é a 
análise do discurso e a Linguística textual: como já disse, 
praticamente um texto para cada questão. Os assuntos 
mais recorrentes referentes à leitura são: 
A coesão (ligação entre as partes do texto) muito cobrada, 
solicita o referencial com expressões anafóricas, 
Catáfóricas, dêixis; paráfrases e elipses; e sequencial com 
operadores argumentativos, sobretudo, conjunções. 
A coerência (lógica do sentido dos contextos)com nexos e 
relações logicas entre as informações articuladas no texto 
– geralmente continuação de segmentos textuais 
selecionados. 
Em termos gramaticais, cobra-se a gramática no texto a 
serviço do sentido do contexto. Os temas rotineiros são: 
Ortografia com atenção especial para o uso das letras S, Z, 
e/i finais; Semântica com ênfase na sinonímia; Análise 
Sintática do período simples – o assunto mais cobrado em 
toda a prova; Concordância Verbal com ênfase em flexões 
verbais; Regência Nominal e Verbal com ênfase no uso de 
preposições antes de pronomes relativos; a Crase e suas 
excepcionalidades e a Pontuação. 
As provas de Língua Portuguesa costumam ser bem 
cansativas, embora não sejam tão complexas. Por causa 
disso é sempre recomendado que o candidatos comece a 
resolução da prova pela Língua Portuguesa. É percebido 
que os aprovados em concursos organizados por essa 
banca apresentem pontuações acima dos 80% em 
Português. 
 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
2 
 
OS: 0123/9/16-Gil 
1 – Ler, Interpretar e Compreender 
Textos. 
• Leitura sf. 
1. Ato, arte ou hábito de ler. 
2. Aquilo que se lê. 
3. Tec. Operação de percorrer, em um meio 
físico, sequências de marcas codificadas que 
representam informações registradas, e 
reconvertê-las à forma anterior (como 
imagens, sons, dados para processamento). 
• Interpretar v.t.d. 
1. Ajuizar a intenção, o sentido de, 
2. Explicar ou declarar o sentido de (texto, lei, 
etc. 
3. Tirar de (sonho, visão, etc.) indução ou 
presságio. 
4. Traduzir de língua estrangeira 
5. Representar no teatro, cinema, televisão, etc. 
• Compreender v.t.d. 
1. Conter em si; abranger 
2. Alcançar com a inteligência; perceber, 
entender 
3. Perceber as intenções ou sentido de 
4. Entender (alguém), aceitando-o como é 
5. Perceber, ouvir 
6. Estar incluído ou contido 
Buarque de Holanda Ferreira Aurélio. Mini Aurélio Séc. XXI 
5º. Ed. Rio de Janeiro Ed. Nova Fronteira 2004 p. 179; 427 e 453. 
 
Texto (do latim textus, a, um, tecido, particípio 
passado de texere, tecer, urdir, entrelaçar, compor) é 
uma ideia ou um conjunto de ideias expressas através 
de frases, orações, períodos e parágrafos; com um 
estilo e estrutura próprios escritas por um sujeito. 
O texto pode apresentar duas estruturas em sua 
natureza. A estrutura literária e a não-literária. 
• O texto literário expressa a opinião pessoal do 
autor que também é transmitida através de figuras de 
linguagem (texto figurado, conotativo), impregnado 
de subjetivismo. – conotação, figuras, ficção, 
subjetividade e pessoalidade. 
• O texto não-literário transmite a mensagem de 
forma clara e objetiva. – denotação, transparência, 
objetividade e informação. 
Compreender um texto é obter resultado da 
união da decodificação (domínio dos mecanismos de 
base; o Bê-A-BÁ) com a interpretação; é a última 
etapa do processo de leitura; é a consequência da 
leitura; é levar em conta os vários aspectos que ele 
possui, ou seja, perceber se ele possui aspecto moral, 
social, econômico, conforme a intenção do autor; 
para confirmar este aspecto, o autor se utiliza de um 
vocabuláriopróprio para a sua intenção. 
Para se compreender um texto, é preciso 
perceber a sua estrutura interna (ideias básicas e 
acessórias). As básicas são percebidas no tópico frasal 
que vem esplanadas em cadeia; as acessórias 
aparecem no desdobramento da ideia básica nos 
parágrafos subsequentes a fim de discutir e 
aprofundar o assunto. 
Ou seja; Ler não é só decifrar ou dar sentido ao 
texto; mas entender os motivos do autor, perceber 
sua ideologia diante daquilo que ele escreve, é 
encontrar um significado para aquilo que o autor 
escreve. É ai que ocorre a interação entre autor e 
leitor. O primeiro direcionando suas ideias através de 
sentidos e intenção comunicativa; o segundo, lendo, 
relendo fazendo inferências, comparando e buscando 
o objetivo do autor. 
 
 DICAS DE COMPREENSÃO 
 “A compreensão de um texto é um processo 
que se caracteriza pela utilização de conhecimento 
prévio: o leitor utiliza na leitura o que ele já sabe, o 
conhecimento adquirido ao longo de sua vida. É 
mediante a interação de diversos níveis de 
conhecimento, como o conhecimento linguístico, o 
textual, o conhecimento de mundo, que o leitor 
consegue construir o sentido do texto”. 
Antes de tudo é importante entender que a 
compreensão de um texto, qualquer que seja ele, 
precisa ser considerada a partir de seus próprios 
elementos internos, o que significa dizer que não 
existe o que normalmente se costuma chamar de 
“uma verdadeira viagem”. 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
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OS: 0123/9/16-Gil 
A dificuldade está centrada, portanto, em um 
ponto básico: conseguir perceber, dentro de um senso 
comum o que o texto está sugerindo. 
Para isso, é importante que qualquer leitor, 
pessoa disposta a compreender o texto literário ou o 
não-literário tenha, sobretudo, boa vontade e 
paciência. 
1 – A leitura do texto deve ser silenciosa. Várias 
vezes, duas, três, quatro... tantas, quantas vezes 
precisar. Geralmente bastam três. Evidentemente não 
dispomos de muito tempo. 
Diante do fator tempo; então leia com o máximo 
de atenção, procurando identificar a Temática 
Central. 
 
2 – Identificar o que o enunciado solicita. É 
muito comum o candidato errar a resposta de uma 
questão por não perceber com exatidão, o que o 
enunciado deseja saber. 
- Assim sendo, concentre-se em todas as 
palavras presentes no enunciado. 
- Um ponto muito importante: observe se o 
enunciado da questão está abordando o texto como 
um todo ou se faz referência a apenas uma parte do 
texto. 
 
3 – A escolha da melhor opção, em se tratando 
de uma prova de múltipla escolha. 
- Chegamos ao ponto mais problemático de 
todos: a opção correta. 
 
NOTA: É muito comum os candidatos se 
queixarem de que chegam a duas opções e quase 
sempre acabam marcando a opção errada. 
Calma!!! Muita calma!!! Atenção!!! Imagine o 
seguinte: 
Se você conseguiu eliminar três das opções, 
chegou a duas e marcou a errada, mas uma delas 
estava certa, você estava no caminho certo. O que 
faltou foi um pouco mais de atenção, experiência, ou 
talvez quem sabe, um pouco mais de habilidade para 
conseguir perceber as minúcias das duas opções, 
verificar pelo enunciado se a questão era de cunho 
interpretativo ou compreensivo. 
 
4 – Certificação das respostas. 
Uma vez escolhida a opção tente verificar se 
nenhuma outra poderia ser aceita. 
Tente ser isento nesta análise. 
- Lembre-se de que, às vezes, uma vírgula é 
suficiente para modificar completamente a 
significação de uma frase. 
Sempre tenha em mente que o texto literário é, 
por excelência, plurissignificativo, o que significa dizer 
que, sua significação extrapola uma simples leitura 
técnica. Para entendê-lo, é preciso, como dito 
anteriormente, decodificar as figuras de linguagem. 
 
 COMO FAZER ISSO? 
 Procure perceber o vocábulo em seu sentido 
denotativo (isto é, real) a partir daí, veja se, naquele 
contexto, o vocábulo está assumindo uma outra 
significação, ou seja, se está sendo utilizado em seu 
sentido conotativo. Relacione este vocábulo aos 
demais que estão a sua volta, na frase, até que como 
na montagem de um quebra-cabeça, todas as peças 
possam se encaixar devidamente. Não é um processo 
fácil, mas com prática constante se consegue atingir 
ótimos resultados. 
Não só os alunos afirmam gratuitamente que a 
compreensão depende de cada um. Na realidade, isto 
é para fugir a um aparentemente válido, mas, na 
realidade, não problema que não é de difícil solução 
por meio de sofisma (argumento conclusivo, e – que 
supõe má fé por parte de quem o apresenta). 
Podemos, tranquilamente, ser bem-sucedidos numa 
compreensão de um texto. 
As questões da Leitura apresentando em média 
5 textos (ou segmentos textuais) para cada 10 
questões. 
 
