Buscar

Segurança do Paciente SLIDE

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

FACULDADE MAURICIO DE NASSAU
DOCENTE: KARLA FERRAZ
DISCENTES: JESSICA STEFANNY;
PENÉLOPE SANTOS;
SUELY SANTANA 
1
O paciente é colocado sob risco durante uma intervenção feita para melhorar sua saúde?
É possível causar algum dano ao paciente durante os cuidados de saúde que proporcionamos?
Introdução à Segurança do
 Paciente
A resposta alarmante é
SIM
 
Dentro dessa realidade, surge o campo de trabalho ligado à Segurança do Paciente
O que é Segurança do Paciente?
Segundo a Organização Mundial da Saúde, em documento publicado em 2009, o conceito de Segurança do Paciente se refere à redução dos riscos de danos desnecessários* associados à assistência em saúde até um mínimo aceitável*.
O que são esses 
danos desnecessários?
Esses danos desnecessários são conhecidos como EVENTOS ADVERSOS.
 Os Eventos Adversos são danos não intencionais decorrentes da assistência prestada ao paciente, não relacionados à evolução natural da doença de base. Obrigatoriamente acarretam lesões mensuráveis nos pacientes afetados, óbito ou prolongamento do tempo de internação.
Qual a importância dos 
Eventos Adversos?
 A importância dos Eventos Adversos reside na indicação de falhas na Segurança do Paciente, refletindo o marcante distanciamento entre o cuidado real e o cuidado ideal
. 
Quanto é este 
mínimo aceitável?
 O “mínimo aceitável” se refere àquilo que é viável diante do conhecimento atual, dos recursos disponíveis e do contexto em que a assistência foi realizada frente ao risco de não-tratamento ou outro tratamento. 
Outros estudos pelo mundo
 Importantes investigações de base populacional desenvolvidas na Austrália, Reino Unido, Nova Zelândia, Canadá, Holanda e Suécia, envolvendo exclusivamente pacientes internados, revelaram que os eventos adversos podem chegar a ocorrer em 16,6% das internações hospitalares.
Estudo no Brasil
 Um estudo brasileiro realizado em hospitais no estado do Rio de Janeiro observou que em 7,6% das internações ocorreram eventos adversos, um valor muito próximo ao encontrado em trabalhos no exterior. 
É possível evitar 
esses eventos?
 Dentro desses estudos citados, o número de eventos adversos que seria evitável chega a ser próximo de 60% nas situações descritas. 
 Se levarmos em conta as mortes e as graves lesões que podem acontecer, poderia se evitar muito sofrimento ao paciente e às suas famílias.
Mas o que mobilizou de fato o movimento de Segurança do Paciente?
O Grande Marco - 1999
 O Institute of Medicine dos EUA publicou em 1999 um livro-relatório intitulado: “Errar é Humano: Construindo um Sistema de Saúde mais Seguro” (To Err is Human: Building a Safer Health System). 
 
 Esse relatório alertou para a estimativa anual de mortes que ocorrem nos EUA decorrentes de eventos adversos relacionados à assistência ao paciente: de 44.000 a 98.000 em um ano.
Estimativa do 
Impacto no Brasil
A partir de dados do estudo brasileiro, teríamos uma incidência de 7,6% de pacientes com eventos adversos.
 Teríamos, portanto, 1.140.000 pacientes sofrendo eventos adversos no Brasil por ano.
Devemos evitar á 
Os incidentes associados ao cuidado de saúde, e em particular os eventos adversos (incidentes com danos ao paciente), representam uma elevada morbidade e mortalidade em todos os sistemas de saúde.
Esta problemática levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) e diversos organismos internacionais a lançarem campanhas, desafios e estratégias voltadas à redução de riscos e de danos no cuidado à saúde.
Programa Nacional de Segurança do Paciente
A Portaria GM/MS nº 529/2013 institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP) com o objetivo de contribuir para a qualificação do cuidado em saúde em todos os estabelecimentos de saúde do território nacional.
A Segurança do Paciente é um componente essencial da qualidade do cuidado, e tem adquirido, em todo o mundo, importância cada vez maior para os pacientes e suas famílias, para os gestores e profissionais de saúde no sentido de oferecer uma assistência segura.
Protocolos básicos de segurança do paciente 
As ações do PNSP devem se articular às demais politicas de saúde com objetivo geral integrar e somar esforços aos cuidados em redes de atenção à saúde.
A RDC/Anvisa nº 36/2013 institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e dá outras providências. Esta normativa regulamenta e coloca pontos básicos para a segurança do paciente como Núcleos de Segurança do Paciente, a obrigatoriedade da Notificação dos eventos adversos e a elaboração do Plano de Segurança do Paciente.
A Portaria GM/MS nº 1.377, de 9 de julho de 2013 e a Portaria nº 2.095, de 24 de setembro de 2013 aprovam os protocolos básicos de segurança do paciente:
Em outras palavras...
 É nada mais que a redução de atos inseguros nos processos assistenciais e o uso das melhores práticas descritas de forma a alcançar os melhores resultados possíveis para o paciente.
 
Referências
Portalddasaude.com.br
www.scielo.com.br
www.lilacs.com.br
OBRIGADA!!
BATAM PALMAS MEU POVO

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando