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Apostila Econômia e Geopolítica - Professor Welinton Santos


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SUMÁRIO 
 
 
AULA 1 Apresentação da Disciplina e Conteúdo 
 
AULA 2 Conceitos Básicos de Economia, 1 
 
AULA 3 Lei da Demanda, 6 
 
AULA 4 Ambiente Competitivo / Poder de Mercado, 14 
 
AULA 5 Oferta, 17 
 
AULA 6 Política Monetária, 22 
 
AULA 7 e 8 Política Fiscal, 26 
 
AULA 9 Política, de rendas, 39 
 
AULA 10 Economia e Geopolítica, 45 
 
AULA 11 Avaliação 
 
AULA 12 Globalização, 46 
 
AULA 13 Blocos Geoeconômicos, 57 
 
AULA 14 Organismos Internacionais e tendências atuais, 65 
 
 
 
APRESENTANDO A DISCIPLINA DE ECONOMIA E GEOPOLÍTICA 
 
 
 
EMENTA 
 
ECONOMIA: Conceitos. Sistemas econômicos. Evolução do Pensamento Econômico. 
Relação entre a Economia e Direito. Fatores de Produção e Problemas Econômicos. 
Introdução: Microeconomia e Macroeconomia. Principais Agregados Macro. Estudos 
Econômicos atuais. 
 
GEOPOLÍTICA: Conceitos. Evolução do Pensamento Geopolítico. Organismos 
Internacionais. Blocos Geoeconômicos. Sistemas Políticos. Estudos atuais da geopolítica. 
 
 
 
 
 
OBJETIVO 
 
Estudar os principais conceitos da Ciência Econômica e de Geopolítica relacionando-os 
com a Ciência do Direito, para formar uma visão crítica. 
 
Possibilitar uma visão da realidade atual tanto nacional quanto internacional. 
 
Incentivar a leitura e análise de temas globais e procurar soluções políticas para as 
demandas da sociedade atual. 
 
 
Prof. Welinton dos Santos Economia & Geopolítica
UMC | Direito - 2º Período - 2016 1
Economia e Geopolítica
Aula 2
Prof. Welinton dos Santos
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1Economia & Geopolítica
Conceitos básicos 
em Economia
 Escolha
 Escassez
Necessidades
Recursos
 Produção
Distribuição
2Economia & Geopolítica
Noções Gerais 
de Economia
• Escassez: problema econômico central de
qualquer sociedade.
Necessidades 
humanas ilimitadas
X
Recursos produtivos 
escassos
Escassez Escolha
 O que e quanto 
produzir
 Como produzir
 Para quem 
produzir
3Economia & Geopolítica
Prof. Welinton dos Santos Economia & Geopolítica
UMC | Direito - 2º Período - 2016 2
Os Problemas 
Econômicos
• O quê produzir?
Decidido pelos votos, desejo dos consumidores.
• Quanto produzir?
Determinado pelo encontro da oferta e demanda
de mercado.
• Como produzir?
Resolvido no âmbito das empresas (eficiência
produtiva). 4Economia & Geopolítica
Os Problemas Econômicos
• Para quem produzir?
Decidido no mercado de fatores de produção,
através do encontro da demanda e oferta dos
serviços dos fatores de produção.
• Onde são produzidos os bens ou serviços?
É melhor produzir em São Paulo, Goiás,
Manaus?
5Economia & Geopolítica
Elementos Básicos de 
um Sistema Econômico

Estoque de recursos produtivos ou
fatores de produção: recursos humanos
(trabalho e capacidade empresarial), o
capital, a terra, as reservas naturais (e a
tecnologia).
Complexo de unidades de produção:
empresas.
6Economia & Geopolítica
Prof. Welinton dos Santos Economia & Geopolítica
UMC | Direito - 2º Período - 2016 3
Elementos Básicos de 
um Sistema Econômico
Instituições públicas, jurídicas, econômicas e
sociais: são a base de organização da
sociedade.
Sistema de governo: capitalista, ou economia
de mercado: regido pelas forças de mercado,
predominando a livre iniciativa e a propriedade
privada dos fatores de produção; socialista, ou
economia centralizada (ou planificada).
7Economia & Geopolítica
O que é um Mercado?
Área geograficamente definida onde
compradores e vendedores interagem e
determinam o preço de um produto ou de um
conjunto de produtos.
Mercados versus Indústrias
 Indústrias são o lado da oferta do mercado.
8Economia & Geopolítica
O que é um Mercado?
Definição de Mercado
Os parâmetros do mercado devem ser
determinados antes que ele possa ser
analisado.
Arbitragem
Comprar um produto a baixo preço em uma
localidade e vendê-lo a um preço alto em
outro lugar.
9Economia & Geopolítica
Prof. Welinton dos Santos Economia & Geopolítica
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Sistema Econômico
 Sistema econômico: forma como a sociedade
está organizada para desenvolver as atividades
econômicas de produção, circulação, distribuição
e consumo de bens e serviços
 Economia de mercado 
 Economia planificada (centralizada)
10Economia & Geopolítica
É um sistema de organização da
produção, distribuição e consumo de
todos os bens e serviços que as
pessoas utilizam buscando uma
melhoria no padrão de vida e bem-
estar.
Sistema Econômico
11Economia & Geopolítica
Sistema 
Econômico
• Um sistema econômico pode ser definido
como sendo a forma política, social e
econômica pela qual está organizada uma
sociedade.
Sistema de concorrência pura: milhares de
produtores e milhões de consumidores,
resolvem questões econômicas fundamentais,
sem a necessidade de intervenção do Estado
na atividade econômica.
12Economia & Geopolítica
Prof. Welinton dos Santos Economia & Geopolítica
UMC | Direito - 2º Período - 2016 5
Sistema de mercado misto: atua buscando
eliminar distorções alocativas e distributivas,
promovendo a melhoria do padrão de vida da
coletividade, através de: atuação sobre a
formação de preços, complemento da iniciativa
privada, fornecimento de serviços públicos,
fornecimento de bens públicos, compra de bens
e serviços do setor privado.
Sistema 
Econômico
13Economia & Geopolítica
Sistema de economia centralizada: a forma
de resolver os problemas econômicos
fundamentais é decidida por uma agência ou
Órgão Central de Planejamento, não pelo
mercado. A propriedade dos recursos (meios de
produção), são do Estado, os meios de
sobrevivência são dos indivíduos.
Sistema Econômico
14Economia & Geopolítica
Mercados Competitivos 
versus Não-competitivos
Mercados Competitivos
Devido ao grande número de compradores
e vendedores, nenhum comprador ou
vendedor pode, individualmente,
influenciar o preço de um produto.
Ex.: Maioria dos mercados agrícolas.
15Economia & Geopolítica
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UMC | Direito - 2º Período - 2016 6
Mercados Competitivos 
versus Não-competitivos
 Mercados Não-competitivos
 Mercados onde os produtores podem,
individualmente, influenciar o preço.
 Ex.: OPEP
 Preço de Mercado
 Mercados competitivos estabelecem um único
preço.
 Mercados não-competitivos podem estabelecer
vários preços para o mesmo produto.
16Economia & Geopolítica
Extensão de um 
Mercado
 Define as fronteiras do mercado: geográfico e de
produtos
 Mercado geográfico
 Gasolina: Brasil versus São Paulo
 Habitação: São Paulo versus arredores de São Paulo
 Mercado de produtos
 Gasolina: comum, aditivada, premium
 Smartphones
17Economia & Geopolítica
Economia e Geopolítica
Aula 3
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Economia & Geopolítica
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Noções Gerais 
de Economia
relembrar da aula 2
• Escassez: problema econômico central de
qualquer sociedade.
Necessidades 
humanas ilimitadas
X
Recursos produtivos 
escassos
Escassez Escolha
 O que e quanto 
produzir
 Como produzir
 Para quem 
produzir
Economia & Geopolítica
Lei da Demanda
• Lei da Demanda
– A curva de demanda, é um gráfico que indica as
necessidades do mercado. A curva de demanda
mostra as quantidades que os indivíduos tencionam
comprar a diferentes preços, mantendo-se constantes
todos os outros fatores que afetama demanda.
– A curva tem inclinação negativa e reflete o espírito da
lei da demanda, que estabelece que, quanto mais
baixo o preço, maiores quantidades serão compradas.
Economia & Geopolítica
A Curva da Demanda de 
Bens Normais
Bem normal é aquele cuja quantidade
demandada aumenta quando aumenta a
renda. Preço
P2
P1
Q1 Q2
D→D’
Quantidade
Economia & Geopolítica
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A Curva da Demanda de 
Bens Normais
Com a elevação do nível de renda da
população, esta poderá desejar comprar
mais produtos pelo mesmo preço. A curva
da demanda desloca-se para a direita.
Economia & Geopolítica
A Curva da Demanda 
de Bens Inferiores
• Bem inferior é aquele cuja quantidade demandada
diminui quando aumenta a renda.
Preço
P1
Q1Q2
D’ ←
Quantidade
←
D
Economia & Geopolítica
A Curva da Demanda de 
Bens Inferiores
Com a elevação do nível de renda da
população, esta poderá desejar comprar
menos produtos de um bem considerado
inferior, deslocando a curva para a
esquerda.
Economia & Geopolítica
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A Curva da Demanda de 
Bens de Consumo Saciado
Bem de consumo saciado são aqueles que o
consumidor se encontra satisfeito após um
determinado nível de renda, ex.: sal, arroz.
Preço
Quantidade
D
Q1
P1
Economia & Geopolítica
A Curva da Demanda de 
Bens de Consumo Saciado
Após um determinado nível de renda da
população, o consumidor não eleva o
consumo de produtos de consumo saciado.
Economia & Geopolítica
Bens Substitutos
Os bens são substitutos se a
elevação de preço de um deles
eleva a quantidade demandada
do outro, qualquer que seja o
preço.
Economia & Geopolítica
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Os bens são complementares
se a elevação de preço de um
deles reduz a quantidade
demandada do outro.
Bens Complementares
Economia & Geopolítica
Bem de Luxo
Um bem é de luxo quando ao
aumentar a renda a quantidade
demandada do bem aumenta
em maior proporção.
Economia & Geopolítica
Um bem é de primeira
necessidade quando ao aumentar
a renda a quantidade demandada
do bem aumenta em menor
proporção. Exemplo: consumo de
feijão, etc.
Bens de Primeira 
Necessidade
Economia & Geopolítica
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• Raramente os mercados são
totalmente isentos da intervenção
governamental. O governo pode
criar impostos, conceder subsídios,
ou atuar de maneira regulatória.
Controle de Preços
Economia & Geopolítica
Causas dos Deslocamentos 
da Demanda
Economia & Geopolítica
Causas dos Deslocamentos 
da Demanda
Aumento da Demanda Diminuição da Demanda
Economia & Geopolítica
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1 - Quando o preço da laranja subir!
 O que acontece com suco de Outras Frutas
 O que acontece com a venda de Laranja
 O que acontece com a venda de suco de 
laranja?
Economia & Geopolítica
2 - Quando o preço dos automóveis 
aumenta o que acontece com 
demanda de bicicletas?
Economia & Geopolítica
3 - Qual dos seguintes fatores 
poderia explicar melhor os 
aumentos recentes nos preços 
das academias de ginástica?
Economia & Geopolítica
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4 – Quando há excedente de 
etanol no mercado o que 
acontece com o preço se não 
houver regulação do governo?
Economia & Geopolítica
5 – Quando aumenta a renda o que 
acontece com o consumo de 
manteiga, margarina e pão?
Economia & Geopolítica
6 – Quando aumenta o preço do 
trigo o que acontece com o 
consumo de manteiga?
Economia & Geopolítica
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Economia e Geopolítica
Aula 4
Prof. Welinton dos Santos
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Ambiente Competitivo
Poder de Mercado
Desenvolvimento de conceitos sobre formação
da estrutura de mercado = é o espaço de troca
entre compradores e vendedores.
Também é o espaço de concorrência entre as
firmas que disputam os recursos dos
consumidores de um determinado conjunto de
produtos substitutos entre si.
Estrutura-conduta-
desempenho
Condições básicas da oferta e demanda ⇒
formam a estrutura de mercado.
Em função da estrutura ⇒ as firmas adotam
determinadas condutas.
A conduta ⇒ afeta o desempenho daquele
mercado.
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Estrutura de Mercado
Três formas básicas de organização de mercados:
a) Competição perfeita
b) Monopólio
c) Oligopólio
Esta organização de mercado será explanado em aula futura
Evolução Histórica do Sistema 
de Preços e do Mercado
• 1776: Adam Smith (Escócia, 1723-1790),
publica “A Riqueza das Nações” * onde
demonstra que um sistema de preços e de
mercados é capaz de coordenar os indivíduos
e as empresas sem necessidade de qualquer
direção central. (microeconomia)
• *bases do liberalismo, como a teoria da livre concorrência e o conceito de livre 
mercado.
Capitalismo
Evolução Histórica do Sistema 
de Preços e do Mercado

Adam Smith
"A riqueza de uma nação se mede pela riqueza do povo
e não pela riqueza dos príncipes.”
"Nenhuma nação pode florescer e ser feliz enquanto
grande parte de seus membros for formada de pobres e
miseráveis.”
wikimedia
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Evolução Histórica do Sistema 
de Preços e do Mercado
• 1868 (Alemanha): Karl Marx (1818- 1883)
publica “O Capital”
• Uma poderosa crítica ao Capitalismo onde
proclamava que em breve lhe sucederiam
depressões econômicas, revoluções etc.
Socialismo
wikimedia
“As revoluções são a locomotiva da
história” Karl Marx
Evolução Histórica do Sistema 
de Preços e do Mercado
Finais do sec. XIX até aos anos 30 do sec. XX:
• As profundas depressões econômicas* (que
afetaram todos os países industrializados de
1873 a 1895) vieram questionar a viabilidade
do capitalismo da empresa privada.
• 1917: Os socialistas começaram a aplicar o
seu modelo na União Soviética e em 1980
cerca de 1/3 do mundo era regido por
doutrinas marxistas.
1936: John M.Keynes (Inglaterra,1883-1946)
publica, na sequência da Grande Depressão *
“A Teoria Geral do Emprego o Juro e o
Dinheiro”. (Macroeconomia)
Onde se descrevia uma nova abordagem
econômica, as políticas governamentais, fiscais
e monetárias a suavizar os estragos dos ciclos
econômicos.
*propôs intervenções estatais na economia com objetivo
de estimular o crescimento e baixar o desemprego
através do aumento dos gastos públicos e/ou a redução
da carga fiscal.
Evolução Histórica do Sistema 
de Preços e do Mercado
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 Anos 80: Deu-se uma reviravolta. Os países
capitalistas do Ocidente e os países socialistas do
Leste redescobriram a capacidade do mercado
para gerar rápidas mudanças tecnológicas e
elevados padrões de vida.
No Ocidente os governos desregularam algumas
indústrias e liberalizaram os preços.
No Leste da Europa a revolução pacífica de 1989
forçou os países socialistas a abandonar o
aparelho de planejamento central e a permitir que
as forças do mercado se desenvolvessem
novamente.
Evolução Histórica do Sistema 
de Preços e do Mercado
Economia e Geopolítica
Aula 5
Prof. Welintondos Santos
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Causas dos Deslocamentos na Oferta
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Causas dos Deslocamentos da Oferta
Aumento da Oferta Diminuição na Oferta
06 de Setembro, 2016 - 12:00 ( Brasília )
Geopolítica
A estreia de Temer nos palcos internacionais
Ao participar do G20 na China, presidente marcou pontos com líderes
internacionais, mas benefício da dúvida não deve durar se não houver
reformas. "Há urgência e muita expectativa", afirma especialista.
VALEMAX - China ridiculariza o Brasil, adquire 30 Navios após destroçar
a frota da VALE China paga US$ 2,5 bilhões por 30 supernavios
mineraleiros VALEMAX para controlar fretes.
Oferta: A determinado preço a Embraer
está disposta a oferecer seus produtos na
China.
China e Brasil assinam acordos de
investimento e cooperação Relações
bilaterais
Conselho Empresarial Brasil-China
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A Curva de Oferta a Curto 
Prazo
Uma curva de oferta a curto prazo perfeitamente
inelástica surge quando todos os equipamentos e
plantas produtivas da indústria estão sendo
plenamente utilizados, de modo que, para
aumentar o nível de produção, seria necessária a
construção de novas plantas produtivas.
Uma curva de oferta a curto prazo perfeitamente
elástica surge quando os custos marginais são
constantes.
Escolha do Nível de Produção 
a Longo Prazo
No longo prazo, a empresa pode variar a
quantidade usada de todos seus insumos,
inclusive o tamanho da fábrica.
Estamos supondo livre entrada e livre saída
na indústria.
Renda Econômica
Renda econômica é a diferença
entre o valor que as empresas
estariam dispostas a pagar por
um insumo e o menor valor
necessário para adquiri-lo.
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UMC | Direito - 2º Período - 2016 20
Excedentes do Consumidor 
e do Produtor
Excedente do Consumidor é o benefício total
ou valor que os consumidores recebem além
daquilo que pagam pela mercadoria.
Excedente do Produtor é o benefício total ou
receita que os produtores obtêm além do
custo de produção de uma mercadoria.
(exemplo: receitas não operacionais,
diminuição de custos financeiros, etc).
Excedentes do Consumidor 
e do Produtor
Para determinar o efeito de bem-estar de
uma política governamental, podemos
medir o ganho ou a perda nos
excedentes do produtor e do
consumidor.
Efeitos de bem-estar
Ganhos e perdas causadas pela
intervenção do governo no mercado.
A Eficiência do Mercado Competitivo
Sob que condições um mercado competitivo
gera uma alocação de recursos ineficiente, ou
uma falha de mercado?
1) Externalidades
 Custos ou benefícios que não se refletem no preço de
mercado (p.ex. poluição)
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A Eficiência do Mercado Competitivo
Sob que condições um mercado competitivo
gera uma alocação de recursos ineficiente, ou
uma falha de mercado?
2) Falta de informação
 A existência de informação imperfeita impede que os
consumidores tomem decisões que maximizem sua
utilidade.
Preços Mínimos
Algumas vezes, a política governamental visa
manter os preços acima do nível de equilíbrio
de mercado.
Investigaremos essa questão através de dois
exemplos: um preço mínimo para
determinado produto e o salário mínimo.
Política de Preços Mínimos e 
Quotas de Produção
 A maior parte da política agrícola dos EUA é baseada em 
um sistema de preços mínimos.
 Isso significa que o preço mínimo é definido acima do 
preço de equilíbrio e o governo compra o excedente.
 A política de preços mínimos é, frequentemente, 
complementada por incentivos para reduzir ou restringir 
a produção
 Outra forma de o governo causar um aumento no preço 
de uma mercadoria é reduzindo a oferta .
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Economia e Geopolítica
Aula 6
Prof. Welinton dos Santos
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Política Monetária
O aluno deverá reconhecer a política monetária e seus
instrumentos de controle.
 A principal autoridade monetária de um país.
 Objetivo: Regular a moeda e o crédito, em níveis
compatíveis com o crescimento do produto
(manter a liquidez do sistema econômico).
Banco Central
Banco Central
Funções:
 Banco emissor de moeda (controlar a oferta
de moeda).
 Banco dos bancos (os bancos depositam seus
fundos e transferem entre eles (pela câmara
de compensação de cheques, através do
Banco do Brasil). Além disso, o BC empresta
aos bancos (redesconto bancário).
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Banco Central
Funções:
 Banco emissor de moeda (controlar a oferta de moeda).
 Banco dos bancos (os bancos depositam seus fundos e
transferem entre eles (pela câmara de compensação de
cheques, através do Banco do Brasil). Além disso, o BC
empresta aos bancos (redesconto bancário).
Banco do Governo (canal que o Governo tem
para implementar a Política Monetária.
Recebe fundos do Governo e emite títulos
(obrigações) para a venda ao público) através
do Banco do Brasil.
Banco depositário das reservas internacionais.
US$ 374 Bilhões (31/12/2015)
Banco Central
Instrumentos de Política 
Monetária
Controle direto da quantidade de
dinheiro em circulação.
Operações no mercado aberto
(compra e venda de títulos).
Fixação das taxas de reservas
(compulsórios).
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Instrumentos de Política 
Monetária (continuação)
 Fixação da taxa de redesconto.
Controles seletivos de crédito (prazos de
consórcio, % de pagamento de cartões de
crédito, no de prestações etc).
Efeitos da Política 
Monetária
 Taxa de juros
 Custo e disponibilidade de crédito
 Expectativa acerca de futuras taxas de 
juros
 Riqueza privada
Oferta de Moeda
Enfatiza sua atuação sobre os meios de pagamento,
Títulos públicos e taxas de juros, modificando o Custo e o
nível de oferta de crédito. Esta política é executada pelo
BACEN, que possui Poderes e competência próprios para
controlar a quantidade de moeda na economia.
 Emissões de moeda
 Depósitos Compulsórios
 Operação de Mercado Aberto
 Política de Redesconto
 Regulamentação e Controle 
de Crédito
Instrumentos 
de controle 
monetário
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Oferta de Moeda(continuação)
 A quantidade de moeda em circulação é o
resultado da divisão do PIB pelo Giro (que é a
velocidade que a moeda gira)
 No Brasil a quantidade de moeda em circulação é:
BilhõesR
Giro
PIB
M 4,120$
24
2889