 TÓPICO FRASAL 
É a menor expressão de palavras que resume 
de forma abrangente possível a ideia do parágrafo. 
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Para se chegar ao TÓPICO FRASAL, deve-se passar 
pelas seguintes fases: 
1. Eliminar do texto lido as partes redundantes ou 
sem importância para o essencial; 
2. Generalizar as ideias para se chegar ao TEMA DO 
ASSUNTO; 
3. Selecionar os subtópicos que comporão o texto 
final do TÓPICO FRASAL. 
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2 – Erros Clássicos de Compreensão do 
Texto 
 
1. Extrapolação: Ir além dos limites do texto. 
Acrescentar elementos desnecessários à 
compreensão do texto. 
2. Redução: Ater-se apenas a uma parte do texto, 
quebrar o conjunto, isolar o texto do contexto. 
3. Contradição: Chegar a uma conclusão contaria à 
do texto, invertendo o seu sentido. 
 
 PRESSUPOSTOS 
 São ideias que não foram expressas de 
maneira explícita, mas que podem ser percebidas 
através de expressões e palavras contidas no texto. 
 
 INTERTEXTUALIDADE 
 É a relação que se estabelece entre dois 
textos, isto é, quando um faz referência a palavras já 
existentes no outro. 
Uma boa leitura permite ao leitor seja capaz de 
identificar o tema e o assunto deum texto; distinguir 
informações explícitas de pressupostos e 
subentendidos; distinguir um fato da opinião do 
autor sobre este fato; relacionar as informações 
fornecidas pelo autor com outras informações de 
momentos distintos do texto; construir e interpretar 
o texto através de seus aspectos gráficos verbais e 
não verbais. 
 
 LEMBRETE 
01. Ler todo o texto, procurando adquirir uma visão 
generalizada do assunto. 
02. Se encontrar palavras desconhecidas, não 
interrompa a leitura; vá até o fim. Na maioria 
das vezes o contexto lhe dá o significado da 
palavra. 
03. Ler o texto quantas vezes forem necessárias. 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
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OS: 0123/9/16-Gil 
04. Ler com atenção, sutileza, malícia nas 
entrelinhas. 
05. Não permitir que as suas opiniões prevaleçam 
sobre as do autor. 
06. Verificar com máxima atenção o enunciado da 
questão. 
07. Cuidados com os vocábulos: não correto, 
correto, incorreto, certo, errada, falso, 
verdadeiro, exceto e outras palavras novas, 
modernas que surgem nas perguntas e que criam 
dificuldades ao leitor sobre o que se quer. 
08. Quando duas alternativas lhe parecerem 
corretas, procure a mais exata ou a mais 
completa. 
09. Não procure, na resposta, a verdade exata 
dentro daquela resposta, mas a opção que 
melhor se enquadre no contexto do texto lido. 
10. Olhe para o texto como um objeto de ajuda, não 
construa uma imagem de algo chato, feio ou 
indecifrável. Nossa forma de ver o texto 
contribui para os resultados de nossa leitura. 
 
 TEXTOS COMPLEMENTARES 
TEXTO A 
Filosofando sobre a leitura. 
A sociedade é, em sua maioria, feita de 
homens sem liberdade, pessoas que tolhidas na 
educação, imaginação e, fundamentalmente, na ação; 
tornam-se, geralmente, repetidoras de ideias, 
soluções e emoções distorcidas; equívocos que 
tornam a própria evolução do pensar um gesto 
estático. O que pode um “inocente” contra o 
maquiavelismo social? Sim, pois a carência do saber 
torna o ser um alvo fixo, ingênuo, para onde se 
“disparam” pensamentos predeterminados, 
conclusões ultrapassadas e ideias equivocadas. Essa 
afirmação pode parecer obscura para a maioria das 
pessoas, pois a concepção de liberdade está ligada à 
visão de cárcere ou de escravidão no sentido 
concreto, e não, à consciência individual do pensar. 
Muito se tem discutido sobre a importância da 
evolução do raciocínio humano, mas o único 
raciocínio plausível para o combate de tal realidade é 
a Leitura. No entanto, pouco, verdadeiramente, tem-
se feito para tornar a Leitura um habito em ação. O 
resultado da carência dessa atitude está na maioria 
das mazelas sociais que o homem discute e lamenta, 
posicionando-se como prisioneiro delas. Não se trata 
de reproduzir um pensamento intelectual sem bases 
práticas, mas uma afirmação fundamentada nos 
resultados de eleições, nas práticas profissionais, no 
desempenho econômico nacional e principalmente 
nos resultados pessoais de cada cidadão. Ler é 
aprender a decidir, não só tomar uma decisão, mas 
aprender a conhecer literalmente as consequências 
dessa decisão; ler é ganhar experiência, ganhar 
liberdade de ter suas próprias ideias, de gerar, 
produzir e evoluir seu próprio ser. É antecipar-se ao 
tempo e gerir experiência, transformar futuros e 
saciar a vaidade. Ler é adquirir sabedoria antes da 
velhice. Sim, pois o conhecimento antecipado lapida o 
homem para um melhor viver, sentir e decidir. A 
leitura pode fazer do leitor o médico, o professor, o 
bom gestor público, o bom cidadão. A leitura 
transforma a estampa do mundo, pois transforma a 
maneira de olhá-lo, torna o ser um artesão, um 
mestre do construir, do criar, do transformar. É 
compreender parafrasticamente o desejo de Deus, 
já que ensina o homem a perceber melhor a paixão e 
a oportunidade que o milagre da vida representa. 
Arnaldo Filho 
TEXTO B 
“Todos lemos a nós e ao mundo à nossa volta 
para vislumbrar o que somos e onde estamos. Lemos 
para compreender, ou para começar a compreender. 
Não podemos deixar de ler. Ler, como respirar, é 
nossa função essencial” 
Miguel Alberto. Uma história de leitura 
 
TEXTO C 
A Importância da Leitura 
A prática da leitura se faz presente em nossas 
vidas desde o momento em que começamos a 
"compreender" o mundo à nossa volta. No constante 
desejo de decifrar e interpretar o sentido das coisas 
que nos cercam, de perceber o mundo sob diversas 
perspectivas, de relacionar a realidade ficcional com a 
que vivemos, no contato com um livro, enfim, em 
todos estes casos estamos, de certa forma, lendo - 
embora, muitas vezes, não nos demos conta. 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
CURSO PRIME ALDEOTA – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208. 2222 
CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
6 
 
OS: 0123/9/16-Gil 
A atividade de leitura não corresponde a uma 
simples decodificação de símbolos, mas significa, de 
fato, interpretar e compreender o que se lê. Segundo 
Angela Kleiman, a leitura precisa permitir que o leitor 
apreenda o sentido do texto, não podendo 
transformar-se em mera decifração de signos 
linguísticos sem a compreensão semântica dos 
mesmos. 
Nesse processamento do texto, tornam-se 
imprescindíveis também alguns conhecimentos 
prévios do leitor: os linguísticos, que correspondem 
ao vocabulário e regras da língua e seu uso; os 
textuais, que englobam o conjunto de noções e 
conceitos sobre o texto; e os de mundo, que 
correspondem ao acervo pessoal do leitor. Numa 
leitura satisfatória, ou seja, na qual a compreensão do 
que se lê é alcançada, esses diversos tipos de 
conhecimento estão em interação. Logo, percebemos 
que a leitura é um processo interativo. 
Quando citamos a necessidade do 
conhecimento prévio de mundo para a compreensão 
da leitura, podemos inferir o caráter subjetivo que 
essa atividade assume. Conforme afirma Leonardo 
Boff, cada um lê com os olhos que tem. E interpreta 
onde os pés pisam. Todo ponto de vista é a vista de 
um ponto. Para entender o que alguém lê, é 
necessário saber como são seus olhos e qual é a sua 
visão de mundo. Isto faz da leitura sempre um 
releitura. [...] Sendo assim, fica evidente que cada 
leitor é co-autor. 
A partir daí, podemos começar a refletir sobre 
o relacionamento leitor-texto. Já dissemos que ler é, 
acima de tudo, compreender. Para que isso aconteça, 
além dos já referidos processamento cognitivo da 
leitura e conhecimentos prévios necessários a ela, é 
preciso que o leitor esteja comprometido com sua 
leitura. Ele precisa manter um posicionamento crítico 
sobre o que lê, não apenas passivo. Quando atende a 
essa necessidade, o leitor se projeta no texto, levando 
para dentro dele toda sua vivência pessoal, com suas 
emoções, expectativas, seus preconceitos etc. É por 
isso que consegue ser tocado pela leitura. 
Assim, o leitor mergulha no texto e se 
confunde com ele, em busca de seu sentido. Isso é o 
que afirma Roland Barthes, quando compara o leitor a 
uma aranha: 
[...] o texto se faz, se trabalha através de um 
entrelaçamento perpétuo; perdido neste tecido - 
nessa textura -, o sujeito se desfaz nele, qual uma 
aranha que se dissolve ela mesma nas secreções 
construtivas de sua teia. 
Dessa forma, o único limite para a amplidão 
da leitura é a imaginação do leitor; é ele mesmo quem 
constrói as imagens acerca do que está lendo. Por isso 
ela se revela como uma atividade extremamente 
frutífera e prazerosa. Por meio dela,além de 
adquirirmos mais conhecimentos e cultura - o que nos 
fornece maior capacidade de diálogo e nos prepara 
melhor para atingir às necessidades de um mercado 
de trabalho exigente -, experimentamos novas 
experiências, ao conhecermos mais do mundo em que 
vivemos e também sobre nós mesmos, já que ela nos 
leva à reflexão. 
E refletir, sabemos, é o que permite ao 
homem abrir as portas de sua percepção. Quando 
movido por curiosidade, pelo desejo de crescer, o 
homem se renova constantemente, tornando-se cada 
dia mais apto a estar no mundo, capaz de 
compreender até as entrelinhas daquilo que ouve e 
vê, do sistema em que está inserido. Assim, tem 
ampliada sua visão de mundo e seu horizonte de 
expectativas. 
Desse modo, a leitura se configura como um 
poderoso e essencial instrumento libertário para a 
sobrevivência do homem. 
Há, entretanto, uma condição para que a 
leitura seja de fato prazerosa e válida: o desejo do 
leitor. Como afirma Daniel Pennac, "o verbo ler não 
suporta o imperativo". Quando transformada em 
obrigação, a leitura se resume a simples enfado. Para 
suscitar esse desejo e garantir o prazer da leitura, 
Pennac prescreve alguns direitos do leitor, como o de 
escolher o que quer ler, o de reler, o de ler em 
qualquer lugar, ou, até mesmo, o de não ler. 
Respeitados esses direitos, o leitor, da mesma forma, 
passa a respeitar e valorizar a leitura. Está criado, 
então, um vínculo indissociável. A leitura passa a ser 
um imã que atrai e prende o leitor, numa relação de 
amor da qual ele, por sua vez, não deseja desprender-
se. 
Maria Carolina Professora de Língua Portuguesa e Redação do 
Ensino Médio e Normal. 
PORTUGUÊS PARA CONCURSOS 
| Apostila 2016 – Prof. Arnaldo Filho 
 
