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Introdução ao Compostos Orgânicos Prof. D.Sc. Felipe Moro 1 Introdução � Alcenos; � São moléculas orgânicas constituídos apenas por átomos de carbono e hidrogênio e contêm apenas ligações simples (σ) e ligações duplas (pi) entre átomos de carbono. � Aplicações gerais; �Hormônios; �Óleos essenciais; � Perfumaria e cosméticos; � Insumo da Industria Petroquímica; 2 Introdução � Fórmula molecular; � Alceno acíclico: CnH2n � Alceno cíclico: CnH2n-2 � Alcanos são chamados de hidrocarbonetos saturados. � Alceno são chamados de hidrocarbonetos insaturados. � Exemplo; 3 Nomenclatura 4 Nome sistemático; radical (prefixo) + eno (sufixo do alceno). Eteno Propeno Nome comum; etileno e propileno; Compostos Cíclicos; Nomenclatura dos Alcenos 5 � Regras; 1. Cadeia contínua mais longa contendo o grupo funcional (ligação dupla C=C) é numerada em uma direção que confere ao sufixo do grupo funcional o menor número possível. Nomenclatura dos Alcenos 2. Para um composto com duas ligações duplas, o sufixo é “dieno”. 3. O nome de um substituinte é colocado na frente do nome da cadeia contínua mais longa que contém o grupo funcional, juntamente com um número para designar o carbono ao qual o substituinte está ligado. 6 Nomenclatura dos Alcenos 4. Se uma cadeia tiver mais de um substituinte, estes serão listados em ordem alfabética, usando as mesmas regras para ordenar em ordem alfabética. 7 Nomenclatura dos Alcenos 5. Se a contagem em todas as direções resultar no mesmo número para o sufixo do grupo funcional alceno, o nome correto é aquele que contiver o menor número para o substituintes. 8 Nomenclatura dos CicloAlcenos 6. Um número não é necessário ara denotar a posição da dupla em um alceno cíclico, por que o anel é sempre numerado de modo que a ligação dupla esteja entre os carbonos 1 e 2. 9 Nomenclatura dos CicloAlcenos 7. Os números são necessários para designar as posições das ligações duplas, se o anel tiver duas ligações duplas. Obs.: os carbonos sp2 de um alceno são chamados de vinílicos. Os carbonos sp3 de alceno são chamados de alílicos. 10 Grupos Vinila e Alila 11 � Grupos alcenos utilizados; Vinila e Alila � Grupo Vinila: é o menor grupo possível contendo um carbono vinílico. � Grupo Alila: é o menor grupo possível contendo um carbono alílico. Estrutura dos Alcenos � Hibridização dos carbonos com ligação dupla é sp2; 12 Isômeros Cis e Trans 13 Rotação sobre a ligação pi; Isômeros Geométricos � Isômeros cis e trans; � Cis: são isômeros com hidrogênios situados do mesmo lado que a ligação dupla. � Trans: onde os hidrogênios situam-se em lados opostos da ligação dupla. 14 Isômeros Geométricos 15 � Interconversão cis e trans Isômeros E,Z � Utilizado para diferenciar quando há diferentes substituintes. 16 Isômeros E,Z � Prioridade dos grupos ligados aos carbonos sp2; � Regras para determinar prioridade; 1. Dependem dos números atômicos dos átomos ligados diretamente ao carbono sp2. Quanto maior o número atômico maior será a prioridade. 17 Isômeros E,Z 2. Se os dois grupos ligados a um sp2 começam com o mesmo átomo (há um empate). Então mova-se para fora do ponto de ligação e considere os números atômicos dos átomos dos átomos que estão ligados aos átomos empatados. 18 Isômeros E,Z 3.Se um átomo apresentar ligação dupla com outro átomo, o sistema de prioridade considera como se ele estivesse ligado isoladamente a dois desses átomos. Se um átomo apresentar ligação tripla com outro átomo, o sistema de prioridade considera como se ele estivesse ligado isoladamente a três desses átomos. 19 Estabilidade relativa dos Alcenos 20 � Substituintes alquila ligados ao carbono sp2 têm efeito estabilizador sobre o alceno. Reatividade dos Alcenos 21 � A reatividade se dá por meio da dupla ligação; Reatividade dos Alcenos � As moléculas irão reagir se elas são deficientes ou rico em elétrons. � Eletrófilos; São átomos ou moléculas que tem necessidade de receber elétrons. � Eletrófilos estão procurando por elétrons! 22 Reatividade dos Alcenos � Nucleófilos; são átomos e ou moléculas ricas em elétrons � Nucleófilos tem a tendência de doar (compartilhar) elétrons! 23 Reatividade dos Alcenos � A ligação pi em alcenos consiste em uma nuvem eletrônica que está acima e abaixo do plano definido pelos carbonos sp2 e os quatro átomos ligados a eles. � Como resultado dessa nuvem de elétrons, um alceno é uma molécula rica em elétrons! � Importante; Vimos que a ligação pi é mais fraca que a ligação simples σ, portanto a ligação pi, é a ligação que se rompe mais facilmente quando um alceno participa da reação. 24 Reatividade dos Alcenos � Mecanismo de reação; � É a etapa de descrição em que a reação ocorre. � Exemplo; 25 Reatividade dos Alcenos � Etapa I; � Etapa II; 26 Reatividade dos Alcenos � Reação de adição; � Como o primeiro passo da reação é a adição de um eletrófilo (H+) ao alceno a reação é mais precisamente chamada de reação de adição eletrofílica. � Mecanismos de reação se dá pelo uso correto de setas curvas! 27 Reatividade dos Alcenos � Setas Curvas; 28 Reatividade dos Alcenos � Setas Curvas; 29 Reatividade dos Alcenos � Setas Curvas; 30 EXERCÍCIOS 31 Exercício1: Exercício II: Diagramas de Energia � Variações de Energia que ocorrem durante a reação: � Estado de transição; 32 Diagramas de Energia Diagramas da coordenada de reação; 33 Diagramas de Energia Ex.: reação de adição de HBr ao but-2-eno. 34 Diagramas de Energia � Quanto maior a barreira de energia, mais lenta será a reação. � Barreira de energia é denominada de Energia livre de Ativação � Etapa lenta da reação é determinada como a etapa determinante da velocidade. 35 VELOCIDADE DE REAÇÃO � Fatores que afetam a velocidade de reação: i. Número de colisões que ocorrem entre as moléculas que reagem em um determinado periodo de tempo. Quanto maior o número de colisões, mais rápida é a reação. ii. A fração de colisões que ocorrem com energia suficiente para que moléculas dos reagentes superem a barreira de energia. Se a energia livre de ativação for pequena, mais colisões levarão à reação do que se a energia livre de ativação for grande. iii. Orientação adequada que ocorre nas frações de colisões. 36 VELOCIDADE DE REAÇÃO � Velocidade de reação = (número de colisões por unidade de tempo) x (fração com energia suficiente) x (fração com orientação adequada). � Aumentar a concentração dos reagentes aumenta a velocidade da reação, por que aumenta o número de colisões que ocorrem em um determinado período de tempo. � O aumento de temperatura na qual a reação ocorre também
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