Oferta de Moeda(continuação)
 Nos EUA é:
 Este valor está em circulação na economia
interna, em circulação no mundo há
aproximadamente US$4,8 Trilhões
BilhõesUS
Giro
PIB
M 269$
52
14000

Oferta de Moeda(continuação)
 Política monetária expansionista é aquela que
eleva a liquidez da economia, injetando maior
volume de recursos nos mercados e elevando,
em consequência, os meios de pagamento.
 Através de uma política monetária restritiva, as
autoridades monetárias promovem reduções dos
meios de pagamento da economia, retraindo a
demanda agregada (consumo e investimento) e
a atividade econômica.
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Depósito Compulsório
 Percentual incidente sobre os depósitos
captados pelos bancos comerciais, quedeve
ser colocado a disposição do Banco Central.
 Instrumento de controle monetário que atua
sobre os meios de pagamento através do
multiplicador bancário. Pode incidir sobre
depósitos a vista e sobre os diferentes tipos
de depósitos a prazo.
• Quando o Banco Central quer aumentar ou
diminuir a oferta de dinheiro, compra ou
vende títulos do governo junto a
distribuidoras, bancos ou outras instituições
financeiras.
• Estas operações funcionam como instrumento
ágil de política monetária para melhorar o
fluxo monetário da economia e influenciar os
níveis das taxas de juros a curto prazo.
Operações de Mercado Aberto 
(Open Market)
Operações de Mercado Aberto 
(Open Market) (continuação)
 Fundamentam-se na compra e venda de
títulos da dívida pública no mercado,
processadas pelo BACEN na qualidade de
agente monetário do governo.
 Para aumentar os meios de pagamento o
governo resgata títulos públicos, injetando
dinheiro.
 Para reduzir os meios de pagamento e
aumentar a taxa de juros, o governo emite e
coloca novos títulos da dívida em circulação.
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Quebras de bancos e 
pânico bancário
 Corrida ao banco: uma tentativa de retirada de
saldos por parte de muitos depositantes de um
banco.
 Pânico bancário: situação em que os depositantes
procuram retirar seus fundos de muitos bancos ao
mesmo tempo.
Quebras de bancos e 
pânico bancário (continuação)
Bancos liquidados pelo Banco Central
Número de bancos, (1990-2010)
Foi grande o número de bancos
liquidados pelo BACEN pós
estabilização da economia;
evitando queda sistêmica do
setor, foi lançado o PROER como
medida para evitar caos
financeiro.
Economia e Geopolítica
Aula 7 e 8
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Política Fiscal
O aluno deverá reconhecer
o funcionamento da política
fiscal do governo.
Principais agregados macroeconômicos
Política 
monetária
Política 
Fiscal
Outras 
forças
Demanda
agregada
Nível de
preços e 
custos
Produção
potencial
Capital, 
mão-de-obra 
tecnologia
Oferta
agregada
Interação da oferta 
e demanda 
agregadas
Produção
(PIB real)
Emprego e
desemprego
Emprego e
desemprego
Preços e
inflação
Comércio
exterior
Política Fiscal
 Política Fiscal é o estudo de como o governo gasta o
dinheiro que ele arrecada
 Quando falamos de política fiscal, estamos nos referindo
a arrecadações e gastos do governo. Enquanto, a
política monetária é de competência do Banco Central, o
responsável pela política fiscal é o Congresso Nacional,
que aprova os orçamentos do governo.
 As políticas fiscais do governo se constituem nos seus
dispêndios (G) e no seu sistema tributário (T), e seriam
utilizadas com o objetivo de conduzir a demanda
agregada ao nível de renda de pleno emprego da
economia.
Prof. Welinton dos Santos Economia & Geopolítica
UMC | Direito - 2º Período - 2016 29
Política Fiscal (continuação)
 Ao examinar valores relacionados com o orçamento ao longo
do tempo, é errado usar valores nominais, uma vez que o
nível de preços sobe com o tempo
 Valores relacionados com o orçamento, como gastos do
governo ou dívida nacional, devem ser analisados em relação
à renda total do país. É por isso que sempre se utiliza esses
valores como porcentagem do PIB
 Não se deve confundir gastos do governo com compras do
governo, que são um componente das despesas do governo.
Os outros componentes são os pagamentos de transferência e
os juros sobre a dívida
Teoria e política macroeconômica
Instrumentos de política macroeconômica
Política Fiscal
Instrumentos
disponíveis
Antiinflacionárias
Maior
crescimento
Melhor
distribuição
de renda
Controle de
suas despesas
(política de gastos)
diminuição
dos gastos
aumento
dos gastos
gastos em
setores/regiões
mais atrasadas
Arrecadação de
tributos (política
tributária)
aumento da
carga tributária
diminuição da
carga tributária
impostos
progressivos
RESULTADO
inibe consumo
e investimento
estimula consumo
e Investimento
benefício a
grupos menos
favorecidos
Teoria e política macroeconômica
Instrumentos de política macroeconômica
Política Fiscal X Política Monetária
Política Fiscal Política Monetária
Como política
econômica atua
combinação combinação
Melhoria na
distribuição de renda
mais eficiente
(tributação e gastos)
mais difusa
e genérica
Efeitos
imediatos
Não tem. Depende de
mudança na Legislação e
princípio da anterioridade.
Depende apenas de
decisões diretas das
autoridades monetárias.
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Gastos do Governo
Valores totais gastos ou desembolsados pelo governo
federal em suas atividades, podem ser divididos em:
 Compras do governo: valor total dos bens e
serviços que o governo compra.
 Pagamentos de transferências: suplementos de
renda que o governo oferece, como benefícios de
seguridade social, seguro-desemprego e
pagamentos da Previdência Social.
 Juros sobre a dívida nacional: os pagamentos de
juros que o governo deve fazer a todos os
detentores de títulos governamentais.
Déficit público
Contas públicas: é o total receitas e gastos de
todas as esferas do governo.
União, Estados, municípios e empresas
estatais
Déficit primário = gastos do governo (G) –
Receita fiscal (T)
Déficit operacional = (G – T) + juros reais da
dívida pública
Déficit nominal = (G – T) + juros reais + correção
da dívida = (G – T) + juros nominais da dívida
pública
Déficit público (continuação)
Déficit nominal: é o balanço das receitas e
despesas, inclusive com o pagamento de juros da
dívida pública
Superávit primário: ocorre toda vez que a
arrecadação do governo for superior aos seus
gastos. Neste cálculo não são considerados
despesas com juros e a correção monetária da
dívida pública
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Taxas de Investimentos
Taxa de investimento de alguns países
selecionados:
China
Índia
Espanha
Colômbia
México
Rússia
Chile
Argentina
Japão
Brasil
46,3%
32,4%
24,0%
22,4%
21,8%
21,5%
21,4%
20,9%
20,6%
19,4%
O Brasil necessita de pelo menos 22% de taxa de investimento anual para
poder crescer ao ritmo de 5% ao ano de maneira duradoura e sem inflação
Definição de setor público
Setor público consolidado
Governo Central
Tesouro Nacional
INSS
Banco Central
Governos regionais
Estados
Municípios
Empresas estatais
Estatais federais
Estatais estaduais
Estatais municipais
Déficit e Superávit
 Os déficits aumentam o volume de títulos do governo nas
mãos do público e elevam a dívida nacional.
 Os superávits reduzem o volume de títulos do governo
nas mãos do público e diminuem a dívida nacional.
 Déficit ocorre quando as despesas são maiores que as
receitas.
 Superávit ocorre quando as receitas são maiores que as
despesas, no ano contábil.
 No caso do governo, o resultado (déficit ou superávit) é
igual aos gastos do governo menos as receitas do
governo (tributos diretos, indiretos e outras receitas).
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Superávit primário 
 É quanto de receita o governo federal, os Estados, os
municípios e as empresas estatais conseguem
economizar, após o pagamento de suas despesas, sem
considerar os gastos com os juros da dívida
 Como o governo precisa reduzir a proporção da dívida
públicaem relação ao PIB (Produto Interno Bruto), essa
economia de receitas tem sido usada para pagar os juros
desses débitos de modo a impedir seu maior crescimento
e sinalizar ao mercado que haverá recursos suficientes
para honrá-los
Superávit primário (continuação)
O superávit primário pode ser
aumentado basicamente de duas
formas: com aumento da arrecadação
de impostos e com maiores cortes
nos gastos previstos no Orçamento
Federal.
Superávit primário (continuação)
 Superávit primário se reverte, por parte do governo, em
contenção de despesas, ajuste fiscal, arrocho, aperto
fiscal. Ou seja: aumentar os tributos (impostos) pagos
pela população e reduzir os gastos naquilo em que é
responsabilidade do governo gastar: pagamento de
funcionários públicos e de aposentados, escolas,
hospitais, postos de saúde, estradas, segurança (que