 
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CURSO PRIME CENTRO – Av. do Imperador, 1068 – Centro – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2220 
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OS: 0123/9/16-Gil 
 
TEXTO D 
 
Reordenamento de parágrafos. 
 
 -chave (introdução), através 
da ausência de marcadores coesivos de referenc - 
 
Cheque nas alternativas propostas a posição 
numérica do parágrafo escolhido e elimine as demais 
opções; 
 
Exemplificando 
Ano: 2008/Banca: ESAF/Órgão: MPOG/Prova: 
Especialista em Políticas Públicas e Gestão 
Governamental 
 
1. Conforme as ideias do texto, assinale a opção 
correta. 
O industrial brasileiro entrou em 2008 otimista, 
prevendo um bom nível de atividade para o 
primeiro semestre, segundo a sondagem recém-
divulgada pela Confederação Nacional da 
Indústria (CNI). A pesquisa foi realizada em 22 
Estados, com executivos de 1.394 empresas, 
entre os dias 2 e 22 de janeiro. Este último 
detalhe é especialmente importante: a 
expectativa dos entrevistados, aparentemente, 
não foi afetada pelo noticiário sobre a crise 
internacional e sobre o risco de uma recessão nos 
Estados Unidos. A grande aposta, segundo o 
levantamento, é no dinamismo do mercado 
interno, porque há pessimismo quanto à 
evolução das exportações - mas essa avaliação já 
foi encontrada na edição anterior da sondagem, 
no trimestre anterior. A boa disposição do 
empresariado foi confirmada pelos últimos 
números da Fiesp, distribuídos na quarta-feira, 
um dia depois de a CNI divulgar sua sondagem. 
No ano passado, o nível de atividade da indústria 
paulista foi 6,1% superior ao de 2006 e o 
dinamismo conservou-se até o último mês. Em 
dezembro, o nível de atividade ficou 7% acima do 
registrado um ano antes. 
(O Estado de S. Paulo, 31/01/2008) 
 
a) A crise internacional e o risco de recessão nos 
Estados Unidos afetaram a expectativa positiva 
do industrial brasileiro. 
 b) Desde o trimestre anterior à sondagem, os 
industriais já estavam otimistas em relação às 
exportações. 
c) Os números divulgados pela Fiesp estão em 
desacordo com a sondagem divulgada pela CNI. 
d) O nível de atividade da indústria paulista em 
2007 não confirma o otimismo demonstrado 
pelos industriais para 2008. 
e) Os entrevistados apostam no dinamismo do 
mercado interno e desacreditam na evolução das 
exportações. 
 
2. De acordo com as ideias do texto, assinale a 
opção correta. 
O rápido crescimento da economia mundial nos 
 ltimos anos gerou mil es de empregos mas 
nem assim oi poss vel evitar o aumento do 
n mero de desempregados por ue a uantidade 
de vagas a ertas não oi su iciente para a rigar 
todos os que chegaram ao mercado de tra al o 
no per odo. O ue acontecerá ao longo de 
 uando o desempen o econ mico em todo o 
mundo deve ser pior do ue o dos anos 
anteriores ainda ue não aconte a a recessão 
nos Estados Unidos? O resultado, de acordo com 
pesquisa que a Organi a ão nternacional do 
 ra al o O aca a de divulgar pode ser o 
acr scimo de mil es de pessoas ao 
contingente de desempregados em todo o 
mundo. 
O in orme anual da O end ncias undiais do 
 mprego a uma avalia ão prudente do uadro 
econ mico atual. esmo o aumento do n mero 
de desempregados ue pro eta para este ano não 
c ega a ser estatisticamente relevante. o ano 
passado cerca de il es de pessoas estavam 
empregadas em todo o mundo. Os 
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8 
 
OS: 0123/9/16-Gil 
desempregados, de acordo com a OI 
representavam da or a de tra al o total. e 
em o n mero de desempregados aumentar 
em mil es o ndice su irá para varia ão 
muito pequena. 
 as a uestão não meramente estat stica. O 
desemprego á atinge uase mil es de 
pessoas e suas am lias. Al m disso a alta de 
emprego não o nico pro lema ue a eta os 
tra al adores e suas am lias no mundo inteiro. 
 oa parte dos ue integram o grupo dos 
empregados vive em situa ão muito di cil. 
(O Estado de S. Paulo, 29/01/2008) 
 
a) O pro lema do desemprego oi resolvido pelo 
rápido crescimento da economia mundial nos 
 ltimos anos. 
b) e ouver um acr scimo de mil es de 
desempregados o ndice mundial de 
desemprego icará em torno de da or a de 
trabalho total. 
c) A Organi a ão nternacional do ra al o prev 
 ue o contingente de desempregados no mundo 
c egue a mil es de pessoas. 
d) A situa ão dos tra al adores empregados em 
geral muito satis at ria. 
e) A quantidade de vagas abertas foi suficiente para 
abrigar todos os que chegavam ao mercado de 
trabalho. 
 
3. 
correta. 
O crescimento econ mico por si s não tem sido 
su iciente para mel orar as condi es no mundo 
do trabalho, nem mesmo para conter o aumento 
do n mero de desempregados em o total 
de desempregados no mundo era de 
mil es no ano passado apesar do crescimento 
de da economia mundial o total su iu para 
 mil es de pessoas . a segundo a O a 
necessidade de os governos agirem para 
assegurar ue o progresso econ mico se 
trans orme num ator de inclusão social e não de 
aumento das desigualdades como ocorre em 
muitos pa ses. a avalia ão da O a crise atual 
diferente das anteriores. sta surgiu no mundo 
industriali ado e ao contrário do ue aconteceu 
com as crises da d cada passada não a etou de 
maneira notável os demais pa ses – pelo menos 
at agora. ão á por m nen uma seguran a 
de ue esse uadro se manterá. A uestão di a 
O como o mercado de tra al o em todo o 
mundo reagirá redu ão da atividade 
econ mica. “ ste será o ano das incerte as” 
resumiu o Diretor-Geral da OIT. 
(O Estado de S. Paulo, 29/01/2008)a) O crescimento econômico melhora as condições 
no mundo do trabalho e contém o aumento do 
número de desempregados. 
b) O crescimento de 5,2% da economia mundial 
assegurou a diminuição do número de 
desempregados. 
c) O mercado de trabalho em todo o mundo reagirá 
de forma positiva à redução da atividade 
econômica nos países industrializados. 
d) A atual crise que surgiu nos países 
industrializados afetou severamente outros 
países. 
e) Em muitos países, o progresso econômico tem-se 
tornado um fator de aumento das desigualdades 
sociais. 
 
