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Vacinas e adjuvantes Universidade Federal da Bahia Instituto de Ciências da Saúde Departamento de Biointeração Imunologia básica Prof. Bruno Lopes Bastos Tipos de imunização Passiva Anticorpos Atcs homólogos Atcs heterólogos Ativa Antígenos Utilização da imunidade passiva Imunização ativa Gerada pelo sistema imune do Indivíduo A imunidade e a memória são semelhantes aos da infecção, mas sem a doença Proteção duradoura Imunógenos ou vacinas Tipos de imunização ativa Natural Exposição a infecções sub-clinicas Artificial (Vacinas) Organismos vivos atenuados Organismos inativados / mortos Fragmentos subcelulares (subunidades) Toxinas DNA , vetores recombinantes, citocinas, otimização do epitopo , DC Vacinas vivas atenuadas Seleção de cepas naturalmente (selvagens) ou artificialmente atenuadas Passagens em meios de cultura Passagens em diversos hospedeiros Manipulação genética. Provocam infecção similar à natural Grande capacidade protetora com apenas uma dose Imunidade a longo prazo Vacinas vivas atenuadas Utilização de organismos filogeneticamente relacionados Jenner e a vacinia Vacinas vivas atenuadas Vantagens Dose única Proteção duradoura Resposta Humoral/Celular Desvantagens Risco de reversão da patogenicidade Pouca definição da composição Vacinas atenuadas de que dispomos Tuberculose (BCG, Vacina humana mais antiga em uso) Oral - Poliomielite (tipo Sabin) Sarampo Rubéola Caxumba Tríplice viral (contra sarampo/ caxumba/ rubéola) Dupla viral (contra sarampo/ rubéola) Catapora (varicela) Varíola Febre amarela Organismos inativados / mortos Vantagens Não existe risco de reversão da patogenicidade Sem risco de transmissão Desvantagens Múltiplos reforços Composição pouco conhecida Patógeno cultivado in vitro... Principalmente resposta Humoral Adjuvantes Vacinas inativadas de que dispomos hoje Alguns exemplos Proteção contra MO empregado no preparo Composição básica da vacina Coqueluche (pertussis) Bordetella pertussis MO inativado Cólera Vibrio chlorea MO inativado ou atenuado Febre tifóide Salmonellatyphi MO inativado Peste Yersiniapestis MO inativado Raiva Lyssavirus Vírus inativado Influenza Influenzavirus Vírus vivo ou inativado Poliomielite Poliovirus Vírus inativado (Salk) Vírus atenuado (Sabin) Comparação Sabin (viva) x Salk (inativada) Pequenos shifts antigênicos detectados World Health Organization (WHO) – solicitação de novas vacinas Estratégia atual – utilização dos 3 tipos Sabin inativados IgA IgG Vacinas de subunidades Utilização de fragmentos antigênicos ou produtos de um microrganismos Moléculas estruturais / somáticas purificadas Moléculas e toxinas secretadas (Toxóides) Polissacarídeos capsulares (Conjugadas, Glicoconjugadas) Proteínas / antígenos recombinantes Vantagens Composição conhecida Produção em larga escala Sem risco de patogenicidade Desvantagens Resposta humoral Múltiplas doses Adjuvantes Comparativo vantagens e desvantagens Vacina Contra a Hepatite B Primeira vacina formada por uma subunidade recombinante Produzida por DNA recombinante em células de levedura (Saccharomyces cerevisiae) Formação de IgG neutralizante Impede a infecção dos hepatócitos Protege 80 a 90% dos vacinados Expressão de HBsAg recombinante Expressão de HBsAg recombinante Clones recombinantes Toxóides Vacina tríplice bacteriana DPT Difteria (Corynebacterium diphtheriae) Tétano (Clostridium tetani ) Coqueluche (Bordetella pertussis) Produção de toxóides Crescimento da bactéria em meio de cultura Isolamento e purificação das toxinas Inativação física ou química (calor ou formalina) Adição de adjuvantes Vacinas conjugadas Neisseria meningitidis Haemophilus influenzae (Hib) Sacarídeos capsulares Antígenos timo-independentes são aqueles que induzem uma resposta humoral sem a participação de linfócitos T. São polímeros que podem ativar o linfócito B por ligação cruzada a receptores de superfície específicos. Não induzem memória imunológica. Resposta imune a sacarídeos Pollard et al., 2009 Vacina contra H. influenzae tipo B Vacina liofilizada do polissacarídeo capsular poliribosil-ribitol fosfato (PRP) purificado de Hib Vacinas de DNA (gênica) Utilização de genes que codificam antígenos de interesse Transfecção de células (monócitos e DCs) Produção antigênica própria pelo hospedeiro Alvos da vigilância imunológica Vacinas vetorizadas Utilização de vetores vivos Bactérias ou virus Vetores virais – promissores resultados Vacinas com células dendríticas Berzofsky et al., 2001 Unindo tecnologias contra o câncer... Vacina DNA + célula dendrítica Indução da resposta de linfócitos CD8+ Outras abordagens: Associação de genes de co-estimuladores, sinais de ativação celular, citocinas... Rice et al., 2008 Vacina ideal Baixo Custo Fácil estocagem (Temp. ambiente) Dose única Proteção duradoura Benefícios de um adjuvante ideal... Maior apresentação antigênica, com resposta imune mais RÁPIDA, FORTE, AMPLA, DURADOURA e com necessidade de poucas doses Aumento da resposta imune em populações de “baixos respondedores” (idosos e imunocomprometidos) Otimização do antígeno (uso de concentrações menores com efeitos adequados) Seguro para animais e humanos Adjuvantes Novas tendências na busca de adjuvantes (Guy, 2007) Tecnologias que funcionam...
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