inclui policiamento, mas também atendimento de
bombeiros, transporte de emergências, controle do
trânsito).
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Superávit primário (continuação)
Existem três formas de o governo obter um
resultado positivo (superávit) quando calcula a
diferença entre seus gastos e receitas:
o cortar gastos públicos
o aumentar receita, via elevação de impostos
o elevar o produto, a renda e, 
consequentemente, as receitas geradas 
para o governo (impostos)
Corte de gastos públicos
 Quando o governo corta gastos, estes podem ser da
categoria “despesas correntes” (salários, compras
governamentais de bens e serviços, transferências) ou
podem ser gastos de investimento (infraestrutura –
energia elétrica, transporte ferroviário, rodovias, portos)
 Estes cortes afetam a vida de toda a população: quando
se faz superávit a partir de corte nos gastos públicos,
isso significa menos hospitais e escolas, menos médicos
e professores, menos transporte público.
Aumento da receita, via 
elevação de impostos
 Esta não é tão garantida porque os impostos são pagos
essencialmente sobre a renda gerada, sobre a
produção ou sobre transações realizadas e o governo
não tem controle direto sobre estas transações
 Também, a carga tributária brasileira já é extremamente
elevada, passando de 29,7% do PIB em 1988 para
quase 36,6% em 2008
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UMC | Direito - 2º Período - 2016 34
Carga tributária cresce sem parar
0
5
10
15
20
25
30
35
40
1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
29,5 29,8 29 29 29,7
31,7 32,5
33,9
35,5 34,9
35,9
37,8
38,8
% do PIB (1994 – 2006)
Em 2016 o brasileiro precisou trabalhar até 01 de junho para pagar a carga tributária.
Ranking dos impostos em 
países selecionados (continuação)
Dias trabalhados para pagar impostos
Em dias 2009; em 2016 = 153 dias no Brasil até 1º de junho
0
20
40
60
80
100
120
140
160
180
200
Suécia França Brasil Espanha EUA Argentina Chile
185
149 147
137
102 97 92
Carga tributária cresce sem parar 
(continuação)
 Sistema complexo: 3.200 normas em vigor para
61 tributos em 2009, em 2016 são 2016, veja a
tabela na continuação.
 Desde 1988 a média é de uma nova norma a
cada 2 horas em todo o Brasil.
 Empresas sufocadas: 45% de toda a riqueza
produzida pelas empresas é consumida em
impostos.
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Por tributo, entende-se toda prestação pecuniária
compulsória em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir,
que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e
cobrada mediante atividade administrativa plenamente
vinculada – art.3º do Código Tributário Nacional - CTN.
Nos termos do artigo 145 da nossa Constituição Federal e 
do artigo 5º do CTN, tributos são:
a) Impostos.
b) Taxas, cobradas em razão do exercício do poder de 
policia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços 
públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou 
postos à sua disposição.
c) Contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
OS TRIBUTOS NO BRASIL
Relação Atualizada e Revisada em 27/07/2016
Tributos no Brasil
 As contribuições parafiscais ou especiais integram o
sistema tributário nacional, já que a nossa Constituição
Federal (CF) ressalva quanto à exigibilidade da contribuição
sindical (art. 80, inciso IV, CF), das contribuições
previdenciárias (artigo 201 CF), sociais (artigo 149 CF), para
a seguridade social (artigo 195 CF) e para o PIS — Programa
de Integração Social e PASEP — Programa de Formação do
Patrimônio do Servidor Público (artigo 239 CF).
 Como contribuições especiais temos ainda as exigidas a
favor da OAB, CREA, CRC, CRM e outros órgãos reguladores
do exercício de atividades profissionais.
 Os empréstimos compulsórios são regulados como tributos,
conforme artigo 148 da Constituição Federal o qual se
insere no Capítulo I – Do Sistema Tributário Nacional.
Baseado nos conceitos constitucionais e do 
Código Tributário Nacional, a lista de 
tributos vigentes no Brasil:
1. Adicional de Frete para Renovação da Marinha Mercante – AFRMM - Lei 10.893/2004
2. Adicional de Tarifa Aeroportuária - ATA - Lei 7.920/1989 - nota: este tributo será extinto
em 01.01.2017, conforme Lei 13.139/2016.
3. Contribuição á Direção de Portos e Costas (DPC) - Lei 5.461/1968
4. Contribuição à Comissão Coordenadora da Criação do Cavalo Nacional - CCCCN - art. 11
da Lei 7.291/1984
5. Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT -
Lei 10.168/2000
6. Contribuição ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), também
chamado "Salário Educação" - Decreto 6.003/2006
7. Contribuição ao Funrural - Lei 8.540/1992
8. Contribuição ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) - Lei
2.613/1955
9. Contribuição ao Seguro Acidente de Trabalho (SAT), atualmente com a denominação de
Contribuição do Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa decorrente dos Riscos
Ambientais do Trabalho (GIIL-RAT)
10. Contribuição ao Serviço Brasileiro de Apoio a Pequena Empresa (Sebrae) - Lei
8.029/1990
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Relação de Tributos
11. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Comercial (SENAC) -
Decreto-Lei 8.621/1946
12. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado dos Transportes (SENAT)
- Lei 8.706/1993
13. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Industrial (SENAI) - Lei
4.048/1942
14. Contribuição ao Serviço Nacional de Aprendizado Rural (SENAR) - Lei
8.315/1991
15. Contribuição ao Serviço Social da Indústria (SESI) - Lei 9.403/1946
16. Contribuição ao Serviço Social do Comércio (SESC) - Lei 9.853/1946
17. Contribuição ao Serviço Social do Cooperativismo (SESCOOP) - art. 9, I, da
MP 1.715-2/1998
18. Contribuição ao Serviço Social dos Transportes (SEST) - Lei 8.706/1993
19. Contribuição Confederativa Laboral (dos empregados)
20. Contribuição Confederativa Patronal (das empresas)
21. Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Combustíveis -
Lei 10.336/2001
22. Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico – CIDE Remessas
Exterior - Lei 10.168/2000
23. Contribuição para a Assistência Social e Educacional aos Atletas Profissionais -
FAAP - Decreto 6.297/2007
24. Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública - Emenda
Constitucional 39/2002
25. Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional –
CONDECINE - art. 32 da Medida Provisória 2228-1/2001 e Lei 10.454/2002
26. Contribuição para o Fomento da Radiodifusão Pública - art. 32 da Lei 11.652/2008
27. Contribuição Previdenciária sobre a Receita Bruta (CPRB) - art. 8º da Lei
12.546/201128. Contribuição Sindical Laboral (não se confunde com a Contribuição Confederativa
Laboral, vide comentários sobre a Contribuição Sindical Patronal)
29. Contribuição Sindical Patronal (não se confunde com a Contribuição Confederativa
Patronal, já que a Contribuição Sindical Patronal é obrigatória, pelo artigo 578 da CLT,
e a Confederativa foi instituída pelo art. 8, inciso IV, da Constituição Federal e é
obrigatória em função da assembleia do Sindicato que a instituir para seus associados,
independentemente da contribuição prevista na CLT)
30. Contribuição Social Adicional para Reposição das Perdas Inflacionárias do FGTS -
Lei Complementar 110/2001
31. Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS)
32. Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)
33. Contribuições aos Órgãos de Fiscalização Profissional (OAB, CRC, CREA, CRECI,
CORE, etc.)
Relação de Tributos
34. Contribuições de Melhoria: asfalto, calçamento, esgoto, rede de água, rede de esgoto,
etc.
35. Fundo Aeroviário (FAER) - Decreto Lei 1.305/1974
36. Fundo de Combate à Pobreza - art. 82 da EC 31/2000
37. Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL) - Lei 5.070/1966 com novas
disposições da Lei 9.472/1997
38. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) - Lei 5.107/1966
39. Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST) - art. 6 da Lei
9.998/2000
40. Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização
(Fundaf) - art.6 do Decreto-Lei 1.437/1975 e art. 10 da IN SRF 180/2002
41. Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) - Lei
10.052/2000
42. Imposto s/Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS)
43. Imposto sobre a Exportação (IE)
44. Imposto sobre a Importação (II)
45. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA)
46. Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU)
Relação de Tributos
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47. Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)
48. Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza (IR -
pessoa física e jurídica) 
49. Imposto sobre Operações de Crédito (IOF)
50. Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS)
51. Imposto sobre Transmissão Bens Inter-Vivos (ITBI)
52. Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD)
53. INSS Autônomos e Empresários
54. INSS Empregados
55. INSS Patronal (sobre a Folha de Pagamento e sobre a Receita Bruta -
Substitutiva)
56. IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)
57. Programa de Integração Social (PIS) e Programa de Formação do 
Patrimônio do Servidor Público (PASEP)
58. Taxa de Autorização do Trabalho Estrangeiro 
Relação de Tributos
59. Taxa de Avaliação in loco das Instituições de Educação e Cursos de Graduação - Lei
10.870/2004
60. Taxa de Avaliação da Conformidade - Lei 12.545/2011 - art. 13
61. Taxa de Classificação, Inspeção e Fiscalização de produtos animais e vegetais ou de
consumo nas atividades agropecuárias - Decreto-Lei 1.899/1981
62. Taxa de Coleta de Lixo
63. Taxa de Combate a Incêndios
64. Taxa de Conservação e Limpeza Pública
65. Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA - Lei 10.165/2000
66. Taxa de Controle e Fiscalização de Produtos Químicos - Lei 10.357/2001, art. 16
67. Taxa de Emissão de Documentos (níveis municipais, estaduais e federais)
68. Taxa de Fiscalização da Aviação Civil - TFAC - Lei 11.292/2006
69. Taxa de Fiscalização da Agência Nacional de Águas – ANA - art. 13 e 14 da MP
437/2008
70. Taxa de Fiscalização CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - Lei 7.940/1989
71. Taxa de Fiscalização de Sorteios, Brindes ou Concursos - art. 50 da MP 2.158-35/2001
72. Taxa de Fiscalização de Vigilância Sanitária Lei 9.782/1999, art. 23
73. Taxa de Fiscalização dos Produtos Controlados pelo Exército Brasileiro - TFPC - Lei
10.834/2003
74. Taxa de Fiscalização dos Mercados de Seguro e Resseguro, de Capitalização e de
Previdência Complementar Aberta - art. 48 a 59 da Lei 12.249/2010
Relação de Tributos
75. Taxa de Fiscalização e Controle da Previdência Complementar - TAFIC -
Entidades Fechadas de Previdência Complementar - art. 12 da Lei 12.154/2009
76. Taxa de Licenciamento Anual de Veículo - art. 130 da Lei 9.503/1997
77. Taxa de Licenciamento, Controle e Fiscalização de Materiais Nucleares e
Radioativos e suas instalações - Lei 9.765/1998
78. Taxa de Licenciamento para Funcionamento e Alvará Municipal
79. Taxa de Pesquisa Mineral DNPM - Portaria Ministerial 503/1999
80. Taxa de Serviços Administrativos – TSA – Zona Franca de Manaus - Lei
9.960/2000
81. Taxa de Serviços Metrológicos - art. 11 da Lei 9.933/1999
82. Taxa de Utilização de Selo de Controle - art. 13 da Lei 12.995/2014
83. Taxas ao Conselho Nacional de Petróleo (CNP)
84. Taxa de Outorga e Fiscalização - Energia Elétrica - art. 11, inciso I, e artigos 12
e 13, da Lei 9.427/1996
85. Taxa de Outorga - Rádios Comunitárias - art. 24 da Lei 9.612/1998 e nos art. 7
e 42 do Decreto 2.615/1998
86. Taxa de Outorga - Serviços de Transportes Terrestres e Aquaviários - art. 77,
incisos II e III, a art. 97, IV, da Lei 10.233/2001
Relação de Tributos
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UMC | Direito - 2º Período - 2016 38
87. Taxas de Saúde Suplementar - ANS - Lei 9.961/2000, art.
18
88. Taxa de Utilização do SISCOMEX - art. 13 da IN 680/2006
89. Taxa de Utilização do MERCANTE - Decreto 5.324/2004
90. Taxas do Registro do Comércio (Juntas Comerciais)
91. Taxas Judiciárias
92. Taxas Processuais do Conselho Administrativo de Defesa
Econômica - CADE - art. 23 da Lei 12.529/2011
Se considerarmos o IPI tem uma divisão que agora tem
impostos Ad Rem e Ad Valorem, sobre o mesmo produto,
então temos 93 tributos no Brasil.
Relação de Tributos
Carga tributária cresce sem parar 
(continuação)
70
26
4
Federal
Estaduais
Municipais
Divisão de tributos no país em %
Economia e Geopolítica
Aula 9 
Prof. Welinton dos Santos
welintonsantos@umc.br
Welinton.economista@gmail.com
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UMC | Direito - 2º Período - 2016 39
No Brasil, os maiores programas
assistenciais de transferência de renda 
são o Benefício de Prestação 
Continuada da Lei Orgânica da 
Assistência Social (BPC-LOAS), 
o benefício da aposentadoria rural e o 
Bolsa Família (BF).*
Política de Rendas
Benefício de Prestação Continuada da Lei 
Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS), 
Aposentadoria Rural
Aposentadoria 
ou 
Benefício 
Assistencial?
Aposentadoria rural
no alvo da reforma 
previdenciária
Aposentadoria Rural 
A aposentadoria rural e uma transferência de renda para
trabalhadores rurais idosos instituída dentro da legislação da
seguridade social brasileira. Antes da Constituição de 1988, a
legislação garantia o pagamento de meio salário-mínimo ao
trabalhador rural idoso que fosse chefe de família. A Constituição de
1988 e a Lei Ordinária 8.212/8.213 de 1991 estenderam o benefício
para outros membros da família, reduziram a idade mínima
requerida de 65 para 60 anos para homens e de 60 para 55 anos
para as mulheres e aumentaram o valor do benefício para um
salário-mínimo mensal. Para ter direito a tal benefício, basta o
indivíduo comprovar que exerceu atividade rural por pelo menos 15
anos. Embora o termo seja aposentadoria rural, trata-se de um
benefício assistencial, pois não se exige do beneficiário nenhuma
contribuição ao sistema de seguridade para ter direito ao beneficio.
Sua gestão e operacionalização estão a cargo do INSS.
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UMC | Direito - 2º Período - 2016 40
Benefício de Prestação Continuada da Lei 
Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS), 
Benefício de Prestação 
Continuada da LeiOrgânica da 
Assistência Social (BPC-LOAS) 
Política de Rendas
O BPC e uma transferência de renda sem condicionalidades,
dirigida aos indivíduos inválidos ou idosos de 65 anos de idade ou
mais cuja renda per capita familiar seja inferior a do salário-
mínimo nacional. O beneficio corresponde ao pagamento mensal
de um salário-mínimo. Antes do BPC, havia o programa Renda
Mensal Vitalícia para idosos e inválidos, criado em 1974 como um
benefício a idosos maiores de 70 anos e inválidos, incapacitados
para o trabalho ou que não exerciam atividades remuneradas,
não auferiam rendimento superior a 60% do valor do salário-
mínimo e que não eram mantidos por outras pessoas. O BPC foi
um direito garantido na Constituição de 1988 e implementado a
partir de 1995.*
Este texto e o anterior retirado do artigo Política de Distribuição
de Renda no Brasil e Bolsa Família de André Portela Souza
O que é
Para que serve
Bolsa Família
O programa busca 
garantir a essas 
famílias o direito à 
alimentação e o 
acesso à educação 
e à saúde 
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UMC | Direito - 2º Período - 2016 41
O que é o Bolsa Família?
É um programa de transferência direta de renda, 
direcionado às famílias em situação de pobreza e de 
extrema pobreza em todo o País, de modo que 
consigam superar a situação de vulnerabilidade e 
pobreza.
O programa busca garantir a essas famílias o direito à 
alimentação e o acesso à educação e à saúde. Em 
todo o Brasil, mais de 13,9 milhões de famílias são 
atendidas pelo Bolsa Família. 
Quais os objetivos do programa?
Vantagens
Combater a fome e promover a
segurança alimentar e nutricional;
Combater a pobreza e outras formas
de privação das famílias;
Promover o acesso à rede de
serviços públicos, em especial,
saúde, educação, segurança
alimentar e assistência social.
Quem pode participar do programa?
 A população alvo do programa é constituída por famílias em situação de pobreza ou
extrema pobreza.
 As famílias extremamente pobres são aquelas que têm renda mensal de até R$ 85,00
por pessoa. As famílias pobres são aquelas que têm renda mensal entre R$ 85,01 e R$
170,00 por pessoa. As famílias pobres participam do programa, desde que tenham em
sua composição gestantes e crianças ou adolescentes entre 0 e 17 anos.
 Para se candidatar ao programa, é necessário que a família esteja inscrita no Cadastro
Único para Programas Sociais do Governo Federal, com seus dados atualizados há
menos de 2 anos.
 Caso atenda aos requisitos de renda e não esteja inscrito, procure o responsável
pelo Programa Bolsa Família na prefeitura de sua cidade para se inscrever no Cadastro
Único.
 O cadastramento é um pré-requisito, mas não implica na entrada imediata das famílias
no programa, nem no recebimento do benefício. Mensalmente, o MDS – Ministério do
Desenvolvimento Social e Combate à Fome seleciona, de forma automatizada, as
famílias que serão incluídas para receber o benefício.
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O Programa
O programa Bolsa Família (BF) foi criado
em 2003 pelo Governo Federal como
resultado da fusão de quatro programas ate
então existentes: Auxílio Gás, Bolsa Escola,