4 - Em relação ao texto abaixo, assinale a opção 
incorreta. 
 
a) Os travessões das linhas 6 e 7 podem, sem 
prejuízo para a correção gramatical do período, 
ser substituídos por parênteses. 
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9 
 
OS: 0123/9/16-Gil 
b) O termo "entretanto" (l. 24) pode, sem prejuízo 
para a informação original do período, ser 
substituído por qualquer um dos seguintes: 
porém, contudo, todavia, conquanto, 
porquanto. 
c) O segmento "a terceira maior mineradora do 
mundo" (l. 14 e 15) está entre vírgulas porque é 
um aposto. 
d) A expressão "incursões esporádicas" (l. 21) está 
sendo empregada com o sentido de entradas 
eventuais, penetrações casuais. 
e) O emprego de vírgulas após "rápida" e 
"coordenada" (l. 12) tem a mesma justificativa 
gramatical. 
 
5. Em relação ao texto, assinale a opção incorreta. 
 
 
a) A palavra "empresa" (l. 2) é termo de coesão 
lexical que retoma o antecedente "Embratur" 
(l.1). 
b) Em "justifica-se" (l. 15), o "-se" indica sujeito 
indeterminado. 
c) O termo "isso" (l. 7) constitui elemento coesivo, 
pois retoma o antecedente "US$ 91,74". 
d) O emprego de vírgulas após "qualidade" (l. 12) e 
"bilíngües" (l. 13) isola elementos de mesma 
função gramatical componentes de uma 
enumeração. 
e) O pronome "eles" (l. 3) constitui uma anáfora, 
pois se refere ao antecedente "turistas 
estrangeiros" (l. 1 e 2). 
 
 
 
Ano: 2010/Banca: ESAF/Órgão: MPOG/Prova: 
/Analista de Planejamento e Orçamento - Tecnologia 
da Informação/ 
 
 
 
 
 
6. -se 
que 
 
a) a rande iverg ncia al ou em suas previs es 
por ue se aseou apenas na evolu ão ist rica 
da renda per capita. 
b) as previs es de alt us so re o processo do 
desenvolvimento oram con irmadas apenas nos 
pa ses ue não exploravam a agricultura. 
c) a educa ão associada ao desempen o dos 
governos mostrou a alsidade das previs es de 
Thomas Malthus. 
d) a contri ui ão da ci ncia para os avan os da 
tecnologia pode reverter previs es uanto ao 
processo de desenvolvimento. 
e) a evolu ão ndustrial ao mostrar o potencial 
ilimitado de desenvolvimento da humanidade, 
tornou-se prioridade de governo. 
 
7. Provoca-se erro gramatical ou ncia 
 
a) su stituir os dois travess es das lin as e por 
v rgulas. 
b) deixar su entendido o su eito da ora ão 
retirando o pronome se antes de “real a” l. . 
c) iniciar o terceiro per odo sintático pelo termo 
Esse processo escrevendo “ epende” l. com 
letra inicial min scula. 
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10 
 
OS: 0123/9/16-Gil 
d) su stituir “ avia sido” l. por fora. 
e) ligar os dois ltimos per odos sintáticos nas 
lin as e pela con un ão porquanto, 
escrevendo o artigo em “A renda” com letra 
minúscula. 
 
Ano: 2015/Banca: ESAF/Órgão: ANAC/Prova: Técnico 
Administrativo 
 
 
 - 
 - - 
 
8 - 
a) no medo da aterri agem ue t m as pessoas no 
momento do pouso. 
b) na exagerada religiosidade demonstrada por 
alguns comissários de ordo. 
c) na aterrizagem sempre tida como perigosa no 
aeroporto de Congonhas. 
d) nos passageiros que costumam via ar com ter o e 
crucifixo nas mãos. 
e) nos pousos em ão aulo em dias de tempestade 
com ventos fortes. 
 
GABARITO 
 
01 02 03 04 05 06 07 08 
E B E B B D E N 
 
Comentário da questão 1: Correta – E 
"A grande aposta, segundo o levantamento, é no 
dinamismo do mercado interno, porque há 
pessimismo quanto à evolução das exportações - mas 
essa avaliação já foi encontrada na edição anterior da 
sondagem, no trimestre anterior." 
 
Comentário da questão 2: Correta - B 
De acordo com o texto "Os desempregados de acordo 
com a OIT, representavam 6% da força de trabalho 
total. Se em 2008 o número de desempregados 
aumentar em 5 milhões, o índice subirá para 6,1%, 
variação muito pequena." 
 
Comentário da questão 3: Correta - E 
De acordo com o texto " Daí, segundo a OIT, a 
necessidade de os governos agirem para assegurar 
que o progresso econômico se transforme num fator 
de inclusão social e não de aumento das 
desigualdades, como ocorre em muitos países. " 
 
Comentário da questão 4: Correta - B 
O termo "entretanto" (l. 24) pode, sem prejuízo para a 
informação original do período, ser substituído por 
qualquer um dos seguintes: porém, contudo, todavia, 
conquanto, porquanto. 
A alternativa acima está INCORRETA, pois apenas as 
conjunções coordenativas adversativas, porém, 
contudo e todavia, podem substituir a conjunção 
"entretanto". A conjunção porquanto é coordenativa 
explicativa, enquanto a conjunção conquanto é 
subordinativa concessiva. 
 
Comentário da questão 5: Correta - B 
Na frase "O empenho justifica-se pelo aumento do 
emprego propiciado pelo turismo e da renda gerada 
...", o "se" não indica sujeito indeterminado, mas sim 
partícula apassivadora. 
Voz passiva sintética ou pronominal: formada por 
verbo transitivo direto + se (pronome apassivador ou 
partícula apassivadora ou índice apassivador ) + 
sujeito paciente e sempre vai estar acompanhado 
pelo pronome apassivador SE. 
 
 
Ano: 2010/Banca: ESAF/Órgão: SMF - Pref. Rio de 
Janeiro/RJ/Prova: Agente da Fazenda 
1 - Em relação às ideias do texto, assinale a 
inferência correta. 
A informação do Instituto Brasileiro de 
Planejamento Tributário sobre a arrecadação de 
impostos no pa s atrav s do instrumento 
denominado mpost metro mais um elemento 
de transpar ncia da democracia rasileira. om 
para o pa s ue institui es independentes a am 
este tipo de acompan amento do poder p lico. 
Mas seria importante tam m ue os pr prios 
governos mantivessem constante atuali a ão 
p lica do ue arrecadam e gastam para ue os 
cidadãos se sintam e etivamente representados 
pelos governantes ue elegem. O sistema de 
impostos a maneira ist rica com ue o poder 
p lico no pa s e no mundo arrecada recursos 
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11 
 
OS: 0123/9/16-Gil 
para sustentar-se para promover os servi os 
essenciais e para investir em o ras de sua 
responsa ilidade. este sentido o sistema 
imprescind vel integrando de maneira 
 undamental a estrutura ão do Estado e da 
sociedade. 
Assim numa sociedade organiada pagar 
imposto a parte dessa esp cie de contrato 
social ue garante ao pa s o uncionamento 
ade uado a promo ão da sa de da seguran a e 
da educa ão e a manuten ão das institui es e 
dos poderes. O controle social dos gastos 
p licos e a iscali a ão dos cidadãos em rela ão 
ao uso ade uado dos recursos são uest es 
 ásicas para a ualidade do crescimento do pa s. 
(Zero Hora, RS, Editorial, 28/7/2010) 
a) O Instituto Brasileiro de lane amento uma 
institui ão o icial p lica. 
b) O acompan amento do poder p lico por 
institui es independentes pre udica o 
desenvolvimento do a s por ue elas t m seus 
pr prios interesses. 
c) A qualidade do crescimento do pa s está relacio- 
nada com o controle social dos gastos p licos 
reali ado pelos cidadãos. 
d) Se os governos mantivessem in orma es 
dispon veis so re seus gastos e sua arrecada ão 
a administra ão icaria pre udicada. 
e) O sistema de impostos dispensável para a 
estrutura ão do stado e da sociedade. 
 
Considere o texto abaixo para responder às questões 
2 e 3 
 
 
 
 
2 - 
“ 
 
a) enco re di eren as entre passado e futuro. 
b) re or a a produ ão de uma alsa verdade. 
c) significa uma atitude individual e ousada. 
d) está presente em todas sociedades. 
e) uestiona a verdade das institui es sociais. 
 
 - 
 
 
a) na lin a retomar “institui es” l. . 
b) na lin a 4 retomar o” l. . 
c) na lin a retomar “imposi ão” l. . d na 
lin a retomar “todas elas” l. . 
e) na lin a retomar “perspectivas” l. . 
 
4- Os fragmentos que constituem as opções abaixo 
foram adaptados de Carta Capital, de 12 de 
maio de 2010, p.38. Em cada uma, a segunda 
versão apresenta uma reelaboração em que as 
ideias estão associadas por meio de conectivos. 
Assinale a opção na qual a segunda versão não 
respeita as relações entre as ideias 
apresentadas na primeira. 
 
a) ompan ias inteligentes estão tomando conta do 
tra al o reali ado dentro do escrit rio. Os 
consumidores dos pa ses em desenvolvimento 
estão enri uecendo mais depressa ue seus 
colegas do Ocidente. 
 
trabalh 
 
 
colegas do Ocidente. 
b) sse cenário está mudando em alta velocidade. 
Empresas vitoriosas e vigorosas dos mercados 
emergentes estão entre as concorrentes 
ocidentais. 
 
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OS: 0123/9/16-Gil 
 - 
concorrentes ocidentais. 
c) At recentemente acreditava-se ue a 
glo ali a ão era puxada pelo Ocidente e imposta 
so re os demais pa ses. atr es em ova or 
 ondres e aris controlavam os processos de 
dentro de suas torres envidra adas. Os 
consumidores ocidentais a ocan avam a maior 
parte dos ene cios. 
a - 
 
 
 
 
ocidentais abocanhavam a maior par 
 
d) el os pressupostos relativos inova ão 
tam m estão sendo revistos. A pr pria nature a 
da inova ão está sendo repensada. 
 
 
 
e) o ocidente muitas ve es a inova ão associada 
a avan os tecnol gicos na orma de produtos 
revolucionários. uitas das inova es mais 
importantes consistem em acrescentar melhorias 
a produtos e processos voltados para o miolo ou 
para a ase da pir mide produtiva. 
 
 
 
 
 
 
produtiva. 
 
5- 
 
 ente correta, coesa e 
coerente para o trecho. 
O an ncio de ue os investidores estrangeiros 
mudaram o per il de seus neg cios no rasil pela 
primeira ve em sete anos preocupante. O pa s 
nesse per odo atravessou com comportamento 
exemplar, crises de graves propor es no cenário 
econ mico internacional. eu-se ao luxo at de 
emprestar din eiro ao undo onetário 
 nternacional como rea irma ão de seu status de 
 om pagador e so retudo de uma economia em 
ascensão organi ada e moderni ada. ucessivas 
levas de indicadores sociais re or aram o papel 
de desta ue no loco dos rics pa ses 
emergentes com grande potencial. endo assim 
o ue teria levado uga do capital mais 
interessante ue a uele aplicado em produ ão 
e gera ão de riquezas? 
a) ontudo uem á tentou instalar um escrit rio 
de uma empresa multinacional no pa s 
certamente sa e da uantidade de o riga es e 
exig ncias ue en rentam. Al m da enorme 
 urocracia desnecessária em centros de neg cio 
como io e ão aulo a carga tri utária continua 
tornando cada d lar tra ido para o rasil caro 
demais. 
b) uando as economias da uropa come aram 
 a uear as primeiras a mostrarem os sintomas 
de doen a oram ustamente a uelas mais 
vinculadas uele cenário econ mico avorável. 
c) so revivemos ao impacto da crise iniciada 
com a r cia e com a span a por termos um 
mercado interno pun ante e capa de sustentar o 
crescimento. esmo com tantos exemplos não 
se pensou na possibilidade de mexer nos 
conceitos ásicos em prol de uma maior 
estabilidade. 
d) O diagn stico claro e antigo. Ainda ue ten a 
conseguido gan ar corpo e crescer de uma orma 
geral a economia rasileira movida não pela 
filosofia desenvolvimentista, mas pela filosofia 
monetarista. O governo tra al a com a moeda 
de orma a inanciar seu pr prio d icit. 
e) á ainda a uestão da supervalori a ão do real 
que deixam os produtos brasileiros menos 
competitivos no mercado internacional, 
desestimulando investimentos em amplia ão da 
capacidade industrial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
01 02 03 04 05 
C B B A D 
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13 
 
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Ano: 2010/Banca: ESAF/Órgão: SMF - Pref. Rio de 
Janeiro/RJ/Prova: Agente de Trabalhos de 
Engenharia 
 
Considere o texto abaixo para responder às questões 
1 e 2 
 
1 - 
correta. 
a) A onstitui ão de implantou o mposto 
so re ircula ão de ercadorias e o mposto 
sobre Produtos Industrializados. 
b) O sistema de impostos criado na ltima re orma 
tri utária so reu altera es em e depois oi 
deturpado. 
c) As exporta es oram ene iciadas pelos 
investimentos ue icaram livres de grande parte 
da tri uta ão. 
d) A economia glo ali ada se ene iciou do sistema 
de triuta ão moderno ue oi implantado no 
 a s e ue vigora desde . 
e) O setor p lico acompan ou as trans orma es 
das empresas em dire ão competitividade 
atualizando-se rapidamente. 
 
 - 
gramaticalmente incorreto. 
a) “entrou em vigor” l. por passou a vigorar 
b) “com a inclusão de” l. por incluindo 
c) “ oi des igurado” l. e por desfiguraram-se 
d “A guerra iscal distorceu as decis es de 
investimento” l. e por 
investimento foram distorcidas pela guerra 
fiscal 
e) “apesar das” l. por a despeito das 
 eia o texto a aixo para em seguida responder s 
questões 3 e 4. 
 
 
3 - De acordo com o texto, 
 
a) o valor real da dracma, moeda grega, deveu-se 
ao ambiente de estabilidade monetária vivida na 
época. 
b) a produção artesanal de belas moedas, em ouro 
e prata, foi responsável pelo seu sucesso nas 
cidades gregas. 
c) o poder de compra do povo romano diminuiu 
 uando oram usadas ligas de ouro e prata na 
 a rica ão de suas moedas. 
d) as guerras de expansão do mp rio omano 
 oram inanciadas com a cun agem de moedas 
nos territ rios gregos ocupados. 
e) o primeiro registro ist rico de desvalori a ão 
monetária e de irresponsa ilidade iscal 
aconteceu na dia seis s culos antes de risto. 
 
4 - Provoca-se erro 
textual ao 
 
a) retirar “uma” l. antes de “prov ncia” l. . 
b) retirar o pronome de “espal ar-se” l. e 4 
escrevendo apenas espalhar. 
c) su stituir “delas” l. por dessas moedas. 
d) su stituir “e sim” l. por mas sim. 
e) inserir romanos depois de “governantes” l. . 
 
 
 
 
 
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14 
 
OS: 0123/9/16-Gil 
 eia o texto para responder s uest es e . 
 
 
5 - 
correta. 
 
a) A expressão “Ainda ue” l. poderia sem pre u o 
para a corre ão gramatical do per odo e para o 
sentido original ser su stitu da por ual uer uma das 
seguintes: Mesmo que, Conquanto, Porquanto. 
b) A su stitui ão de “não se am” l. por 
sendo altera a in orma ão original do per odo e 
pre udica a corre ão gramatical do texto. 
c) As duas ocorr ncias de “para” l. e l. t m un ão 
gramatical e sem ntica e uivalentes pois con erem 
ao contexto a no ão de inalidade. 
d) O emprego do sinal indicativo de crase em “ 
compan ia” l. usti ica-se pela reg ncia de 
“aplica ão” l. ue exige preposi ão “a” e pela 
presen a de artigo de inido eminino antes de 
“compan ia”. 
e) A su stitui ão de “transponha-se” l. 4 e por se for 
transposta pre udica a corre ão gramatical do 
período. 
 
6 - 
incorreta. 
 
a) As águas rasileiras não serão diretamente pre udica- 
das pelos efeitos do desastre ecol gico de va amento 
de petr leo no ol o do xico. 
b) As provid ncias t cnicas do governo americano para 
conter a trag dia am iental da ritis etroleum 
servem de exemplo para o governo brasileiro. 
c) O Brasil deve observar que o governo americano 
aplicou uma alta multa para os responsáveis pelo 
acidente no ol o do xico. 
d) O governo americano conta com uma lei acerca da 
polui ão causada pelos acidentes com a explora ão do 
petr leo. 
e) O rasil conta com dispositivos de preven ão de 
acidentes petrol eros ade uados e avan ados para 
en rentar um poss vel desastre ecol gico. 
 
Ano:2009/Banca:ESAF/Órgão:ANA/Prova: Analista 
Administrativo 
Assinale a opção em que o trecho constitui continuação 
coesa e coerente para o texto a seguir. 
 