Bolsa Alimentação e Cartão Alimentação.
Diferentemente dos dois anteriores, ele e
um programa de transferência direta de
renda com condicionalidades.
Tipos de benefícios
Benefício Básico: concedido às famílias em
situação de extrema pobreza (com renda mensal
de até R$ 85,00 por pessoa). O auxílio é de R$
85,00 mensais.
Benefício Variável: para famílias pobres e
extremamente pobres, que tenham em sua
composição gestantes, nutrizes (mães que
amamentam), crianças e adolescentes de 0 a 16
anos incompletos. O valor de cada benefício é de
R$ 39,00 e cada família pode acumular até 5
benefícios por mês, chegando a R$ 195,00.
Tipos de benefícios
Benefício Variável de 0 a 15 anos:
Destinado a famílias que tenham em sua composição, crianças e 
adolescentes de zero a 15 anos de idade. O valor do benefício é de R$ 39,00.
Benefício Variável à Gestante:
Destinado às famílias que tenham em sua composição gestante. Podem ser 
pagas até nove parcelas consecutivas a contar da data do início do 
pagamento do benefício, desde que a gestação tenha sido identificada até o 
nono mês. O valor do benefício é de R$ 39,00.
Benefício Variável Nutriz: 
Destinado às famílias que tenham em sua composição crianças com idade 
entre 0 e 6 meses. Podem ser pagas até seis parcelas mensais consecutivas 
a contar da data do início do pagamento do benefício, desde que a criança 
tenha sido identificada no Cadastro Único até o sexto mês de vida. O valor 
do benefício é de R$ 39,00.
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Tipos de benefícios
Benefício Variável Jovem: Destinado às famílias que se encontrem 
em situação de pobreza ou extrema pobreza e que tenham em sua 
composição adolescentes entre 16 e 17 anos. O valor do benefício é 
de R$ 46,00 por mês e cada família pode acumular até dois 
benefícios, ou seja, R$ 92,00. 
Benefício para Superação da Extrema Pobreza: Destinado às famílias 
que se encontrem em situação de extrema pobreza. Cada família 
pode receber um benefício por mês. O valor do benefício varia em 
razão do cálculo realizado a partir da renda por pessoa da família e 
do benefício já recebido no Programa Bolsa Família. 
Observação: As famílias em situação de extrema pobreza podem 
acumular o benefício Básico, o Variável e o Variável Jovem, até o 
máximo de R$ 372,00 por mês. Como também, podem acumular 1 
(um) bene�cio para Superação da Extrema Pobreza. 
Legislação 
Decreto nº 7.447, de 1º março de 2011
Decreto nº 6.917, de 30 de julho de 2009
Medida Provisória nº 132, de 20 de outubro de 2003
Lei nº 10.836, de 9 de janeiro de 2004
Decreto nº 8.232, de 30 de Abril de 2014
Decreto nº 5.209, de 17 de setembro de 2004
Medida Provisória nº 411, de 28 de dezembro de 2007
Decreto n° 6.491, de 26 de junho de 2008
Lei nº 11.692, de 9 de janeiro de 2004
Decreto nº 6.824, de 16 de abril de 2009
Recursos do Bolsa Família
No caso do BF, cerca de 
80% do valor do 
programa e financiado 
por recursos do 
PIS/COFINS e da CSLL.
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Impactos de Curto Prazo
O primeiro objetivo dos programas condicionais
de transferências de renda e reduzir a incidência da
pobreza como insuficiência de renda. As
transferências atuariam como um mitigador dessa
insuficiência para as famílias pobres. Dado o alto
grau de focalização do BF entre os mais pobres,
esse objetivo parece que esta razoavelmente
alcançado. De fato, embora difiram em suas
magnitudes, muitos estudos mostram os impactos
positivos que o programa tem sobre as reduções de
pobreza e desigualdade. (Portela, 2011)
Impactos no Longo Prazo
O segundo objetivo dos programas de
transferências condicionais de renda, e a sua
novidade, e impactar a formação do capital
humano das futuras gerações através de
condicionalidades impostas ao comportamento das
famílias. No caso particular do Bolsa Família, a
transferência e condicional a frequência regular a
escola das crianças e jovens de 6 a 17 anos de idade
e as visitas a postos de saúde e vacinação das
crianças ate 5 anos de idade.
Dê sua opinião
 O programas sociais ajudam na
distribuição de renda?
 O Bolsa Família é um bom programa
para erradicar a pobreza?
 Pontos positivos e negativos?
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Economia e Geopolítica
Aula 10 e 12
Aula 11 prova
Prof. Welinton dos Santos
welintonsantos@umc.br
Welinton.economista@gmail.com
A Geopolíticaé uma área da
Geografia que tem como objetivo fazer
a interpretação dos fatos da atualidade
e do desenvolvimento políticos dos
países usando como parâmetros
principais ás informações geográficas.
Geopolítica
A geopolítica visa também
compreender e explicar os conflitos
internacionais da atualidade e as
principais questões políticas da
atualidade.
Geopolítica
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Benefício de Prestação Continuada da Lei 
Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS), 
Geopolítica
Os principais temas estudados pela
Geopolítica na atualidade são: Globalização;
Conflito árabe-israelense; influência dos
Estados Unidos no mundo atual; Nova Ordem
Mundial; as mudanças climáticas e o uso dos
recursos energéticos no mundo.
O que é a Globalização?
Benefício de Prestação Continuada da Lei 
Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS), 
Globalização
 Globalização
 A história da globalização
 Características da globalização
 Vantagens 
 Desvantagens
 Globalização e Integração Econômica
 Consenso de Washington
 Tipos de globalização Econômica
 Globalização Financeira
 Globalização Produtiva
 Mapa conceitual
 Reflexão
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https://www.youtube.com/watch?v=-UUB5DW_mnM
Globalização na Visão de:
Milton Santos – O mundo global visto do lado 
de cá. Disponível no youtube neste endereço:
Fernando Henrique Cardoso – Globalização
https://www.youtube.com/watch?v=i_dOWFdcahQ
Para que serve
1. Termo de origem inglesa, repleto de ideologia,
carregado de valor e significado que não traduz, com
precisão, o conjunto de fenômenos a que se quer
referir, ou se o faz é de forma imprecisa.
2. Historicamente remonta ao séc. XIX e início do séc.
XX (Saint-Simon; Mackinder), mas foi apenas nos
anos 60 e início dos anos 70 (idade áurea da rápida
expansão e interdependência política e econômica)
que o termo passou a ser efetivamente usado.
Globalização
Vantagens
Globalização
"A notícia do assassinato do presidente norte-americano
Abraham Lincoln, em 1865, levou 13 dias para cruzar o
Atlântico e chegar à Europa. A queda da Bolsa de Valores
de Hong Kong (Outubro-Novembro/97), levou 13
segundos para cair como um raio sobre São Paulo e
Tóquio, Nova York e Telaviv, Buenos Aires e Frankfurt. Eis o
efeito da globalização”
Editorial-Folha de São Paulo,
Clóvis Rossi. 
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Globalização
Globalização
O conceito globalização começou a
ser empregado desde meados da
década de 1980, em substituição a
conceitos como internacionalização e
transnacionalização.
Globalização
O termo globalização veio a ser empregado
principalmente em dois sentidos:
Um positivo, descrevendo o processo de
integração da economia mundial;
E um normativo prescrevendo uma
estratégia de desenvolvimento baseado
na rápida integração com a economia
mundial.
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A História da Globalização 
Navegadores Fenícios (milênios A.C.) - Comércio em toda a
região do Mediterrâneo e Atlântico Norte Europeu.
Império Romano (27 a.C. a 476 d.C.) - Pela força
impuseram:
 Leis, comércio, moeda, costumes, língua, religião,
cultura etc.
 Europa, Norte da África e Mesopotâmia.
Comerciantes Venezianos - Expandiram o comércio ao
Oriente.
Marco Pólo (Séc. XIV – Idade Média)
Rota da Seda
A História da Globalização 
Navegadores Espanhóis e Portugueses -
Estenderam o comércio com as Índias e descobriram
o Novo Mundo. Agilizaram o comércio com o
Oriente, séculos XV e XVI, com a expansão
ultramarina europeia. Quando Cristóvão Colombo
chegou à América, em 1492, deu início ao que
alguns historiadores chamam de primeira
globalização. O desenvolvimento do mercantilismo
estimulou a procura de diferentes rotas comerciais
da Europa para a Ásia e a África, cujas riquezas iriam
somar-se aos tesouros extraídos das minas de prata
e ouro do continente americano.
A História da Globalização
(continuação)
O final da 
II Guerra Mundial é 
tido como início da 
globalização 
moderna com a 
vontade de impedir 
que tal fato se 
repetisse no futuro.
wikimedia
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A História da Globalização
(continuação)
As nações vitoriosas da guerra e as devastadas
potências do eixo chegaram a conclusão que era de
suma importância para o futuro da humanidade a
criação de mecanismos diplomáticos e comerciais