O Projeto de Integração do Rio São Francisco com 
Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional (PISF) 
procura o desenvolvimento regional, com a 
perspectiva de conseguir benefícios que se estendam 
para além de 2025, e visa ao desenvolvimento 
sustentável de uma das áreas de maior concentração 
populacional do Semiárido, mediante o atendimento a 
múltiplos usos da água, com garantia adequada. 
(http://www.ana.gov.br/SalaImprensa/anexos) 
 
a) Entretanto, em termos de infraestrutura, propõe 
obras de bombeamento e construção de adutoras, 
que promoverão a transferência de água do Rio São 
Francisco para o semiárido do Nordeste Setentrional. 
 b) Contudo, o PISF é motivado pela busca da garantia na 
disponibilidade da água, inclusive para abastecimento 
doméstico, necessária ao desenvolvimento 
sustentável da região a ser atendida pelas obras de 
adução e por suas derivações. 
 c) Considerou-se, nessa proposição, a evolução das 
demandas por água no Nordeste Setentrional, 
associadas não só ao abastecimento urbano e 
doméstico de água, mas, também, aos usos 
produtivos da água e à produção de alimentos. 
 d) À medida que, na condição de agência reguladora do 
uso das águas de domínio da União, a ANA concedeu 
ao empreendedor, o Ministério da Integração 
Nacional, o Certificado de Sustentabilidade Hídrica 
(Certoh) e a respectiva outorga de direito de uso das 
águas do Rio São Francisco para tal propósito. 
 e) O processo de concessão desses dois diplomas legais 
foi cercado de extremo zelo técnico, após detalhada 
análise e depois do cumprimento de exigências feitas 
ao empreendedor, seguindo processo decisório 
independente e transparente. 
 
GABARITO 
 
01 02 03 04 05 06 07 
B C A B D E C 
 
__________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________
____________________________________________ 
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OS: 0123/9/16-Gil 
3 – Paráfrase, Perífrase e Síntese 
 
 PARÁFRASE 
Paráfrase é a reprodução explicativa de um 
texto ou de unidade de um texto, por meio de uma 
linguagem mais longa ou mais curta. Na paráfrase 
sempre se conservam basicamente as ideias do texto 
original. O que se inclui são comentários, ideias e 
impressões de quem faz a paráfrase. Na escola, 
quando o professor, ao comentar um texto, inclui 
outras ideias, alongando-se em função do propósito 
de ser mais didático, faz uma paráfrase. 
Parafrasear consiste em transcrever, com 
novas palavras, as ideias centrais de um texto. O leitor 
deverá fazer uma leitura cuidadosa e atenta e, a partir 
daí, reafirmar e/ou esclarecer o tema central do texto 
apresentado, acrescentando aspectos relevantes de 
uma opinião pessoal ou acercando-se de críticas bem 
fundamentadas. Portanto, a paráfrase repousa sobre 
o texto-base, condensando-o de maneira direta e 
imperativa. Consiste em um excelente exercício de 
redação, uma vez que desenvolve o poder de síntese, 
clareza e precisão vocabular. Acrescenta-se o fato de 
possibilitar um diálogo intertextual, recurso muito 
utilizado para efeito estético na literatura moderna. 
 Observe: 
O povo lusitano foi bastante satirizado por Gil Vicente. 
 Utilizou-se a expressão "povo lusitano" para 
substituir "os portugueses". Esse rodeio de palavras 
que substituiu um nome comum ou próprio chama-se 
perífrase. 
 
 PERÍFRASE 
Perífrase é a substituição de um nome comum ou 
próprio por uma expressão que a caracterize. Nada 
mais é do que um circunlóquio,isto é, um rodeio de 
palavras. 
 
 SÍNTESE 
A síntese de texto é um tipo especial de composição 
que consiste em reproduzir, em poucas palavras, o 
que o autor expressou amplamente. Desse modo, só 
devem ser aproveitadas as ideias essenciais, 
dispensando-se tudo o que for secundário. 
4 – Tipologia Textual 
 Toda forma escrita recebe o nome de 
redação. 
 MODALIDADES DE REDAÇÃO 
 As reflexões recentes sobre tipos ou tipologias 
de texto têm por base fundamentalmente as 
propostas de Jean-Michel Adam (1992)1, segundo as 
quais, a partir da heterogeneidade composicional dos 
discursos reais, são definidos padrões de textualização 
As modalidades exploradas são: dissertação, 
narração, descrição, predição e dialogal. 
1 – Narração 
Modalidade em que se conta um fato, fictício ou não, 
que ocorreu num determinado tempo e lugar, 
envolvendo certas personagens. O tempo verbal 
predominante é o passado. Estamos cercados de 
narrações desde as que nos contam histórias infantis, 
como o Chapeuzinho Vermelho ou A Bela 
Adormecida, até as picantes piadas do cotidiano. O 
Texto é alterado de forma constante. É encontrado 
em reportagens, novelas, contos etc. 
Na conhecida parábola do filho pródigo, 
Jesus narra a história de um pai e seus dois filhos. O 
mais moço resolveu pedir ao pai a parte da herança 
que lhe cabia, partindo depois para uma terra 
distante, onde dissipou todos os seus bens a viver 
dissolutamente. Sobrevindo àquele país uma grande 
fome, ele começou a passar necessidade e foi 
trabalhar guardando porcos no campo. Ali, desejava 
fartar-se do que os porcos comiam; mas ninguém lhe 
dava nada. (Lc. 15) 
 
2 – Descrição 
É a modalidade em que se faz um retrato por 
escrito de um lugar, uma pessoa, um animal ou um 
objeto. Tem no adjetivo a ferramenta mais 
importante, pela sua função caracterizadora. Pode-se 
descrever sensações ou sentimentos. É a construção, 
com palavras, da imagem do objeto ou personagem 
descrito. Dificilmente essa tipologia será 
predominante em um texto. É comum é trechos 
descritivos introduzidos em textos narrativos e 
dissertativos. 
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 “Era uma casa muito engraçada, não tinha 
teto, não tinha nada, ninguém podia entrar nela não, 
porque na casa, não tinha chão, ninguém podia 
dormir na rede, porque na casa não tinha parede, 
ninguém podia fazer pipi, porque penico, não tinha 
ali”. 
 
3 – Dissertação 
Dissertar é o mesmo que desenvolver ou 
explicar um assunto, discorrer sobre ele. Assim, o 
texto dissertativo pertence ao grupo dos textos 
expositivos, juntamente com o texto de apresentação 
científica, o relatório, o texto didático, o artigo 
enciclopédico. Em princípio, o texto dissertativo não 
está preocupado com a persuasão e sim, com a 
transmissão de conhecimento, sendo, portanto, um 
texto informativo. Quando o texto, além de explicar, 
também persuade o interlocutor e modifica seu 
comportamento, temos um texto dissertativo-
argumentativo. 
 “O Brasil é um país de crescimento 
desordenado porque a sua realidade econômica é 
desordenada. O acesso à riqueza está sempre 
restrito ao poder da elite. Não há uma distribuição 
de renda justa. Seu desenvolvimento econômico 
também não é bem distribuído porque encontramos 
em suas regiões uma grande população muito pobre 
comandada e oprimida por uma pequena população 
extremamente rica”. 
 
4 – Injunção 
É a modalidade que prescreve como realizar 
uma ação. Também é utilizado para predizer 
acontecimentos e comportamentos, com linguagem 
objetiva e simples. Os verbos são, na sua maioria, 
empregados no modo imperativo, porém nota-se 
também o uso do infinitivo e o uso do futuro do 
presente do modo indicativo. Ex.: receitas culinárias, 
manuais, leis, convenções, regras, etc. 
- Cuidado com o cão! Afaste-se! 
- Se preferir, acrescente coco ralado à mistura. 
- Dobre a primeira à direita e depois siga em frente 
até o final da rua. 
- Venha para a minha festa de aniversário. Estou 
aguardando. 
- Pode esfriar à noite. Leve mais este casaco. 
- Certifique-se de que a peça foi colocada 
 
5 – Predição 
É a modalidade que busca predizer algo ou 
levar o interlocutor a crer em alguma coisa, a qual 
ainda está por ocorrer. É predominante nos gêneros: 
previsões astrológicas, previsões meteorológicas, 
previsões escatológicas/apocalípticas. 
Capricórnio 
02/09 QUA - Um dia com energia favorável e 
realizadora aos capricornianos. Momento de forte 
tom afetivo e criativo. É hora de desenvolver os seus 
projetos com mais confiança. 
Leia 
mais: http://horoscopovirtual.uol.com.br/horoscopo/capricornio#
ixzz3kYU58Qzj 
 
6 – Dialogal / Conversacional 
Caracteriza-se pelo diálogo entre os 
interlocutores. É o tipo predominante nos gêneros: 
entrevista, conversa telefônica, chat, etc. 
 
www.facebook.com 
TEXTO 
 “A pol cia a riu in u rito para investigar a morte de 
mais um bebê na Santa Casa de Misericórdia de 
Belém, no Pará. O óbito ocorreu no mesmo dia em 
que gêmeos nasceram dentro de uma viatura de 
bombeiros em frente ao hospital, após a mãe não 
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receber atendimento. ” .com R7 
- publicado em 29/08/2011 às 14h21: 
01. Pode-se perceber que o texto acima tem um 
caráter: 
 
A) literário; 
B) político 
C) informativo; 
D) narrativo; 
E) dissertativo; 
 
GABARITO 
 
01 
C 
 
 
TEXTO 
O engano 
 Um estudante, passando pela frente de uma 
loja, olhou a vitrine e resolveu comprar um par de 
luvas para a namorada. Pediu à balconista para 
embrulhá-la para presente e foi ao caixa para pagar. A 
moça, por distração, entregou as luvas a uma freguesa 
que havia comprado calcinhas e a compra dela, deu-a 
ao estudante. O rapaz pegou o pacote e enviou-o a 
namorada com uma carta onde escreveu: 
“ eu em lem rei-me de que hoje é seu 
aniversário e, na oportunidade, mando-lhe este 
presente, embora saiba que você não costuma usar. 
Achei-as bonitas, mas não sei se você vai gostar da 
cor. A moça da loja experimentou-as na minha frente 
e eu gostei muito. Ficaram um pouco largas na frente, 
mas ela disse que é para as mãos entrarem melhor e 
para facilitar o movimento dos dedos. Ela disse 
também que, quando as tirar, é melhor colocar um 
pouco de talco para evitar o mau cheiro. 
 Meu bem, quero que você as use, pois vão 
cobrir aquilo que pedirei um dia. Um grande beijo no 
lugar onde você vai usá-las. 
 
 
 
 
 
 
Compreensão do texto 
 
01. Pode-se inferir do texto que o estudante: 
 
A) Apesar de querer mandar uma luva para a 
namorada acabou intencionalmente 
mandando calcinhas. 
B) Mandou calcinhas por engano, mas com 
intenção da vendedora da loja. 
C) Por descuido da vendedora da loja mandou 
um par de luvas no lugar de calcinhas, o que 
acabou criando uma situação inusitada. 
D) Tratou a namorada com todo respeito, 
através da mensagem, embora não soubesse 
que o presente tivesse sido trocado por 
engano. 
E) Procurou ser o mais gentil possível, mesmo 
sabendo que a namorada jamais desse a ele 
o que ele mais queria: a mão em casamento. 
 
02. Em qual momento do texto a confusão começa? 
 
A) “... ol ou a vitrine e resolveu comprar as 
luvas...”.B) “... entregou as luvas a uma reguesa que 
 avia comprado calcin as...”. 
C) “... o rapa pegou o pacote...”. 
D) “... o e seu aniversário...”. 
E) “... mel or colocar talco...”. 
 
03. Qual das passagens referentes à carta cria uma 
situação de embaraço ao receptor da 
mensagem? 
 
A) “ em rei-me ue o e seu aniversário...”. 
B) “Ac ei-as bonitas, mas não sei se você vai 
gostar...”. 
C) “A mo a da lo a experimentou na min a 
frente...”. 
D) “ icaram um pouco largas na rente...”. 
E) “Um ei o no lugar aonde voc vai 
usá-las...”. 
 
 
 
 
 
GABARITO 
 
01 02 03 
C B E 
 
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OS: 0123/9/16-Gil 
TEXTO 
Drogas: cada vez mais perto 
 Há dez anos, quando foi realizado o primeiro 
levantamento do CEBRID (Centro Brasileiro de 
Informação sobre Drogas), apenas 0,4% dos jovens 
admitiam uso frequente (mais de seis vezes por mês) 
das drogas: agora são 1,7% - quatro vezes mais. Uma 
outra pesquisa realizada pelo IBOPE e a pedido da 
ONG Associação Parceira Contra as Drogas, 
entrevistou 700 jovens de 9 a 22 anos em cinco 
capitais, mostrando que as crianças e adolescentes 
estão cada vez mais expostos à oferta de drogas. A 
porcentagem de ovens classi icados como “mais 
pr ximos” s drogas á usam alguma droga il cita 
além da maconha e/ou têm algum amigo que usa) 
subiu de 22% (na pesquisa semelhante de 1996) para 
35% em um ano. O grau de facilidade para obtenção 
de todas as drogas aumentou significativamente. No 
caso da maconha, por exemplo, 49% dos 
entrevistados acham fácil ou muito fácil conseguir a 
erva (42% em 93); no caso do CRACK esse índice 
aumenta de 19% para 26%. 
(Pais e Filhos, 1998). 
01. Acerca do texto VIII, e levando em conta o ano da 
reportagem, todas as afirmativas abaixo não 
estão corretas, exceto? 
 
A) Em dez anos de entrevistas realizadas pelo 
CEBRID houve um aumento no consumo de 
drogas entre jovens em 0,4%; 
B) Nos últimos dez anos de entrevistas 
realizadas pelo CEBRID, houve uma redução 
de consumo de drogas entre os jovens em 
1,7%; 
C) Na pesquisa realizada pelo IBOPE, a pedido 
da ONG Associação Parceria contra as 
Drogas constatou-se que, em cinco capitais 
brasileiras, há mais consumo de drogas 
entre os jovens do que nos demais estados 
brasileiros; 
D) Os ovens considerados “mais pr ximos” ou 
seja, aqueles que, além da maconha, usam 
outro tipo de droga ilícita; em um ano, 
passaram a consumir mais CRACK do que 
maconha; 
E) Pode-se inferir da leitura que a facilidade na 
obtenção da erva maconha, segundo a 
entrevista cresceu em números percentuais 
7% entre os casos de 93 a 98; 
02. A ideia central tratada pelo texto concerne 
 
A) Facilidade na obtenção de drogas ilícitas; 
B) A luta das ONGS contra as drogas ilícitas; 
C) Ao maior consumo de drogas entre os 
jovens brasileiros; 
D) Ao percentual maior de jovens que usam 
drogas; 
E) Aos jovens de cinco estados que estão mais 
expostos ao caminho das drogas; 
 
03. Infere-se do primeiro período do texto todas as 
asserções abaixo, exceto: 
A) Houve um levantamento sobre os jovens 
que usavam drogas, há dez anos; 
B) Um centro de informações sobre drogas 
realizou a pesquisa; 
C) No entremeio de dez anos, houve um 
aumento da admissão de consumo de 
drogas entre os jovens, de 1,3%; 
D) Dez anos após a primeira entrevista, 
constatou-se que o número de jovens que 
usam drogas como CRACK e maconha 
cresceu para 1,7%; 
E) Há dez anos, apenas 0,4% dos jovens 
admitiam que usavam drogas; 
 
04. Atente para a seguinte passagem do texto: “... 
Agora são uatro ve es mais.”. 
Qual a informação contida na passagem 
destacada: 
A) aumento no percentual de drogas; 
B) aumento do percentual de jovens que 
admitem usar drogas. 
C) percentual de jovens drogados no período 
de dez anos; 
D) queda da taxa de jovens drogados; 
E) n.d.a. 
 
05. O texto “ rogas cada ve mais perto” apresenta 
apenas um parágrafo, em cinco períodos. 
Observe a sequência de argumentos a seguir: 
I – Jovens entrevistados em cinco capitais 
brasileiras; 
II – Aumento no uso de maconha e CRACK; 
III – Centro brasileiro constata que, no período 
de dez anos, houve aumento de jovens 
usuários de drogas; 
IV – Facilidade na consecução de drogas; 
V – Jovens “mais pr ximos” usam mais drogas 
no período de 12 meses; 
 
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OS: 0123/9/16-Gil 
A sequência de períodos que completa o sentido 
do texto é: 
A) III, I, V, II, IV; 
B) III, I, V, IV, II; 
C) III, V, I, IV, II; 
D) II, I, V, IV, III; 
E) II, V, I, IV, III; 
 
GABARITO 
 
01 02 03 04 
E A D B 
 
TEXTO 
O problema ecológico 
Se uma nave extraterrestre invadisse o espaço aéreo 
da Terra, com certeza seus tripulantes diriam que 
neste planeta não habita uma civilização inteligente, 
tamanho é o grau de destruição dos recursos naturais. 
Essas são palavras de um renomado cientista 
americano. Apesar dos avanços obtidos, a 
humanidade ainda não descobriu os valores 
fundamentais da existência. O que chamamos 
orgulhosamente de civilização nada mais é do que 
uma agressão às coisas naturais. A grosso modo, a tal 
civilização significa a devastação das florestas, a 
poluição dos rios, o envenenamento das terras e a 
deterioração da qualidade do ar. O que chamamos de 
progresso não passa de uma degradação deliberada e 
sistemática que o homem vem promovendo há muito 
tempo, uma autêntica guerra contra a natureza. 
Afrânio Primo. Jornal Madhva (adaptado). 
01. Segundo o Texto III, o cientista americano está 
preocupado com: 
 
A) a vida neste planeta. 
B) a qualidade do espaço aéreo. 
C) o que pensam os extraterrestres. 
D) o seu prestígio no mundo. 
E) os seres de outro planeta. 
 
02. Para o autor, a humanidade: 
 
A) demonstra ser muito inteligente. 
B) ouve as palavras do cientista. 
C) age contra sua própria existência. 
D) preserva os recursos naturais. 
E) valoriza a existência sadia. 
 