para aproximar cada vez mais as nações uma das
outras.
A História da Globalização
(continuação)
Deste consenso nasceu a Organização das
Nações Unidas (ONU) e começou a surgir o
conceito de Bloco Econômico, com a fundação da
Comunidade Europeia do Carvão e do Aço - CECA.
Atualmente, os grandes beneficiários da globalização
são os grandes países emergentes, especialmente os
BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do SUL), com
grandes economias de exportação, grandes mercados
internos e uma presença mundial cada vez maior.
A História da Globalização
(continuação)
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Antes dos BRICS, outros países fizeram uso
da globalização e economias voltadas a
exportação para obter rápido crescimento e
chegar ao primeiro mundo, como o Japão e os
tigres asiáticos (Cingapura, Hong Kong, Coréia
do Sul e Taiwan) nas décadas de 1970 e 1980.
A História da Globalização
(continuação)
Globalização
Aspectos tecnológicos e econômicos:
 A tecnologia leva à modernização.
 A modernização leva à automatização industrial.
 A automatização leva ao aumento e
diversificação da produção (modelo de
desenvolvimento ).
 A automatização favorece o crescimento da
informatização, possibilitando melhores
logísticas de transporte, comunicação e relações
econômicas.
 A automação e informatização levam a maiores
competições por mercados consumidores.
Globalização
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Globalização
Capital internacional
O capitalismo objetiva lucro, acúmulo de riquezas
e consumo crescente.
Adotam política de substituição de exportação,
investindo em outros países (subdesenvolvidos).
Exportações de países subdesenvolvidos para
desenvolvidos, utilizando: incentivos, mão-de-
obra barata, menos encargos etc.
Grandes corporações se fixam em países
subdesenvolvidos, criando as multinacionais.
A globalização força as empresas a buscarem
competitividade e qualidade, promovendo
acelerado avanço tecnológico.
Destacando a informatização, automatização e
robotização dos processos.
A globalização ocorre 
na economia, cultura, 
política e espaço 
mundial.
Globalização
Características da 
Globalização
 Avanços Tecnológicos,
 Fim das tarifas alfandegárias,
 Grandes empresas instalam-se em países de 
custo baixo,
 Blocos comerciais entre países.
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Globalização
Vantagens
o Maior mercado (para as empresas);
o Agilidade nas operações;
o Maior qualidade e menor custo de produtos e 
serviços (para o consumidor);
o Automóveis (taxação sobre importações)
o Informática (reserva de mercado)
Globalização
Desvantagens
Desemprego;
Miséria e desigualdade;
Interesses mercantis > interesses sociais;
Interferências nas culturas locais;
Soberania nacional.
Inauguração de uma loja da famosa rede 
de lanchonetes em Moscou, em 1990.
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 Pode ser que seu jantar seja regado com um bom
vinho chileno ou francês e que tome um cálice de
licor feito na África do Sul ou saia com seus amigos
para curtirem umas cervejinhas alemãs.
 É ainda provável que dirija um carro alemão, francês,
japonês ou coreano e que fale num telefone feito na
Suécia.
 Esta é a realidade dos dias de hoje, realidade da
globalização.
Observações
Globalização e Integração 
Econômica
 Valorização do mercado e menor
participação do Estado
 Preocupação com competitividade
 Volta do liberalismo econômico
Globalização e Integração 
Econômica
Menor interdependência entre as nações
(Comercial, produtiva, financeira e institucional)
Reformas: aberturas, privatizações, proteção
social, desregulamentação
Consenso de Washington
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Globalização Financeira
Crescimento do fluxo financeiro internacional,
baseado mais no mercado de capitais que no
sistema de crédito. São afetados por expectativas e
políticas cambiais e monetárias. Principais
características:
Perda da importância do crédito bancário e
crescimento dos mercados de títulos;
Crescimento dos chamados investidores
institucionais (fundos de pensão, seguradoras,
fundos mútuos, etc.);
Globalização Financeira
(continuação)
Processo de liberalização financeira;
Crescimento da participação dos países
emergentes nos mercados;
Internacional de títulos (beneficiado pelas
baixas taxas de juros nos países desenvolvidos);
Inovações financeiras: derivativos, modelos de
risco, etc.;
Progressos na tecnologia de comunicação.
Vantagens:
 Eleva a liquidez internacional: maiores
possibilidades de financiamento de déficits em
transações correntes;
 No Brasil, a entrada de capitais de curto prazo
teve uma vantagem adicional: ao possibilitar a
valorização da taxa de câmbio, contribuiu para
o sucesso do Plano Real (âncora cambial).
Globalização Financeira
(continuação)
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Desvantagens:
 Eleva a vulnerabilidade externa do país frente
a crises financeiras internacionais. Ex.:
vulnerabilidade da economia brasileira nos
anos 90;
 Taxas de câmbio e juros mais instáveis;
 Efeito contágio;
 Conspira contra a globalização produtiva.
Globalização Financeira
(continuação)
Globalização Produtiva
Produção e a distribuição de valores dentro de
redes em escala mundial. Contribui para a melhoria
do padrão de vida em escala mundial. Nas últimas
décadas houve grandes mudanças de caráter
tecnológico-organizacional:
Acirramento da concorrência entre grandes grupos
multinacionais,
Progresso tecnológico e difusão das novas
tecnologias (eletrônicas e informacionais),
Flexibilização das estruturas organizacionais,
Integração vertical transnacional,
Globalização Produtiva
(continuação)
Consequências
Aumento do desemprego estrutural em muitos
países,
A tendência de desnacionalização do setor
produtivo,
Necessidade de maior atuação do Estado
(Regulamentação).
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Mapa Conceitual
GLOBALIZAÇÃO
ECONOMIA
SOCIEDADE
POLÍTICA – 1975
G8 - França, Estados Unidos, 
Reino Unido, Alemanha, Itália, 
Japão, Canadá e Rússia
Estímulo ao 
consumo
Novas relações de 
trabalho
Crescente 
importância da 
tecnologia
Avanços nos 
transportes
Grande 
circulação de 
pessoas e 
mercadorias
Crescimento 
do comércio 
internacional
Mundialização
da produção
Produção 
descentralizada
Maior circulação dos 
fluxos financeiros
"O grande desafio que enfrentamos hoje é
certificarmo-nos de que, em vez de deixar para trás
milhares de milhões de pessoas que vivem na
miséria, a globalização se torne uma força positiva
para todos os povos do mundo. Uma globalização
que favoreça a inclusão deve assentar na dinâmica
do mercado, mas esta só por si não é suficiente. É
preciso irmos mais longe e construirmos juntos um
futuro melhor para a humanidade inteira, em toda a
sua diversidade".
Kofi Annan, Relatório do Milênio (ONU), 2000.
Reflexão
Economia e Geopolítica
Aula 13 e 14
Prof. Welinton dos Santos
welintonsantos@umc.br
welinton.economista@gmail.com
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Definição: 
Associações de países que 
estabelecem relações econômicas 
privilegiadas entre si.
Blocos Geoeconômicos
O comércio entre os países
constituintes de um bloco econômico
aumenta e gera crescimento
econômico para os países..
Geralmente estes blocos são
formados por países vizinhos ou que
possuam afinidades culturais ou
comerciais.
Blocos Geoeconômicos
Benefício de Prestação Continuada da Lei 
Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS), 
Classificação:
 Zona de livre comércio;
 União Aduaneira;
 Mercado Comum;
 União Econômica e Monetária.
Blocos Geoeconômicos
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Blocos Geoeconômicos
Na zona de livre comércio, há a redução ou a
eliminação das taxas alfandegárias que
incidem sobre a troca de mercadorias dentro
do bloco.
A união aduaneira, além de abrir mercados
internos, regulamenta o comércio dos países-
membros com nações externas ao bloco. Já o
mercado comum garante a livre circulação de
pessoas, serviços e capitais.
Benefício de Prestação Continuada da Lei 
Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS), 
Esta é a nova tendência mundial, pois
cada vez mais o comércio entre blocos
econômicos cresce.
 Economistas afirmam que ficar de fora
de um bloco econômico é viver isolado
do mundo comercial.
Blocos Geoeconômicos
Blocos Geoeconômicos
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Blocos Econômicos :
União Europeia 
APEC 
Mercosul, 
Nafta 
ALCA 
ASEAN
União Europeia
Para que serve
Conhecido inicialmente como Comunidade
Econômica Europeia (CEE), o bloco econômico
formado no início por 15 países da Europa Ocidental
passa formalmente a ser chamada de UNIÃO
EUROPÉIA (EU) em 1993, quando o Tratado de
Maastricht entra em vigor. É o segundo maior bloco
econômico do mundo em termos de PIB, com uma
população de 374 milhões de pessoas.
UNIÃO EUROPEIA:
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Vantagens
Objetivo
Promover a unidade política e econômica da Europa;
melhorar as condições de vida e de trabalho dos
cidadãos europeus e as condições de livre comércio
entre os países membros; reduzir as desigualdades
sociais e econômicas entre as regiões; fomentar o
desenvolvimento econômico dos países em fase de
crescimento; proporcionar um ambiente de paz,
harmonia e equilíbrio na Europa.
NAFTA
Bandeira do NAFTA
Nafta - Acordo de Livre 
Comércio do Norte
 Foi criado em 1992, mas só começou a
funcionar no início de 1994. Oferece aos
países membros vantagens no acesso aos
mercados dos países.
 Fazem parte do Nafta os Estados Unidos, o
México e o Canadá.
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NAFTA
 Estabeleceu o fim das barreiras alfandegárias,
regras comerciais em comum, proteção
comercial e padrões e leis financeiras.
 Não é uma zona livre de comércio (ZLC), porém
reduziu tarifas de aproximadamente 20 mil
produtos.
 Fez crescer muito o comércio entre os
membros, mas tornou as economias canadense
e mexicana mais dependentesda dos EUA.
Mercosul
O Mercosul (Mercado
Comum do Sul) foi
oficialmente estabelecido
em março de 1991 com o
Tratado de Assunção.
Mercosul - Composição
Todos os países da América do Sul participam do
MERCOSUL, seja como Estado Parte, seja como
Estado Associado.
Estados Partes: Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai
(desde 26 de março de 1991) e Venezuela (desde 12
de agosto de 2012).
Estado Parte em Processo de Adesão: Bolívia (desde
7 de dezembro de 2012).
Estados Associados: Chile (desde 1996), Peru (desde
2003), Colômbia, Equador (desde 2004), Guiana e
Suriname (ambos desde 2013).
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Objetivos do Mercosul
O MERCOSUL tem por objetivo consolidar
a integração política, econômica e social
entre os países que o integram, fortalecer
os vínculos entre os cidadãos do bloco e
contribuir para melhorar sua qualidade de
vida.
O MERCOSUL visa à formação de mercado comum entre seus
Estados Partes. De acordo com o art. 1º do Tratado de Assunção, a
criação de um mercado comum implica:
 livre circulação de bens, serviços e fatores de produção entre os
países do bloco;
 estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adoção de
uma política comercial conjunta em relação a terceiros Estados
ou agrupamentos de Estados e a coordenação de posições em
foros econômico-comerciais regionais e internacionais;
 coordenação de políticas macroeconômicas e setoriais entre os
Estados Partes;
 compromisso dos Estados Parte em harmonizar a legislação nas
áreas pertinentes, a fim de fortalecer o processo de integração.
Princípios do Mercosul
O Plano de Ação estrutura-se em torno de três
objetivos gerais:
(i) implementação de política de livre circulação
de pessoas na região;
(ii) igualdade de direitos e liberdades civis, sociais,
culturais e econômicas para os nacionais dos
Estados Partes do MERCOSUL; e
(iii) igualdade de condições para acesso ao
trabalho, à saúde e à educação.
O Estatuto da Cidadania 
do Mercosul 
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O Plano de Ação deverá estar concluído no aniversário
de 30 anos do MERCOSUL, em 2021, quando o Estatuto
da Cidadania poderá ser transformado em um tratado
internacional que incorpore ao ordenamento jurídico
nacional de cada Estado Parte o conceito de “Cidadão do
MERCOSUL”.
Placa Comum de Identificação Veicular do MERCOSUL
“Cidadão do MERCOSUL”
APEC - Cooperação Econômica 
da Ásia – Pacífico
Foi criada em 1989 na Austrália, com um fórum de conversação
entre os países membros da ASEAN (Associação das Nações do
Sudeste Asiático) e seis parceiros econômicos da região do
Pacífico, como EUA e Japão. Porém, apenas no ano de 1994 na
Conferência de Seattle, adquiriu características de um bloco
econômico, quando os membros se comprometeram a
transformar o Pacífico em uma área de livre comércio.
Maior Bloco Econômico
Integram este bloco econômicos os seguintes
países: EUA, Japão, China, Formosa (Taiwan),
Coréia do Sul, Hong Kong, Cingapura, Malásia,
Tailândia, Indonésia, Brunei, Filipinas, Austrália,
Nova Zelândia, Papua Nova Guiné, Canadá, México
e Chile. (Brasil quer fazer parte como convidado, já
enviou sua carta de intenções, mas não foi aceito
por não fazer parte das águas banhadas pelo
Oceano Pacífico).
Prevê para 2020 o início pleno da ZLC.
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ASEAN – Associação de 
Nações do Sudeste Asiático
A Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) é uma
organização regional de estados do sudeste asiático que foi
constituída em 8 de agosto de 1967.
 Os principais objetivos da ASEAN são acelerar o crescimento
econômico e fomentar a paz e a estabilidade regionais.
A ASEAN estabeleceu um fórum conjunto com o Japão, e um
acordo de cooperação com a união Europeia). A sede e
secretariado permanente encontram-se em Jakarta.
Membros: Mianmar, Camboja, Laos, Vietnã, Tailândia, Filipinas,
Malásia, Brunei, Cingapura e Indonésia
ALCA (Área de livre comércio 
das Américas)
A ALCA seria composta por 34 países, na prática os
mesmos que integram a Organização dos Estados
Americanos, exceto Cuba.
 Sua população ficaria aproximadamente 800 milhões de
habitantes.
 Abertura dos países do continente aos produtos dos
EUA;
 Ameaça ao Mercosul;
 Brasil contrário à implantação;
A grande preocupação da comunidade latino-americana, que
gera a maioria das reclamações por parte dos críticos à formação
do bloco, assim como a preocupação por parte dos governos dos
países que irão fazer parte da ALCA, diz respeito as barreiras não-
tarifárias (leis antidumping, cotas de importação e normas
sanitárias) que são aplicadas pelos EUA. Apesar da livre circulação
de mercadorias, essas barreiras continuariam a dificultar a entrada
de produtos provenientes da América Latina naquele mercado.
Economia e Geopolítica
Organismos Internacionais e
Tendências Atuais 
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welintonsantos@umc.br
welinton.economista@gmail.com
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Importância:
Os organismos internacionais, além de
serem vistos como instituições
supranacionais, são considerados
espaços de ampla disputa geopolítica e
estratégica
Organismos Internacionais
Organismos ou organizações
internacionais, também chamados de
instituições multilaterais, são entidades
criadas pelas principais nações do mundo
com o objetivo de trabalhar em comum
para o pleno desenvolvimento das
diferentes áreas da atividade humana:
política, economia, saúde, segurança, etc.
Definição
Geopolítica
Essas organizações podem ser definidas como uma sociedade
entre Estados. Constituídas por meio de tratados ou acordos, têm a
finalidade de incentivar a permanente cooperação entre seus
membros, a fim de atingir seus objetivos comuns. Atuam segundo
quatro orientações estratégicas:
 Adotar normas comuns de comportamento político, social, etc.
entre os países-membros;
 Prever, planejar e concretizar ações em casos de urgência (solução
de crises de âmbito nacional ou internacional, originadas de
conflitos diversos, catástrofes, etc.);
 Realizar pesquisa conjunta em áreas específicas;
 Prestar serviços de cooperação econômica, cultural, médica, etc.
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Benefício de Prestação Continuada da Lei 
Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS), 
Foi criada pelos países vencedores da 2ª Guerra Mundial e
tem como principal objetivo manter a paz e a segurança
internacionais. Proíbe o uso unilateral da força, prevendo
contudo sua utilização - individual ou coletiva - para
defender o interesse comum dos seus países-membros. Seu
principal objetivo é manter a segurança internacional e pode
intervir nos conflitos não só para restaurar a paz, mas
também para prevenir possíveis enfrentamentos. Também
incentiva as relações amistosas entre seus membros e a
cooperação internacional.
ONU – Organização das 
Nações Unidas
Benefício de Prestação Continuada da Lei 
Orgânica da Assistência Social (BPC-LOAS), 
Foi criada em 1945 pela Conferência de
Londres e tem como objetivo contribuir para a
paz através da educação, da ciência e da cultura.
Visa eliminar o analfabetismo e melhorar o
ensino básico, além de promover publicações de
livros e revistas, e realizar debates científicos.
Desde 1960, atua também na preservação e
restauração de espaços de valor cultural e
histórico.
UNESCO - Organização das Nações 
Unidas para educação, ciência e cultura
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