03. Da maneira como o assunto é tratado no Texto 
IX, é correto afirmar que o meio ambiente está 
degradado porque: 
 
A) a destruição é inevitável. 
B) a civilização o está destruindo. 
C) a humanidade preserva sua existência. 
D) as guerras são o principal agente da 
destruição. 
E) os recursos para mantê-lo não são 
suficientes. 
 
04. A a irma ão: “ ssas são palavras de um 
renomado cientista americano. ” uer di er ue 
o cientista é: 
 
A) inimigo. 
B) velho. 
C) estranho. 
D) famoso. 
E) desconhecido. 
 
 
GABARITO 
 
01 02 03 04 
A C B D 
 
TEXTO 
(CESPE – TJ-Pe – 2001 
Luz no Campo Mudando o campo da noite para 
o dia 
 O governo federal, por intermédio do 
Ministério das Minas e Energia e da ELETROBRÁS; está 
lançando o Programa Luz no Campo. Um projeto que 
vai levar energia elétrica para mais de um milhão de 
domicílios e propriedades rurais no interior do país. 
Junto com o programa, vão chegar desenvolvimento, 
conforto e todos os benefícios que a energia traz. 
Com isso, o homem do campo vai poder continuar 
morando no campo. E o sonho de dona Alzira, e de 
todas as pessoas que estavam esperando a energia 
elétrica chegar, vai poder ser realizado.VEJA, 23.12.1999, P. 72 (COM ADAPTAÇÃO) 
01. De acordo com as ideias do texto X, assinale a 
opção correta. 
A) O título do texto sugere que, após chegar a 
eletricidade ao campo, a natureza estará tão 
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clara, à noite, que parecerá um pasto 
verdinho durante o dia. 
B) Destinado exclusivamente às comunidades 
pobres do Nordeste, o Programa tem 
alcance eficaz, porém muito limitado, 
geograficamente. 
C) O Programa Luz no Campo é apresentado no 
texto como uma iniciativa positiva do 
governo, porque estimula a eletrificação 
rural do país. 
D) O desenvolvimento chegará apenas às 
propriedades urbanas, porque elas já 
possuem os benefícios e o conforto 
proporcionados pela energia elétrica. 
E) O Programa Luz no Campo vai realizar o 
sonho de muitas mulheres trabalhadoras, a 
exemplo de dona Alzira, cujo desejo é 
possuir uma geladeira. 
 
TEXTO 
Falar de boca cheia não é mais falta de educação 
 Todo mundo concorda que educação é básico. 
O que muita gente não sabe é que uma alimentação 
inadequada na primeira infância compromete 
qualquer projeto de educação no futuro. A Ação 
Criança atua em vários estados, garantindo 
alimentação para milhares de crianças, de zero a sete 
anos, a partir da gestação. É uma entidade sem fins 
lucrativos, apoiada pela Organização das Nações 
Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura 
(UNESCO). Ajude a alimentar o futuro desde já. 
Colabore coma Ação Criança. 
Isto É, n. 1640, 07.03.2001. p. 65 (com adaptações) 
02. O texto deixa claro que 
A) Houve um tempo em que falar de boca cheia 
era considerado falta de educação. 
B) O básico, em educação, é que ela seja 
estendida a todos os cantos do país. 
C) A alimentação, a saúde dentária e a 
educação são fatores essenciais para as 
crianças do mundo inteiro. 
D) A única preocupação do Programa Ação 
Criança é o futuro, já que ao passado não se 
retorna. 
E) Todo o cidadão cuja mãe teve 
acompanhamento pré-natal tem o futuro 
garantido. 
 
 
5 – Coesão 
É o processo pelo qual frases ou parte delas se 
relacionam para assegurar contexto, nexo entre as 
partes do texto. É a articulação que estabelece a 
ligação de uma ideia à outra, ou especifica o tipo de 
relação no discurso. É formada por elementos 
linguísticos: nomes, conjunções, pronomes relativos, 
preposições, advérbios, locuções adverbiais, formas 
verbais. É o elemento responsável pela textualidade, 
diz respeito a todos os processos de referenciarão ou 
segmentação que remetem elementos mencionados 
no texto. 
 
 
1º) Identificar o tema central do texto; 
2º) - 
 
3º) Identificar ideias o 
 
 
Ano: 2008/Banca:ESAF/Órgão: MPOG/Prova: 
Especialista em Políticas Públicas e Gestão 
Governamental 
 
1. Assinale a opção que constitui continuação 
coesa e coerente para o trecho retirado do 
Correio Braziliense, 6/02/2008. 
Com 2 milhões de quilômetros quadrados, o 
cerrado é insurgência fito geográfica do tipo 
savana de incalculável biodiversidade vegetal e 
animal estendida sobre nove estados do Brasil: 
São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Distrito Federal, 
Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Bahia, 
Maranhão e Piauí. Há tempos se encontra 
ameaçado pelo avanço de monoculturas (soja a 
mais visível), pecuária extensiva, desmatamento, 
queimadas, carvoaria e outras formas de 
predação. Agora, relatório do Projeto de 
Conservação e Utilização Sustentável da 
Diversidade Biológica Brasileira (Probio) revela 
dado alarmante sobre a depredação no espaço 
geográfico do Distrito Federal. 
 
a) Assim mesmo porque as atividades agressivas 
ainda não avançaram sobre terrenos mais 
acidentados (morros) e as últimas áreas de 
preservação. 
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OS: 0123/9/16-Gil 
b) Nesse período de tempo, as causas que levam à 
destruição da paisagem típica, a explosão 
demográfica figura como a principal. De fato, 
previsto para acolher contingente estimado em 
500 mil pessoas, o DF conta hoje com 2,4 milhões 
de moradores. 
c) Põem em risco o regime de chuvas, a 
normalidade das variações de temperatura e o 
abastecimento de água. 
d) Nada menos de 362 mil hectares da cobertura 
floral da área já foram removidos. Em outros 
termos: apenas 37% da vegetação original 
permanecem intocados. 
e) Entre essas consequências da violência ao 
sensível equilíbrio ecológico nos tratos de 
transição entre a mata e o campo - função do 
cerrado -, a impermeabilização dos solos e o 
desaparecimento de insurgências hídricas são as 
mais funestas. 
 
2. Assinale a opção em que o trecho adaptado de 
O Estado de S. Paulo, 26/01/2008, foi transcrito 
de forma gramaticalmente correta. 
 
a) O setor que mais empregou foi o de serviços, 
onde foram abertas 587,1 mil vagas (crescimento 
de 5,29% em relação a 2006). A maioria desses 
postos foram criadas no comércio, administração 
de imóveis e serviços técnico-profissionais (249,3 
mil, com aumento de 8,91% sobre 2006), bem 
como nos serviços de alojamento, alimentação e 
manutenção (170,2 mil, + 4,13%). 
b) Esse crescimento recorde, foi conseqüência da 
aceleração do ritmo de desenvolvimento de 
todos os setores da atividade econômica, em 
todas as regiões do País, e da formalização do 
emprego. 
c) O emprego com carteira assinada cresceu 5,85% 
em 2007, com a criação de 1,617 milhão de 
postos de trabalho formais, segundo o Cadastro 
Geral de Empregados e Desempregados (Caged) 
do Ministério do Trabalho. 
d) Isso se deve, em grande parte, ao aquecimento 
das atividades de construção civil, onde a 
remuneração é inferior a média dos salários 
pagos no setor de serviços, mas que têm 
repercussão em uma grande variedade de 
atividades. 
e) O segundo maior gerador líquido de vagas 
formais foi o comércio propriamente dito, com 
405 mil postos formais. O crescimento de 6,56% 
em relação a 2006 foram obtidos, em parte, 
graças à formalização de empregos 
preexistentes, o que trouxe inegáveis vantagens 
para empregados que passaram a ter direito a 
assistência médica, férias, 13º salário, 
recolhimento previdenciário e Fundo de Garantia 
do Tempo de Serviço (FGTS). 
 
Ano: 2004/Banca: ESAF/Órgão: MPU/Prova: Analista 
- Arquitetura 
 
3 - Assinale a opção cuja afirmação vai ao encontro 
do que defende Arthur Caplan no texto abaixo. 
 
Autores têm escrito sobre os riscos que as 
maquinações das biotecnologias na medicina 
supostamente trariam à natureza humana, pela 
modificação de sua base biológica (com 
clonagem, certas técnicas de reprodução 
assistida, modulação do comportamento por 
remédios e genética). 
Arthur Caplan diz que essas alegações não são 
muito convincentes. Afirma, com propriedade: "A 
própria natureza humana tem mudado 
drasticamente em reação à tecnologia". E mais: 
"Tampouco há razão para glorificar uma fase 
particular da evolução da natureza humana e 
declará-la sacrossanta."B 
(Adaptado de Marcelo Leite). 
 
a) Deve-se lutar para preservar a natureza humana, 
que, conforme comprovações científicas, é una e 
imutável. 
b) É necessário chamar a atenção para todos os 
riscos do avanço da ciência,

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